11 de outubro de 2023
A Noiva atormentada do Highlander
Órfã desamparada de uma lady deserdada, Margaret Gunn recebe a escolha mais difícil de sua vida: sacrificar sua liberdade pela segurança de seus irmãos.
Quando sua prima, Isobel, foge de um noivado comandado pela ilustre rainha Mary, o tio de Margaret fica desesperado para que ela ocupe o lugar de sua filha e salve todo o clã da repreensão. Margaret tem se esforçado para sustentar a si mesma e a seus irmãos mais novos há muitos anos e tem pouco a mostrar por isso. Parece um casamento feito no céu... desde que Margaret esteja disposta a sacrificar sua independência e seu casamento com seu namorado de infância, Gavin. Mas isso é apenas o começo para nossa jovem heroína. Seu tio revela que seu futuro marido não é outro senão Laird Alexander MacKay, inimigo jurado do clã Gunn. Margaret fica escandalizada com a perspectiva de se casar com alguém que seu clã odiava há séculos. No entanto, alguém pode encontrar seu destino no caminho que toma para evitá-lo…Laird Alexander Mackay é um belo e forte guerreiro que fica irrevogavelmente encantado com a beleza de sua nova noiva. A conexão deles é cármica. Mas, quando Gavin pede a Margaret para não ir para a cama com Alexander na noite de núpcias, ela concorda por lealdade equivocada. Alexander e Margaret podem superar a rivalidade secular entre suas famílias? Será que Margaret algum dia encontrará a felicidade para si mesma?
Capítulo Um
O sol batia contra a água, criando ondulações de luz brilhante enquanto as ondas subiam e desciam em um ritmo constante. A vista pegou Margaret desprevenida, pois era muito raro que o mar, aqui em Thurso, quase tão ao norte das Highlands escocesas quanto se poderia chegar, fosse outra coisa além de um sinistro cinza. Seus olhos ficaram envolvidos pelas ondas, enquanto elas se elevavam em picos brancos, antes de desabarem sobre si mesmas, arrastando seus pensamentos com elas, enquanto mergulhavam no mar.
̶ Margaret! Mova-se ou vou descontar do seu salário!
Margaret Gunn afastou-se do encanto do mar, proferindo algumas desculpas rápidas, antes de voltar correndo ao longo do cais, juntando-se ao rebanho de homens que se moviam de um lado para o outro, entre o cais e o navio parado ao lado. Empilhadas no alto do cais havia centenas de peles recém-curtidas, todas agrupadas, para que pudessem ser facilmente vendidas em lojas de toda a Europa. Os homens, e Margaret, foram contratados pelo comerciante para verificar se o navio estava devidamente carregado com suas mercadorias.
Dois homens, um par de novos contratados, zombaram, observando-a enquanto ela se agachava e envolvia um dos fardos com os braços. Suas zombarias diminuíram apenas um pouco, quando ela se levantou, levantando o pacote com a mesma facilidade de qualquer um dos outros homens.
Margaret ignorou seus olhares. Se ela parasse para se importar com a opinião de cada homem, para corrigir verbalmente seus erros de julgamento, ela nunca teria tempo para mais nada. O resto dos homens no cais já havia aprendido que ela era uma trabalhadora esforçada, nem um pouco diminuída por seu gênero. Esses homens, eventualmente, fariam o mesmo.
Mas, é claro, eles se esgueirariam de todos os golpes que pudessem, nesse meio tempo.
̶ Passar o dia olhando o mar... É tudo o que ele poderia esperar de uma mulher, ̶ disse um dos novos contratados ao outro, enquanto caminhavam à frente dela, rindo enquanto atravessavam a prancha de embarque e depois desciam para o porão do navio.
O cheiro de couro e suor encheu o pequeno espaço, penetrando em seu nariz, embora ela não ousasse respirar. Os fardos de couro foram cuidadosamente empilhados, com cada pilha atingindo o teto antes que a próxima começasse. Em um navio como este, o espaço era precioso. Cada centímetro precisava ser preenchido.
— Bem, rapaz, você sabe como a pequenina vai levar sua pilha até lá? É um pouco mais alto do que ela, —um deles disse, dando uma espiada para trás em sua direção, um olhar irritantemente presunçoso em seu rosto.
—Talvez ela lhe dê um beijo se você se oferecer para ajudá-la, — respondeu o outro homem, o olhar condescendente em seu rosto igualmente irritante.
Margaret parou sua marcha e olhou para os dois. —Ah, olha!
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!