No Amor e na Guerra , vale tudo...
Deidre Fenton está determinada a ajudar seu incorrigível irmão a livrar-se de sua mais recente aventura, um romance com uma famosa atriz a qual, segundo os rumores, tem carta branca com o infame Conde de Rathbourne.
Apesar das lembranças da noite em que o Conde quase a fez perder a cabeça, de fúria e de paixão, Deidre pretende regularizar a situação do irmão e depois encontrar um homem bom e íntegro para se casar.
Ela não quer amor, e muito menos a dor de um coração partido.
Mestre da estratégia no campo de batalha e fora dele, Rathbourne descobre que tentar derrubar as defesas de uma mulher, que se recusa a acreditar em finais felizes é como tentar vencer uma batalha morro acima.
Depois de esperar cinco anos para por Deidre em seu devido lugar, sua casa, sua cama e seu coração, Rathbourne pretende usar seu poder de persuasão para vencer aquela batalha junto da mulher que ama.
Capítulo Um
Londres e Bruxelas,
O olhar indolente de Lorde Rathbourne passou pelos freqüentadores barulhentos do salão de jantar e então voltou a fixar-se em seu acompanhante.
— Desculpe-me, Wendon, não estava ouvindo.
O Visconde Wendon, que tinha a mesma idade de seu amigo, apesar de apresentar feições mais infantis, agora se recostava a sua cadeira, a qual balançava precariamente sobre as duas pernas de trás. Fez com que ela voltasse à posição normal, no chão acarpetado e apoiou os cotovelos sobre a toalha de linho cor de creme da mesa.
— Eu disse apenas, Gareth, que, a não ser no regimento, nós, veteranos, nos tornamos indistintos em nossas patentes e postos, para qualquer propósito e intenção. Venho tentando chamar a atenção de nosso estimado taverneiro, mas sem sucesso. Imagino que o pobre homem possa ter seus motivos para se sentir atarantado, com tantos homens querendo abrigo em sua casa, mas será que o infeliz não consegue enxergar a qualidade quando esta se apresenta a seus olhos? Aqui estamos nós, dois pares do reino, e totalmente negligenciados como se fôssemos dois simples camponeses!
A reclamação bem humorada trouxe uma sombra de sorriso aos lábios do pensativo Conde.
— Fale por si mesmo — ele respondeu e, voltando-se, olhou diretamente para o taverneiro, e fez um movimento quase imperceptível com os dedos.
Em questão de segundos, o homem estava ao seu lado, murmurando desculpas, e anotando o pedido da refeição que ele e Wendon queriam, a melhor que a casa poderia oferecer.
— Ensopado de carne! — continuou reclamando o Visconde quando o homem se afastou — Comíamos melhor quando estávamos servindo com Wellington! — Ele se interrompeu ao ver a expressão espantada de Rathbourne e acrescentou depressa — Bem, em certas ocasiões, pelo menos.
— Sim, muito poucas e raras — Rathbourne reclinou-se na cadeira e serviu mais uma taça de Burgundi ao amigo.
Levando a taça até diante do nariz, Wendon aspirou o buquê do vinho, murmurando,
— Maravilhoso! Fico imaginando... Acha que se importavam conosco enquanto estávamos passando os melhores anos de nossas vidas naquelas trilhas esquálidas pela península, perseguindo os distantes exércitos de Bonaparte?
— Nem sempre distantes — Rathbourne corrigiu, sem sorrir — Temos sorte. Voltamos inteiros. Milhares não conseguiram tal proeza.
Wendon assentiu e, segundos depois, indagou,
— Sente falta daquilo tudo?
— Do quê? Da fome, da exaustão, das execuções, a selvageria desnecessária, a perda de amigos que conhecia desde os tempos de escola. O que acha?
— Bem, então por que não pediu baixa?
Rathbourne esperou que a tensão em seus ombros relaxasse um pouco para responder,
— Quem sabe? Idealismo de juventude, talvez. Lealdade aos companheiros. Sentido de dever para com o Rei e o país. Já faz tanto tempo! Mal me lembro. Às vezes tenho de me lembrar que a guerra acabou que não sou um oficial autocrático, cujas ordens devem ser imediatamente obedecidas. Acho que ainda vai demorar para que eu consiga recuperar modos mais civilizados e voltar a ser como antes. Tenho bem pouca experiência como Cavalheiro galante.
