26 de maio de 2025

O Destino roubado do Highlander

Série Medieval

O amor nunca acaba nas Terras Altas, ele continua de geração em geração.

O corajoso Alastair Macleod e sua linda Mary estão de volta nesta adorável história; só que desta vez é seu filho mais velho que encontrou o amor. Será que ele conseguirá sobreviver em um período devastado pela guerra?
Somente coragem e fé prevalecerão quando os ingleses capturarem Brice Macleod e seu pai após a derrota vergonhosa em Neville Cross.
Brice verá Skye novamente? Só o destino pode dizer ou talvez a benevolência de um rei e seu filho decidam o curso do destino.

Amor na Primavera

— Apresse-se. No ritmo que você está indo, nunca chegaremos ao topo e voltaremos para Diabaig a tempo.
O jovem franziu o rosto diante do desafio e apressou o passo, apenas o suficiente para parecer que estava obedecendo. Ela era tão vivaz e ágil. Ela dançava sobre os vales e penhascos como se eles nem existissem. Skye o lembrava de uma fada. Seu cabelo loiro brilhava como um halo à luz do sol. Nem mesmo uma nuvem ocasional escondendo o sol da vista conseguia embotar seu brilho dourado.
— Vamos, Brice—, ela gritou novamente, rindo.
Desta vez, o filho do laird e herdeiro do título não fez careta. Ele sorriu. Ele realmente deixou Skye assumir a liderança o tempo todo, preferindo observá-la enquanto ela corria o caminho através da terra mágica e mística chamada Highlands. Ela certamente era ágil, mas Brice, com dezenove verões, era considerado um dos espadachins mais rápidos do clã. Seu pai, Alastair MacLeod, e seus companheiros de confiança, Murtagh e Mungo, o ensinaram bem. Se ele quisesse, ele poderia ultrapassá-la com alguns saltos rápidos em suas pernas fortes.
Skye mostrou a língua para ele em uma tentativa de persuadi-lo a ir. Ela girou sobre os calcanhares antes de continuar sua subida até a colina que era quase uma montanha. Ela se erguia orgulhosamente acima de sua casa, o Castelo Diabaig, e da vila ao redor. Rochas irregulares intercaladas com manchas de grama alta que chegavam aos joelhos cobriam a inclinação. Quanto mais alto se chegava, mais rochas havia.
Brice parou no meio do caminho. Sua respiração estava estável, apesar dos esforços. Era Skye novamente. Desta vez, seu traseiro empinado que balançava para um lado e o fazia esquecer de respirar. Ela era magnífica. Tão inocente e despreocupada. Ela era um espírito livre que vagava pelas terras e compartilhava sua beleza com todos e tudo ao seu redor. Sua aparência refletia sua maneira. Skye era a mulher mais formidável. Uma sereia tanto em beleza quanto em mente - um mero momento com ela era o suficiente para fazer o coração de um homem bater mais rápido.
Brice tinha se decidido. Era hora. Nunca haveria outra mulher como ela. Disso ele tinha certeza. Ele sabia desde que eram crianças. Aos dezessete verões, Skye era dois anos mais nova que ele. Apesar da diferença de idade, quando crescia, nunca houve a animosidade usual compartilhada entre meninos e meninas. Skye sempre fez parte do grupo que incluía seus dois irmãos; ela não queria que fosse de outra forma.
Em partes, Skye era muito parecida com um menino. Ela não participava dos passatempos femininos usuais de costura, culinária ou canto. Se ela fosse uma mulher nórdica, então ela seria cunhada como uma donzela escudeira. Sua destreza com a lâmina era quase tão boa quanto a de Brice. Seu pai, Mungo, havia encomendado uma espada feita sob medida para ela com o ferreiro local. Era mais leve do que a lâmina de um homem e perfeitamente dimensionada para ela. E Mungo fez questão especialmente de que ela soubesse como usá-la.
— Leve esse seu traseiro para o alto da maldita colina, seu idiota. Não acredito; você está parado aí feito um idiota preguiçoso. Só para lembrar, foi você quem sugeriu que fôssemos dar uma voltinha. — Skye estava no topo da colina, olhando para ele com as mãos firmemente plantadas nos quadris.
— Vamos lá então —, ela desafiou mais uma vez.
Brice sorriu para ela. Ele gradualmente retomou a subida, aumentando o ritmo conforme avançava. Conforme se aproximava dela, ele novamente teve dificuldade para respirar. Seu semblante era perfeito em todos os sentidos. Ela balançava os quadris de um lado para o outro impacientemente. Suas pernas eram longas e perfeitamente moldadas, como se Deus tivesse levado um dia inteiro para esculpi-las. Brice lamentou o advento de seu xadrez que escondia suas coxas de sua vista. Ele sabia o que havia por baixo, pois eles frequentemente nadavam nus juntos no lago perto do castelo.
Skye tinha um tipo de beleza discreta – talvez porque ela fosse tão sedutoramente inconsciente disso. Sua pele cor de porcelana era absolutamente impecável. Ela irradiava juventude e saúde de sua pessoa. De certa forma, ela era toda sobre simplicidade, fazendo com que aqueles ao seu redor se sentissem à vontade e felizes. Skye dificilmente tinha algo ruim a dizer sobre alguém – quando ela estava fora da área de prática de espadas, é claro.
Talvez fosse por isso que sua pele brilhava tanto. Era sua beleza interior que vinha à tona, iluminando seus profundos olhos azuis e adicionando um brilho sutil à sua pele. Quando Skye sorria, como estava fazendo agora, apesar de sua impaciência, não dava para deixar de sorrir também. Estar em sua companhia era sentir como se os raios de verão tivessem beijado sua pele, aquecendo sua alma e fazendo você se sentir especial. Foi assim que Brice se sentiu naquele exato momento.
— Bem, já era hora também, — disse Skye quando Brice finalmente agraciou o cume da colina com sua presença. — O que há com você hoje? Você me chamou para essa caminhada e então ficou todo calado comigo. Há algo errado?
— Não, flor. Pelo contrário, eu me sinto maravilhoso. Eu sempre me sinto assim quando estou com você.
Skye apertou as sobrancelhas desconfiadamente. — Você quer alguma coisa, Brice Macleod… Eu sei. — Skye cambaleou para frente e pulou sobre ele. Ela o envolveu com as pernas enroladas em volta do seu abdômen enquanto o forçava a descer. Brice poderia facilmente segurá-la, mas ele estava feliz em brincar no chão, mesmo que ocasionalmente fosse um pouco desconfortável por causa das pedras no topo da colina.
— Então, agora eu realmente sei que há algo errado com você. Você geralmente nunca me deixa vencer, — disse Skye, montando nele.
2- O Destino roubado do Highlander

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