Território de Wyoming 1869.
Ser sequestrada em um bordel é uma maneira de mudar o foco de uma mulher.
No dia que Mara Kincaid escapa do Empório do Prazer, ela promete começar a viver para si mesma. Reconstruir sua vida não é fácil, pois a cidade não gosta de pombas caídas reformadas, mas ela é uma Kincaid e Kincaids são conhecidos por sua teimosia.
Ela é bem sucedida até o famoso Marechal Reformado Cougar McKinnely vir para a cidade.
Tão grande quanto uma montanha, obscuro como o pecado, e revestido com uma reputação tão mortal quanto à faca amarrada na coxa, McKinnley é um homem que sabe o que quer.
Por direito, ela deveria estar tremendo no lugar, quando ele se aproxima, mas quando o poderoso mestiço vira seus olhos cor de mel para ela, não é o medo que faz Mara tremer, mas sim um desejo irresistível de ser o tipo de mulher que Cougar precisa para satisfazer seus desejos mais profundos.
Capítulo Um
Cattle Crossing, Território de Wyoming.
Maio de 1869
Cougar bebeu o segundo copo de uísque nos últimos vinte minutos. Notou que era uma bebida de qualidade, não a porcaria que o taberneiro passava à maioria dos outros clientes que caíam bêbados e não conseguiam ver a diferença. Esse luxo havia lhe custado os olhos da cara, mas no seu entendimento, um homem não devia negligenciar no cortejo. Droga. Deu o último trago no cigarro e com um aceno ao taberneiro disse-lhe para encher o copo novamente.
Em um canto escuro, um homem golpeava as teclas de um piano desmantelado. Aborrecido, Cougar jogou uma baforada de fumaça em direção as costas do esquelético pianista. Desejava que parasse de tocar de uma vez. Ninguém podia saber qual melodia se esforçava para tocar. Sobre tudo, por conta de uma interpretação tão estridente, que crispava os nervos já enervados de Cougar. Jogou o cigarro no chão e esmagou com o calcanhar.
Fez uma careta enquanto passava o dedo pelo frágil balcão. Não era um homem que se preocupava muito com sujeira, mas a próxima vez que fosse a um desses lugares, se é que haveria uma próxima vez, escolheria um que fizesse um pouco mais de esforço na limpeza e muito menos na escuridão. O Empório do Prazer, de Madame Cecile, estava tão desmantelado que esperava que as malditas escadas caíssem se mais um vaqueiro colocasse os pés sobre elas.
Limpou o dedo na calça. Entretanto, estava certo que nenhum de seus conhecidos iria entrar pela porta. Não se importava por ele mesmo, mas Doc se decepcionaria se soubesse. Além disso, havia Dorothy, droga, não diria uma palavra, mas as velhas da cidade com certeza esfregariam isso no nariz dela. Desde o dia em que os McKinnely o adotaram “essa raça” esteve esperando que ele envergonhasse a Doc e sua esposa. Por essa razão, veio a Cattle Crossing para fazer esta tentativa.
Cattle Crossing estava somente a algumas milhas a leste de sua cidade natal, Cheyenne, mas eram milhas muito importantes. Enquanto Cheyenne era uma cidade que se esforçava para ser respeitável, Cattle Crossing era um esgoto de má reputação. As únicas pessoas que vinham, tinham algo a esconder, por isso se alguém o reconhecesse, não o admitiria para as pessoas de bem. Portanto, era uma preocupação a menos.
De qualquer forma, ainda tinha que lidar com sua preocupação original. Ele girou o uísque no copo e suspirou. Não iria se livrar dessa preocupação se tudo o que estava fazendo era ficar sentado lá contando as rachaduras nas tábuas colocadas sobre as duas caixas que formavam o balcão.
Respirou fundo e observou a habitação decadente por debaixo da aba de seu chapéu. O que contemplou foi um espetáculo escandaloso. Depois de se recordar que estava em um dos bordéis de pior reputação do território, negou com a cabeça. Homens e mulheres estavam nas diversas etapas do emparelhamento, em público, sem lhes importar a privacidade. Nunca presenciou algo assim em toda sua vida. Viu luxúria, uma ou duas vezes antes, mas nunca dessa maneira.
