Série Some Like It
Era para ser seu maior disfarce...
Pamela Darby precisa de um homem, de preferência um rude escocês com mais força do que cérebro.
Decidida a salvar sua irmã, impedindo que tenha que vender sua virtude, a esperta beldade precisa contar com um musculoso espécime que se faça passar pelo herdeiro desaparecido de um ducado.
Pamela planeja cobrar uma generosa recompensa e após isso, se afastar dele.
Por sorte para a descarada beldade, pode ser que o sedutor ladrão de olhos prateados, que acaba de deter sua carruagem seja seu homem…
Connor Kincaid renunciou a seu sonho de reinstaurar a honra de seu clã.
E agora esta valente inglesa lhe pede que tome parte em uma perigosa charada que poderia fazer com que ambos acabassem na forca.
Connor, que nunca foi homem capaz de resistir a um bom desafio ou a atração de uma bela mulher, faz um pacto com o diabo que poderia selar o destino dos dois.
O ladrão e a beldade viajam a Londres como inimigos e aliados.
Comentário revisora Ana Julia: Realmente o livro é uma graça, a leitura flui, é um florzinha que conta a história do irmão da mocinha do livro anterior, Connor, que se faz passar pelo filho perdido de um duque por sua herança, e Pamela nossa mocinha, filha de uma atriz que o coloca “nessa enrascada”.
O livro é divertido, envolvente, cativante. Boa leitura.
Capítulo Um
Highlands escocesas 1814.
—Não necessito de um homem. — declarou Pamela Darby. Disse com a mesma naturalidade e convicção com que poderia ter dito «Necessito um pedaço de fita para arrumar a borda de meu vestido» ou «Necessito um nabo fresco para o guisado desta noite».
Sentada no assento de frente do carro, sua meia-irmã Sophie levantou a vista do desgastado exemplar de La Belle Assemblée.
A revista já estava antiga após duas temporadas, mas isso não impedia Sophie de suspirar olhando os coloridos modelos de vestidos ou ler atentamente as recomendações sobre o tom de ruge que faria mais atraentes as bochechas de uma dama.
—O que preciso —continuou Pamela — «precisamos» — emendou — não é um homem qualquer, a não ser um moço escocês alto e forte que tenha mais força muscular que cérebro. Um moço — acrescentou, enrouquecendo a voz e imitando tão bem o cantante e miserável acento escocês que teria orgulhado a Bonnie, o príncipe Carlos — que se deixe dirigir por duas ardilosas moças mais espertas que ele.
—E essas moças seríamos nós, suponho? —disse Sophie, arqueando uma sobrancelha em gesto de cumplicidade; enrugou o nariz e se moveu inquieta no desgastado assento, pois o carro iniciou outro lance pedregoso do caminho que lhes insultava a inteligência chamando-se assim
— E como pensa encontrar? Pedimos ao chofer que pare no seguinte povoado e coloque um folheto? Compreendendo que sua irmã lhe seguiria o jogo com essa tola ideia,
Pamela mordeu o lábio, pensativa:
—Mmm, não é má ideia. Não tinha me ocorrido à questão do folheto. Por exemplo, um que diga: «Procura-se: Escocês lerdo, de pescoço gordo, para que se faça passar pelo herdeiro de um duque perdido há muitos anos». Talvez poderíamos colocar um na praça do mercado de cada povoado que vamos passando.
—Como o que vimos no último povoado, advertindo que há um perigoso bandoleiro, com um preço por sua cabeça, que aterroriza estas mesmas estradas, roubando viajantes e violando mulheres inocentes?
As burlonas palavras de Sophie fizeram cair bruscamente Pamela do voo da fantasia às duras pedras da realidade. Recordava muito bem o folheto.
Acompanhava o tosco desenho de um homem mascarado de mandíbula dura, uma pistola na mão e um brilho de crueldade nos olhos.
Sem querer se sentiu atraída e passou brandamente as pontas dos dedos pela bochecha direita seguindo o contorno de uma atrativa covinha incongruente com o resto dos traços.
Não pôde evitar pensar o que podia levar um homem a desafiar a lei e os mandamentos de Deus roubando o que desejava em lugar de comprá-lo.
Quando Sophie se aproximou se apressou a dar as costas ao folheto, não fora que esta descobrisse na acerado olhar do bandoleiro um reflexo do crescente desespero que ela sentia.
A lembrança desse olhar lhe fez baixar um estremecimento pela espinha.
Sabia angustiosamente bem que duas mulheres sozinhas viajando por essas terras inóspitas de clima cru se expunham a ser alvos bem mais que olhadas desconfiadas e desaprovadoras.
Mas careciam dos meios para empregar criados que lhes dessem um ar de respeitabilidade ou a cavaleiros que protegessem o carro que alugaram ao desembarcar da diligência pública em Edimburgo.
Simplesmente teriam que confiar no ancião chofer e seu velho mosquete para que lhes defendesse a vida e a virtude.
Obrigou-se a esboçar um alegre sorriso.
—Pelo que me disseram destes selvagens highlanders, inclinam-se mais a violar suas ovelhas que às mulheres.
