14 de agosto de 2010

Lorde Proibido

Trilogia dos Lordes
Jordan Willis, o conde de Blackmore, brincou com o coração de uma série de belas mulheres da alta sociedade. 

No entanto, um único beijo roubado impulsivamente dos lábios suaves e irresistíveis da filha de um reitor será suficiente para se aproximar da perdição. 
A reação suave e peculiarmente inocente de Emily Fairchild desperta no dom Juan um desejo voraz que o impedirá de esquecê-la. 
Meses depois, Jordan conhece Lady Emma Campbell, uma insolente debutante com imensa vontade de namorar. Curiosamente, a lindíssima atrevida tem uma semelhança inquietante com a sua doce Emily. Emily não pode revelar a razão pela qual aceitou colaborar numa farsa tão escandalosa — para salvar a sua própria vida, tem que se fazer passar por uma nobre insolente chamada lady Campbell. — Apesar disso, nenhuma máscara poderá encobrir a perigosa atração que sente pelo conde Blackmore, Emily se arriscará a perder o amor da sua vida, revelando que não é uma dama de nobre linhagem, mas sim uma simples moça da província? 
Às minhas maravilhosas companheiras escritoras da associação Heart of Carolina Romance Writers, e, especialmente, a Judy, Judith e Theresa por sua crítica literária desta obra. Muitíssimas graças a todas por sua cálida acolhida.

Capítulo Um

Derbyshire, Inglaterra Março de 1819
«Estar aqui é como brincar às escondidas num circo », pensou Emily Fairchild enquanto perscrutava o salão de baile na casa que a marquesa de Dryden possuía no condado de Derby. O salão estava abarrotado de pessoas; centenas de convidados — no mínimo, quatrocentos — a maioria com os rostos ocultos atrás de máscaras, e embelezados com exóticos disfarces, indiscutivelmente muito caros, que distavam muito dos trajes que Emily podia comprar.
Mas entre eles não se encontrava lady Sophie, a sua prezada amiga, Onde tinha se metido? Emily não podia abandonar o baile sem encontrá-la antes; Sophie se sentiria absolutamente defraudada se não obtivesse o elixir que Emily tinha preparado especialmente para ela.
Achou, Lawrence? — perguntou Emily ao seu primo elevando a voz para que este pudesse ouvi-la por cima das notas da magnífica orquestra. — É suficientemente alto para vê-la.
Lawrence franziu a testa e ergueu mais a cabeça.
— Já a vejo, está ali, absorta naquela atividade absurda e carente de todo o sentido que ela define como entretida. Noutras palavras, Sophie estava dançando. Um sorriso instantâneo desenhou-se nos lábios de Emily. Pobre Lawrence. Tinha percorrido um longo caminho de Londres para visitá-los, a ela e a seu pai em Willow Crossingpela primeira vez depois de muitos anos e, em troca, o seu pai o tinha obrigado a escoltá-la a um baile de máscaras, um evento que Lawrence considerava «estúpido, de um absurdo inquestionável». Bom, pelo menos o pobre não teria que sofrer a tortura de dançar com ela. Para Emily, a decência a proibia de dançar, visto que se encontrava nas últimas semanas, de luto pela morte da sua mãe. Sem dúvidas, era a única convidada que vestia um insosso vestido preto, com uma máscara prateada como única concessão à temática lúdica da noite.
— Com quem é que a Sophie está dançando? — inquiriu Emily.
— Creio que o seu par desta vez é lorde Blackmore.
— Lord Blackmore? Está dançando com ele? — Um homem realmente importante. O conde de Blackmore era o irmão da nora dos Dryden.
Emily sentiu-se invadida por uma onda de inveja, que desapareceu tão rápido como tinha aparecido. Que estúpida invejar Sophie por um direito que a sua amiga ostentava desde que nascera. Estava convencida de que jamais gozaria da oportunidade de dançar com o conde, simplesmente porque era a filha de um reitor sem parentes nobres.
Apesar de tudo, ainda tinha que agradecer por estar ali. Lady Dryden só a havia convidado como recompensa por um pequeno serviço que Emily lhe tinha feito. A marquesa não tinha motivos para apresentar Emily a nenhuma das damas nem lordes ricos que se deslocaram de Londres para a ocasião.
Entretanto, perguntou-se o que sentiria ao dançar com um conde tão famoso como lorde Blackmore. Certamente uns terríveis nervos no estômago, especialmente porque parecia muito bonito. Ou não? Colocou-se na ponta dos pés para examiná-lo através dos dois orifícios da sua máscara, infelizmente não conseguiu distinguir nada mais do que muitas perucas e tocados que se agitavam formando um redemoinho confuso ao seu redor.
— Conte-me o que vê, Lawrence. Estão dançando uma valsa? E lorde Blackmore, diria que está satisfeito?
— Satisfeito? Como pode estar satisfeito! Primeiro porque está dançando, e segundo porque tem Sophie como par. Aquele homem merece alguém melhor.
— Porque diz isso?

Trilogia dos Lordes
1 - Lorde Pirata
2 - Lorde Proibido
3 - O Lorde Perigoso
Trilogia Concluída

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