Em seus olhos havia promessas que não podiam ser ditas...
Território de Washington, 1864.
Os homens solteiros de Seattle ferviam de excitação!
Iria chegar um navio com um grupo de moças em busca de marido.
Ao desembarcar, Emily Kendall arrependeu-se de sua atitude arrojada e absurda de ir parar naquele fim de mundo.
Mas sua opinião mudou no momento em que conheceu Austin Matthews, o único homem na cidade que não estava interessado em comprar uma esposa...
Proprietário do saloon, Austin ficou fascinado por aquela donzela recatada, de olhos verdes como a primavera.
Mas não imaginava que Emily faria de sua vida uma aventura selvagem como o próprio Oeste!
Capítulo Um
Seattle, Território de Washington, maio de 1866.
"Querida Cassie,
Pelo que já lhe contei, você pode concluir por si mesma que, apesar de suas preocupações e daquele editorial horrível do Herald, o Sr. Mercer tem agido como um perfeito cavalheiro.
Devo admitir que estou sentindo o que tia Minnie chamaria de "palpitações", cada vez que penso em nossa chegada ao porto de Seattle, amanhã.
Mas tenho certeza de que esta será a aventura que eu venho esperando há tanto tempo.
Sinto saudades de todos. Beije as crianças por mim.
Sua irmã que a ama, Emily.
P.S.: Esqueci de trazer meus sapatos de chuva. Tente usá-los com jornal.
Se não servirem por você ser tão miúda, leve-os até o moinho e veja se algumas das garotas podem aproveitá-los. "
— Veja os cabelos daquela mulher parada no ancoradouro, Emily! Já viu algo parecido? — Não, Emily jamais vira algo assim em Lowell.
Mesmo porque, uma mulher como aquela seria sumariamente expulsa de Massachusetts.
Mas, agora, estavam no oeste e tudo seria diferente.
Em vez de responder a pergunta de Ida Mae, Emily inclinou-se sobre a amurada do navio. — Emily, não faça isso! — a amiga implorou. — Sabe que me sinto mal só de olhar!
Emily afastou-se da amurada e sorriu entusiasmada.
— Estamos mesmo aqui, Ida Mae! Finalmente, chegamos ao território de Washington!
Ida Mae lançou um olhar de dúvida para os edifícios desalinhados ao longo do cais.
Como tudo mais na movimentada cidade portuária da fronteira, haviam sido construídos com vistas à urgência e praticidade, em vez de atender às exigências estéticas.
A cidade parecia tão distante das ruas ordenadas e jardins bem cuidados de Lowell, quanto a Lua da Terra.
— Sim, estamos aqui, Emily...
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!