17 de janeiro de 2016

O Esplendor da Honra





Na corte inglesa medieval, a amável lady Madelyne sofre com os cruéis caprichos de seu perverso irmão, o barão Louddon. 

Para se vingar de um crime revoltante, o barão Duncan ataca as terras de Louddon com seus guerreiros. 
A formosa Madelyne foi o prêmio que ele capturou, porém, ao contemplar a orgulhosa e bela dama, ele jura arriscar sua vida para protegê-la. 
Apesar de seu tosco castelo, Duncan demonstra ser um gentil cavalheiro. Mas quando, afinal, a nobre paixão domina a ambos, Madelyne se entrega com toda a alma. Agora, por amor, Madelyne enfrentará qualquer coisa, tão corajosamente quanto seu senhor, o poderoso e combativo Lobo.

Capítulo Um

Inglaterra, 1099
Pretendiam matá-lo.
O guerreiro estava de pé no centro do pátio deserto, com as mãos atadas às costas e presas por uma corda a um poste que tinha sido enfiado no chão atrás de suas costas. Sua expressão estava desprovida de qualquer emoção, enquanto olhava para frente, aparentemente ignorando seus inimigos.
O prisioneiro não tinha oferecido nenhum tipo de resistência, permitindo que seus captores o despissem até a cintura sem nem sequer levantar um punho ou pronunciar uma única palavra de protesto. 
Sua magnífica capa de inverno, forrada de pele, sua grossa cota, sua camisa de algodão, suas meias e suas botas de couro, tinham-lhe sido arrancadas e jogadas no chão gelado, diante dele. 
A intenção que guiava seus inimigos não podia ser mais clara. O guerreiro morreria, mas sem que sua morte trouxesse nele nenhuma nova marca para acrescentar ao seu corpo, já marcado pelas cicatrizes de batalha. Enquanto sua ávida audiência olhava, o prisioneiro podia contemplar seus trajes, enquanto ia congelando até morrer.
Doze homens o rodeavam. Com as facas desembainhadas para terem coragem, aqueles homens andavam em círculos ao redor do prisioneiro, zombando dele e gritando-lhe insultos e obscenidades, enquanto seus pés, calçados com botas, chutavam o chão em um esforço por manter a gélida temperatura à distância. Mesmo assim, todos, e cada um deles, se mantinham a uma prudente distância do homem, no caso de seu dócil prisioneiro mudar subitamente de ideia e decidir se liberar de suas amarras e atacá-los. 
Não lhes restava nenhuma dúvida de que ele era perfeitamente capaz de tal façanha, porque todos tinham escutado as histórias que se contavam de sua força hercúlea. 
Alguns, inclusive, tinham podido presenciar, em uma ou duas ocasiões, as tremendas proezas que ela era capaz de fazer no curso de uma batalha. E se o prisioneiro se livrasse das cordas que o prendiam ao poste, os homens seriam obrigados a utilizar suas facas, mas não antes de o guerreiro ter enviado três, possivelmente, até mesmo, quatro deles, à morte.
O líder do grupo de doze homens não podia acreditar em sua boa sorte. Tinham capturado o Lobo e não demorariam a presenciar sua morte.
Que engano tão terrível tinha cometido seu prisioneiro ao deixar-se arrastar pela temeridade! Sim, Duncan, o poderoso barão dos feudos de Wexton, tinha entrado na fortaleza de seu inimigo cavalgando completamente só, e sem levar consigo uma única arma com a qual pudesse se defender. Tinha cometido a insensatez de acreditar que Louddon, um barão assim como ele em título, honraria a trégua temporária que havia entre eles.
Tem que estar muito satisfeito com sua própria reputação, pensou o líder deles. Realmente devia se achar tão invencível como afirmavam ser naquelas histórias de grandes batalhas, que até tinham chegado a exagerar em sua figura. Sem dúvida, essa era a razão para o barão de Wexton parecer se sentir tão pouco preocupado pelas terríveis circunstâncias nas quais se encontrava agora.
Uma vaga sensação de inquietação foi-se infiltrando, pouco a pouco, na mente do líder, enquanto contemplava seu prisioneiro. 
Tinham-no despojado de toda sua coragem, fazendo em farrapos o emblema que proclamava seu título e sua dignidade, e assegurando-se de que não ficasse nem um só vestígio do nobre civilizado. 
O barão Louddon queria que seu prisioneiro morresse sem nenhuma dignidade ou honra. E, entretanto, o guerreiro quase nu, que tão orgulhosamente se elevava ante eles, não estava respondendo ao menor dos desejos de Louddon. 
O barão de Wexton não estava se comportando como poder-se-ia esperar de um homem que vai morrer. Não, o prisioneiro não suplicava por sua vida ou choramingava pedindo um rápido final. Tampouco tinha o aspecto de um agonizante. 
Não tinha ficado arrepiado e sua pele não tinha empalidecido, mas sim continuava bronzeada pelo sol e curtida pela exposição à intempérie. Maldição, mas se nem sequer tremia!











