Uma nova e deliciosa atração... John e Adelaide foram prometidos um ao outro, pelos respectivos pais, muito antes de terem idade para opinar sobre o assunto.
Ao longo dos anos, porém, Adelaide sempre nutriu uma paixão secreta por aquele lutador carismático e sedutor, cujas aventuras amorosas a obrigaram a esconder seu sentimento e a concentrar-se em sustentar sua família, escrevendo anonimamente uma coluna num popular jornal londrino. John, por sua vez, talvez por causa de uma flechada no coração... sente um súbito e inesperado desejo pela encantadora Adelaide.
Mas, e depois que um apaixonado beijo se transforma em escândalo...
John será forçado a defender a honra de Adelaide num duelo?
Ou Adelaide não terá outra escolha senão negar seu sentimento para salvar o homem que ama?
Capítulo Um
A edição especial do Morning Post, o mais famoso jornal de Londres, destacava em letras garrafais a visita de uma duquesa, que em breve chegaria à cidade.
Esse era o assunto do dia, em todos os lares e estabelecimentos comerciais.
Mas o conde de Claremont, também conhecido como John Fitzwilliam IV, pertencente a uma das famílias mais tradicionais da capital inglesa, não deu grande importância à no¬tícia.
Folheando o jornal, procurava outro artigo, sobre um assunto que lhe interessava muito mais.
Estava sentado à mesa de refeições, em sua luxuosa mansão em Berkeley Square.
Preparava-se para tomar o desjejum, como sempre fazia, todas as manhãs, às nove horas, quando foi interrompido pela visita de Drew Mannering.
— Bom dia, meu amigo — Drew o saudou, num tom cordial. Fitzwilliam deixou o jornal de lado e serviu-se de um copo de suco de laranjas.
Naquele momento, sentiu uma forte pontada sobre o olho esquerdo, que ainda trazia a marca do golpe sofrido num treino de boxe, alguns dias atrás. Instintivamente, levou a mão ao olho e, fechando-o, pressionou-o levemente.
A seu lado havia um pequeno prato, com uma compressa de água morna, preparada por Simms, o mordomo.
— A temperatura caiu bastante, ontem à noite — Drew comentou, em voz bem alta, como era seu costume.
— Achei que hoje já teríamos neve. Mas, ao contrário das minhas previsões, não caiu sequer um floco. Nem sequer choveu. E se você olhar bem para o céu, verá alguns toques de azul, entre as nuvens carregadas. É um belo começo do inverno, não?
— Sem dúvida — Fitzwilliam concordou, pegando a compressa e colocando-a sobre o olho.
— Vejo que seu olho ainda o está incomodando, amigo.
— Sim, mas o golpe não prejudicou minha audição
DOWNLOAD
Mostrando postagens com marcador Amor Secreto. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Amor Secreto. Mostrar todas as postagens
7 de junho de 2012
31 de julho de 2009
Amor Secreto
Série The L'Eau Clair Chronicles
Um amor para ser lembrado...
Inglaterra, 1213
Lady Gillian L’Eau Clair jamais esqueceria o amor compartilhado com Rannulf FitzClifford apesar de ele ter desaparecido repentinamente, deixando apenas uma mensagem enigmática, rabiscada no contrato de noivado.Mas, quatro anos depois, Rannulf voltou, fingindo que o passado não existira. Gillian não queria se envolver novamente com aquele homem.
E não devia lhe revelar um segredo, havia muito tempo guardado.Porém, seu coração batia mais forte cada vez que olhava para ele.Uma coisa não podia negar a si mesma: apesar do que lhe havia feito, Rannulf FitzClifford teria sempre seu coração.
Capítulo Um
Rannulf caminhava pelas ruas escuras de Londres, tomando cuidado para não pisar nas repulsivas poças de água, reconhecidas mais facilmente pelo mau cheiro exalado do que vistas sob o luar fraco.
Teria preferido esperar até o amanhecer para atender o chamado de seu senhor feudal, mas a julgar pela mensagem recebida tão logo chegara à cidade, Lorde Nicholas não estava disposto a aguardá-lo por mais tempo.
Ele havia conseguido esquivar-se de encontros com Nicholas Talbot durante quase dois anos, mandando seus homens, sob o comando de seu tenente, todas as vezes que Talbot havia lhe requisitado a ajuda. Servira ao tio de Talbot, o anterior Lorde de Ashby, tempo suficiente para descobrir que não desejava lidar com outro membro da família caso pudesse evitar.
Passou as mãos nos cabelos ainda úmidos ao parar diante da casa mercantil, de aspecto próspero, que Talbot tinha alugado para acomodar sua tropa. Não havia chegado tarde demais, Rannulf percebeu, pois ainda se viam luzes nas frestas das venezianas. Já era mais do que tempo para descobrir se esse Talbot pertencia ao mesmo ramo da árvore retorcida do qual o tio fizera parte.
