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8 de julho de 2012

Almas em Chamas


A mais escandalosa das paixões.

A guerra deixou uma cicatriz na face do conde de Ashby... e também em sua alma. Mas, antes de ser gravemente ferido e se esquivar da sociedade, o destemido nobre fora um notório conquistador... É então que Izabel Aubrey, uma linda dama da aristocracia, ousa se aproximar do nobre recluso e decide ajudá-lo a superar a aversão que tem de si mesmo. Flerta com ele... e o conde corresponde. 
Ela o convida para um baile de máscaras, ao qual ele aceita ir... só para arrebatá-la com um apaixonado beijo. 
O problema é que Izabel já tem um noivo e, apesar de sua atração pelo conde, sabe que precisa rejeitá-lo. No entanto, nada nesse mundo é mais forte do que a paixão que acaba por levá-la para a cama dele. Nada do que conhece é mais erótico ou excitante. 
Agora Asbhy pede que Izabel fique com ele, embora isso possa significar sua ruína. Ela sabe que não deve dizer sim, e o conde mascarado não permite que ela diga não. 
Para conquistar seu corpo e seu coração, ele dá início ao um plano ultrajante, que só mesmo um sedutor poderia arquitetar... e ao qual mulher nenhuma poderia resistir.

Capítulo Um

Londres, 1817
Izabel Aubrey respirou fundo e subiu os degraus da frente da Lancaster House. A residência particular do conde de Ashby situava-se em Park Lane, a região mais nobre de Mayfair. Durante anos passara por ali, sabendo que ele se encontrava em algum lugar do continente europeu, arriscando a própria vida, lutando contra Napoleão. Então, dois anos antes, logo após a batalha de Waterloo, soubera que o conde havia voltado.
Com o coração acelerado, bateu a aldrava de metal contra a porta. Um mordomo gorducho atendeu pouco depois.
— Bom dia, senhorita. Em que posso ajudá-la? Izabel sorriu.
— Bom dia. Vim falar com o seu senhor. O mordomo sacudiu a cabeça calva.
— Milorde não recebe visitas, senhorita. Desculpe-me e tenha um bom dia. — A porta foi batida suavemente na cara de Izabel.
Decepcionada, ela recuou.
Havia se preocupado tanto em disfarçar as emoções que, não lhe ocorrera que Ashby poderia recusar-se a vê-la. O conde se recusava a ver qualquer pessoa, não especificamente ela.
— Não é melhor voltamos, senhorita? — indagou Lucy, a criada, lá da calçada, onde aguardava obedientemente. Izabel olhou para trás, Com exceção de um vendedor de frutas, a rua estava vazia. Ainda era cedo para as pessoas terem deixado suas camas macias. Porém precisava estar atenta aos madrugadores dementes que costumavam cavalgar pelo parque. — Vamos ter problemas se alguém nos vir nos degraus do Gárgula — acrescentou a aflita criada, olhando para os lados.
— Por favor, não o chame assim. Milorde merece a nossa piedade, não o nosso escárnio.
Lucy tinha razão. Se os rumores de que ela fizera uma visita pessoal ao Gárgula se espalhassem, a mãe teria um ataque, e o irmão mais velho, o visconde de Stilgoe, a casaria com o primeiro homem com quem Izabel dançasse a valsa. Havia esgotado todo o seu repertório de desculpas para justificar seu comportamento impróprio, quando rejeitara cinco pedidos de casamento.
Pense! 
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