Mostrando postagens com marcador Capturar o coração de um Duque. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Capturar o coração de um Duque. Mostrar todas as postagens

22 de setembro de 2020

Capturar o coração de um Duque

A atração foi imediata e inegável, mas nem todos ficaram satisfeitos com o repentino romance. E com um ato traiçoeiro ...

Gabriel Ashcroft, o sexto duque de Ainsworth é o mais velho dos três famosos irmãos apelidados de —Os anjos de Ashcrouft— pela sua legião de admiradoras femininas, foi durante muito tempo considerado um dos solteiros mais cobiçado de Londres, para sua enorme consternação. Durante anos ele teve que evitar as inúmeras tentativas e armadilhas levadas a cabo pelas debutantes, com o objetivo de o atrair até ao altar. Por isso, ninguém ficou mais surpreendido do que ele próprio, quando se rendeu completamente fascinado pela beleza jovem e inocente de uma jovem prestes a debutar, que o afetou como nenhuma outra mulher tinha feito antes. Mas quando a filha de dezoito anos de idade do Conde de Beckford apareceu misteriosamente na sua cama uma manhã, ele percebeu que a jovem que tinha atraído o interesse dele não era tão inocente como ela parecia.
Quando Lady Penélope Houghton acordou na cama do Duque de Ainsworth, não tinha a menor noção de como ela chegou lá. Infelizmente, o homem deitado ao lado dela, pecaminosamente bonito que a tinha cativado com o seu charme sedutor e sorriso hipnotizante, estava agora convencido de que ela não era nada mais do que uma conspiradora que tinha a intenção de prendê-lo em casamento.
Vendo-se obrigado a casar com a megera por uma questão de honra, Gabriel prometeu manter sua nova esposa com rédea curta; mas para sua irritação, ele rapidamente descobriu que algumas coisas são mais fáceis de dizer do que fazer.
Determinada a ganhar a confiança de seu marido e a romper a barreira invisível que se ergueu entre eles, Penny arrisca o seu coração repetidas vezes, para provar a sua inocência, bem como o seu amor ao homem que adora. Mas seria o suficiente? ... 

 Capítulo Um

Escócia, 1856
— Meu Deus, Penny, você alguma vez imaginou que eles seriam realmente tão bonitos como se supunha? — Eleanor Cunningham murmurou em descrença, com os olhos arregalados como pires enquanto olhava paralisada o trio de cavalheiros que tinha acabado de sair do elegante coche lacado a preto com o brasão da família Ainsworth, parando sobre o largo caminho de cascalho da Casa de Cunningham.
— Na realidade eu não achei que fosse possível— Penny respondeu balançando ligeiramente a cabeça em negativa.
Observando de uma janela do andar de cima, Penélope Houghton, de dezoito anos de idade, ficou paralisada enquanto olhava para os três dos cavalheiros mais atraentes que ela já tinha posto os olhos, os Anjos Ashcroft. E embora fosse verdade que ela tinha escutado muitas histórias sobre o infame trio e a sua extraordinária boa aparência, ela sempre assumiu que elas seriam ligeiramente exageradas. Claramente, no entanto, tinha se enganado. Ao ver os ilustres lordes com seus próprios olhos, percebia perfeitamente a razão porque tantas damas deslumbradas tinham declarado anjos os irmãos, Gabriel, Rafael e Michael Ashcroft de um modo tão apropriado, pois os três eram tão divinamente belos que se podia facilmente imaginar que tinham descido como anjos do céu, em vez de libertados a partir do ventre de uma mortal. Olhando com admiração o trio abaixo, iluminado pelos raios brilhantes do sol de fim de tarde, ela pensou que a única coisa que faltava era uma auréola dourada empoleirada em cima de cada uma de suas cabeças.
— Esse deve ser o duque — disse Eleanor, apontando para o mais alto dos três cavalheiros enquanto avançava para cumprimentar seus anfitriões, os pais de Eleanor, o conde e condessa de Gilchrist.
Penny acenou a cabeça em concordância, consciente de que Gabriel Ashcroft, o sexto duque de Ainsworth, tinha vinte e seis anos, sendo o mais velho dos três irmãos Ashcroft, dois anos mais velho do que seus irmãos, os gêmeos idênticos Rafael e Michael; como os outros dois cavalheiros eram indistinguíveis um do outro, parecia uma conclusão lógica. Ela observou, como ele se afastou para o lado, para permitir que cada um de seus irmãos cumprimentasse o conde e condessa.
Assim como ela e sua família, o duque e seus irmãos estavam na Escócia para assistir ao casamento de Eugênia, a filha mais velha de Cunningham, de vinte anos com Philip Danbury, Visconde Hayford, herdeiro do Marquês de Farleigh, dentro de dois dias. E embora o casamento poderia ter sido facilmente um dos maiores eventos que precediam a próxima temporada, realizada em uma das catedrais mais grandiosas de Londres e com a participação de centenas de convidados, a noiva tinha gostos mais simples. Assim, Eugênia tinha se decidido por um evento relativamente modesto, escolhendo se casar com seu noivo na igreja pequena da aldeia perto de sua casa de infância com apenas um seleto grupo de amigos íntimos e familiares convidados a participar. Foi devido à amizade de longa data de seu pai com o conde de Gilchrist que tinham sido incluídos nesse grupo, enquanto o Ashcrofts tinha sido convidado devido à amizade íntima que o duque e seus irmãos tinham compartilhado durante anos com o noivo.
Só então, como se ele pudesse de alguma forma sentir o peso de seus olhos e pensamentos sobre ele, o duque olhou para cima, seu olhar varrendo a frente do antigo castelo antes de olhar diretamente a janela na qual ela e Eleanor atualmente estavam.
Pega olhando, Eleanor engasgou com espanto e deu um passo imediato para trás. Penélope, no entanto, parecia incapaz de se movimentar, com os olhos fixos na beleza marcante do rosto do duque, a respiração presa em seu peito quando seus olhares se encontraram e se prenderam. Ela ficou enraizada no lugar, totalmente hipnotizada quando ele inclinou a cabeça levemente em sua direção. — Penny, o que você está fazendo? Se afaste da 

janela.