Não era que ela não quisesse um marido, apenas odiava a multidão e a falsa alegria das festas. E então, quando ela finalmente conheceu um homem que ela sabia que poderia amar, ele foi rapidamente levado por outra. Ela sabia que não era notável em comparação com as outras jovens da sociedade, mas ainda conseguia alguma esperança de que se casaria por amor.
Nicholas de Meadcaster era apenas um conde. Este foi o segundo ataque contra ele no momento. O primeiro era que ele estivera bastante doente - a ponto de quase morrer - e ainda estava se recuperando. Seu irmão o encorajou a ir a Londres para encontrar uma esposa adequada. Uma esposa que se importaria com ele, com sua doença. Nicholas faz algumas escolhas ruins e Isabella é esquecida. Quando suas escolhas o assombram, Nicholas procurará um novo caminho ou afundará na miséria? Irá Isabella encontrar coragem para ser ousada e reivindicar o homem pelo qual ela está se apaixonando?
Capítulo Um
Norte de Derbyshire, Condado de Meadcaster
Ele nunca tinha notado como um nascer do sol poderia ser brilhante até o momento em que ele achava que não viveria para ver outro.
Capítulo Um
Norte de Derbyshire, Condado de Meadcaster
Ele nunca tinha notado como um nascer do sol poderia ser brilhante até o momento em que ele achava que não viveria para ver outro.
As faixas de vermelho, laranja e amarelo cruzaram o céu quando o sol começou a se elevar sobre as árvores, exibindo uma bela imagem para aquela hora da madrugada.
Nicholas já estava acordado há uma hora, sentado na poltrona confortável do seu quarto, com as portas francesas abertas para a varanda, num esforço para ver além do vidro.
Nicholas já estava acordado há uma hora, sentado na poltrona confortável do seu quarto, com as portas francesas abertas para a varanda, num esforço para ver além do vidro.
Seu médico não aprovava que fizesse isso no momento, querendo que ele ficasse na cama, mas Nicholas estava cansado de estar na cama. Embora fraco, ele se sentiu bem o suficiente para tomar a decisão de se mudar para a cadeira.
Esfregando a mão no rosto, Nicholas apertou a mandíbula. Ele não entendia o que fizera para merecer isso, essa aflição que se apossara dele. Ele não era uma pessoa horrível, tratava seus inquilinos de forma justa e mesmo em seus dias mais jovens, não tinha gerado muitos problemas para sua família.
Era difícil acreditar que há apenas um ano ele estava cavalgando como se os cães do inferno estivessem beliscando seus calcanhares além dos pastos, além do que ele podia ver agora. O doce ar de limpeza do campo entrando e saindo de seu peito.
Nicholas Ashton, conde de Meadcaster, acabou por ser humano. Ele pensava que era imune a enfermidades. Mas o inverno lhe trouxera a febre que conseguiu derrubá-lo. Não importava o que ele fizesse, e antes que pudesse perceber, Nicholas estava deitado em sua cama, incapaz de levantar um dedo. Ele estava realmente beirando a morte. O que o trouxe de volta, ele não sabia, mas ele tinha certeza que não era mais o homem que foi no ano anterior, nem mesmo chegava perto.
A porta se abriu e seu irmão entrou, um olhar de choque e surpresa cruzando-lhe o rosto. —Você está fora da cama.
—Eu estou. — Respondeu Nicholas, puxando as pernas para fora do otomano[1] em que ele tinha apoiado. Walter era quatro anos mais novo, mas a doença de Nicholas tomara conta dele, as rugas no rosto mostrando o cansaço de toda a situação. Nicholas teve a sorte de ter seu irmão aqui, em sua propriedade de campo, tendo voltado de sua comissão no exército. —Eu não sou um infeliz inválido, você sabe.
—Poderia ter me enganado, querido irmão. — Comentou Walter, quando atravessou o quarto e se juntou a Nicholas, sentando-se na cadeira oposta. —Sabe, você parece melhor hoje de manhã. Como está se sentindo?
