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27 de agosto de 2019

A Mulher para o Capitão Jack

Série Bastion Club
Eles se encontram em um confronto de espadas, banhados pela luz do luar da costa leste da Grã-Bretanha: o Capitão Jack, com seus belos traços esculpidos em prata e sombra, e seu poderoso físico obrigaram "Kit" Cranmer a se render. 

Ele era seu amante ideal que se transformava em realidade, e o comando dele sobre a gangue de contrabandista era absoluto. O seu olhar sagaz penetrou seu disfarce como o “rapaz” líder de uma gangue rival com facilidade alarmante, e a "punição" dele veio com beijos que deixou sua modéstia de donzela vir por terra. De repente, Kit descobre que está muito satisfeita em explorar com Jack os prazeres convencionalmente reservados para mulheres casadas... sem saber que forças perigosas ela está desencadeando. Pois, mesmo enquanto Kit se deleita em galopes à meia-noite e encontros na cabana, o Capitão Jack está montando uma armadilha sutil que colocará fim a sua liberdade... para atá-la a ele com um anel, uma promessa... e laços de devoção e desejo.

Capítulo Um

Maio de 1811, Oeste de Norfolk
Kit Cranmer estava sentada com o nariz na janela da carruagem, banqueteando-se com os marcos da memória. O pináculo no topo da Alfândega em Kings Lynn e a antiga fortaleza do Castelo Rising ficaram para trás deles. Adiante estava a curva para Wolferton; Cranmer estava finalmente perto. Flâmulas de vermelho crepuscular e dourado coloriam o céu em boas-vindas; a sensação de voltar para casa ficou mais forte a cada milha. Com um suspiro triunfante, Kit sentou contra as almofadas e deu graças mais uma vez por sua liberdade. Ela permaneceu habitada, presa e confinada em Londres por muito tempo.
Dez minutos depois, a entrada para o parque surgia à frente no anoitecer, o brasão Cranmer estendia-se em cada poste. Os portões estavam abertos; a carruagem girou completamente. Kit endireitou e balançou a velha Elmina acordando-a que, em seguida, sentou-se, de repente tensa.
O cascalho se esmagou sob as rodas; a carruagem embalou até parar. A porta foi aberta.
Seu avô estava diante dela, sua cabeça erguida orgulhosa, sua cabeleira leonina posta em relevo pelas tochas que ladeavam as grandes portas. Por um momento suspenso, entreolharam-se um para o outro, amor, esperança e lembrança da dor refletido repetidamente entre eles.
— Kit?
E os anos revertidos. Com um sufoco.
— Vovô! — Kit lançou-se nos braços de Spencer Cranmer.
— Kit. Oh, Kit! — Lorde Cranmer de Cranmer Hall, com sua neta amada presa contra seu peito, não conseguia encontrar outras palavras. Durante seis anos ele esperou que ela voltasse; ele mal podia acreditar que ela era real.
Elmina e a governanta, a Sra. Fogg, conduziram o par emocionado para o interior, deixando-os no sofá da sala, diante do fogo ardente.
Eventualmente, Spencer se endireitou e enxugou os olhos com um lenço grande.
— Kit, menina querida, estou tão feliz em te ver.
Kit olhou para cima, sem vergonha das lágrimas suspensas em seus longos cílios castanhos. Ela ainda não tinha recuperado a sua voz, então sorriu sua resposta.
Spencer devolveu o sorriso.
— Eu sei que é egoísmo da minha parte desejar você aqui, suas tias salientaram anos atrás, quando você decidiu ir para Londres. Eu tinha desistido de esperar que voltasse. Eu tinha certeza de que casaria com algum cavalheiro elegante e esquecesse tudo sobre Cranmer e seu velho avô.
O sorriso de Kit desapareceu. Franzindo a testa ligeiramente, ela se contorceu para se sentar reto.
— O que quer dizer, vovô? Eu nunca quis ir para Londres, minhas tias me disseram que eu tinha que fazê-lo. Afirmaram que você queria que eu conseguisse uma boa união e como sou a única garota da família, era o meu dever honrar o nome Cranmer e, mais ainda, para os meus tios. — O último foi dito com desprezo.
O olhar pálido de Spencer aguçou. Suas espessas sobrancelhas brancas se encontraram em uma expressão estrondosa.
— O quê?
Kit estremeceu.
— Não grite. — Ela tinha esquecido o seu temperamento. De acordo com Dr. Thrushborne, sua saúde dependia de não o perder com muita frequência.
Levantando-se, ela foi até a lareira e puxou o cordão da campainha.
— Deixe-me pensar. — Seu olhar sobre as chamas, ela franziu a testa, os eventos há muito tempo repetindo em sua mente. — Quando vovó morreu, você se trancou, e eu não estava com você. Tia Isobel e tia Margery conversaram com você. Então, elas vieram e me disseram que eu tinha que ir com elas, que os meus tios deveriam ser os meus guardiões e eles me preparariam e me apresentariam e assim por diante. — Ela olhou diretamente para Spencer. — Isso era tudo o que eu sabia.
O brilho zangado nos velhos olhos, segurando os dela tão atentamente era toda prova que Kit precisava da dissimulação de suas tias.
— Aquelas coniventes cadelas! Aquelas bruxas vestidas de sedas e peles. Essas harpias infernais! As duas não são nada mais...

