Mostrando postagens com marcador Highlander Perverso. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Highlander Perverso. Mostrar todas as postagens

26 de maio de 2012

Highlander Perverso

Série Espada Negra

Alguns argumentariam que nascer MacLeod era um destino pior que a morte. 

Mas Quinn MacLeod o via como uma honra. Isso até que foi incapaz de salvar sua esposa e filho da destruição que varreu todo o mundo que conhecia e amava.

Quando se tornou quase impossível para Quinn suprimir o deus dentro de si, ele decide que precisa de algum tempo longe de seus irmãos, apenas para ser capturado pela pervesa inimiga Deirdre . 
Marcail Douglas esteve abrigada num vale isolado nas profundezas das montanhas toda a sua vida. 
A pequena comunidade onde ela cresceu. 
A magia era um modo de vida. 
Sabia que o povo de sua aldei a protegia, mas nunca soube por que exatamente. 
Sua avó só dizia que ela era especial, que carregava algo dentro dela que poderia salvar o mundo. 
Mas a aldeia é atacada e Marcail é jogada no Poço para que Guerreiros a matem. 
Uma vez que Quinn inala o cheiro dela, sabe que precisa salvá-la. 
Estava à espera de seus irmãos para libertá-lo como sabia que aconteceria, mas com Marcail, tudo mudou. 

Capítulo Um 

Cairn Toul Mountain, Highlands da Escócia Julho 1603

Deirdre estava na sacada com vista para a caverna que compunha seu grande salão. 
Lá não havia janelas altas para deixar entrar a luz solar pois estavam no fundo da montanha. 
Em vez disso, haviam vários candelabros grandes e ovais pendurados no teto arqueado acima deles derramando sua luz. 
No espaço aberto o brilho das velas não podia alcançar todos os lugares. 
E era assim que ela gostava. Wyrran com sua pálida pele amarela se misturavam com seus guerreiros de todas as cores imagináveis. 
Pareciam um arco-íris abaixo, mas ela só via o puro poder destrutivo que esses Guerreiros tinham o potencial de criar. 
Eram homens com deuses primitivos dentro deles, cada um com um poder diferente que os distinguiam dos outros. 
E eram dela para governar. Os Guerreiros olhavam para ela, sua enlevada atenção, enquanto esperavam para ouvir por que os convocou. 
—Ouçam-me. Sintam-me. Toquem-meeee ... — Impotente para ignorar a chamada da montanha, Deirdre fechou os olhos e se perdeu no canto das pedras. Esqueceu os guerreiros e por que os chamou para ela e colocou a mão sobre o túmulo de rocha ao lado dela. Sucumbiu ao doce esquecimento que as rochas lhe davam, sempre deram. 
E sempre dariam. Era assim desde seu décimo inverno. Ela acordou para ouvir o chamado da montanha acenando para ela. 
Saiu da sua casa e olhou para a montanha distante, sabendo que um dia faria a viagem para o alto pico. Aquele dia foi há eras atrás, mas ainda podia sentir o cheiro do pão cozido da mãe, ainda sentir o chicote que seu pai usava em seu traseiro por não fazer suas magias corretamente. 
E ainda podia ainda ver os olhos da irmã olhando para ela. Sempre observando. 
Mesmo numa idade tão jovem, Deirdre tinha mais poder que qualquer drough em sua pequena comunidade. 
Ela o escondeu bem, pois qualquer drough cujo poder era tão grande era morto instantaneamente. 
Porque os droughs se alinhavam com o mal e criavam magia negra, e seu poder podia ser imenso — e mortal. Deirdre tinha planos. 
Então esperou, e aprendeu. 
Os druidas só se dividiram em duas facções por um curto período de tempo antes que chamassem os deuses de sua prisão no inferno, mas nesse tempo, os droughs não se misturavam com os confiantes mie. 
O mie com seu discurso de bondade e de magia pura deixava Deirdre doente. 
Algumas comunidades de drough se uniram. 
A de Deirdre foi uma das últimas. Seu pequeno grupo era majoritariamente família e agregados, mas a luta pelo poder passou a ser diária. 
Em seu décimo oitavo ano Deirdre ofereceu seu sangue no ritual para se tornar uma drough. 
Quando seu sangue escorreu dos cortes em seus pulsos, uma dor lancinante a cortou. 
Naquele instante, viu seu futuro enquanto a magia negra e o mal invadia sua alma e a reclamava para si mesma. No dia seguinte, começou a caçar os pergaminhos que sabia que sua tia mantinha ocultos. 
Ouviu o sussurrar dos anciãos sobre eles algumas noites, como se a simples menção dos pergaminhos fizesse os mie descerem sobre eles. 
Uma vez que encontrou os pergaminhos tomados dos mie soube por que os anciãos sussurravam, com seus olhares furtivos em busca de ouvintes. 
Dentro dos pergaminhos estavam laminados feitiços que deveriam ser destruídos. 
Deirdre sorriu enquanto ela enfiou um em particular em sua manga e se virou para ir embora. 
—Como se atreve! 
  DOWNLOAD










Série Espada Negra
1– O Beijo do Demônio
2– O Pergaminho Oculto
3– Highlander Perverso
4– Highlander Selvagem
5– O Amuleto Secreto
6– O Highlander Escuro
Série Concluída