Mostrando postagens com marcador Heather Graham Pozzessere. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Heather Graham Pozzessere. Mostrar todas as postagens

30 de janeiro de 2012

Filha Do Sol







Seu nome agora é Filha do Sol. 


Precisa esquecer o passado e também o futuro com Jamie, planejado numa tarde quente de paixão. Prisioneira de índios, Tess Stuart será obrigada a casar-se com o chefe de uma tribo Apache. 
Ele se encanta com a beleza de Tess e aceita o desafio de domar um espírito rebelde. 
Mas a esposa de um líder precisa ser pura.

Sua fúria não conhecerá limites se descobrir que ela pertenceu a outro homem... um branco como todos os que dizimaram sua família. 
Um tenente da Cavalaria Americana que moverá céus e terras para ter de volta a mulher amada! 


Capítulo Um 


A oeste do Texas, 1870 
Jamie Slater puxou as rédeas do garanhão ruço. Semicerrou os olhos cinzentos e penetrantes, mirando o Oeste para onde o sargento Monahan apontava. 
Além das dunas e das salvas, chamas vermelhas rompiam a harmonia do azul-celeste em meio a uma parede negra de fumaça. 
— Índios... — balbuciou Monahan. À direita do tenente, Jon Pena Vermelha se retesou. Jamie observou o amigo. 
Alto, forte, de olhos verdes e feições marcantes, o descendente da tribo dos pés-pretos há muito vivia afastado de suas origens. 
Graças à riqueza do avô inglês, havia recebido uma educação esmerada, chegando até mesmo a frequentar a Universidade de Oxford. 
Ainda assim, era um dos melhores rastreadores da região. 
E sua expressão confirmava: algo estava muito errado. 
Os apaches odiavam o homem branco. Os comanches o detestavam; e não se ignorava a determinação da grande nação sioux em guerrear por toda a terra que lhes fora tomada por colonizadores inescrupulosos. 
Por intermédio de Jon, Jamie viera a conhecer bem os comanches. 
Jamais fora logrado por um deles. Porém não cometia o desatino de considerá-los dóceis.
— Vamos ver o que é isso — suspirou. Endireitou o corpo sobre a sela e voltou-se para a linha de quarenta e dois homens sob seu comando: 
— Avante, sargento! E depressa! Monahan repetiu a ordem aos brados. 
Jamie estalou as rédeas sobre o dorso do cavalo e o animal disparou com graça. 
Chamava-se Lúcifer. E o nome lhe caía bem. 
Era bravio e ágil como poucos. 
Essa era uma das vantagens da Cavalaria americana, refletiu, enquanto cavalgavam em direção à duna que semiocultava o fogo: oferecia bons cavalos a seus homens. 
Não tinha contado com esse prazer junto aos Confederados, já que a Secessão abatera grande parte das montadas. Agora a guerra estava terminada havia quase cinco anos. 
E, por ironia, usava um uniforme azul... do mesmo tipo no qual passara anos atirando. 
Ninguém, muito menos seus irmãos, tinha acreditado que ele, Jamie, duraria mais que um dia na Cavalaria. Não depois da Guerra Civil. 
Mas havia gostado daquela vida passada na sela, ao longo das planícies, lidando com índios. Muito mais do que testemunhar o que se havia feito do Sul. Aquele era o Oeste do Texas, e as retaliações da guerra não eram as mesmas que no extremo Sul. 
Lá, por todos os cantos das cidades e vilarejos, podiam-se ver homens em farrapos; muitos aleijados mancando sobre muletas. 
Desamparados e abatidos, tinham sido obrigados a se render nos campos, depois forçados a situações que nem sequer podiam entender: impostos exorbitantes, ianques no lugar dos xerifes... A guerra fora horrenda. 
Mesmo depois de terminada. Existiam bons ianques. Tinha consciência disso. 
Não culpava os bons pelo que acontecia. 
Culpava a ralé, os exploradores. Apreciava o próprio trabalho porque gostava, honestamente, de grande parte dos comanches e outros índios com os quais convivia. 
Estes pelo menos ainda guardavam algum senso de honra. 



Irmãos Slater
1- O Forasteiro 
 2- Rides a Hero
3- Filha do sol

2 de novembro de 2011

Luta Apaixonada



Os cartazes estão espalhados em todo país: "Procura-se o capitão Malachi Slater, vivo ou morto".

A guerra acabou, mas não para todos!
Buscando encontrar um jeito de escapar do país e salvar a cunhada das mãos de sequestradores, o capitão encontra uma inesperada dificuldade: a bela e temperamental Shannon McCahy resolve acompanhá-lo na caçada aos bandidos.