21 de junho de 2016

Domada Por Amor

 Série Bastion Club


Os solteiros mais cobiçados e aventureiros de Londres se uniram para formar o Clube Bastion, uma sociedade de elite para cavalheiros dedicada a determinar o futuro de seus membros no referente ao casamento.

Os homens do Clube Bastion demonstraram seu valor lutando secretamente por seu país.
Agora seu líder enfrenta a mais perigosa de todas as missões: encontrar uma noiva.
Agindo como o misterioso líder do Clube Bastion conhecido como «Dalziel», Royce Henry Varisey, X duque do Wolverstone, serviu a seu país durante décadas, enfrentando a inomináveis perigos.
Mas, como possuidor de um dos títulos de nobreza mais augustos da Inglaterra, agora deve cumprir com o trabalho mais crucial de todas: o casamento.
Não obstante, as jovens e as grandes damas que poderiam ser apropriadas são previsivelmente aborrecidas.
Muito mais tentadora resulta a teimosa e distante governanta de seu castelo, Minerva Chesterton.
Sob seu sereno exterior se esconde uma mulher de ardente sensualidade, que encheria seus dias de comodidades e suas noites de puro prazer.
Decidido a reclamá-la, embarca-se em uma sedução para demonstrar sua mestria sobre cada centímetro de seu corpo… e cada fibra de seu coração.

Comentário revisora Ana Mayara: Finalmente o livro do Daziel, aquele cara sinistro que assustou muita gente nos livros anteriores. Logo pela sinopse o livro promete: o malvadão é um duque! Um duque, minha gente!!! E a mocinha da vez ninguém menos que a governanta dele. Quando eu vi isso, tive certeza que o livro seria dos bons. E foi. Royce (ex-Dalziel) é um fofo bastante safadinho. Ele e a Minerva ficaram lindos juntos. Ela tenta fugir do malvadão, mas quem resiste? Adorei a história, o suspense foi diferente dos livros que já li da autora, pois neste temos a visão do vilão. E as cenas hot foram bem legais, esse casalzinho tem bastante amor para dar. Detalhe para o trecho nas muralhas...

Capítulo Um

Setembro, 1816, Coquetdale, Northumbria
Isto não teria de ser assim.
Envolto em sua capa, sozinho no assento de sua bela carruagem, Royce Henry Varisey, o décimo duque de Wolverstone, virou o último par na sucessão de cavalos de posta que tinha posto ao galope pela estrada de Londres até o caminho secundário que levava a Sharperton e Harbottle. 