O Visconde soltou uma risada e algumas cabeças se voltaram para olhá-lo com certa reprovação. Baixou a voz para comentar,
— Gareth, seu patife!
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15 de julho de 2012
17 de fevereiro de 2012
De Inimigo...A Amantes Em Fuga
O escocês e eu...
Agente do Serviço Secreto de Sua Majestade, Alex Hepburn tem um sexto sentido que frequentemente se manifesta durante suas missões, como a de evitar o atentado contra a vida da rainha, no Castelo de Balmoral, por um conspirador que ele há muito tempo está à caça.
Contudo, uma misteriosa mulher põe seu plano a perder e foge...
Ela é Mahri Scot, ex-mensageira da facção que Alex jurou destruir.
Mahri sabe manejar um revólver ou um punhal com a destreza de um homem e, disfarçada como um rapazinho, passa praticamente despercebida.
Ela nunca encontrou um homem que não conseguisse enganar, ludibriar ou manipular... até agora.
Com Alex incansável em seu encalço, ela foge para o interior da Escócia, e ali descobre que, às vezes, a rendição pode ser a vingança mais doce... e a mais perigosa...
Capítulo Um
Escócia, Castelo de Balmoral julho de 1885
No instante em que seus olhos pousaram naquela mulher, Alex pressentiu problema.
Mas, por mais bonita e interessante que fosse, sua concentração estava toda voltada para o caso em que trabalhava e ele chegou a se perguntar se ela não poderia ser quem procurava.
Olhara os cabelos loiros que despertaram sua atenção.
Nas Terras Altas, região montanhosa de Deeside, os nativos tinham predominantemente, como ele, os cabelos escuros dos celtas. A
quela jovem tinha o tipo físico de uma inglesa.
Podia apostar que os olhos dela eram azuis.
Ela voltou instintivamente a cabeça, como se percebesse que alguém a observava, e seus olhares se encontraram.
E numa fração de segundo, antes que ela desviasse o olhar, Alex leve um lampejo de reconhecimento, como se uma ínfima corrente elétrica percorresse seu cérebro.
Muito estranho, porque tinha certeza de nunca tê-la visto antes. Ficaria de olho nela, Hepburn, disse a si mesmo.
Depois de observá-la perambular entre os convidados como se procurasse por alguém, Alex resolveu tirá-la da cabeça.
Afinal, ela parecia bastante inofensiva. Além disso, estava a procura de um homem, e não de uma mulher.
— Por onde você anda filho do diabo? — Uma voz disse baixinho ao ouvido de Alex:
— Sua Majestade está prestes a entrar. O que vai acontecer agora?
Era Gavin, seu irmão. Embora a semelhança entre os dois fosse impressionante, faltava ao primeiro o charme e a expressividade do irmão.
— Temos de esperar — Alex respondeu. Ele percorreu com os olhos os convidados que se amontoavam no salão de baile do castelo; a nata da sociedade escocesa estava ali reunida para prestar homenagem à rainha Victoria.
Seria uma recepção sem dança.
Desde a morte do marido, ela levava uma vida discreta. A frivolidade não era vista com bons olhos.
Fez-se silêncio quando as portas do salão foram abertas e Sua Majestade entrou, ladeada pela guarda de honra que usava kilt, o tradicional saiote escocês. Alex havia se posicionado para observar os convidados.
Examinava os rostos, tentando detectar qualquer sinal estranho.
Esperava que seu colega do outro lado do salão não fosse muito atento, pois logo deduziria que se tratava de uma encenação, uma armadilha cuidadosamente engendrada para capturar um traidor. A "rainha" não era a rainha, mas alguém que se parecia com ela; os "lacaios", com casacos verde-escuros e saiotes xadrez, não passavam de policiais disfarçados.
Ele não fazia parte da operação oficial; trabalhava sozinho e se reportava somente a seu chefe de seção, o comandante Durward, e na ausência deste, como naquele momento, a Dickens, o responsável local pela segurança.
Gavin não tinha participação alguma na operação.
