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16 de novembro de 2020

Série Bad Boys e Wallflowers

1-  O Patife e a Encalhada


Lady Emma Avery anunciou acidentalmente seu compromisso com o homem mais elegível da Inglaterra.Assim que descobrissem que Emma nunca se encontrou com o infame e atraente duque de Ashbrooke, já não seria uma encalhada; ela seria uma piada. Mas Ashbrooke faz o que Emma nunca esperou que ele fizesse, o duque tornou-se seu cúmplice nesse engano. Um compromisso temporário com a irrepreensível Lady Avery pode ser justo o que Ashbrooke necessita para reparar sua andrajosa reputação. Seduzi-la é simplesmente uma bonificação. E logo Emma faz o que ele nunca esperou: ela rechaça seus avanços. Não tem precedentes é inconcebível! Já que ele é malditamente atraente. “A menos provável de Londres para comportar-se mal” despertou a curiosidade, entre outras coisas, do safado mais notório de Londres. Agora nada será suficiente para descobrir o lado desenfreado de Emma e demonstrar que não há nada tão satisfatório como dois perfeitos estranhos... sendo perfeitamente escandalosos juntos...


 

23 de julho de 2019

O Anjo e o Canalha

Série Os Irmãos Kensington 

Phillip Kensington, marquês Huntley, foi ferido e dado como morto antes de ser descoberto e levado a uma abadia próxima para recuperar-se. 

Tinha sido um bêbado, uma desgraça, e a ruína de mais de uma mulher decente. Mas não demora para ver-se reformado, e apaixonado por uma mulher que não pode ter. Ângela Sullivan planejava dedicar sua vida a um homem celestial e imortal. Em troca, vê-se cuidando de um diabolicamente belo canalha, que provoca sentimentos que acreditava ter dominado fazia muito tempo. Odeia seus célebres pecados, mas nunca contou apaixonar-se profundamente pelo pecador. Seus passados não demoram em alcançá-los, e uma segunda oportunidade ao amor parece ser muito a se esperar. Aí é quando intervém lady Palmerston, uma parente longínqua de Ângela, com seu próprio e negligente modo de se conduzir como acompanhante e que deve assegurar um final feliz para as duas pessoas que a sociedade espera ver casadas.

Capítulo Um

Abadia de Stanbrook, Sussex, Inglaterra, setembro de 1821
Ao abrir os olhos, Phillip não reconheceu o que viu. Uma luz estranha e sedosa lhe deslumbrava. Deu-se conta de que tinha amanhecido. Não era capaz de recordar quando tinha sido a última vez que tinha visto a luz da manhã. Para ele, era um espaço de tempo que passava dormindo atrás de cortinas de veludo, depois de ter estado toda a noite bebendo, jogando cartas e em companhia feminina. Piscou até que seus olhos se acostumaram à luz. O que fazer pela manhã? «Tomar o café da manhã» recordou, dando a volta na cama e encolhendo-se de dor. 
Procurou a campainha para chamar o serviço. Os músculos do braço e o peito lhe doíam. Procurou em vão pela campainha. Não havia! Como ia comer se não podia chamar a nenhum criado? Iria morrer de fome. Phillip se voltou uma vez mais na cama para deitar-se de barriga para cima, algo que lhe resultou bastante doloroso. Que diabos teria feito? E onde demônios estava? Jogou uma olhada ao lugar onde se achava: pelo estreito que era, certamente se tratava de uma cela. Estava em um cárcere. 
As paredes e o chão eram de pedra cinza. Havia uma porta e na parede oposta uma janela, pela qual se via o céu. Não havia tapetes nem cortinas, nem nada que não fosse estritamente necessário: a estreita cama sobre a qual jazia, uma mesinha de noite e uma cadeira, ambas de tão má qualidade que Phillip se perguntou se eram obra de algum carpinteiro bêbado. Fim do inventário. 
Esse lugar não tinha nada a ver com nenhuma das casas que tinha ocupado em seus vinte e nove anos de vida. Cliveden, a residência ducal onde tinha passado sua juventude, tinha conhecido épocas melhores, mas ao menos conservava os tapetes em todas as habitações. E o apartamento de Paris, do qual tinha fugido recentemente — isso sim recordava, — embora pequeno, — só dez habitações — estava decorado com um gosto requintado. Inclusive a habitação da donzela tinha cortinas. Não deixava de se perguntar onde diabos se encontrava. 
Não podia sair de suas dúvidas porque faltava a ditosa campainha. Sem ela não podia chamar um criado para que respondesse suas perguntas. Phillip acabou por chegar à conclusão de que não tinha conseguido livrar-se de seus perseguidores. Ao tratar de recordar o que tinha acontecido, começou a sentir uma dor aguda na cabeça. 
Tudo que se lembrava era da escuridão fechada da noite, do som constante dos cascos dos cavalos e da chuva fria que lhe golpeava a cara impregnando-o até os ossos. Recordava estar olhando de maneira constante para trás, para ver se pôr fim os tinha despistado. Depois disso, não recordava mais nada.
Tendo em conta a dor que sentia e a espécie de cela em que se encontrava, tinha chegado à conclusão de que o tinham alcançado. Mas estava muito cansado e dolorido para pensar nisso agora. Nem sequer ficavam forças para preocupar-se pelos passos que às vezes se ouvia no corredor, passando diante de sua porta. Seu interesse despertou quando viu entrar no quarto, uma mulher com uma bandeja na qual esperava que houvesse comida. — É um anjo.








