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30 de junho de 2013

A Máscara Do Amor

Série Club de Saint Row

Encantar, seduzir, cativar... São só umas poucas coisas que uma mulher deve fazer enquanto seduz um Duque.

Rose Danvers mostra seus encantos em um brilhante baile de máscaras com um único homem em mente. 
Seria capaz de arriscar-se a provocar um escândalo por um beijo de Greyden Kane, Duque de Ryeton... 
Embora anseie muito mais, muitíssimo mais... 
A deslumbrante mulher vestida de cor vinho deixa Grey sem fôlego. 
Recorda à protegida beldade que tem a seu encargo, a única que chegou ao seu coração de gelo. 
Mas Rose jamais seria tão indiscreta, nem se deixaria levar pela paixão... 
Acreditando que o abraço proibido seja um erro, Grey sabe que deve se comportar de forma honorável e encontrar um marido para Rose. 
Mas a jovem não se deixará dirigir em nome do decoro, e não descansará até ter levado ao fim sua sedução e ter o Duque em sua cama, casado e muito satisfeito. 
A única coisa que Gray tem que dizer é sim...








Série Club de Saint Row
1 - A Máscara do Amor
2 - Cartas de Amor
3 - Guerra de Amor
Série Concluída

17 de março de 2012

A Máscara Do Amor











As aparências enganam...


Quem irá querer se casar com Lucy Bowes, agora que o irmão dela está sendo apontado como ladrão?

Embora esteja com seu futuro comprometido, sua grande amiga, a convida para passar uma temporada em Dashwood, sua linda casa de campo. 
Porém, um ladrão ainda mais perigoso consegue entrar na mansão e, curiosamente, tenta roubar o coração de Lucy. Ameaçado pela arma que ela lhe aponta, o mascarado trata de fugir, mas ele vai voltar. 
Ah, se vai... Ewan Sandeford jurou proteger as moradoras de Dashwood contra todo o mal. 
Se ao menos Lucy abaixasse aquela arma, seria uma grande coisa, pois ele tem uma missão a cumprir e não quer comprometê-la.
Muito pelo contrário, pois ela é corajosa, divertida e linda, uma jóia rara que qualquer ladrão, mesmo falso, gostaria de roubar. 


Capítulo Um 


Agosto de 1815 
Vai ou não me falar como é a Mansão Dashwood? — perguntou a srta. Lucy Bowes para a amiga Caroline, que se tornara a marquesa de Dash. 
— Há dois dias que estamos viajando para lá e você evita de propósito o assunto. 
— Está cansada de viajar, Lucy? — retrucou Caroline. 
— Nesta carruagem tão confortável e em sua companhia? Passando por cenários de colinas deslumbrantes e bosques encantados? E tendo dormido em uma excelente estalagem ontem? — Lucy sorriu. 
— Não, não estou cansada. E você? 
— Já que Thomas ainda está retido na França com o comandante Wellington — respondeu Caroline — o único prazer que tenho em abrir a mansão da família depois da morte de meu cunhado é sua presença, querida. E se ainda não lhe agradeci por ter vindo comigo, obrigada. 
Os raios de sol que se infiltravam pela janela do coche iluminavam os cabelos loiros da marquesa, e o movimento fazia os laços azuis do vestido balançarem com graça. 
— Já me agradeceu vinte vezes — brincou Lucy. 
Na verdade, ainda estava surpresa pelo fato de Caroline a ter convidado para acompanhá-la à Mansão Dashwood, lar dos marqueses de Dash, pois nos últimos tempos se julgava uma péssima companhia. 
— O prazer é todo meu, Carol — continuou. — Do contrário, não teria muito o que fazer sozinha. 
Caroline apenas relanceou um olhar para a amiga, o carinho iluminando suas lindas feições. 
Era a pessoa que mais conhecia Lucy, e ficara ao seu lado quando o irmão, Jack Bowes, a envergonhara, fugindo da lei por descobrirem que ele era um ladrão. 
Sendo ofícial do Exército, sua fuga, após roubar obras de arte, foi considerada deserção, o que agravou o crime. Lucy fingia para si mesma que não aceitara o convite de Caroline para escapar da enorme quantidade de curiosos que conheciam sua vergonha, mas era inútil disfarçar. 
Ali, sentada na carruagem luxuosa, admirando as roupas da marquesa, sentia autopiedade e frustração. 
Jack também roubara seu futuro, pois ninguém iria querer uma moça comum, que costumava falar o que pensava, e cujo dote estava preso por mais seis anos, até que pudesse declarar o irmão fugitivo como legalmente morto. 
De repente a carruagem diminuiu o movimento, e ambas olharam pela janela. 
A sua volta só havia o campo, e nem sinal da mansão ainda. Lucy franziu a testa e fitou Caroline, retirando uma pistola da cesta que trazia no colo e embrulhando-a no xale azul e verde. 
A marquesa arregalou os olhos, e Lucy explicou: 
— Uma mulher prevenida vale por duas. 
A carruagem se deteve, e um homem moreno surgiu na janelinha. — Milady Dash? — perguntou. 
Caroline fez um gesto para que ele abrisse a portinhola, e Lucy pôde analisá-lo bem. 
O homem usava um uniforme verde com botões de prata e insígnias de oficial. 
Além dos cabelos negros, tinha olhos castanhos muito vivos, um queixo forte e malares altos. 
No conjunto, as feições eram muito aristocráticas, pensou ela. 
— O que deseja, senhor? — perguntou Caroline com polidez. 
O oficial as cumprimentou com um gesto de cabeça. 
— Milady, sou o capitão Ewan Sandeford, seu novo vizinho. Seu marido, o coronel Dash, me escreveu pedindo que a ajudasse no que fosse necessário. 
— Meu Deus, senhor! 
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