Era apenas um convidado, mas concluíra que alguma coisa estava para acontecer quando seu irmão mais velho aparecera na cabana de caça e pesca da família, na semana anterior, e lhe dissera que antecipavam problemas na recepção da rainha.
Ele também pedira a Gavin que ficasse de boca fechada e olhos bem abertos, e essa era toda a contribuição que Alex esperava dele.
No momento, circulava entre os convidados, fazendo praticamente a mesma coisa que o irmão. Quando a suposta rainha e seu séquito começaram a percorrer o corredor aberto por seus vassalos, todos foram abaixando as cabeças.
As saias das damas farfalhavam ao fazerem a vênia.
Alex fez um gesto mecânico com a cabeça.
Ao levantá-la, viu que a moça loira caminhava rapidamente em sua direção.
Mal havia se dado conta disso, quando ela sacou uma pistola das dobras da saia e puxou o gatilho.
Ele ouviu o estampido ensurdecedor do disparo, sentiu o sibilar da bala passando de raspão por sua cabeça e ouviu o gemido da pessoa alvejada atrás dele.
Aos gritos, a agitada multidão de convivas, qual ondas de um mar bravio, fez com que ele quase perdesse o equilíbrio e precisasse se firmar as pernas.
Com alívio, ele viu que a guarda da rainha havia cerrado fileiras em torno da "sósia", e ela foi conduzida às pressas para fora da área da recepção.
Foi então que um segundo tiro foi disparado, acertando o lustre e fazendo-o balançar assustadoramente sobre as cabeças dos presentes.
A multidão em pânico se acotovelou até as portas francesas que davam pura os jardins, sem que os falsos lacaios conseguissem contê-la.
Alex ficou perscutando a onda humana que se debatia para sair.
Não havia sinal da mulher de cabelos loiros.
— Gavin!
27 de novembro de 2011
Irritante Sedutor
Um valioso oponente... Uma calorosa rendição!
Herói da batalha de Waterloo, o lorde Randal promete a seu primo mortalmente ferido que voltará para reivindicar suas terras na Escócia.
Mas como um saxão inglês recém-chegado na rebelde região montanhosa da Escócia, Randal depara-se com uma perigosa resistência...
Principalmente nos braços da bela e destemida Caitlin, uma mulher que ele jura que irá possuir a qualquer preço!
Apesar de considerar o lorde inglês impossivelmente teimoso e irritante, Caitlin não pode negar sua poderosa sensualidade e o desejo que ele lhe desperta.
Mas quando é obrigada a se casar com Randal, a resistência de Caitlin derrete sob o calor da paixão implacável e dos beijos ardentes de seu marido.
E enquanto uma acirrada rixa de famílias ameaça arruinar seu mundo, Caitlin precisa confiar o coração e a vida ao homem que ela jurou nunca amar, mas sem o qual não consegue mais viver...
Elizabeth Thornton é especialista em escrever romances históricos.
Ela adora pesquisar.
Procura criar tramas em lugares do passado cuja descrição seja a mais verdadeira possível.
Ela é sinônimo de sucesso e seus livros são cada vez mais elogiados e prestigiados no mundo inteiro!
Capítulo Um
Deeside, região montanhosa da Escócia, 1814.
__Não fuja. Eu devo pegar você. É esse o objeti¬vo do jogo, não é? Pelo menos foi o que me ensinaram.
A voz vinda das sombras escondia uma ligeira diversão.
Também tinha um traço da cultura inglesa permeada com um quê de arrogância que os escoceses tanto detestavam.
O ligeiro alarme que disparou o coração de Caitlin foi diminuindo aos poucos.
Ela reconheceu a voz como sendo a do vizinho de seu avô.
Como costumava fazer antes de entrar para o Exército, Neil, o lorde Randal, tinha vindo passar a temporada de caça em suas terras na Escócia.
Na manhã seguinte deveria apresentar-se ao regimento.
Pelo que lhe fora informado, os amigos dele haviam organizado uma festa surpresa.
E estava bem claro que ele tinha se aborrecido e sumira da comemoração.
Frustrada e blasfemando sua falta de sorte, Caitlin se virou lentamente para encarar o homem que a tinha abordado.
Neste breve ínterim, ela tomou uma decisão.
Não queria que ele descobrisse sua identidade de jeito nenhum.