Os contrafortes ligeiramente arredondados das colinas Cheviot o rodearam como os braços de uma mãe; o castelo Wolverstone, o lar de sua infância e sua recém-herdada propriedade, estava perto da vila de Alwinton, além de Harbottle.
Um dos cavalos rompeu o ritmo; Royce o examinou, conteve o outro até que estiveram ao mesmo tempo, e depois os incitou. Estavam desfalecendo. 
Seus próprios puro sangues negros o levaram até St. Neots na segunda-feira; a partir de então, havia pegado um par novo cada quinze milhas aproximadamente.
Agora era quarta-feira pela manhã, e estava muito longe de Londres, entrando de novo, depois de dezesseis longos anos, nos terrenos de sua propriedade. Naqueles terrenos ancestrais. 
Em Rothbury e as escuras clareiras de seus bosques; a frente das extensas planícies sem árvores de Cheviot, salpicadas aqui e ali com as inevitáveis ovelhas, pulverizadas sobre as ainda mais baldias colinas, até a fronteira com a Escócia, mais adiante.
As colinas, e essa fronteira, desempenharam um papel vital na evolução do ducado. Wolverstone fora criado depois da Conquista como um senhorio para proteger a Inglaterra da depredação dos escoceses que rondavam por ali. 
Os sucessivos duques, popularmente conhecidos como os Lobos do Norte, desfrutaram durante séculos de privilégios reais no interior de seus domínios.
Muitos afirmavam que ainda os tinham.
Certamente, seguiam sendo um clã extremamente poderoso, cuja riqueza aumentara graças a sua valentia no campo de batalha e fora protegida por seu êxito ao convencer os sucessivos soberanos de que era melhor deixar em paz os tão ardilosos e politicamente poderosos fazedores de reis, para que dirigissem o Middle March como tinham feito desde que, pela primeira vez, posassem seu elegantemente calçado pé normando em terra inglesa.
Royce estudou os arredores com um olho aguçado pela ausência. Lembrando-se de seu pai, perguntou-se de novo se sua tradicional independência (pela qual originalmente lutaram e ganharam, que lhes foi reconhecida por costume e garantida por um foro real, mais tarde legalmente rescindido, mas nunca realmente retirado, e inclusive menos realmente renunciado) não tinha escorado distanciamento entre seu pai e ele.

11 de abril de 2016

O Limite do Desejo

Christian, preciso da sua ajuda. Não há ninguém mais a quem eu possa recorrer...Letitia

Quando Christian Allardyce, o marquês de Dearne, leu estas palavras, seu mundo virou de pernas para o ar.
Lady Letitia Randall é uma mulher especial, como nenhuma outra, e o dia em que ele a deixou para ir lutar pelo rei e por seu país foi o mais difícil de sua vida.
Ele nunca esqueceu a sensação dos lábios de Letitia sobre os seus, mas nunca esperara voltar a vê-la.
Agora, porém, ela pede sua ajuda, e Christian sabe que será impossível resistir ao chamado...
Letitia acredita que Christian a abandonou quando ela mais precisava dele, e a ideia de pedir-lhe ajuda a contraria profundamente.
Mas ela jurou usar todas as armas ao seu alcance para limpar o nome do irmão, mesmo que isso signifique seduzir o ex-amante.
Mal sabe ela que Christian irá travar uma batalha pessoal, uma campanha de puro prazer e doce vingança que os levará além dos limites do desejo...

Capítulo Um

Agosto de 1816, Londres.
Devia fazê-la esperar. Perdido em pensamentos e conjecturas, Christian Michael Allardyce, sexto marquês de Dearne, desceu lenta¬mente a escada do Clube da Resistência.
Tomava um conhaque e refletia na biblioteca, quando Gasthorpe, mordomo do clube, aparecera com uma mensagem.
Um bilhete que o chamava de volta ao passado.
E o passado o aguardava no salão. O aposento que ele e os outros seis proprietários do clube — todos ex-agentes de um dos mais secretos e seletos braços dos serviços de Sua Majestade, homens que haviam estabelecido o clube como um esconderijo onde se proteger das damas inconvenientes da sociedade — haviam estabelecido como sendo o único lugar onde era permitido o acesso de mulheres.
Nos meses seguintes à inauguração do clube, essa regra havia, incidente após incidente, caído por terra, mas Gasthorpe encaminhara essa dama em particular ao grande salão.
Devia fazê-la esperar.
Ela tinha dito que esperaria, doze anos atrás, mas outro homem aparecera, e enquanto ele se arriscava na Europa de Napoleão, ela esquecera rapidamente a promessa e se apaixonara por um certo sr. George Randall, com quem se casara.
Agora ela era lady Letitia Randall.
Não era a marquesa de Dearne.



