15 de março de 2009

Alena




Dois inimigos mortais.

Uma paixão proibida...

O coração indomável pulsava no peito de Alena, filha de uma rainha e mãe deum rei. Como princesa celta, jamais se curvaria às ordens dos invasores. Mas não podia imaginar que a mão de ferro do Império Romano penetraria em sua alma com a força arrasadora da paixão !
Marcus Valerius, comandante da Sétima Legião, era a personificação da glória de Roma. Chegara à Bretanha para massacrar os rebeldes. Só não esperava defrontar-se com uma bela e ardilosa deusa celta, com longos cabelos dourados e veneno nos lábios carnudos !

Capítulo Um

Bretanha, 67 d.C.
Ele a desejou desde o momento em que a viu.
Ela estava em pé no meio da arena. Em sua diáfana exuberância, jogava a cabeça para trás sempre que ria, agitando a farta cabeleira loira que serpenteava até a cintura como se fosse um feixe de fios de ouro.
Uma túnica curta e rústica, encharcada de lama e suor, fazia o possível para resguardar suas formas esculturais, enquanto o peito continuava a arfar devido aos seus esforços. Alvos de palha tombados pela arena indicavam que ela e o pequeno grupo que a acompanhava tinham encerrado uma disputa de arremesso de lanças.
Marcus Valerius conduziu o cavalo para a sombra de uma pequena cabana de sapé, sinalizando para que sua patrulha parasse logo atrás.
Enquanto admirava o corpo seminu da garota, começou a sentir fortes cãibras nas costas e nos quadris, o que era natural após seis dias sobre uma sela de madeira.
O capitão sorriu com desdém do próprio desconforto. Já era um veterano de guerra, perfeitamente adaptado às dificuldades da carreira militar, fato que o tornara um dos mais ilustres legionários de Roma.
Acima de tudo, orgulhava-se de sua autodisciplina, tão rígida e severa quanto o modo como comandava suas tropas. Por todos esses motivos, estava surpreso que a simples visão de uma garota nativa, desgrenhada e selvagem, o perturbasse daquela maneira, deixando seu sangue em ebulição.
Levando a mão ao punho da espada, observou aquela beleza loira recolher seus pertences e, ao lado dos companheiros, seguir pela rampa de acesso ao portão da arena. Movido pela luxuria, calculou quanto ouro aquela criatura sorridente iria lhe custar...
Não importa o preço, ela irá valer cada moeda, concluiu, ao examinar atentamente aquelas pernas longas e firmes.
A parte os trajes rústicos, ela caminhava com a mesma graça e leveza das mais distintas jovens romanas. Aliás, à medida que se aproximava, Marcus pôde notar os braceletes de ouro que ornavam-lhe os braços, bem como os adornos de bronze que trazia na bainha da espada.
Mentalmente, refez o cálculo da quantia que estava disposto a pagar pelos favores daquela nativa. Também reconsiderou as primeiras impressões acerca de sua idade... Estava diante de uma mulher sensual e voluptuosa, não de uma garota em plena adolescência.
Além disso, aquela mulher jamais poderia ser avaliada sob critérios convencionais de beleza; seu encanto provinha da mistura de traços exóticos e incomuns, mas absolutamente harmoniosos entre si.

2 comentários:

  1. Oi Jeena
    Essa história deve ser muito boa! O livro é antigo, né? (são os melhores... vou pegar)
    Obrigada, já baixei o da Shannon Drake, agora vou ler. Pena que o dia não tenha 50 horas...
    Beijos pra vc!
    Márcia

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  2. oi jenna.

    manda pra mim esse livro e tambem todos os outros por favor. eu mando se voce quiser deborah simmons e hannah howell (cla murray completo)

    ascorreiaenator@gmail.com

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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!