Se quisesse, ele poderia lhe causar uma série de problemas.
Seria bem melhor se passar por uma camponesa.
— Lorde Randal, o que está fazendo aqui? — perguntou ela, tentando esconder o rosto com o capuz de sua capa.
Com essa tática, Caitlin pretendia ganhar tempo para avaliar sua situação.
O uísque contrabandeado não estava mais em seu poder, tinha sido entregue em segurança poucos instantes atrás na casa de barcos do lorde.
Pensou em confessar que era contrabandista, porém achou que seria muito arriscado. Mas, então, como explicar sua presença nas terras dele em um horário da noite em que todas as mulheres decentes estavam dentro de casa, a salvo?
— Moça, se você gosta de jogos, saiba que hoje estou disposto a ser condescendente. Está brincando de Chapeuzinho Vermelho?
O tom brincalhão do lorde Randal trouxe certo desconforto ao estômago dela.
Caitlin imaginou que ele estivesse se referindo a alguma peça teatral de Londres. Quando não estava servindo como soldado na Espanha, Randal passava grande parte do tempo em Londres.
E todos em Deeside sabiam o porquê.
Lá, o lorde Randal sentia-se em casa.
Era um homem sofisticado e elegante que, se os rumores fossem verdadeiros, vivia rodeado de mulheres.
Com seus cabelos loiros e olhos verdes, era a perfeita figura viril de um homem à moda inglesa.
Caitlin o perdoava por esse fato.
31 de maio de 2011
Amantes Em Fuga
Escócia
O escocês e eu...
Agente do Serviço Secreto de Sua Majestade, Alex Hepburn tem um sexto sentido que frequentemente se manifesta durante suas missões, como a de evitar o atentado contra a vida da rainha, no Castelo de Balmoral, por um conspirador que ele há muito tempo está à caça.
Contudo, uma misteriosa mulher põe seu plano a perder e foge...
Ela é Mahri Scot,
ex-mensageira da facção que Alex jurou destruir.
Mahri sabe manejar um revólver ou um punhal com a destreza de um homem e, disfarçada como um rapazinho, passa praticamente despercebida.
Ela nunca encontrou um homem que não conseguisse enganar, ludibriar ou manipular... até agora.
Com Alex incansável em seu encalço, ela foge para o interior da Escócia, e ali descobre que, às vezes, a rendição pode ser a vingança mais doce... e a mais perigosa...
Capítulo Um
Castelo de Balmoral. Julho de 1885.
No instante em que seus olhos pousaram naquela mulher, Alex pressentiu problema.
Mas, por mais bonita e interessante que fosse, sua concentração estava toda voltada para o caso em que trabalhava e ele chegou a se perguntar se ela não poderia ser quem procurava.
Foram os cabelos loiros que despertaram sua atenção.
Nas Terras Altas, região montanhosa de Deeside, os nativos tinham predominantemente, como ele, os cabelos escuros dos celtas.
Aquela jovem tinha o tipo físico de uma inglesa. Podia apostar que os olhos dela eram azuis.
Ela voltou instintivamente a cabeça, como se percebesse que alguém a observava, e seus olhares se encontraram. Por uma fração de segundo, antes que ela desviasse o olhar, Alex teve um lampejo de reconhecimento, como se uma ínfima corrente elétrica percorresse seu cérebro.
Muito estranho, porque tinha certeza de nunca tê-la visto antes.
Fique de olho nela, Hepburn, disse a si mesmo.
Depois de observá-la perambular entre os convidados como se procurasse por alguém, Alex resolveu tirá-la da cabeça.
Afinal, ela parecia bastante inofensiva.
Além disso, estava à procura de um homem, e não de uma mulher.
Por onde você anda, filho do diabo?
Uma voz disse baixinho ao ouvido de Alex:
— Sua Majestade está prestes a entrar. O que vai acontecer agora?
Era Gavin, irmão dele.
Embora a semelhança entre os dois fosse impressionante, faltava ao primeiro o charme e a expressividade do irmão.
— Temos de esperar — Alex respondeu.
Ele percorreu com os olhos os convidados que se amontoavam no salão de baile do castelo, a nata da sociedade escocesa estava ali reunida para prestar homenagem à rainha Victoria.
Seria uma recepção sem dança.