Série Bastion Club
0.5 - A Mulher do Capitão Jack - tradução
1 - A Noiva Perfeita
8 - Domada por amor

19 de janeiro de 2016

Paixão Inesperada

Série Bastion Club


Os homens do Clube Bastion são poderosos, leais e não avessos a superar um perigo se for necessário.


Agora, depois de anos de lealdade em serviços prestados a rainha, cada um deles - um a um - precisa enfrentar o maior perigo de todos... o amor.
O último deles, Jack, Barão de Warnefleet, fugiu de Londres após quase ficar comprometido em um casamento com uma terrível mulher. 
Virando as costas totalmente contra o conceito de casamento, ele volta para o local onde não é visto por anos, determinado a por em prática um plano alternativo para sua vida. Mas então um pouco antes de sua descida, Jack resgata uma surpreendentemente bela dama de um cavalo sem controle. Entretanto, enquanto ele começa a tomar comando a dama continua a segurá-lo. Lady Clarice Altwood não é mansa nem delicada. Ela é a própria antítese das moças com cabeça vazia que ele havia rejeitado. Clarice é notavelmente atraente, inegavelmente capaz e completamente inesquecível. Por que raios ela não está vivendo no campo?
Este enigma é composto por mistério e rapidamente fica claro que Clarice está em perigo. Jack precisa usar cada milimetro de sua astúcia e inteligencia para proteger esta dama altamente independente e apaixonante... que tão rapidamente roubou seu coração.

Capítulo Um

Princípios de maio Povoado de Avening, condado de Gloucester
Flores de maçã na primavera. Julius
—Jack— Warnefleet, barão Warnefleet de Minchinbury, parou seu cavalo sobre uma das colinas que levavam ao vale e contemplou as nuvens brancas e rosadas que envolviam a mansão Avening.
Era a primeira vez que via seu lugar em sete anos; tempo demais. As flores de maçã sempre lhe recordavam as noivas e enquanto as observava com receio, soltou as rédeas e fez seu cavalo cinza, Lutador descer a longa colina.
Parecia que tudo conspirava para recordar-lhe seu fracasso, sua incapacidade de encontrar uma esposa. A mansão Avening estava sem uma senhora desde que a mãe de Jack morreu, quando ele tinha seis anos; seu pai nunca voltara a se casar.
Jack havia passado os últimos treze anos atrás das linhas inimigas na França, lutando pelo rei e a pátria. A morte de seu pai, sete anos atrás, o trouxera de volta ao lugar, mas só durante dois breves dias, o tempo suficiente para assistir ao funeral e deixar a administração de Avening em mãos do velho Griggs, o antigo administrador de seu pai.
Logo, de imediato, o dever voltou a reclamá-lo no outro lado do Canal, de volta aos diversos papéis que representara para desbaratar o transporte marítimo e os contatos comerciais franceses e para debilitar desse modo o Estado francês.
Não era o tipo de batalhas que a maioria das pessoas imaginava que lutaria um comandante da Guarda Real. Junto a um seleto grupo de colegas, também oficiais, o puseram as ordens de um homem muito reservado conhecido como Dalziel, o responsável por todas as operações encobertas inglesas no solo estrangeiro. Nem Jack nem nenhum de seus outros seis colegas sabiam quantos agentes tinha Dalziel sob seu comando, nem o amplo que era o alcance de suas atividades.
O que se sabia era que estas contribuíram diretamente — de fato, foram cruciais — na derrota definitiva de Napoleão.

Um Amor Surpreendente

Série Bastion Club
Os senhores do Clube Bastion têm provado a sua coragem enquanto lutam contra os inimigos da Inglaterra, mas nada os preparou para lidar com o mais formidável dos desafios: o sexo oposto.

