Sir Gavin Faulkener sentiu incendiar seu sangue ao ver o cruel castigo que o rei Eduardo impunha a sua prisioneira,Lady Christian MacGillean, uma dama escocesa que se negava a revelar o esconderijo do antigo tesouro de Kinglassie.
A Pomba ferida
Lady Christian estava presa em uma jaula de ferro por ter se negado a revelar onde estava o lendário tesouro de Kinglassie, enterrado pelo próprio Merlín.
Tinha desafiado aos invasores ingleses incendiando sua própria residência antes de entregar-se. Entretanto, incapaz de escapar, não demorou a compreender que o preço de seu silêncio tinha que ser… a vida.
O Anjo do amor De volta de seu exílio na França, Sir Gavin Faulkener recebeu do rei Eduardo o castelo incendiado e a ordem de casar-se com a prisioneira moribunda a fim de arrancar seu segredo. E quando Sir Gavin resgatou Christian de sua jaula, ela acreditou que era o próprio arcanjo Miguel que tinha vindo para levá-la ao céu. Divididos entre o crescente amor que nasce em seus corações e a lealdade que cada um jurou a seu respectivo rei, os apaixonados se vêem presos em uma rede de intrigas e perigos dos quais parece impossível escapar.
Capítulo Um
Setembro de 1306. As Highlands
A capela de pedra banhada pelo sol de outono e construída, protegida por um pequeno vale, estava invadida pelos gritos, e seu pórtico de pedra manchado de sangue.
Christian permanecia escondida atrás de um grupo de árvores próximo, tremendo e chorando, impotente para ajudar.
Sentia-se como se flutuasse em meio a um pesadelo. Enquanto observava das árvores, a esposa de Robert, Elizabeth, e a pequena filha de ambos, Marjorie, junto com as irmãs de Bruce e uma jovem condessa escocesa, foram obrigadas brutalmente pelos soldados ingleses a sair da capela. E os cavalheiros escoceses que tentavam protegê-las foram assassinados ou capturados.
Ao longo das intermináveis semanas durante as quais Christian permaneceu com a rainha em Kildrummy, conheceu todos esses homens e mulheres.
Escaparam do norte fugindo para as ilhas Orcadas quando pararam para rezar nesta capela.
Os soldados armaram uma emboscada aos escoceses que montavam guarda fora da igreja. Embora, estes últimos lutassem valentemente, foram superados em número.
Agora com a respiração agitada e ofegante, deitada de barriga para baixo entre a brilhante vegetação outonal, Christian observava e rezava escondida, sem armas e indefesa.
Ela era também uma das mulheres que estes sasunnach procuravam com tanta ferocidade. Christian rezou na capela um pouco antes, mas saiu para dar um curto passeio, intumescida depois de muitas horas sem descer do cavalo.
Ao retornar, ouviu os gritos, e se jogou no chão horrorizada.
Mas agora a capela estava em silêncio, rodeada pelos dourados bosques das colinas circundantes. Em meio daquela paz, jaziam os corpos silenciosos e imóveis dos cavalheiros escoceses cujo sangue se misturava com as folhas caídas.
Ficou de pé tremendo. Decidida a contar aos escoceses leais que viviam perto dali que a rainha foi capturada, começou a correr através do bosque de bétulas.
Seu passo era forte e rápido, e suas pernas ágeis saltavam sobre os ramos caídos e passavam roçando as folhas.
Sua respiração e seus pés criavam um ritmo que foi o único som que ouviu até que foi muito tarde. Quatro cavalos se aproximaram por trás, com o ruído dos cascos amortecido pela densa vegetação. Soldados ingleses gritaram que parasse, mas ela continuou correndo.
Um grosso braço coberto por uma cota de malha se lançou para ela, mas conseguiu esquivá-lo saltando para o lado.
O homem praguejou, esporeou seu cavalo e a apanhou entre seus arreios e outro atacante. Alguém agarrou seu tartán e puxou para cima, afogando-a com o tecido retorcido.
Tropeçou e caiu, mas conseguiu escapar e ficar outra vez de pé.
Um dos homens desmontou e se lançou sobre ela, fazendo-a cair pesadamente no chão.
O enorme peso de seu corpo, vestido com um colete acolchoado e protegido por uma armadura de cota de malha, ameaçou esmagá-la.
Não podia mover-se e quase não podia respirar, embora lutasse e gritasse desesperadamente debaixo do homem.
- Deixa que fique de pé. A voz que ouviu por cima de sua cabeça era cortante como o aço.
O soldado se separou dela grunhindo, e a obrigou a ficar de pé de um puxão.
O cabelo despenteado e alvoroçado caiu para frente em mechas soltas escondendo seu rosto. Jogou a cabeça para trás e olhou desafiante ao alto cavalheiro vestido com cota de malha e uma túnica curta vermelha.
