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19 de janeiro de 2020

Alguém a quem Honrar

Série Westcott
Os sonhos de Abigail Westcott para o futuro se perderam quando o pai morreu e ela descobriu que os pais não eram legalmente casados. 

Mas agora, seis anos depois, ela desfruta da independência de uma vida sem expectativa que fornece uma mulher solteira rica. De fato, ela ficou confiante o suficiente para repreender um servo descuidado cortando madeira do lado de fora sem a camisa na proximidade de mulheres.
Mas o homem não é um servo. Ele é Gilbert Bennington, tenente-coronel e oficial superior que acompanhou seu irmão ferido Harry para casa das guerras contra Napoleão. Ele veio para ajudar seu amigo e oficial subalterno a se recuperar, e ele não gosta de ser condescendente, secretamente por causa de sua própria origem humilde. Se a princípio esses dois parecem incorporar o que o outro mais despreza, logo descobrirão como as primeiras impressões podem estar erradas. Por trás da aparência da grande dama e outrora humilde, há duas pessoas que compartilham uma compreensão do que significa a verdadeira honra, e como somente com ela se pode encontrar o amor.

Capítulo Um


Finalmente em casa!

Bem, pelo menos na Inglaterra. Vinte meses se passaram desde a sua última e desastrosa estada ali, depois da Batalha de Waterloo em 1815. Agora ele estava de volta.
Mas quando o Tenente-coronel Gilbert Bennington, Gil para seus amigos e conhecidos, desembarcou em Dover após fazer a travessia noturna de Calais, ele sentia cansaço, irritação e um presságio de que voltar para casa não traria o “feliz para sempre”.
Ele fez uma careta ao ver uma elegante carruagem de viagem com brasões ducais estampados em suas portas parada no cais obviamente estava esperando por ele. Ou mais especificamente, Avery Archer, Duque de Netherby, um de seus três companheiros de viagem.
Gil preferiria contratar um cabriolé para a jornada, mas poderia ter imaginado que nada além de esplendor opulento serviria para Sua Graça em seu solo nativo. E era preciso admitir, de má vontade, que esse transporte seria muito melhor do que um veículo contratado para um de seus outros companheiros, Harry. Harry estava cinza de cansaço.
Gil não pretendia ter três companheiros para a jornada. Ele recentemente havia passado um ano na ilha de Santa Helena, como parte da guarnição que guardava Napoleão Bonaparte durante seu segundo exílio. Gil retornou em um navio com destino à França e não à Inglaterra pelo único motivo de este ser o primeiro navio a partir após o termino de seu mandato, assim ele foi para Paris.
Lá ele descobriu, por acaso, que seu velho amigo e camarada Major Harry Westcott, a quem ele pensara ter morrido em Waterloo, estava convalescendo em uma instalação para oficiais militares.
Gil o vira pela última vez depois da batalha quando seus ferimentos pareciam mortais. Mas contra todas as probabilidades Harry sobrevivera, muito mal. E depois de mais de um ano e meio ele estava ansioso para voltar para casa, apesar de seus médicos terem aconselhado fortemente contra a árdua jornada. Ele ainda não estava totalmente recuperado.
Gil se ofereceu para acompanhá-lo e Harry aproveitou a oportunidade convidando ele para ficarem juntos por um tempo até eles voltarem para casa e Gil aceitou.
Ele queria estar na Inglaterra. Ele precisava estar lá. Mas estava relutante em ir até a sua própria casa. Havia coisas que deveriam ser feitas primeiro. Mas então, no último momento dois parentes de Harry chegaram a Paris com o objetivo de transportá-lo para casa. E embora o próprio Harry fosse um mero membro ilegítimo de sua família seus parentes eram homens poderosos. Aristocratas. Avery Archer que fora o guardião de Harry, antes que a ilegitimidade fosse descoberta, era agora seu cunhado e Alexander Westcott, Conde de Riverdale, chefe da família e detentor do título que outrora fora de Harry, também antes da descoberta da ilegitimidade.
Era uma família um pouco complicada, Gil percebeu. Harry nunca falou muito sobre isso.
Eles viajaram juntos, os quatro, apesar de Gil ter tentado escapar. Ele não se sentia à vontade em companhia da aristocracia. Apesar de sua alta patente militar ele era, na realidade, um ninguém de lugar nenhum e tão ilegítimo quanto Harry.
Um rato de rua se alguém decidisse chamar uma pá de pá. Mas Harry implorou para que ele não mudasse de ideia, então Gil veio. Seu amigo precisaria dele depois que seus parentes o levassem para casa e voltassem para suas próprias famílias.
– Ah – disse o Duque de Netherby, olhando sua carruagem através do vidro com seu monóculo que ele ergueu até os olhos.
– Um colírio para os olhos. Quanto você apostou Harry que minha carruagem não estaria aqui?
– Absolutamente nada se você se lembrar – disse Harry. – Seria mais do que a vida do seu cocheiro ou seu sustento, de qualquer maneira, se ele estivesse atrasado.
– Sim – disse Sua Graça com um suspiro.
– O inferno!