Corajosa, ela é capaz de enfrentar um bando de criminosos sozinha; geniosa, cria confusões à menor provocação; encantadora, sabe como levar um homem à loucura!

Capítulo Um

3 de Junho de 1865, O Território da Fronteira, Missouri
O Rancho McCahy

Havia alguém lá fora. Alguém que não deveria estar ali.
Shannon McCahy sabia disso; podia senti-lo na pele, apesar do pôr-do-sol ter sido tão enganosamente pacífico.
Fora pacífico, bonito, silencioso.
Cores radiantes pairaram no céu e beijaram a terra docemente.Havia silêncio e quietude por toda parte.
Uma brisa suave, úmida e doce lhe afagava levemente a pele. A guerra havia terminado ou, pelo menos, assim diziam.
A noite murmurava suavemente sobre paz. Paz...
Shannon ansiava por paz. Há apenas dez minutos, tinha saído para contemplar a natureza. P
arada na larga varanda, apoiando-se preguiçosamente contra um pilar, havia observado a paisagem e refletido sobre a beleza da noite.
O celeiro e os estábulos delineavam-se contra o céu raiado de rosa.
Uma égua e seu potro pastavam tranquilamente no cercado.
As montanhas oscilavam a distância e parecia que toda a terra estava viva no viço e na riqueza da primavera.
Até mesmo Shannon parecia fazer parte da beleza etérea da noite: elegante e encantadora com seus volumosos cabelos torcidos em um coque na nuca, e pequenas mechas escapando em caracóis ao redor do rosto.
Alta e esguia, mas de proporções femininas em suas curvas, usava um luxuoso vestido de veludo com uma delicada gola de renda cor de marfim, que caía por sobre o corpete decotado.
Estava pronta para o jantar, embora parecesse tão peculiar o fato de continuarem vestindo-se daquela forma toda noite.
Como se seu pai ainda estivesse com eles, como se o mundo permanecesse o mesmo. Vestiam-se para o jantar, saboreavam o vinho com a carne — quando tinham vinho e quando tinham carne — e ao terminar a refeição, retiravam-se para o salão de música, onde Kristin tocava e Shannon cantava.
Agarravam-se com ferocidade aos pequenos prazeres da vida.

DOWNLOAD

16 de outubro de 2011

Pecado De Mulher




Bela e altiva, Marissa Ayres cresceu em meio à pobreza de uma humilde cidade mineira, determinada a escapar dessa vida de indigência.

Um dia, sonhava, conseguiria livrar-se da nuvem cinzenta que impregnava sua pele.
A oportunidade surgiu e Marissa não avaliou consequências ao fazer-se passar por uma amiga num casamento de conveniência.
Era sua chance de obter riqueza, nome, de trocar a negra fuligem que cobria seus sonhos por uma realidade dourada em San Francisco.
Bastava mentir, manter bem secreto seu passado.
Ian Tremayne nada queria de sua jovem esposa inglesa; o casamento resultara de uma infeliz promessa a um grande amigo.
Mas Marissa, com seus silêncios e seus mistérios, começou a instigá-lo a descobrir a verdade!

Capítulo Um

Yorkshire, Inglaterra Março de 1895
Quando o viu pela primeira vez, Marissa ainda não tinha dez anos.
Mas soube, de imediato, que nunca mais o esqueceria.
Fazia frio naquele dia, como sempre; naquela cidadezinha de mineiros a lenha era escassa e nunca provia o calor necessário às pequenas casinhas que abrigavam as famílias dos mineiros.
Talvez fosse por causa da falta de vidraça nas janelas.
No inverno elas eram vedadas com jornais ou trapos velhos.
Naquele ano a primavera viera acompanhada de pesadas chuvas, que de nada serviram para diminuir a negra e viscosa camada de fuligem que parecia ter-se instalado sobre toda a cidade.
O pó de carvão pairava sobre tudo, formando uma nuvem envolvente, penetrante e sufocante.
Nas raras vezes em que conseguia ver o céu azul, Marissa achava que estava em dia de festa.
Para ela, a vida só teria significado quando conseguisse escapar dessa nuvem escura.
Mas as chuvas simplesmente transformavam o pó em lama, igualmente negra e pegajosa.
No dia em que viu o estranho pela primeira vez, Marissa havia lavado e passado um vestido, determinada a deixá-lo tão branco quanto possível.
Havia também escovado e penteado os cabelos, uma massa ruiva e selvagem que lhe chegava quase até a cintura.
Tio Theo costumava dizer que seus cabelos pareciam o pôr-do-sol, mas, quando ela fora pela primeira vez à escola da aldeia, as outras crianças haviam rido, chamando-a de cenoura arrepiada.
Com o tempo, aprenderam a respeitá-la, mas não gostavam muito dela, devido a seu ar de princesa, como diziam.
Marissa achava que possuía seus direitos.
Afinal, era filha do pastor anglicano, e seus primeiros anos haviam sido passados de forma bastante diferente.
Havia tido um bom padrão de vida e era assim que pretendia viver quando crescesse. Marissa agarrava-se a esses sonhos como um náufrago se agarra a uma tábua perdida no meio do oceano.

