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24 de dezembro de 2011

O Viking










O guerreiro viking Brage Norwald é temido por todos, com exceção de uma mulher que poderia transformar-se em seu maior prêmio... ou sua destruição. 

Brage Norwald nunca perdeu uma batalha, e quando decide invadir a costa saxã não espera outra coisa além de celebrar uma vitória.
Em troca, sofre uma esmagadora derrota. 
Gravemente ferido, é tomado como prisioneiro. 
Quando está a beira da morte, uma inimiga jurada vai em sua ajuda, despertando nele uma atração que o deixará indefeso… 
Dynna está prometida ao cruel e calculador príncipe Edmund, e vê a oportunidade de fugir junto com Brage. 
Ambos empreendem caminho através da campina saxã, e logo deverão enfrentar uma paixão mútua que poderia lhes proporcionar mais do que jamais ousaram sonhar… ou destruir suas vidas para sempre. 

Comentário revisora Ana Catarina: Livro bonzinho, sem grandes emoções. Deslanchou lá pela metade do livro. Mas vale a pena ler

Prólogo

Noruega, ano 838.
Um raio iluminou o céu e um trovão profundo e ameaçador ressoou na coma
Em pé na soleira da pequena casa, a anciã mantinha os olhos cravados na escuridão, aguardando. 
Como sempre, ele não demoraria para chegar. Estava certa disso.
Então começou a chover, as gotas caíram sobre a terra com  violência da tormenta e ela foi se refugiar junto a lareira no centro da sala. 
Embora a noite não fosse fria, sentia-se entorpecida e o frio lhe congelava a alma. 
Suas mãos nodosas agarravam-se ao xale que a envolvia. 
Fechou os olhos e procurou esquecer a tormenta exterior e também a interior, gerada pelo dom da clarividência
—Vim. — Sua voz era profunda.
A anciã abriu os olhos e contemplou o guerreiro alto de cabelos escuros, sem revelar surpresa alguma na sua presenç
—Deseja que eu leia as runas para você? inquiriu.
—Zarpo com a lua nova
Ela assentiu com a cabeça, logo ficou em pé lentamente e se dirigiu para uma pequena mesa ladeada por dois banco.
Tomou assento em um e indicou que ocupasse o que estava na sua frente. Depois deteve-se durante um momento para observá-lo. 
Era bonito, aquele viking cujos cabelos negros — um traço herdado de sua mãe irlandesa que morreu ao lhe dar a luz— o diferenciavam dos outros; a ele devia seu apelido: Falcão Negro. Seus olhos eram azuis, de um azul pálido como os de seu pai, um homem do norte. 
Tinha os traços finamente cinzelados, os ombros largos e fortes. 
Era um magnífico guerreiro, ninguém igualava a fama que tinham proporcionado seu valor e sua honra..., à exceção de seu pai.
Após um momento, a anciã dedicou sua atenção às runas. 
Estendeu um pano branco na mesa e tirou as pedras proféticas. Sustentou-as na mão e entoou duas estrofes do Runatál para invocar os poder
Sei que pendi de uma árvore agitada pelo vento,
Suas raízes ignoradas pelos sábios
Atravessado pelas lanças, durante nove largas noites
Prometido ao Odín, meu ser devotado ao dele.
Não me deram pão, nem um copo do qual beber.
Contemplei as profundidade.
Gritei e recolhi as runas;
E por fim, caí”.
Ao pronunciar as últimas palavras jogou as runas sobre o pano estendido na mesa. Escolheu três com muito cuidado e depois examinou suas inscrições.
 —O que dizem, anciã? perguntou o Falcão Negro, desconcertado ante seu prolongado silêncio 
— Terá êxito o ataque? Obterei o prêmio desejado?
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