Serie Highland Pleasures
Lady Isabella Scranton escandalizou à sociedade londrino a noite de seu baile de apresentação ao fugir-se com o atrativo descarado lorde MAC Mackenzie.
Depois de vários anos de turbulento matrimônio, voltou a escandalizar a todo mundo, nesta ocasião lhe abandonando.
Quase quatro anos depois MAC se reformou, convertendo-se em um homem ainda mais carismático que antes, cuja única meta é recuperar a sua esposa; trazer a de volta a seu vida, a sua casa... e a sua cama.
E está disposto a comportar-se como o irrepreensível cavalheiro que não é, se dessa maneira o consegue. Mas um perigo lhes espreita.
Aparece em suas vidas um homem muito parecido fisicamente a MAC, capaz de imitar o peculiar estilo de suas pinturas, que quer lhe suplantar em todos os aspectos de sua vida e pretende inclusive lhe arrebatar a Isabella.
Esse canalha vai pôr em perigo seu prestígio, sua fortuna e inclusive sua vida...
Capítulo Um
Setembro, 1881
Isabella esperou no cabriolé enquanto seu lacaio batia na porta da mansão de lorde MAC Mackenzie, perguntando-se por enésima vez desde que saiu de casa se estaria obrando de maneira inteligente ao apresentar-se ali.
Possivelmente MAC se partiu. Possivelmente aquele imprevisível homem se foi a Paris ou a Itália, onde o verão durava mais tempo.
Comprovaria por seu conta o que tinha descoberto. Se, isso seria o mais prudente.
Acabava de separar os lábios para lhe dizer ao lacaio que se detivera quando a enorme porta negra se abriu e apareceu Bellamy, o antigo boxeador que exercia de ajuda de câmara do MAC.
A Isabella deu um tombo o coração.
Sua presença indicava que MAC estava ali; jamais afastava-se muito dele. Bellamy estudou com atenção o interior do cabriolé e uma expressão de assombro impossível de dissimular atravessou sua cara cheia de cicatrizes.
Ela não tinha retornado a essa casa desde dia em que a abandonou, fazia já três anos e meio.
—Milady? apoiou-se na musculosa mão que Bellamy lhe tendia para manter o equilíbrio enquanto descia do veículo.
—Como vai seu joelho, Bellamy?— Perguntou. —Ainda usa o mesmo linimento? É muito esperar que meu este marido em casa? Enquanto falava, entrou na casa como se nada, dissimulando.
—O joelho está muito melhor, milady. Obrigado. Milord está...— Bellamy vacilou.
—Está pintando, milady.
—Tão cedo? Que milagre!—Começou a subir as escadas a passo ligeiro, sem permitir-se pensar no que estava fazendo.
Se se parava a repensar, fugiria dali todo o rápido e longe que pudesse. encerraria-se em algum lugar e não voltaria a sair.
—Está no estudo? Não, não é necessário que me anuncie. Já subo eu sozinha.
—Mas... Milady...
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Série Highland Pleasures
1- A loucura de Lorde Ian Mackenzie
2- O Escandaloso Matrimônio de Lady Isabella
3-4-5 - Grupo Tallionis.
Série Concluída
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17 de dezembro de 2011
16 de dezembro de 2011
A Loucura De Lorde Ian Mackenzie
Série Highland Pleasures
Apresentamos-lhe à família Mackenzie: rica, poderosa, perigosa e excêntrica.
Uma dama não podia ser vista em sua companhia sem que por isso ficasse empanada sua reputação.
Rumores de violentas tragédias lhes rodeia, de amantes, de escuros apetites, de escândalos que têm alvoroçadas a Inglaterra e Escócia.
O filho menor, Ian, conhecido como O louco Mackenzie, passou a maior parte de sua juventude em um manicômio, e todos estão de acordo em que, sem dúvida, é estranho.
Além disso, é duro e arrumado, e tem debilidade pela cerâmica Ming e as mulheres formosas. Beth Ackerley, viúva, recebeu recentemente uma fortuna.