DOWNLOAD

23 de julho de 2011

O Forasteiro

Série Irmãos Slater

Kristin McCahy lutava para manter reunidos os membros de sua família, e conservar o rancho enquanto a guerra de Secessão semeava morte e destruição. 
Um dia em que toda esperança parecia perdida, um forasteiro foi resgatá-la.
Seu revólver cuspia fogo e seus olhos queimavam com uma paixão que só ela podia igualar.
Seu nome era Cole Slater e, com ele a seu lado, Kristin não teve que brigar nunca mais sozinha.
Muito depois que os disparos se transformassem em silêncio, Cole poderia estar com ela e, juntos, fazer cicatrizar as feridas daquela guerra e criar a seus filhos em um novo amanhecer.


Capítulo Um

Verão, 1862
Fronteira entre Kansas e Missouri

O som alto, ritmado dos cascos dos cavalos foi o aviso. Ao ouvi-lo despertou no mais profundo do ser de Kristin um medo primitivo. Estranhamente, antes disso, não houve nada que indicasse o perigo. O dia tinha transcorrido com muita normalidade e, talvez, ela tivesse sido muito inocente. Ela esperava uma tempestade, mas não da magnitude da que se aproximava.
Tudo estava calmo, mas ela sabia que era a calma que precedia à tempestade. Ao longe os viu se aproximar. Eram guerrilheiros. A palavra apareceu de repente em sua mente e um medo mortal a atravessou.
—Papai! Matthew, Shannon... —gritou.
Ela começou a correr e seu coração disparou, batendo no peito, quase como o ruído dos cascos.
Seu pai já estava morto, recordou a si mesma. Já o tinham matado. Tinham aparecido em um dia claro, os miseráveis o arrastaram para fora da casa e disparado ali mesmo, enquanto ela gritava. Kristin era incapaz de fazer qualquer outra coisa.
Matthew estava fora de perigo. Partiu para se alistar ao exército de união. Havia dito que estaria a salvo. Lembrou-se de seu pai sangrando em frente da casa.
Sangrando”, repetiu-se. Chamavam-na “A  Sangrenta Kansas” e,  embora eles estivessem do lado de Missouri, o sangue corria por ali em abundância. A guerra entre os estados, desenvolveu-se descontroladamente. Os homens não só caíam na batalha, mas também eram cruéis e grosseiramente executados, assassinados. Kristin tinha poucas ilusões; um lado eram tão mau quanto o outro. O sonho de liberdade, de uma terra sem fim e de uma vida digna se transformou em rios de sangue. O sonho estava morto, assim como todas as coisas pelas quais ela poderia ter lutado. Enfim, tinha que continuar lutando, não podia fazer outra coisa.
—Shannon! —Exclamou, de repente.
Sentiu um nó na garganta. Shannon estava na casa. Jovem, assustada, vulnerável.
Continuou correndo enquanto se aproximavam mais os cascos dos cavalos. Perguntou-se quantos seriam. Talvez vinte, como no dia em que mataram seu pai. Talvez não fossem tantos, talvez soubessem que Matthew partiu para lutar e que ali não restava mais que as garotas, o capataz, uma jovem e algumas mãos jovens. Ela quase riu. Jason já havia tentado levar Delilah da última vez que esteve por ali. Não compreendiam que os dois eram livres, capazes de tomar suas próprias decisões. Seu pai era um abolicionista fanático, mas Samson gostava muito deles e  tinha dado aos dois a liberdade no dia de seu casamento. O pequeno Daniel tinha nascido livre e eles tinham continuado vivendo ali juntos em busca de seu sonho.
Kristin tropeçou e caiu. Os cavaleiros estavam justo atrás das árvores que havia a sua esquerda. Ela ouviu gritos e ordens e percebeu que eles estavam pegando todo o gado que podiam. Isso não era uma guerra, era um assalto.

Série Irmãos Slater
1 - O Forasteiro
2 - Não Traduzido
3 - Não Traduzido