As fortalezas mais resistentes...
Filha única de um poderoso latifundiário, lady Juliana de Lofts é uma mulher em um mundo de homens: governa suas terras, administra os benefícios e conhece qualquer um que pise e habite em seus domínios. Viúva e órfã é ela quem dirige, sem necessidade de um homem que a submeta e a menospreze.
Mas esta aparente fortaleza não é mais que um refúgio para sua mente torturada por um passado doloroso.
No momento, as muralhas de seu castelo a custodiam, embora o doce toque de um enigmático cavalheiro podem dobrar suas defesas....se render às carícias.
Desde o dia em que o rei a ofereceu como esposa, Raymond de Avraché se perguntou como seria lady Juliana.
Já pôde comprovar que se trata de uma mulher de caráter, ousada e insolente até o ponto de desobedecer à ordem do monarca.
Mas, uma vez em frente a ela, a dor e despeito sentidos em frente ao altar se tornam em ternura ante a têmpera e a beleza desta valente dama.
Ela desconhece sua verdadeira identidade, por isso deverá ser precavido.
Se deseja tomar de assalto as muralhas de seu quarto, quão segredos alberga em seu interior não devem ver a luz.
Comentário da revisora Ana Catarina: Gostei muito do livro.
Bem legal, sem muitas emoções, um casal amadurecido, para os padrões medievais.
Engraçado, romântico, recomendo.
Num primeiro momento tive vontade de matar os pais do mocinho, e depois tive vontade de matar o próprio, oh molóide!
Capítulo Um
Inglaterra, 1166.
Ela tinha a dentição completa.
Raymond suspirou aliviado. Estava envolta em muitas capas de roupa para ver algo mais, e resistia com todas as forças de seu miúdo corpo, mas seus dentes brilhavam fracamente atrás de uns lábios arroxeados pelo frio e ao entrechocar emitiam um forte toque de castanholas.
Isso significava que era bastante jovem para ter filhos, que sua saúde era razoavelmente boa e que era capaz de lhe esquentar a cama.
Tentou subi-la a seu cavalo, mas ela se revolveu em seus braços, caiu no caminho ao bosque e se afastou com dificuldade com um desespero que ele respeitou.
Que respeitou, mas ignorou.
Havia muito em jogo para prestar atenção aos temores de uma mulher.
Ela caminhava torpemente sobre a neve que cobria o chão.
Ele a agarrou envolvendo-a com sua capa e a segurou com tanta força que em vão ela agitou mãos e pés.
Custou-lhe muito subi-la de barriga para baixo junto à sela do cavalo e montou antes que ela recuperasse o fôlego.
— Tranquila lady Juliana, tranquila — a acalmou ele, lhe dando uns tapinhas nas costas ao tempo que esporeava o cavalo.
Apesar de seu consolo ela lutou com chutes tentando soltar-se.
Raymond não entendia sua contínua resistência, porque tinha tudo contra; nem entendia o impulso que o levava a tentar consolá-la como se fosse um pássaro selvagem que pudesse atrair para sua mão.
Talvez tenha despertado sua compaixão o fato de que não gritasse.
Ela não tinha emitido som algum desde que ele apareceu entre as árvores, unicamente o tinha enfrentado em silêncio e com determinação.
Embora possivelmente não pudesse dizer nada.
Comecei a ler com avidez e fui murchando...murchando! Gente! Primeiro você tem raiva do mocinho Raymond de Avraché - falta pegada, falta mais pulso, falta mais...mais tudo.- e depois você tem vontade de esbofetear os malditos pais dele. A mocinha Juliana de Lofts - falta a impulsividade e a rebeldia de outras mulheres. Ou seja é um livro 'frio' por assim dizer. As cenas hots - não são tão hots. Na verdade é um romance para as que gosta de 'romance. Ele nem parece cavaleiro....É algo de maduro que faz raiva. Minha nota é 6.'
ResponderExcluir