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30 de setembro de 2025

A Noiva Velada do Highlander

Série Sedutoras das Terras Altas

Ele salvou a vida dela, agora ela tem que resgatar a alma dele...
Ela parece o diabo, se o diabo fosse justo…Ele pode ser o infame Laird louco, mas a verdade é que Angus Macmillan é simplesmente um homem assombrado. Seu amor não correspondido por uma mulher vil foi seguido pela perda de sua esposa e filha. Enquanto seu povo o culpa pela morte de sua família, ele está tentando reconquistar seus corações. Mas o destino lhe dará uma segunda chance de felicidade…Uma noite, quando ele precisa urgentemente de um tradutor, chega uma mulher velada com uma voz doce como mel e a gentileza de um anjo. O único desejo de Angus é ver o rosto dela...Ishbel sempre soube de sua semelhança com a perversa Vika. Sua beleza era uma bênção e uma maldição. Quando ela conhece o hediondo Laird, ela se velará, esperando que ele não detecte a semelhança com a mulher que partiu seu coração.Quando o véu é levantado, Angus deve confrontar a verdade. Os fantasmas do passado permanecerão ou atacarão mais uma vez?

Capítulo Um

O constante, quase enlouquecedor tamborilar da chuva não era nada incomum para Knapdale, que via mais dias chuvosos do que ensolarados. Então, quando Angus acordou em seus aposentos naquela manhã, temendo o dia que se seguiria e as responsabilidades que o acompanhavam, a chuva não o impediu de decidir que talvez fosse melhor passar a maior parte do dia longe do castelo.
Ele teve que sair furtivamente, garantir que nenhum de seus guardas o visse, pois não tinha desejo de ser questionado por eles ou que insistissem em escoltá-lo. Para um Laird, Angus certamente tinha que responder a muitas outras pessoas quando se tratava de seu paradeiro e seus planos, algo que ele nunca tolerou.
Sair furtivamente do castelo foi fácil o suficiente, pois fazia exatamente a mesma coisa desde que era um garotinho. Ele conhecia os meandros do prédio, os caminhos que podia seguir para evitar ser visto e a porta não tão secreta que levava aos fundos do castelo.
De lá, tudo o que Angus precisava fazer era ir até os estábulos e pegar seu cavalo, e podia fazer isso sem se preocupar em ser descoberto. O moço do estábulo estava acostumado a vê-lo ali nos últimos anos e, muitas vezes, ele até sabia quando deixar seu cavalo pronto.
Angus não sabia o que revelava que ele estaria procurando uma fuga temporária. Talvez houvesse um padrão ali que ele não conseguia ver, mas o moço do estábulo conseguia, e Angus não queria pensar no que isso diria sobre ele como homem.
—Meu senhor.
A voz veio de trás dele assim que Angus entrou no estábulo, e ele congelou, preocupado que tivesse sido pego. O terror infantil que ele sentiu ao ser descoberto o impediu de reconhecer a voz que ele conhecia tão bem até que o moço do estábulo andou ao redor e o encarou, e só então Angus pôde respirar fundo e relaxar.
—Ah, Roddy... você quase me matou de susto, rapaz—, disse Angus, levantando uma mão para pousar sobre o peito.
—Perdoe-me, meu senhor, — Roddy disse sinceramente, curvando um pouco a cabeça. —Você está saindo? Tenho a égua pronta para você.
Lá estava ele de novo, pensou Angus. Mais uma vez, Roddy o estava antecipando, e o cavalo pronto. Angus perguntou, precisando saber.
—Roddy... como você sabe que eu vou vir aqui? — Angus perguntou. —Como a égua é sempre preparada?
Roddy olhou para Angus com uma carranca, piscando algumas vezes em surpresa. —Vejo você saindo do castelo, e eu preparo a égua... quando você chega aqui, eu a tenho pronta.
Angus cantarolou, parecendo quase desapontado. Ele esperava algum tipo de explicação diferente, talvez algo mais emocionante. Ele preferiria muito mais que lhe dissessem que Roddy era psíquico, ou que ele era pelo menos muito bom em antecipar as necessidades de Angus, mas a resposta, como sempre, foi muito mais simples do que isso.
—Aqui, meu senhor, — Roddy disse, enquanto entregava as rédeas do cavalo a Angus. —Você ficará fora por muito tempo?
—Não muito tempo—, Angus disse enquanto montava no cavalo. —Não conte a ninguém sobre isso.
—Claro que não, meu senhor.



