4 de dezembro de 2011

O Caso do Coração Roubado









Inglaterra, 1892
Um mistério a ser desvendado...

Amélia Watersfield sempre gostou de ler histórias sobre investigações criminais.

E quando uma valiosa estatueta é roubada de dentro de sua própria casa, ela vê uma chance para por em prática seus conhecimentos e tentar desvendar o crime.

A diversão fica melhor ainda ao saber que o detetive.


Capítulo Um

__ Não é possível! Meu bom Deus, ela se foi! Amélia pulou ao ouvir os gritos do pai. Correu o mais rápido que pôde até o escritório para encontrá-lo de pé, no meio da sala, agitando as mãos.
— Papai — disse ofegante. — O que aconteceu?
— Oh, Amélia, é horrível. Entrei aqui para trabalhar como faço todas as manhãs. Entro, leio o jornal, tomo chá, anoto algumas coisas. Tudo estava como deveria estar, mas quando levantei para me servir de outra xícara, percebi que ela havia sumido.
— Sim, papai, mas quem desapareceu?
— Nefertite. — Calma, papai. Deve haver uma explicação lógica. Vamos reconstituir seus passos.
O velho senhor gesticulava tanto que parecia prestes a alçar vôo.
— Meus passos são os mesmos de sempre, querida, não fiz nada de diferente. Precisamos chamar as autoridades e dar queixa do roubo.
— Sentiu falta de mais alguma coisa? Amélia olhou ao redor. Era difícil decifrar se faltava alguma outra coisa no meio daquela confusão de jornais, livros e mapas espalhados. Mas os outros poucos artefatos que o pai mantinha ali estavam em seus lugares.
— Acho que não falta nada, mas ainda não olhei direito. Acabei de perceber que ela havia desaparecido. Oh, Deus, talvez a coleção toda tenha sido levada.
— Papai, sente-se, por favor, antes que desmaie. O senhor está muito pálido.
Watersfield deixou-se levar até uma poltrona, mas assim que sentou-se reagiu com veemência.
— Você deveria saber, garotinha, que homens não desmaiam. Temos uma constituição física muito mais forte que vocês, mulheres. — Claro que sim, papai.
Sabia que a afirmação não era acurada, pois o pai já desmaiara em diversas ocasiões.
Era muito sensível e dizia apenas sentir tonturas. Porém, não fazia sentido discutir com ele naquele momento de tensão. — Respire fundo, parece que nada mais está faltando. De repente, o velho senhor levantou-se.
— As autoridades. Precisamos avisá-las de imediato. Oh, pobre Nefertite.
— Farei isto agora mesmo. Sente-se e tente se acalmar. Logo saberemos o que aconteceu à estatueta. Oh, que maravilha!
DOWNLOAD

2 comentários:

  1. Fiquei sabendo que este livro pertence a série "Sociedade secreta de detetives amadoras", gostaria de saber se os outros vão ser publicados aqui. A história da Meg já li, falta das outras 2 amigas.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sim tem dois da série mas foi lançado por editora, nunca vamos saber se vão lançar ou não no Brasil.

      Excluir

Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!