Série Os Irmãos Kensington 
1- Gêmeos e Rivais
2-  O Anjo e o Canalha
Série concluída

16 de julho de 2019

Gêmeos e Rivais

Série Os Irmãos Kensington

Uma americana recém-chegada Emília Highhart, está na boca de toda Londres.

Possui beleza, encanto, inteligência e certo exotismo. Infelizmente, a graça não é uma de suas virtudes. Escadas, portas e inclusive o chão parecem ser seus inimigos, deixando-a com frequência prostrada e mortificada no meio de um monte de musselina. Contudo, seu cartão de dança não demora em encher-se com os nomes dos homens mais adequados no seu primeiro baile. Mas Emília só tem olhos para um homem... Aquele que sua tia apontava como inadequado, lorde Phillips... Na realidade, não se tratava do verdadeiro lorde Phillips. Enquanto o verdadeiro Phillip, dedicava-se a esbanjar os recursos da família, seu gêmeo, Devon, o “substituto” deveria assistir a atos sociais atuando como lorde Phillips... Tudo por alguns malditos minutos de diferença. Ambos os homens não demoraram em iniciar uma competição por Emília. E sob a vigilância, não tão estreita, de lady Palmerston, tia e acompanhante da jovem dama, Emília será cortejada em segredo por dois homens diferentes, mas com o mesmo rosto. Mas só um deles é o amor de sua vida...

Capítulo Um

Londres, 1818 
A senhorita Emília Highhart estava sempre tropeçando e caindo. E desta vez, no entanto, quando ela tropeçou, em vez de terminar com hematomas em partes inomináveis de sua anatomia, ela se apaixonou. Ela soube que era amor instantaneamente. E ficou satisfeita em perceber, porque a verdade era que sua cabeça parecia incapaz de pensar.
Aconteceu assim: foi o primeiro baile de sua primeira temporada em Londres, e dada a sua desastrosa tendência a tropeçar a qualquer momento, ela olhou aterrorizada para a escadaria de mármore que se curvava para o corredor. Dentro de seus delicados sapatos de cetim, rosa pálido e adornados com contas, os dedos dos pés estavam se encolhendo com ansiedade.
Enquanto ela fazia uma pausa para reunir coragem para descer, olhou com admiração para as senhoras que deslizavam como cisnes pelas águas de um lago sereno naquele chão encerado. Sua própria tia e acompanhante, Lady Palmerston, parecia flutuar escada abaixo sem olhar para os pés nem se agarrar ao corrimão. Ela até conseguia sorrir para seus amigos ao mesmo tempo!
Emília ficou parada por muito tempo, então respirou fundo, segurou o corrimão com força, deu um passo indeciso e rezou. Ela já estava no meio do caminho e estava indo muito bem, quando aconteceu.
Por um segundo, ela olhou para baixo e viu um homem tão fascinante que teve que parar. Parecia que tinha acabado de sair das páginas de um daqueles romances populares que lia com frequência.
Nossa, nunca viu um homem tão... Masculino na vida real. Mas não era apenas seu peito largo no terno preto e branco, ou suas feições firmes, ou seus cabelos negros, curtos e penteados para trás de uma maneira casual que acentuava as maçãs do rosto que pareciam ter sido cinzelados em granito. Claro, ele era bonito e só um tolo poderia dizer que não era.
No entanto, foi sua maneira de se comportar que conquistou seu coração. Ele se movia com firmeza e determinação, como se tivesse um objetivo, absolutamente certo de que seu corpo não iria traí-lo. Emília sentiu uma grande inveja. Ele deu um passo decidido para cima; ela, um passo delicado para baixo. Seus olhos se encontraram, eles não se afastaram. E assim continuaram.