Série Sedutoras das Terras Altas
1- A Sedução Vingativa do Highlander 
2- A Noiva Velada do Highlander
Série concluída

8 de setembro de 2025

A Sedução Vingativa do Highlander

Série Sedutoras das Terras Altas

Ele a culpou pela morte de seu irmão, ela o culpou por partir seu coração...
A inocência e a culpa podem compartilhar a mesma face…Todos os problemas de Donal começaram no dia em que seu irmão tirou a própria vida. Em sua mão segurava uma carta de rejeição e um lenço. A perda prematura deixou sua família em luto.      Para o mundo, foi uma morte infeliz por causas naturais, mas Donal sabia que não era verdade. O irmão dele tirou a própria vida, e uma mulher foi a responsável. Agora, ele está em uma missão para encontrar a destruidora de corações. Suas pistas o levam à terra dos MacMillan e a duas mulheres que Donal conhece muito bem: as filhas de seu mentor. Uma é pouco mais que uma garota inocente, a outra, uma sedutora. E pior ainda, uma sedutora com o coração partido…Como Donal descobrirá a mulher que levou seu irmão ao suicídio? E como ele evitará cair na mesma armadilha?

Capítulo Um

Ronald estava morto.
Não havia nada que Donal pudesse fazer além de assistir enquanto enterravam seu irmãozinho, e até assistir estava se mostrando difícil. Dentro de si, ele só conseguia sentir um vasto vazio. Era o nada que só vinha quando as emoções eram demais para suportar; quando uma mente humana alcançava seus limites e só conseguia se desligar para se proteger.
Donal não chorou. Ele não derramou uma única lágrima. Ele vomitou, no entanto, correndo para o mais longe possível do funeral antes que seu estômago começasse a se revoltar contra ele. A visão de seu irmão morto era insuportável.
Depois do funeral, tudo o que ele conseguiu fazer foi beber, chegando perto de se juntar ao irmão na vida após a morte. Levou seis meses para ele parar de beber, e quando o fez, sabia que não conseguiria ficar naquelas partes nem por mais um minuto.Ele também sabia para onde tinha que ir: Castelo Sween, o lugar onde tudo havia começado. Na memória de Donal, o Castelo Sween era algo maravilhoso. Ele se lembrava dos muros de pedra do castelo, elevando-se sobre as terras ao redor de Knapdale, das grandes janelas nas torres com vista para Loch Sween, e da grama verde aparentemente infinita que cobria o chão todo verão.Donal tinha apenas vinte anos de idade quando esteve lá pela última vez, seis anos antes, treinando sob o comando do General do clã MacMillan. Seu pai insistiu que ele e seu irmão mais novo, Ronald, passassem meses no Castelo Sween como preparação para seus deveres futuros: as responsabilidades de Donal como laird e os deveres de Ronald como seu braço direito.
Para Donal, treinar sob um homem tão habilidoso com uma vasta experiência em batalha foi um presente pelo qual ele seria eternamente grato. Ele havia aprendido tudo o que sabia daquele homem, e todo aquele conhecimento que havia reunido era o que um dia o tornaria o tipo de laird que seu clã, Clã Cameron, merecia.
Donal desejou poder dizer que tinha sido o mesmo para seu irmão, que ele tinha se tornado um homem sob a supervisão e orientação do General, mas a verdade era que Ronald nunca tinha passado dos vinte e quatro anos. Ele nunca teve a chance de florescer no homem que ele deveria se tornar, nunca teve a oportunidade de crescer e tomar seu lugar no clã ao lado de Donal. A morte o levou jovem, aproximando-se dele mais cedo do que qualquer um poderia esperar. Seu coração parou, sua família contou a todos. O clã Cameron ficou de luto por semanas pela perda do filho amado do laird, o desperdício de sua jovem vida pesando sobre eles. Donal tinha provas da causa real da morte de seu irmão, no entanto, e não era seu coração; ou talvez fosse, de certa forma. O coração de Ronald tinha cedido por causa de uma mulher cruel e traiçoeira, e a tristeza que o engolfou o levou a tirar a própria vida. Donal foi quem encontrou Ronald, deitado no chão do quarto com um lenço firmemente agarrado em uma mão e uma pequena lâmina na outra. Havia tanto sangue; ele se acumulou ao redor do corpo, espalhando-se pelo chão. A lembrança revirou seu estômago.
Era uma visão que nenhum irmão mais velho deveria enfrentar.
O resto era um borrão na mente de Donal daquele dia. Ele se lembrava de pegar o lenço da mão de Ronald, manchado com seu próprio sangue, e ler as iniciais que estavam bordadas no linho macio. VM, as mesmas iniciais que estavam assinadas no final de uma carta que ele encontrou na mesa de Ronald, amassadas como se seu irmão a tivesse lido um milhão de vezes.
O próprio Donal sabia aquela carta de cor, tendo-a lido várias vezes, tentando entender o que havia acontecido com seu irmão, o que era tão terrível a ponto de levá-lo a tirar a própria vida.

Ronald,
Não desejo vê-lo novamente. Você é um tolo por pensar que eu poderia amar um homem como você, um idiota afetado e de alma fraca. Eu o desprezo total e completamente.
Toda vez que você saía da minha vista, eu começava a rir, pensando em todas as promessas que você me fez para o futuro.
Não haverá futuro entre nós. Eu só fingi te amar para que você fizesse o que eu dissesse, o que só serviu para me fazer rir mais...


Série Sedutoras das Terras Altas
1- A Sedução Vingativa do Highlander