Série Westcott
Série concluída


18 de junho de 2010

A Amante do Viking

Série Chefes Vikings

Os Vikings chegaram dizendo que vinham em missão de paz, mas logo Lindisfarne se encontrou em chamas.

Annis de Birdoswald fugiu presa ao pânico, mas não conseguiu escapar dos guerreiros nórdicos.
Entretanto, um homem a protegia: Haakon Haroldson.
O arrogante Viking levou Annis consigo a sua terra, a afastando de tudo o que ela amava. E agora se via obrigada a escolher entre o humilde trabalho que correspondia a uma cativa ou uma vida de prazer pecaminoso nos braços do viking.

Capítulo Um

8 de Junho do ano 793
Lindisfarne, Northumbria
Annis apertou os lábios, tentando não mover a cabeça, enquanto sua criada lhe trançava o cabelo. O que tinha esperado em realidade?
Que seu tio, o abade do mosteiro de São Cuthbert, daria-lhe dinheiro para enfrentar-se a seu padrasto?
A única opção que tinha sugerido era a de unir-se à igreja. Ela poderia ter uma boa posição sempre que levasse seu dote com ela.
—Milady, demoraria menos se inclinasse ligeiramente a cabeça para este lado.
Annis olhou à parede do pavilhão dos hóspedes de São Cuthbert, com seu mural da María ajoelhada aos pés da Cruz, e se concentrou nessa imagem.
Tinha sido um engano ir ali.
A conversação da noite anterior ainda se repetia em seus ouvidos. Seu tio se negou a escutar seus argumentos. Por que lhe teria ocorrido pensar que o faria?
Deixaria o monastério e a ilha no dia seguinte, quando a maré estivesse baixa, quando pudesse cruzar o passo elevado. Isso foi o que Annis decidiu.
Teria que retornar a sua casa em Birdoswald, no rio Irthing, no oeste da Northumbria. E ali enfrentaria o futuro a seu modo.
—Assim lhes parece bem, milady?
Sua nova criada, Mildreth, terminou de lhe trançar o cabelo e lhe entregou um pequeno espelho.
Annis se olhou. Sua indomável juba castanha de cachos tinha ficado recolhida com duas cuidadas tranças em ambos os lados da cabeça.
Annis considerava que seu cabelo era seu melhor atributo, talvez sua única qualidade destacável, embora parecia atuar por própria vontade.
Mildreth sabia o que fazia, mas Annis se negava a confiar nela.
—Seu padrasto tinha obrigado que todas suas criadas e criados fossem substituídos depois de que o marido de Annis morrera e ela tivesse que voltar para as terras da família.
Não havia nenhuma desculpa para que ela ficasse com a família de Selwyn. Não tinha filhos e sua cunhada sempre tinha tido ciúmes dela.
Assim, tinha retornado, esperando um recebimento melhor, mas tinha descoberto que seu padrasto tinha todo o controle das terras da família.
—Logo prepararemos seu casamento.
Se Deus quiser…


Série Chefes Vikings
1 - A Amante do Viking/ Coração Bárbaro
2 - A Paixão de Um Guerreiro/ Força Invasora
3 - Uma Princesa Indomável
Série Concluída