O criado que lhe abriu a porta, levou-o por entre os alojamentos, instalados no andar térreo, onde homens jogavam dados e bebiam cerveja, até uma escada no fundo do aposento. Após subirem um lance, o lacaio afastou uma cortina, revelando a passagem para um salão.
Enquanto fazia um gesto para Rannulf entrar, anunciou:
– Lorde Rannulf FitzClifford, meu senhor.
O homem alto que se levantou de uma cadeira de braços entalhados, diante da lareira, e virou-se para ele, tinha aparência tanto de guerreiro quanto de cortesão, combinação perigosa vista com freqüência na corte do Rei John. Rannulf reprimiu um gemido e ignorou o cansaço provocado pela viagem. Parecia que Lorde William Marshal, o conde de Pembroke, estava certo ao recomendar-lhe precaução na presença de seu senhor feudal. Nicholas Talbot precisava ser vigiado.
Rannulf entrou no aposento e curvou-se.
– Meu senhor.
– FitzClifford. – Talbot apontou-lhe uma cadeira em frente da lareira.
– É um prazer conhecê-lo finalmente.
Série The L'Eau Clair Chronicles
1 - Amor Secreto
2 - Coração de Guerreiro
3 - O Coração do Dragão
4 - A Sombra do Pecado
5 - Amor Predestinado
6 - A Noiva da Torre
7 - A Honra de uma Dama
Série Concluída
Um amor para ser lembrado...
Inglaterra, 1213
Lady Gillian L’Eau Clair jamais esqueceria o amor compartilhado com Rannulf FitzClifford apesar de ele ter desaparecido repentinamente, deixando apenas uma mensagem enigmática, rabiscada no contrato de noivado.Mas, quatro anos depois, Rannulf voltou, fingindo que o passado não existira. Gillian não queria se envolver novamente com aquele homem.
E não devia lhe revelar um segredo, havia muito tempo guardado.Porém, seu coração batia mais forte cada vez que olhava para ele.Uma coisa não podia negar a si mesma: apesar do que lhe havia feito, Rannulf FitzClifford teria sempre seu coração.
Capítulo Um
Rannulf caminhava pelas ruas escuras de Londres, tomando cuidado para não pisar nas repulsivas poças de água, reconhecidas mais facilmente pelo mau cheiro exalado do que vistas sob o luar fraco.
Teria preferido esperar até o amanhecer para atender o chamado de seu senhor feudal, mas a julgar pela mensagem recebida tão logo chegara à cidade, Lorde Nicholas não estava disposto a aguardá-lo por mais tempo.
Ele havia conseguido esquivar-se de encontros com Nicholas Talbot durante quase dois anos, mandando seus homens, sob o comando de seu tenente, todas as vezes que Talbot havia lhe requisitado a ajuda. Servira ao tio de Talbot, o anterior Lorde de Ashby, tempo suficiente para descobrir que não desejava lidar com outro membro da família caso pudesse evitar.
Passou as mãos nos cabelos ainda úmidos ao parar diante da casa mercantil, de aspecto próspero, que Talbot tinha alugado para acomodar sua tropa. Não havia chegado tarde demais, Rannulf percebeu, pois ainda se viam luzes nas frestas das venezianas. Já era mais do que tempo para descobrir se esse Talbot pertencia ao mesmo ramo da árvore retorcida do qual o tio fizera parte.
O criado que lhe abriu a porta, levou-o por entre os alojamentos, instalados no andar térreo, onde homens jogavam dados e bebiam cerveja, até uma escada no fundo do aposento. Após subirem um lance, o lacaio afastou uma cortina, revelando a passagem para um salão.
Enquanto fazia um gesto para Rannulf entrar, anunciou:
– Lorde Rannulf FitzClifford, meu senhor.
O homem alto que se levantou de uma cadeira de braços entalhados, diante da lareira, e virou-se para ele, tinha aparência tanto de guerreiro quanto de cortesão, combinação perigosa vista com freqüência na corte do Rei John. Rannulf reprimiu um gemido e ignorou o cansaço provocado pela viagem. Parecia que Lorde William Marshal, o conde de Pembroke, estava certo ao recomendar-lhe precaução na presença de seu senhor feudal. Nicholas Talbot precisava ser vigiado.
Rannulf entrou no aposento e curvou-se.
– Meu senhor.
– FitzClifford. – Talbot apontou-lhe uma cadeira em frente da lareira.
– É um prazer conhecê-lo finalmente.
Série The L'Eau Clair Chronicles
1 - Amor Secreto
2 - Coração de Guerreiro
3 - O Coração do Dragão
4 - A Sombra do Pecado
5 - Amor Predestinado
6 - A Noiva da Torre
7 - A Honra de uma Dama
Série Concluída
Assinar:
Postagens (Atom)