Desde a morte do marido, ela levava uma vida discreta.
A frivolidade não era vista com bons olhos.
Fez-se silêncio quando as portas do salão foram abertas e Sua Majestade entrou, ladeada pela guarda de honra que usava kilt, o tradicional saiote escocês.
Alex havia se posicionado para observar os convidados. Examinava os rostos, tentando detectar qualquer sinal estranho.
Esperava que seu colega do outro lado do salão não fosse muito atento, pois logo deduziria que se tratava de uma encenação, uma armadilha cuidadosamente engendrada para capturar um traidor.
A “rainha” não era a rainha, mas alguém que se parecia com ela; os “lacaios”, com casacos verde-escuros e saiotes xadrez, não passavam de policiais disfarçados.
Ele não fazia parte da operação oficial; trabalhava sozinho e se reportava somente a seu chefe de seção, o comandante Durward, e na ausência deste, como naquele momento, a Dickens, o responsável local pela segurança.
Gavin não tinha participação alguma na operação.
Era apenas um convidado, mas concluíra que alguma coisa estava para acontecer quando seu irmão mais velho aparecera na cabana de caça e pesca da família, na semana anterior, e lhe dissera que antecipavam problemas na recepção da rainha.
Ele também pedira a Gavin que ficasse de boca fechada e olhos bem abertos, e essa era toda a contribuição que Alex esperava dele.
No momento, circulava entre os convidados, fazendo praticamente a mesma coisa que o irmão.
Quando a suposta rainha e seu séquito começaram a percorrer o corredor aberto por seus vassalos, todos foram abaixando as cabeças.
As saias das damas farfalhavam ao fazerem a vênia. Alex fez um gesto mecânico com a cabeça.
Ao levantá-la, viu que a moça loira caminhava rapidamente em sua direção.
Mal havia se dado conta disso, quando ela sacou uma pistola das dobras da saia e puxou o gatilho.
22 de abril de 2011
Sem Medo De Amar
Itrigas, Segredos e Desejos...
Ignorando os perigos remanescentes da Batalha de Waterloo, Anabel Jocelyn chega a Paris com uma missão: comprar os direitos de publicação de um escandaloso diário, escrito por uma notória cortesã.
Existe, porém, um obstáculo em seu caminho: um grupo de homens perigosos, determinados a manter em segredo suas indiscrições, e um corajoso herói de guerra que, além de conquistador nato, está disposto a tudo para garantir a segurança de Anabel... preferivelmente, na cama...
O desejo do conde de Dalmar por Anabel é intenso e arrebatador, mas seu senso de dever de proteger aquela mulher encantadora das mãos de pessoas inescrupulosas se torna cada vez mais forte.
Entretanto, seus propósitos se mostram, no mínimo, traiçoeiros, pois a destemida Anabel é um páreo duro para as habilidades de Dalmar, tanto de soldado, como de amante...
Capitulo
O som de uma risadinha abafada se fez ouvir através da janela aberta do quarto do Hotel Breteuil.
Anabel Jocelyn parou de passar o ruge.
Com certeza, era apenas uma gracinha de um dos hóspedes com alguma criada, concluiu, e retomou a maquiagem.
Tornou a ouvir a risada enquanto alongava os cílios e aca¬bou borrando o olho. Aborrecida, limpou a mancha preta com a ponta molhada de uma toalha.
Projetou o corpo para frente e examinou-se no espelho.
Para uma mulher madura, não tinha muito do que reclamar.
Seu queixo era delicado, a pele acetinada, os olhos grandes e azuis emoldurados por longas pestanas.
Tocou o pequeno sinal próximo ao lado esquerdo da boca: este até lhe dava um ar jovial e combinava com os cabelos negros e fartos.
Realçados por um toque de cor, as faces e os lábios cheios completavam uma imagem interessante.
O nariz era um pouco reto demais, verdade, mas não tinha o que fazer a respeito.
Razoavelmente satisfeita com o que via, ergueu-se e caminhou para o armário.
Correu as mãos pelos trajes que sua criada, Nancy, separara para a viagem a Paris.
Voltou-se para fitar a jovem impecável que entrava no quarto.
Nancy, com quase a sua idade, era considerada a "rainha dos criados", e merecia o título, sem dúvida.
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