—Eu me sinto como um bebê recém-nascido. — Nicholas admitiu, já se sentindo cansado de tanto tempo sentado. —Que ainda precisa de fralda.
—Você está melhor a cada dia, irmão. Em pouco tempo você estará correndo pelas pastagens novamente. — Walter riu e balançou a cabeça.
Nicholas suspirou e recostou-se na cadeira. —Eu sou grato pelo seu apoio, querido irmão, mas eu não consigo ter a mesma confiança que você tem em minha recuperação. — Uma tosse atormentou-o e por alguns momentos, Nicholas lutou para controlá-la, sentindo o pânico crescer dentro dele. Será que ele voltaria a ser normal de novo?
Walter lhe deu um copo de água e Nicholas bebeu avidamente, acalmando sua garganta devastada, com o líquido frio. A porta se abriu novamente e seu médico residente entrou, também parecendo surpreso ao ver Nicholas fora da cama. —Bom Dia.
—Bom dia, doutor. — Respondeu Walter quando Nicholas lhe devolveu o copo agora vazio. —Seu paciente decidiu se sentar na cadeira esta manhã.
—De volta dos mortos, sim? — O médico respondeu, arqueando sua sobrancelha espessa. —É bom vê-lo novamente, meu senhor. Por um breve momento pensei que poderíamos tê-lo perdido.
Nicholas passou a mão pela cabeça, tentando se lembrar do último mês de sua vida. A tosse havia se tornado dor por todo seu corpo, sua febre aumentando mais do que o bom médico poderia lembrar. Houve dias em que Nicholas não conseguia respirar bem e começou a ver coisas que não estavam lá, incluindo seus pais que haviam morrido há muitos anos.
Tudo o que ele conseguiu lembrar foi de Walter ao seu lado, suplicando-o para ficar com ele. Sua tia e seu tio também estavam presentes, sua única família direta do lado de sua mãe e Nicholas estava grato por terem estado aqui com o irmão. Afinal, eles eram tudo o que ele teria deixado.
—Eu também. Então, doutor, quais são as minhas chances agora?
—Eu gostaria de examiná-lo, meu senhor. — O médico decidiu, colocando sua bolsa de médico preta na cama antes de retirar o estetoscópio. Nicholas se inclinou e permitiu que ele ouvisse seus pulmões e coração, seguindo todos os seus comandos simples. — Bem, eu posso dizer que seus pulmões estão limpos e seu batimento cardíaco é regular. E aparentemente você pode ficar razoavelmente bem. — Ele finalmente disse, dobrando o estetoscópio.
— Razoavelmente bem, mas sim, eu posso ficar—, disse Nicholas, levantando-se da cadeira e ficando de pé. Seus joelhos quase se dobraram, mas ele se forçou a permanecer em pé. — Veja?
—Bem, eu diria que você foi curado, meu senhor. — O médico disse novamente, fechando a bolsa.
—Quando vou recuperar minha força?
Esfregando a mão no rosto, Nicholas apertou a mandíbula. Ele não entendia o que fizera para merecer isso, essa aflição que se apossara dele. Ele não era uma pessoa horrível, tratava seus inquilinos de forma justa e mesmo em seus dias mais jovens, não tinha gerado muitos problemas para sua família.
Era difícil acreditar que há apenas um ano ele estava cavalgando como se os cães do inferno estivessem beliscando seus calcanhares além dos pastos, além do que ele podia ver agora. O doce ar de limpeza do campo entrando e saindo de seu peito.
Nicholas Ashton, conde de Meadcaster, acabou por ser humano. Ele pensava que era imune a enfermidades. Mas o inverno lhe trouxera a febre que conseguiu derrubá-lo. Não importava o que ele fizesse, e antes que pudesse perceber, Nicholas estava deitado em sua cama, incapaz de levantar um dedo. Ele estava realmente beirando a morte. O que o trouxe de volta, ele não sabia, mas ele tinha certeza que não era mais o homem que foi no ano anterior, nem mesmo chegava perto.