18 comentários:

  1. Esse livro é o meu favorito amo esse livro

    ResponderExcluir
  2. Gosto muito deste livro e desta autora, embora todos os seus livros medievais têm características semelhantes, as mocinhas são fortes, audaciosas (se bem que geralmente acabam obedecendo ao mocinho), porém, doces e tementes à igreja... os mocinho tdb maravilhosos geralmente não são ogros... e sempre tem momentos hilários durante a estória. Se gostou deste romance da Lady Madelyne e Barão Duncan não deixe de ler A Noiva, com certeza vão amar e encontra fácil aqui no blog, vale a pena, os dois livros são ótimos.

    Bjs

    ResponderExcluir
  3. Amei a capa deste livro, geralmente as capas são tão iguais... fiquei encantada.

    ResponderExcluir
  4. Oi achei na biblioteca para baixar. Estou doida para ler, site otimo.

    bjs

    ResponderExcluir
  5. ESTE ROMANCE É MAGNIFICO....FOFO LINDO

    ResponderExcluir
  6. livro perfeitoo, amei os personagens, a mocinha super fofa e engraçada...

    ResponderExcluir
  7. Oi Jenna!
    Não sei se estou delirando mas não encontrei o livro na biblioteca como "Esplendor da Honra". Encontrei a outra versão mais antiga, que li faz bastante tempo, "Honra e Paixão".
    Bjs.
    Maria Sandra

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Maria procurou no lugar errado, preste atenção ao Título antes de procurar na biblioteca...Não é Explendor da Honra e sim "O" Explendor da Honra bjs

      Excluir
  8. Oi Jenna!
    Desculpa, pode ignorar meu comentário anterior. Como disse acho que a visão está falhando. Simplesmente ignorei o "O" do título. Não ia encontrar nunca.
    Bjs.
    Maria Sandra

    ResponderExcluir
  9. Livro maravilhoso,amo as históricas de Julie Garwood,adorei os mocinhos e o enredo.Leitura agradável,além de uma capa linda.

    ResponderExcluir
  10. Adorei, tenho que concordar os os outros comentários ela é realmente engraçada, muito bom

    ResponderExcluir
  11. Este livro me surpreendeu. Li muitos comentários de que era chato, deja vu, massante, paradinho e que muitos não chegaram ao final.

    Pois bem... Eu ADOREI. Minha boca está doendo de tanto rir. E tem cenas hot sim....

    O mocinho Barão Duncan é mais que TDB e descobre que a ama sem se estender até a ultima página. Porém gostaria muito que ele usasse um elmo que protegesse seu queixo que não quebrou por milagre já que todos os dias era acertado pela mocinha Lady Madelyne e seus desastres. (heheehe)
    Outro fato são os grunhidos e muitos..as vezes tive a impressão de estar realmente no meio de 'lobos'...kkkk

    A Lady Madelyne é realmente hilaria, cativante, desastrada, doce, tímida e pacata. Mas não espalhe cinzas que pode encontrar brasas quando a moça se zanga...a cena com a irma de Duncan rende muitos risos...tenham uma boa leitura! Minha nota é 10....

    Ah..o mesmo livro está neste blog com o titulo Honra e Paixão

    ResponderExcluir
  12. amei esta história, recomendo... é diversão garantida, casal muito fofo...

    ResponderExcluir
  13. Amei! Livro maravilhoso, não da vontade de parar! Lindo! Morri de rir, que mocinha desastrada, mocinho tudo de bom!

    ResponderExcluir

Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!