Disse que não deseja mais dores em sua vida.
Sua infância não foi nada fácil; um pai alcoólatra, que conduziu a um asilo para pobres; uma mãe frágil, a que teve que cuidar até o dia de sua morte; uma suscetível dama, a que teve que fazer companhia todas as horas.
Não, deseja tomar seu dinheiro e encontrar um pouco de paz, viajar, aprender arte, ficar cômoda e recordar com carinho o breve, embora feliz, matrimônio com seu defunto esposo.
E então, Ian Mackenzie decide que é a ela a quem deseja…
Capítulo Um
Londres, 1881
— Encontro uma enorme semelhança entre as taças da dinastia Ming e os peitos femininos—disse sir Lyndon Mather a Ian Mackenzie, que sustentava a taça em questão entre os dedos
— Estas curvas generosas, a cremosa palidez. . . Não está de acordo comigo? Ian não acreditava que nenhuma mulher se sentisse adulada ao ser comparada com uma taça, assim nem sequer se incomodou em assentir com a cabeça.
A delicada porcelana pertencia ao primeiro período da dinastia Ming e era tão fina que quase se percebia a luz através dela.
No exterior da taça tinham três dragões de cor verde cinzenta e quatro crisântemos que pareciam flutuar no fundo. O pequeno recipiente só poderia albergar um peito minúsculo, mas isso era todo o longe que Ian estava disposto a chegar. —Mil libras — ofereceu. O sorriso do Mather empalideceu.
— Por favor, milord, eu pensei que éramos amigos.
Ian se perguntou de onde teria tirado Mather essa ideia.
— A taça vale mil libras. Passou o dedo pela borda um pouco danificada, desgastada por séculos de uso. Mather pareceu confuso, os olhos azuis brilharam com intensidade naquele rosto bonito. — Paguei mil e quinhentas por ela. Explique-me o que pretende.
Não havia nada que explicar.
Ian tinha percebido cada arranhão e imperfeição em menos de dez segundos e calculou mentalmente e tinha feito as contas em conformidade.
Se Mather não conhecia o valor do que adquiria, que não se dedicasse a colecionar porcelana.
Na vitrine de cristal de Mather havia ao menos cinco taças falsas e Ian estava seguro de que o homem não tinha nem ideia disso.
Ian introduziu o nariz no interior da taça e aspirou ao limpo aroma que tinha sobrevivido a pesada fumaça dos charutos em casa do Mather.
A taça era autêntica, formosa e ele queria possui-la. — Me ofereça ao menos o que paguei por ele — suplicou Mather com uma nota de pânico na voz
— O vendedor me disse que o adquiria por um bom preço. — Mil libras — repetiu Ian.
— Maldito seja, homem! Estou a ponto de me casar.
Ian recordou o anúncio no Times.
Recordava-o literalmente, porque todo o recordava literalmente: “Sir Lyndon Mather do St. Aubrey, Suffolk, anuncia seu compromisso matrimonial com a viúva do senhor Thomas Ackerley. As bodas se celebrará o dia vinte e sete de junho do presente ano no St. Aubrey, às dez da manhã.”.
— Felicidades — disse Ian. — Com o que obtenha pela venda da taça eu gostaria de comprar um presente a minha noiva.
Ian não apartou a vista da porcelana. — Por que não lhe dá de presente a taça?
A vigorosa gargalhada do Mather ressonou na sala. — Meu querido amigo, as mulheres não entendem de porcelana.
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Série Highland Pleasures
1- A Loucura de Lord Ian Mackenzie
2- O Escandaloso Matrimônio de Lady Isabella
Apresentamos-lhe à família Mackenzie: rica, poderosa, perigosa e excêntrica.
Uma dama não podia ser vista em sua companhia sem que por isso ficasse empanada sua reputação.
Rumores de violentas tragédias lhes rodeia, de amantes, de escuros apetites, de escândalos que têm alvoroçadas a Inglaterra e Escócia.