Série Some Like It
1 - Paixão Diabólica
2 - Desejo Selvagem
Série Concluída
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22 de julho de 2012
30 de junho de 2012
Paixão Diabólica
Série Some Like It
A alguns excita o perigo...
À beldade das Highlands, Catriona Kincaid, não é importante o decoro, e inclusive sua própria segurança, quando irrompe nos domínios da prisão de Newgate.
Decidida a retornar a Escócia e restaurar a honra de seu clã, busca a ajuda de sir Simon Wescott, um nobre caído em desgraça e célebre libertino. Está disposta a lhe oferecer riqueza e liberdade, mas nunca imaginou que o perverso libertino teria a audácia de lhe exigir um preço muito mais sensual por sua ajuda.
A outros excita a sedução...
Simon se surpreende ao descobrir que a menina que mais parecia um garoto, que conhecia há anos, converteu-se em uma obstinada e sedutora mulher.
Levando em conta ter renunciado aos seus sonhos de converter-se em herói, não pode resistir a fazer o papel de cavalheiro errante para Catriona.
A ambos aguardam aventuras e perigos em seu lar escocês, onde arriscarão a vida para vencer seus inimigos...
E arriscarão o coração para descobrir uma paixão que supera seus sonhos mais selvagens.
Comentário revisora Kelly : Livro lindo, história ótima, com um enredo emocionante, é um luvinha com cara de espadão, com um par romântico maravilhoso, com muitos momentos hots de dar água na boca.
Estou louca para ler o próximo.
Leiam e confiram
Capítulo Um
Inglaterra, 1805
Um gemido feminino e gutural perturbou a aprazível privacidade do palheiro.
Quando Catriona Kincaid, sobressaltada, levantou a cabeça, o preguiçoso bichano enroscado a sua nuca soltou um estridente miado.
Por sorte, o protesto do gatinho ficou afogado por outro gemido proveniente da parte inferior do estábulo, sublinhado neste caso por uma rouca risada de cumplicidade que provocou um quente comichão na coluna de Catriona.
Ainda segurando o livro que estava lendo, apoiou-se nos cotovelos para impulsionar-se sobre o estômago em meio dos raios enviesados de sombras e sol que atravessavam as cavalariças enquanto o gatinho começava a brincar com sua cabeleira com a ferocidade de um filhotinho de leão.
Outra risada insípida chegou flutuando até seus ouvidos, acompanhada dos ritmos intrigantes de uma respiração dificultosa, e então Catriona decidiu inclinar-se para pegar um olho à generosa fresta aberta entre duas madeiras.
Inclusive sob a débil luz, o cabelo de sua prima reluzia como um desordenado halo loiro em torno de seu rosto ruborizado.
Alice estava apanhada contra a porta de um compartimento situado frente ao palheiro, presa entre os braços fervorosos de um oficial da Armada Real de Sua Majestade.
Enquanto o marinheiro pegava sua boca aberta ao pescoço pálido de sua prima, ela inclinava a cabeça para trás, deixando ver seus olhos fechados e os úmidos lábios separados com certa ânsia indefinível.
Catriona também abriu a boca. Nunca tinha visto sua frívola prima tão pouco preocupada que a maquiagem se danificasse ou se rasgasse a cauda de sua bata de jardim. Este novo e bonito pretendente devia criar um feitiço poderoso, sem dúvida.
O olhar curioso de Catriona se deslocou às costas do galã. A casaca azul escuro do jovem oficial estava pendurada de qualquer maneira em uma porta próxima ao compartimento, jogada ali com urgência.
Sua deslumbrante camisa branca se adaptava a seus amplos ombros enquanto o colete se pegava à magra cintura.
Levava umas calças brancas rodeadas aos seus magros quadris, que se estreitavam sobre as panturrilhas e coxas musculosas até desaparecer por dentro de um par de reluzentes e negras botas.
Não foi a beleza esculpida destes quadris que atraiu de novo o olhar de Catriona, a não ser o movimento sutil que acompanhava cada um de seus ataques contra o pescoço de sua prima.
Aquele movimento provocador conseguia tal equilíbrio delicado entre persuasão e exigência que era como se seu corpo magro e hábil tivesse sido criado por Deus do céu para tais atividades perversas.
Quando deslocou seus ávidos cuidados da garganta aos lábios separados de sua prima, Catriona soltou um ofego, hipnotizada.
Nem sequer em seus sonhos mais escandalosos tinha imaginado tal maneira de beijar!
Aquilo não guardava relação alguma com os beijos pouco generosos na bochecha que sua tia permitia a seu tio cada noite antes de retirar-se a seus dormitórios separados.
Tampou seus lábios trementes com as pontas dos dedos, perguntando-se o que sentiria enquanto alguém os devorava com tal terno ardor.
Seus pais tinham sido generosos em abraços e beijos, mas desde que tinha vindo viver com a família de seu tio não tinha recebido muito mais que algum beijo seco na testa. O insolente descarado se aproveitou da distração de sua prima para afundar seus dedos largos e magros no decote de encaixe do vestido.