Deverell, Visconde Paignton, necessita desesperadamente de uma esposa.
Sem se abalar pelo rebanho casamenteiro, ele procura a ajuda de sua tia, que o direciona a uma dama que ela promete ser perfeita para ele.
Despachado para uma festa no campo para olhar a dama, ele descobre que ela não desfila por entre os convidados, mas fica com o nariz enterrado num livro na biblioteca.
Phoebe Malleson está tentada para se distrair com Deverell, mas casar com ele não é parte de seu plano. Movida por um incidente em seu passado, Phoebe tem uma causa secreta para evitar compromisso.
Infelizmente, dizer a Deverell para ir embora não funciona, e ele rapidamente descobre seu segredo. Mas alguém poderoso que é alvo da sua causa de destructição e está na sua mira.
Phoebe deve aceitar a ajuda de Deverell... embora o custo para os dois pode ser encantador e mortal.

Capítulo Um

Londres, finais de abril de 1816 
— Querido Deverell, acredito que sei exatamente qual a dama adequada para você. — Audrey Deverell ergueu a cabeça e se jogou para trás no banquinho no qual estava sentada, apertando os olhos enquanto olhava fixamente o lenço que pintava, antes de aplicar-lhe uma leve pincelada. Aparentemente satisfeita, tornou a jogar-se para frente e abaixou as vistas para a paleta que segurava em sua mão.
— O que me surpreende é porque demorou tanto para me perguntar. Jocelyn Hubert Deverell, sétimo visconde de Paignton, conhecido por todos simplesmente como Deverell, observou como Audrey escolhia outro tom para sua obra, uma paisagem que ele supunha ser um grande carvalho.
Estava sentado em uma poltrona macia, junto às amplas janelas através das quais o sol vespertino banhava o estúdio de sua tia. Na última vez que a tinha visitado, poucos meses atrás, aquela sala era destinada a cestaria.
Quando, ao chegar, o tinham acompanhado até ali e descobriu a Audrey sentada em um banquinho alto diante de um lenço, com seu esbelto corpo coberto por uma bata de cor parda e uma boina negra sobre seus cachos cinza, Deverell teve de reprimir um sorriso; pois vê-lo sorrir teria sido algo ofensivo e ela não teria gostado porque sempre levava cada um e todos seus extravagantes passatempos a sério.
Audrey, sua única tia paterna e muito mais jovem que seus três irmãos, dos quais o pai de Deverell era o mais velho, se aproximava dos cinqüenta anos e era uma solteirona convicta, com certa tendência à extravagância. Apesar de tudo, sendo como era, uma Deverell e uma mulher endinheirada, sua excentricidade não lhe causava nenhum problema e era um membro aceito da alta sociedade.
Ainda que suas amigas, mais convencionais e casadas há muito tempo, com freqüência manifestavam certa inveja por sua liberdade. Audrey era muito solicitada, no mínimo para dar um toque de cor e brio às festas dessas matronas.
Sua audaz extravagância atraíra Deverell desde pequeno e se sentia muito mais próximo dela que de qualquer outra de suas tias, três por parte de mãe e duas tias políticas. Por essa razão, nesse momento em que estava claro que necessitava o tipo de apoio que as tias proporcionavam aos cavalheiros como ele, recorreu a ela.
Sem dúvida, não esperava uma resposta tão contundente. A cautela o fez hesitar, mas ao recordar sua situação, perguntou: 
— Essa dama...?

Não é só Sedução

Série Bastion Club


Em um momento de descuido, Gervase Tregarth, 6º conde de Crowhurst, jura que vai se casar com a próxima dama elegível que cruzar seu caminho.

Enclausurado em seu castelo que outrora fora de seus ancestrais, em Cornwall, sem nenhuma mulher adequada por milhas de distância, ele jamais espera ter de cumprir sua promessa, não pelo menos até a temporada de Londres começar. 
Mas, então, ele conhece sua vizinha, a muito atraente Madeline Gascoigne. Anos de serviço secreto à Coroa ensinaram a Gervase o valor de ter sempre uma brecha - não haverá casamento se ele e Madeline forem incompatíveis de alguma forma.
Assim, ele se propõe a provar que eles fariam o mais terrível dos casamentos... , atraindo-a nos braços e, finalmente, sua cama.
Desde o primeiro beijo, Gervase descobre que e a teimosa e independente Madeline não é a dócil moça do campo... e que o fogo entre eles vai queimar muito além daquela primeira sedução.