Oh, pensou; Por Deus, este homem não!
Série Faulkner
1 - A Lenda de Kinglassie
2 - Milagres
Série Concluída
Tinha desafiado aos invasores ingleses incendiando sua própria residência antes de entregar-se. Entretanto, incapaz de escapar, não demorou a compreender que o preço de seu silêncio tinha que ser… a vida.
O Anjo do amor De volta de seu exílio na França, Sir Gavin Faulkener recebeu do rei Eduardo o castelo incendiado e a ordem de casar-se com a prisioneira moribunda a fim de arrancar seu segredo. E quando Sir Gavin resgatou Christian de sua jaula, ela acreditou que era o próprio arcanjo Miguel que tinha vindo para levá-la ao céu. Divididos entre o crescente amor que nasce em seus corações e a lealdade que cada um jurou a seu respectivo rei, os apaixonados se vêem presos em uma rede de intrigas e perigos dos quais parece impossível escapar.
Capítulo Um
Setembro de 1306. As Highlands
A capela de pedra banhada pelo sol de outono e construída, protegida por um pequeno vale, estava invadida pelos gritos, e seu pórtico de pedra manchado de sangue.
Christian permanecia escondida atrás de um grupo de árvores próximo, tremendo e chorando, impotente para ajudar.
Sentia-se como se flutuasse em meio a um pesadelo. Enquanto observava das árvores, a esposa de Robert, Elizabeth, e a pequena filha de ambos, Marjorie, junto com as irmãs de Bruce e uma jovem condessa escocesa, foram obrigadas brutalmente pelos soldados ingleses a sair da capela. E os cavalheiros escoceses que tentavam protegê-las foram assassinados ou capturados.
Ao longo das intermináveis semanas durante as quais Christian permaneceu com a rainha em Kildrummy, conheceu todos esses homens e mulheres.
Escaparam do norte fugindo para as ilhas Orcadas quando pararam para rezar nesta capela.
Os soldados armaram uma emboscada aos escoceses que montavam guarda fora da igreja. Embora, estes últimos lutassem valentemente, foram superados em número.
Agora com a respiração agitada e ofegante, deitada de barriga para baixo entre a brilhante vegetação outonal, Christian observava e rezava escondida, sem armas e indefesa.
Ela era também uma das mulheres que estes sasunnach procuravam com tanta ferocidade. Christian rezou na capela um pouco antes, mas saiu para dar um curto passeio, intumescida depois de muitas horas sem descer do cavalo.
Ao retornar, ouviu os gritos, e se jogou no chão horrorizada.
Mas agora a capela estava em silêncio, rodeada pelos dourados bosques das colinas circundantes. Em meio daquela paz, jaziam os corpos silenciosos e imóveis dos cavalheiros escoceses cujo sangue se misturava com as folhas caídas.
Ficou de pé tremendo. Decidida a contar aos escoceses leais que viviam perto dali que a rainha foi capturada, começou a correr através do bosque de bétulas.
Seu passo era forte e rápido, e suas pernas ágeis saltavam sobre os ramos caídos e passavam roçando as folhas.
Sua respiração e seus pés criavam um ritmo que foi o único som que ouviu até que foi muito tarde. Quatro cavalos se aproximaram por trás, com o ruído dos cascos amortecido pela densa vegetação. Soldados ingleses gritaram que parasse, mas ela continuou correndo.
Um grosso braço coberto por uma cota de malha se lançou para ela, mas conseguiu esquivá-lo saltando para o lado.
O homem praguejou, esporeou seu cavalo e a apanhou entre seus arreios e outro atacante. Alguém agarrou seu tartán e puxou para cima, afogando-a com o tecido retorcido.
Tropeçou e caiu, mas conseguiu escapar e ficar outra vez de pé.
Um dos homens desmontou e se lançou sobre ela, fazendo-a cair pesadamente no chão.
O enorme peso de seu corpo, vestido com um colete acolchoado e protegido por uma armadura de cota de malha, ameaçou esmagá-la.
Não podia mover-se e quase não podia respirar, embora lutasse e gritasse desesperadamente debaixo do homem.
- Deixa que fique de pé. A voz que ouviu por cima de sua cabeça era cortante como o aço.
O soldado se separou dela grunhindo, e a obrigou a ficar de pé de um puxão.
O cabelo despenteado e alvoroçado caiu para frente em mechas soltas escondendo seu rosto. Jogou a cabeça para trás e olhou desafiante ao alto cavalheiro vestido com cota de malha e uma túnica curta vermelha.
Oh, pensou; Por Deus, este homem não!
Série Faulkner
1 - A Lenda de Kinglassie
2 - Milagres
Série Concluída