Alice murmurou um protesto desinteressado.
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1 - Paixão Diabólica
2 - Desejo Selvagem
Série Concluída
A alguns excita o perigo...
À beldade das Highlands, Catriona Kincaid, não é importante o decoro, e inclusive sua própria segurança, quando irrompe nos domínios da prisão de Newgate.
Decidida a retornar a Escócia e restaurar a honra de seu clã, busca a ajuda de sir Simon Wescott, um nobre caído em desgraça e célebre libertino. Está disposta a lhe oferecer riqueza e liberdade, mas nunca imaginou que o perverso libertino teria a audácia de lhe exigir um preço muito mais sensual por sua ajuda.
A outros excita a sedução...
Simon se surpreende ao descobrir que a menina que mais parecia um garoto, que conhecia há anos, converteu-se em uma obstinada e sedutora mulher.
Levando em conta ter renunciado aos seus sonhos de converter-se em herói, não pode resistir a fazer o papel de cavalheiro errante para Catriona.
A ambos aguardam aventuras e perigos em seu lar escocês, onde arriscarão a vida para vencer seus inimigos...
E arriscarão o coração para descobrir uma paixão que supera seus sonhos mais selvagens.
Comentário revisora Kelly : Livro lindo, história ótima, com um enredo emocionante, é um luvinha com cara de espadão, com um par romântico maravilhoso, com muitos momentos hots de dar água na boca.
Estou louca para ler o próximo.
Leiam e confiram
Capítulo Um
Inglaterra, 1805
Um gemido feminino e gutural perturbou a aprazível privacidade do palheiro.
Quando Catriona Kincaid, sobressaltada, levantou a cabeça, o preguiçoso bichano enroscado a sua nuca soltou um estridente miado.
Por sorte, o protesto do gatinho ficou afogado por outro gemido proveniente da parte inferior do estábulo, sublinhado neste caso por uma rouca risada de cumplicidade que provocou um quente comichão na coluna de Catriona.
Ainda segurando o livro que estava lendo, apoiou-se nos cotovelos para impulsionar-se sobre o estômago em meio dos raios enviesados de sombras e sol que atravessavam as cavalariças enquanto o gatinho começava a brincar com sua cabeleira com a ferocidade de um filhotinho de leão.
Outra risada insípida chegou flutuando até seus ouvidos, acompanhada dos ritmos intrigantes de uma respiração dificultosa, e então Catriona decidiu inclinar-se para pegar um olho à generosa fresta aberta entre duas madeiras.
Inclusive sob a débil luz, o cabelo de sua prima reluzia como um desordenado halo loiro em torno de seu rosto ruborizado.
Alice estava apanhada contra a porta de um compartimento situado frente ao palheiro, presa entre os braços fervorosos de um oficial da Armada Real de Sua Majestade.
Enquanto o marinheiro pegava sua boca aberta ao pescoço pálido de sua prima, ela inclinava a cabeça para trás, deixando ver seus olhos fechados e os úmidos lábios separados com certa ânsia indefinível.
Catriona também abriu a boca. Nunca tinha visto sua frívola prima tão pouco preocupada que a maquiagem se danificasse ou se rasgasse a cauda de sua bata de jardim. Este novo e bonito pretendente devia criar um feitiço poderoso, sem dúvida.
O olhar curioso de Catriona se deslocou às costas do galã. A casaca azul escuro do jovem oficial estava pendurada de qualquer maneira em uma porta próxima ao compartimento, jogada ali com urgência.
Sua deslumbrante camisa branca se adaptava a seus amplos ombros enquanto o colete se pegava à magra cintura.
Levava umas calças brancas rodeadas aos seus magros quadris, que se estreitavam sobre as panturrilhas e coxas musculosas até desaparecer por dentro de um par de reluzentes e negras botas.
Não foi a beleza esculpida destes quadris que atraiu de novo o olhar de Catriona, a não ser o movimento sutil que acompanhava cada um de seus ataques contra o pescoço de sua prima.
Aquele movimento provocador conseguia tal equilíbrio delicado entre persuasão e exigência que era como se seu corpo magro e hábil tivesse sido criado por Deus do céu para tais atividades perversas.
Quando deslocou seus ávidos cuidados da garganta aos lábios separados de sua prima, Catriona soltou um ofego, hipnotizada.
Nem sequer em seus sonhos mais escandalosos tinha imaginado tal maneira de beijar!
Aquilo não guardava relação alguma com os beijos pouco generosos na bochecha que sua tia permitia a seu tio cada noite antes de retirar-se a seus dormitórios separados.
Tampou seus lábios trementes com as pontas dos dedos, perguntando-se o que sentiria enquanto alguém os devorava com tal terno ardor.
Seus pais tinham sido generosos em abraços e beijos, mas desde que tinha vindo viver com a família de seu tio não tinha recebido muito mais que algum beijo seco na testa. O insolente descarado se aproveitou da distração de sua prima para afundar seus dedos largos e magros no decote de encaixe do vestido.
Alice murmurou um protesto desinteressado.
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1 - Paixão Diabólica
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