Observou um moço jovem, que acabava de baixar as calças, aproximar-se furtivamente de uma loira gordinha. Era jovem, mas seus instintos eram fortes. Com mãos ávidas, o moço liberou os seios abundantes e brancos da mulher simplesmente lhe arrancando a blusa. Os mamilos eram enormes rosados, cheios e apetitosos. O moço os olhou, sorriu de orelha a orelha e capturou um com uma fome voraz.
Série Promessas
1 - Promessas que Unem
2 - As Promessas se Cumprem
3 - Promessas que Prevalecem
4 - Promessa Revelada
5 - Promises Decide
Capítulo Um
Cattle Crossing, Território de Wyoming.
Maio de 1869
Cougar bebeu o segundo copo de uísque nos últimos vinte minutos. Notou que era uma bebida de qualidade, não a porcaria que o taberneiro passava à maioria dos outros clientes que caíam bêbados e não conseguiam ver a diferença. Esse luxo havia lhe custado os olhos da cara, mas no seu entendimento, um homem não devia negligenciar no cortejo. Droga. Deu o último trago no cigarro e com um aceno ao taberneiro disse-lhe para encher o copo novamente.
Em um canto escuro, um homem golpeava as teclas de um piano desmantelado. Aborrecido, Cougar jogou uma baforada de fumaça em direção as costas do esquelético pianista. Desejava que parasse de tocar de uma vez. Ninguém podia saber qual melodia se esforçava para tocar. Sobre tudo, por conta de uma interpretação tão estridente, que crispava os nervos já enervados de Cougar. Jogou o cigarro no chão e esmagou com o calcanhar.
Fez uma careta enquanto passava o dedo pelo frágil balcão. Não era um homem que se preocupava muito com sujeira, mas a próxima vez que fosse a um desses lugares, se é que haveria uma próxima vez, escolheria um que fizesse um pouco mais de esforço na limpeza e muito menos na escuridão. O Empório do Prazer, de Madame Cecile, estava tão desmantelado que esperava que as malditas escadas caíssem se mais um vaqueiro colocasse os pés sobre elas.
Limpou o dedo na calça. Entretanto, estava certo que nenhum de seus conhecidos iria entrar pela porta. Não se importava por ele mesmo, mas Doc se decepcionaria se soubesse. Além disso, havia Dorothy, droga, não diria uma palavra, mas as velhas da cidade com certeza esfregariam isso no nariz dela. Desde o dia em que os McKinnely o adotaram “essa raça” esteve esperando que ele envergonhasse a Doc e sua esposa. Por essa razão, veio a Cattle Crossing para fazer esta tentativa.
Cattle Crossing estava somente a algumas milhas a leste de sua cidade natal, Cheyenne, mas eram milhas muito importantes. Enquanto Cheyenne era uma cidade que se esforçava para ser respeitável, Cattle Crossing era um esgoto de má reputação. As únicas pessoas que vinham, tinham algo a esconder, por isso se alguém o reconhecesse, não o admitiria para as pessoas de bem. Portanto, era uma preocupação a menos.
De qualquer forma, ainda tinha que lidar com sua preocupação original. Ele girou o uísque no copo e suspirou. Não iria se livrar dessa preocupação se tudo o que estava fazendo era ficar sentado lá contando as rachaduras nas tábuas colocadas sobre as duas caixas que formavam o balcão.
Respirou fundo e observou a habitação decadente por debaixo da aba de seu chapéu. O que contemplou foi um espetáculo escandaloso. Depois de se recordar que estava em um dos bordéis de pior reputação do território, negou com a cabeça. Homens e mulheres estavam nas diversas etapas do emparelhamento, em público, sem lhes importar a privacidade. Nunca presenciou algo assim em toda sua vida. Viu luxúria, uma ou duas vezes antes, mas nunca dessa maneira.
Observou um moço jovem, que acabava de baixar as calças, aproximar-se furtivamente de uma loira gordinha. Era jovem, mas seus instintos eram fortes. Com mãos ávidas, o moço liberou os seios abundantes e brancos da mulher simplesmente lhe arrancando a blusa. Os mamilos eram enormes rosados, cheios e apetitosos. O moço os olhou, sorriu de orelha a orelha e capturou um com uma fome voraz.
Série Promessas
1 - Promessas que Unem
2 - As Promessas se Cumprem
3 - Promessas que Prevalecem
4 - Promessa Revelada
5 - Promises Decide