Série Os Irmãos Kensington 
01- Gêmeos e Rivais


26 de janeiro de 2017

Seduzindo uma Dama Solteira

Ela é uma senhorita solteira 

A senhorita Susannah Gray poderia ter qualquer homem que quisesse, uma vez que é linda, rica e finalmente livre para incentivar pretendentes, após a morte do homem a quem estava prometida desde o nascimento ― e que fugiu para o continente, em vez de casar com a menina que ele descrevera uma vez Como uma “pirralha beligerante”.
Ele é um canalha “reformado”... Ou melhor, ele está tentando ser.
Após quase uma década de deboche, Damien Rhys Redmayne, visconde Bedford, retornou do continente, dissipando os rumores de sua morte. Ele está determinado a ser o filho digno que seu pai nunca teve, começando com o casamento com a noiva que deixou para trás.
Eles estão loucamente apaixonados... Damien cortejou Susannah em um dia de aventuras escandalosas ― e felizmente descobre que ela é uma menina impertinente. Mas quando a notícia de sua aposta tola bateu nas colunas de fofocas, tudo parece perdido. A única esperança de Damien é destruir a única coisa que os une e espera que sua garota de coração partido acredite que é insubstituível.

Capítulo Um

Damas Solteiras (Colocando um anel)
De todas as damas soleiras nas salas do Almack’s naquela noite, nenhuma tinha mais propensões a vexames ou confusão do que Miss Susannah Grey.
― Por certo deveria ser uma solteirona e ainda assim você é a bela do baile ―, seu querido amigo, o dândi Lorde Stanford declarou, elogiando e insultando ao mesmo tempo. Susannah decidiu ignorar isso.
― Engraçado como minha fortuna faz todo mundo esquecer que eu tenha a idade avançada de vinte e cinco anos ―, Susannah respondeu. ― Eu deveria estar definhando no canto como uma viúva. E no entanto…
Susannah abaixou os cílios para um de seus pretendentes, enquanto ela e Lorde Stanford passeavam.
― E no entanto, é o oposto. Você é a mais fascinante ― Stanford disse, com um olhar apreciativo em seu vestido de seda azul, seus cachos castanho-avermelhados perfeitamente domados e seus brincos de diamante.
― Depois de anos deliberadamente me vestindo miseravelmente para repelir meu noivo repugnante, confesso que estou bastante satisfeita com meus adoráveis vestidos de seda e cetim ― Susannah respondeu, alisando com as mãos enluvadas o luxuoso tecido do seu vestido.
― Por que eu temo que você vá gastar sua herança com vestidos, jóias e bugigangas?
― Porque eu realmente poderia ― Susannah disse com um sorriso malicioso. ― Depois de todos estes anos sendo negligenciada pelos meus parentes gananciosos, que gastaram grande parte da minha herança em seus próprios desejos, estou feliz em gastar comigo mesma. E me deleitar nisso, ― Susannah disse, movimentando seu braço para indicar a aglomeração no salão de baile do Almack’s, cheio de pretendentes competindo por sua atenção.
― Qual a sensação de finalmente se sentir um prêmio no mercado de matrimônio? Stanford perguntou. ― Tal coisa é rara e virou uma comoção
― Na verdade, eu estou desnorteada. Imaginava isso, é claro. Não é uma pena eu nunca ter tido uma temporada? Não houve um momento, uma vez que estava prometida desde o berço. Eu simplesmente nunca acreditei que isso iria acontecer.
― Bastou uma morte misteriosamente trágica ―, assinalou Stanford de forma grave.
― Um tanto triste, não é? ― Susannah disse com tristeza. Ela deu um suspiro sincero. ― Damien me atormentava desde que éramos crianças no berçário e eu detestava a ideia de me casar com ele. Embora eu esteja aliviada por minha liberdade, eu sinto por sua morte prematura.
Susannah não tinha chorado quando soube que Damien tinha sido estupidamente morto em uma discussão, em um canto longínquo do Continente, embora tenha ficado melancólica no dia, com as memórias que tinha dele.
Damien puxava sua trança sempre que tinha a oportunidade, apesar de seus choros e protestos. Suas recusas zombadoras quando pedia para se juntar a ela em sua festa do chá, salvo a única vez em que ele compareceu como ‛Lorde Destrutor‛, e quebrou seu lindo jogo chinês de porcelana e derramou chá em seu extravagante vestido.
Ele a tinha chamado de presunto, porque quando ele foi apresentado a sua infantil noiva, ele declarou que ela parecia com um presunto de Natal.
Seus pais, que eram melhores amigos e com propriedades vizinhas, decidiram arrumar o noivado de seus filhos, pensando que seria a combinação perfeita. Suas propriedades seriam unidas, os herdeiros assegurados e Susannah estaria protegida contra os caçadores de fortuna. Os contratos foram redigidos enquanto Susannah ainda era um bebê. Então, todos olhavam com aflição para as crianças, pois elas realmente não mostravam nenhuma afeição uma pela outra.
Durante os dezoito anos de Damien, ele ouvia o miserável Lorde Dudley declarar que ele estava fugindo do país, para evitar o casamento, ‘como a fedelha mimada que foi forçado a casar’.