Capítulo Um

Princípios de Julho de 1816 Castelo de Crowhurst, Cornualha
— Como diabos destruíram o moinho? — Gervase Tregarth, sexto conde de Crowhurst, passeava nervoso em frente à lareira, no elegante salão do castelo de Crowhurst. A exasperação de um homem empurrado até os limites da frustração estava em seu rosto, seu tom e cada passada de suas longas pernas. — E tenho que pensar que elas também estavam atrás de tudo o mais? — As valas quebradas, as embarcações arruinadas, a confusão com os grãos, a inexplicável vibração dos sinos da igreja à meia noite? Virou-se e dirigiu o olhar claramente interrogativo a sua madrasta, Sybil, com os duros olhos cor de avelã.
A mulher, sentada no divã com um xale de seda sobre os ombros, olhou-o por sua vez com expressão vazia, como se não compreendesse tudo o que Gervase queria dizer, ainda que ele soubesse que não era assim.
Na realidade, Sybil pensava como poderia responder-lhe, porque sabia que ele estava a ponto de perder a paciência e preferia evitá-lo. Gervase apertou mais ainda os olhos.
— Foram elas, não? Claro que foram elas. Sua voz se tornara um grunhido; os últimos meses de inúteis viagens a Londres para ser chamado de volta à Cornualha ao fim de poucos dias para solucionar alguma inexplicável calamidade, passaram por sua mente crispando ainda mais seus nervos.
— Que demônios acreditam que estão fazendo? Não gritou, mas a força que havia atrás de suas palavras bastaria para fazer soçobrar uma mulher mais forte que Sybil. Gervase respirou forte e tentou reprimir a fúria que brotava em seu interior. Com ― elas se referia as suas três meias-irmãs, as filhas de Sybil, que, nos últimos tempos, se converteram em sua cruz. Belinda, Annabel e Jane puxaram ao pai, assim como Gervase, razão pela qual Sybil, a dócil e afável Sybil ruiva e delicada, era totalmente incapaz de controlá-las.
As três eram mais inteligentes, astutas e agudas do que ela e também mais enérgicas, atrevidas e extrovertidas, em definitivo, mais seguras de si mesmas. Gervase, por sua parte, tinha um caráter similar ao das três jovens, pelo que sempre foram muito unidos.
Como todas adoravam seu único irmão mais velho, ele se acostumara que estivessem sempre ao seu lado, ou ao menos que agissem seguindo uma lógica própria dos Tregarth que ele podia compreender.
Porém, nos últimos seis meses passaram de adoráveis, ainda que travessas jovens descaradas e buliçosas as quais queria tanto, a umas harpias inspiradas pelo demônio, cujo principal objetivo na vida era deixá-lo louco. Sua última pergunta fora retórica.
Se ele não podia compreender o que empurrara suas queridas irmãs a perpetrar aqueles seis meses de tumulto, não acreditava que Sybil pudesse fazê-lo. Mas, para sua surpresa, a doce mulher abaixou os olhos e brincou com as franjas de seu xale.
— Na realidade... — alongou a palavra e o olhou, — creio que é pelo que aconteceu com as jovens Hardesty.
— As jovens Hardesty? — Gervase parou e franziu o rosto, enquanto se esforçava para lembrar-se delas. — AS Hardesty de Helston Grange? Sybil concordou. — Robert Hardesty, lorde Hardesty agora que seu pai faleceu, foi a Londres em setembro e regressou com uma esposa. A recordação que Gervase tinha de Robert Hardesty era a de um imaturo jovem, mas essa imagem datava de doze anos atrás.
—Robert deve ter... Quantos? Vinte e cinco anos?
— Vinte e seis, acredito.
— Um pouco jovem para o casamento, talvez. Ainda assim, suponho, tem que dar uma posição a suas irmãs, uma esposa parece uma incorporação razoável a seu lugar.
— O futuro de suas próprias irmãs era uma das muitas razões pelas quais ele mesmo se sentia obrigado a casar-se.