A porta se abriu e seu irmão entrou, um olhar de choque e surpresa cruzando-lhe o rosto. —Você está fora da cama.
—Eu estou. — Respondeu Nicholas, puxando as pernas para fora do otomano[1] em que ele tinha apoiado. Walter era quatro anos mais novo, mas a doença de Nicholas tomara conta dele, as rugas no rosto mostrando o cansaço de toda a situação. Nicholas teve a sorte de ter seu irmão aqui, em sua propriedade de campo, tendo voltado de sua comissão no exército. —Eu não sou um infeliz inválido, você sabe.
—Poderia ter me enganado, querido irmão. — Comentou Walter, quando atravessou o quarto e se juntou a Nicholas, sentando-se na cadeira oposta. —Sabe, você parece melhor hoje de manhã. Como está se sentindo?
—Eu me sinto como um bebê recém-nascido. — Nicholas admitiu, já se sentindo cansado de tanto tempo sentado. —Que ainda precisa de fralda.
—Você está melhor a cada dia, irmão. Em pouco tempo você estará correndo pelas pastagens novamente. — Walter riu e balançou a cabeça.
Nicholas suspirou e recostou-se na cadeira. —Eu sou grato pelo seu apoio, querido irmão, mas eu não consigo ter a mesma confiança que você tem em minha recuperação. — Uma tosse atormentou-o e por alguns momentos, Nicholas lutou para controlá-la, sentindo o pânico crescer dentro dele. Será que ele voltaria a ser normal de novo?
Walter lhe deu um copo de água e Nicholas bebeu avidamente, acalmando sua garganta devastada, com o líquido frio. A porta se abriu novamente e seu médico residente entrou, também parecendo surpreso ao ver Nicholas fora da cama. —Bom Dia.
—Bom dia, doutor. — Respondeu Walter quando Nicholas lhe devolveu o copo agora vazio. —Seu paciente decidiu se sentar na cadeira esta manhã.
—De volta dos mortos, sim? — O médico respondeu, arqueando sua sobrancelha espessa. —É bom vê-lo novamente, meu senhor. Por um breve momento pensei que poderíamos tê-lo perdido.
Nicholas passou a mão pela cabeça, tentando se lembrar do último mês de sua vida. A tosse havia se tornado dor por todo seu corpo, sua febre aumentando mais do que o bom médico poderia lembrar. Houve dias em que Nicholas não conseguia respirar bem e começou a ver coisas que não estavam lá, incluindo seus pais que haviam morrido há muitos anos.
Tudo o que ele conseguiu lembrar foi de Walter ao seu lado, suplicando-o para ficar com ele. Sua tia e seu tio também estavam presentes, sua única família direta do lado de sua mãe e Nicholas estava grato por terem estado aqui com o irmão. Afinal, eles eram tudo o que ele teria deixado.
—Eu também. Então, doutor, quais são as minhas chances agora?
—Eu gostaria de examiná-lo, meu senhor. — O médico decidiu, colocando sua bolsa de médico preta na cama antes de retirar o estetoscópio. Nicholas se inclinou e permitiu que ele ouvisse seus pulmões e coração, seguindo todos os seus comandos simples. — Bem, eu posso dizer que seus pulmões estão limpos e seu batimento cardíaco é regular. E aparentemente você pode ficar razoavelmente bem. — Ele finalmente disse, dobrando o estetoscópio.
— Razoavelmente bem, mas sim, eu posso ficar—, disse Nicholas, levantando-se da cadeira e ficando de pé. Seus joelhos quase se dobraram, mas ele se forçou a permanecer em pé. — Veja?
—Bem, eu diria que você foi curado, meu senhor. — O médico disse novamente, fechando a bolsa.
—Quando vou recuperar minha força?