O filho menor, Ian, conhecido como O louco Mackenzie, passou a maior parte de sua juventude em um manicômio, e todos estão de acordo em que, sem dúvida, é estranho.
Além disso, é duro e arrumado, e tem debilidade pela cerâmica Ming e as mulheres formosas. Beth Ackerley, viúva, recebeu recentemente uma fortuna.
Disse que não deseja mais dores em sua vida.
Sua infância não foi nada fácil; um pai alcoólatra, que conduziu a um asilo para pobres; uma mãe frágil, a que teve que cuidar até o dia de sua morte; uma suscetível dama, a que teve que fazer companhia todas as horas.
Não, deseja tomar seu dinheiro e encontrar um pouco de paz, viajar, aprender arte, ficar cômoda e recordar com carinho o breve, embora feliz, matrimônio com seu defunto esposo.
E então, Ian Mackenzie decide que é a ela a quem deseja…
Capítulo Um
Londres, 1881
— Encontro uma enorme semelhança entre as taças da dinastia Ming e os peitos femininos—disse sir Lyndon Mather a Ian Mackenzie, que sustentava a taça em questão entre os dedos
— Estas curvas generosas, a cremosa palidez. . . Não está de acordo comigo? Ian não acreditava que nenhuma mulher se sentisse adulada ao ser comparada com uma taça, assim nem sequer se incomodou em assentir com a cabeça.
A delicada porcelana pertencia ao primeiro período da dinastia Ming e era tão fina que quase se percebia a luz através dela.
No exterior da taça tinham três dragões de cor verde cinzenta e quatro crisântemos que pareciam flutuar no fundo. O pequeno recipiente só poderia albergar um peito minúsculo, mas isso era todo o longe que Ian estava disposto a chegar. —Mil libras — ofereceu. O sorriso do Mather empalideceu.
— Por favor, milord, eu pensei que éramos amigos.
Ian se perguntou de onde teria tirado Mather essa ideia.
— A taça vale mil libras. Passou o dedo pela borda um pouco danificada, desgastada por séculos de uso. Mather pareceu confuso, os olhos azuis brilharam com intensidade naquele rosto bonito. — Paguei mil e quinhentas por ela. Explique-me o que pretende.
Não havia nada que explicar.
Ian tinha percebido cada arranhão e imperfeição em menos de dez segundos e calculou mentalmente e tinha feito as contas em conformidade.
Se Mather não conhecia o valor do que adquiria, que não se dedicasse a colecionar porcelana.
Na vitrine de cristal de Mather havia ao menos cinco taças falsas e Ian estava seguro de que o homem não tinha nem ideia disso.
Ian introduziu o nariz no interior da taça e aspirou ao limpo aroma que tinha sobrevivido a pesada fumaça dos charutos em casa do Mather.
A taça era autêntica, formosa e ele queria possui-la. — Me ofereça ao menos o que paguei por ele — suplicou Mather com uma nota de pânico na voz
— O vendedor me disse que o adquiria por um bom preço. — Mil libras — repetiu Ian.
— Maldito seja, homem! Estou a ponto de me casar.
Ian recordou o anúncio no Times.
Recordava-o literalmente, porque todo o recordava literalmente: “Sir Lyndon Mather do St. Aubrey, Suffolk, anuncia seu compromisso matrimonial com a viúva do senhor Thomas Ackerley. As bodas se celebrará o dia vinte e sete de junho do presente ano no St. Aubrey, às dez da manhã.”.
— Felicidades — disse Ian. — Com o que obtenha pela venda da taça eu gostaria de comprar um presente a minha noiva.
Ian não apartou a vista da porcelana. — Por que não lhe dá de presente a taça?
A vigorosa gargalhada do Mather ressonou na sala. — Meu querido amigo, as mulheres não entendem de porcelana.
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1- A Loucura de Lord Ian Mackenzie
2- O Escandaloso Matrimônio de Lady Isabella
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