Anne Faraday, a filha de um banqueiro, é eleita como acompanhante de Elias, Duque de Sedgemere, para uma festa campestre nos Lagos.
Anne entusiasma-se com o homem solitário e pai abnegado que está por detrás do título, e Elias fica cativado pela mulher brilhante e oprimida debaixo da fachada gentil de Anne.
A atração converte-se em amor sob o luar de verão da Cumbria, mas as obrigações familiares, os segredos e um pato prodigioso conspiram para frustrar o curso do amor verdadeiro.
Capitulo Um
― Não estou pedindo este favor sem pensar. Elias, Duque de Sedgemere, seguiu andando, envergonhado, pelas brincadeiras do malvado Hardcastle, sem qualquer amostra de sentimento. Hardcastle era, depois de tudo, o amigo mais antigo e mais querido de Sedgemere. Também o único amigo de Sedgemere.
Tomavam ar junto ao Serpentine, no Hyde Park, ignorando as olhares insistentes e os sussurros que atraíam. Enquanto Sedgemere era de um loiro tão pálido para chamar a atenção, Hardcastle era moreno.
Ambos estavam acima da média em estatura e compleição, embora Mayfair tivesse muitos homens grandes e bem vestidos, particularmente no que se tratava de moda.
No entanto, eles eram duques e ser um duque significava ser atormentado pelo interesse público em todo momento. Ser um duque solteiro era um inferno, porque desde cada salão de baile, às rédeas de cada cabriolé, sustentando cada guarda-sol, havia uma duquesa à espera. Em consequência, Sedgemere suportou a insistência de Hardcastle.
― Não pede um favor ― disse Sedgemere, tocando a ponta de seu chapéu para um homem que passeava com um enorme mastim pintalgado. ― Exige a metade de meu verão, quando o verão é a melhor época do ano para ficar em Sedgemere House. Conheciam-se desde meninos na brutalidade ocasional e a quase inanição que sofriam durante a doutrinação em Eton, e pelas farras e apostas que faziam passar por uma educação de Oxford.
Hardcastle porém, nunca se casara e, portanto, não sabia que horrores lhe esperavam no caminho para o altar. Sedgemere sabia, e além disso sabia que os dias de Hardcastle como solteiro estavam contados, se a respeitável avó de Hardcastle o enviava a festas campestres no verão.
― Se não vier comigo Sedgemere, vou- me converter em uma má influência para meu afilhado. Vou ensinar para o garoto tudo sobre charutos, brandy, mulheres levianas e jogos licenciosos.
― O menino tem sete anos, Hardcastle, mas sinta-se à vontade para corrompê-lo a seu desejo, caso ele não demonstre ser pior influência em... Meu Deus, essas duas outra vez não! As gêmeas Cheshire, loiras, de olhos azuis, sorridentes e tão implacáveis como uma enfermidade inominável, vinham tagarelando pelo atalho, girando as sombrinhas.
― Senhorita Cheshire, Senhorita Sharon ― disse Hardcastle, tocando com a ponta do dedo seu chapéu. Sedgemere pegou discretamente no braço de seu amigo, embora não servisse de nada, já que Hardcastle devia trocar brincadeiras, como se estas mulheres não fossem ao equivalente social da Escila e Caribdis1 . ― Senhoras. ― Sedgemere inclinou-se também, porque estava em público e promover o assassinato de seu melhor amigo era melhor em privado.
― Vossas Graças! Que sorte nós encontrarmo-nos!
Capitulo Um
― Não estou pedindo este favor sem pensar. Elias, Duque de Sedgemere, seguiu andando, envergonhado, pelas brincadeiras do malvado Hardcastle, sem qualquer amostra de sentimento. Hardcastle era, depois de tudo, o amigo mais antigo e mais querido de Sedgemere. Também o único amigo de Sedgemere.
Tomavam ar junto ao Serpentine, no Hyde Park, ignorando as olhares insistentes e os sussurros que atraíam. Enquanto Sedgemere era de um loiro tão pálido para chamar a atenção, Hardcastle era moreno.
Ambos estavam acima da média em estatura e compleição, embora Mayfair tivesse muitos homens grandes e bem vestidos, particularmente no que se tratava de moda.
No entanto, eles eram duques e ser um duque significava ser atormentado pelo interesse público em todo momento. Ser um duque solteiro era um inferno, porque desde cada salão de baile, às rédeas de cada cabriolé, sustentando cada guarda-sol, havia uma duquesa à espera. Em consequência, Sedgemere suportou a insistência de Hardcastle.
― Não pede um favor ― disse Sedgemere, tocando a ponta de seu chapéu para um homem que passeava com um enorme mastim pintalgado. ― Exige a metade de meu verão, quando o verão é a melhor época do ano para ficar em Sedgemere House. Conheciam-se desde meninos na brutalidade ocasional e a quase inanição que sofriam durante a doutrinação em Eton, e pelas farras e apostas que faziam passar por uma educação de Oxford.
Hardcastle porém, nunca se casara e, portanto, não sabia que horrores lhe esperavam no caminho para o altar. Sedgemere sabia, e além disso sabia que os dias de Hardcastle como solteiro estavam contados, se a respeitável avó de Hardcastle o enviava a festas campestres no verão.
― Se não vier comigo Sedgemere, vou- me converter em uma má influência para meu afilhado. Vou ensinar para o garoto tudo sobre charutos, brandy, mulheres levianas e jogos licenciosos.
― O menino tem sete anos, Hardcastle, mas sinta-se à vontade para corrompê-lo a seu desejo, caso ele não demonstre ser pior influência em... Meu Deus, essas duas outra vez não! As gêmeas Cheshire, loiras, de olhos azuis, sorridentes e tão implacáveis como uma enfermidade inominável, vinham tagarelando pelo atalho, girando as sombrinhas.
― Senhorita Cheshire, Senhorita Sharon ― disse Hardcastle, tocando com a ponta do dedo seu chapéu. Sedgemere pegou discretamente no braço de seu amigo, embora não servisse de nada, já que Hardcastle devia trocar brincadeiras, como se estas mulheres não fossem ao equivalente social da Escila e Caribdis1 . ― Senhoras. ― Sedgemere inclinou-se também, porque estava em público e promover o assassinato de seu melhor amigo era melhor em privado.
― Vossas Graças! Que sorte nós encontrarmo-nos!