Território de Wyoming, 1870.
Viúva e estéril, Jenna vê uma recém-nascida abandonada na entrada da porta da sua casa como um presente de incalculável valor digno de qualquer sacrifício, e sabe que precisará de um marido para poder criar o bebê. Mas nada a preparou para o homem que se ofereceu para o posto.
Grande e sombrio, exalando uma intensidade letal, Clint McKinnely daria medo até mesmo ao diabo, e com certeza lhe causava temor, mas Jenna logo descobre que o homem por trás dessa terrível reputação é um homem em quem se pode confiar.
Endurecido pelas decisões que teve que tomar na sua vida, Clint busca uma razão para poder continuar vivendo. E encontra em Jenna Hennessy. Exuberantemente curvilínea, doce e tímida, ela o atrai em todos os sentidos. E quando vê que Jenna pode perder a filha que tanto ama por falta de um marido, dá um passo à frente.
Levar Jenna para seu lar proporciona a Clint a paz que nunca conheceu, e embora tente descobrir os segredos que povoam os pesadelos de Jenna, guarda uma parte importante de si mesmo porque sabe que esse casamento é temporário, já que há pecados que um homem não pode esperar que sua esposa perdoe.
Capítulo Um
Clint não podia acreditar que estava fazendo isso outra vez. Outro sábado, outra mulher. Outra Outra excursão sem sentido até a Padaria Tomilho Doce em busca de uma conexão que não aconteceria. Fazia muito tempo desde que desistiu que algum dia algo pudesse acontecer. Assim sua busca por uma esposa era apenas uma questão de alinhar as qualidades e ir em busca de uma mulher que se ajustasse a elas. Da mesma forma que selecionava uma égua para seu programa de reprodução.
Ele contemplou a jovem ao seu lado. Ela sorriu, completamente esperançosa e inocente. Tão pura que o fez sentir-se velho. Rebecca Salisbury era sua última esperança. Ela possuía todas as qualidades que uma boa esposa deveria ter, boa criação, boa educação e quadris largos para um parto fácil. Sabia que com ela não teria o amor apaixonado que seu primo Cougar tinha com sua esposa, mas seria confiável e uma boa mãe. Principalmente, não alteraria sua tranquilidade com sentimentalismo. Ele colocou o cotovelo de Rebecca em sua palma e a ajudou a subir os degraus de madeira para a calçada. Paz, descobriu, era um artigo ganho a duras penas.
Os aromas da padaria o envolveram como um abraço perfumado, apaziguando seus sentidos. Rebecca fez uma pausa e o esperou para que abrisse a porta. Seu sorriso era tímido enquanto se encostava em seu ombro. Sua resposta automática foi um estreitamento de seus lábios, mas sua atenção estava adiante deles, analisando a pequena loja abarrotada e a seus ocupantes, especialmente a proprietária.
Ela acabava de dar um passo atrás do balcão, seu modo de andar mais desajeitado do que o comum. Conduziu Rebecca adiante dele, e enquanto fazia observava Jenna Hennessy, notando as linhas de tensão em seu rosto, franzindo o cenho enquanto ela parava com um ofego, fazendo uma pausa, sua atenção retornando para o interior. Sem dúvida controlando a dor que toda agitação ao redor estava provocando em sua perna machucada.
Maldição! Disse a ela que contratasse alguém para ajudar.
Soube o momento em que o viu. Não ficou óbvio enquanto ela mantinha sua cabeça abaixada, pois poucas vezes encontrava os olhos de alguém, mas o ligeiro sobressalto em seu corpo e o rubor que surgiu sobre suas bochechas foram revelações involuntárias.
— Atenderei em um momento. — disse ela através do pequeno espaço.
Sua voz com seu timbre rouco agradava seus sentidos o atraindo. Não lhe agradava a forma como ela podia deslizar por baixo de sua calma, mas ao mesmo tempo alguma parte perversa dele valorizava estes pequenos momentos de conexão. Como se Jenna pudesse ser para ele.
Seu “Não se apresse” coincidiu com o "obrigado" de Rebecca.
Ele observou quando Jenna levou uma bandeja de café e a sobremesa para a mesa do casal idoso num canto distante. A saudação deles foi calorosa. A dela foi tranquila e sem pretensões, como a própria mulher. Jenna Hennessy era doce, tímida, e a maior tentação contra a qual jamais lutou em sua vida. Jenna riu de algo que o casal de idosos, os Jacobson, disseram. Suas covinhas brilharam, acendendo um selvagem centro de luxúria dentro dele que tentava conter. Os Jacobson riram de novo. Vieram para ajudar sua filha durante sua convalescença e ficaram. Isso estava acontecendo com bastante frequência, provando a teoria dos fundadores do povoado a respeito de que Cheyenne poderia se tornar civilizada, afinal.
— Já devem ter espalhado que Jenna sabe cozinhar.
Série Promessas
1 - Promessas que Unem
2 - As Promessas se Cumprem
3 - Promessas que Prevalecem
4 - Promessa Revelada
5 - Promises Decide
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!