2 de dezembro de 2015

Primeiro e Único Amor

Série Bastion Club
Os sete membros do Bastion Clube serviram lealmente à Coroa durante missões perigosas. Agora juntos devem apoiar um deles na missão mais arriscada: casar.

Quando Charles St. Austell retorna a casa para reclamar seu título como conde e decide rapidamente a procurar uma boa esposa, descobre que os anos o tornaram impaciente para suportar todas as jovens que competem para obter sua atenção, exceto Lady Penelope Selborne.
Anos atrás ambos consumaram seu ardor juvenil em uma inesquecível tarde. Charles segue ainda enfeitiçado por aquele interlúdio, mas Penny rechaça ter qualquer outra relação com ele.
Se controlar suas emoções já foi difícil no passado, com o coração endurecido pela batalha de estar por perto, é impossível. 
Até agora Penelope jurou que não voltará a cometer o mesmo engano, nem se casará sem amor; mas quando traidores conspiram contra eles e os ameaçam, Penny descobrirá que Charles é seu verdadeiro protetor, seu primeiro e único amor.

Capítulo Um

Abadia do Restormel Lostwithiel, Cornualha, Abril de 1816
Crac!
Um tronco estalou na lareira; as faíscas crepitaram e saíram voando. As chamas saltaram e lançaram dedos de luz que dançaram sobre as lombadas de couro alinhadas nas paredes da biblioteca.
Charles St. Austell, conde de Lostwithiel, elevou a cabeça da poltrona e se assegurou de que nenhuma brasa tivesse alcançado a desgrenhada pelagem de seus cães, Cassio e Bruto. A seus pés, nenhum dos dois animais se alterou; nenhum ardia. 
Charles sorriu e voltou a apoiar a cabeça no desgastado couro. Bebeu da taça que sustentava na mão e retornou a suas reflexões. Sobre a vida, suas vicissitudes e sua evolução às vezes inesperada.
Lá fora, o vento assobiava, tênue e constante, sobre os altos muros de pedra. A noite estava relativamente tranquila, cheia de vida, mas não turbulenta, o que nem sempre era o caso na costa sul da Cornualha. No interior da antiga abadia, tudo estava aprazível e calmo. 
Passava de meia-noite e, além dele, não havia nenhum outro ser humano acordado. Era um bom momento para avaliar a situação.
Estava ali em uma missão, mas isso era o de menos. Descobrir se havia algo de certo nos rumores sobre uma infiltração de segredos do Ministério de Assuntos Exteriores por meio dos canais de contrabando locais não era uma tarefa que fosse exigir muito, certamente, não no pessoal. 
Aproveitou a desculpa que o antigo comandante lhe brindou para retornar à abadia, o lar de seus antepassados que agora era dele, com o principal objetivo de conseguir perspectiva para examinar, e rogava que também para resolver, seu crescente conflito interior relativo à desesperada necessidade de uma esposa e o pessimismo, cada vez mais profundo que sentia a respeito de que fosse encontrar uma dama adequada para isso.
Em Londres, viu-se rodeado de candidatas que não tinham nada a ver com o tipo de mulher que ele precisava. Naquela espécie de purgatório pessoal, viu-se acossado por jovens amalucadas, com mais cabelo que inteligência na cabeça, que só o viam como um belo e rico nobre com o estímulo extra ser um misterioso herói de guerra. 
Não retornaria à vida social até que não tivesse uma ideia firme e definitiva da dama que desejava para si.
O certo era que a intensidade de sua necessidade de encontrar esposa, a esposa adequada, turvava-o. Em um primeiro momento, quando retornou de Waterloo, tinha sido capaz de reconhecer que essa necessidade era algo natural. Sua associação com outros seis homens, tão parecidos com ele, todos eles na mesma situação, e a camaradagem que tinha fluido entre os sete a partir da criação do Bastion Clube, seu último bastião contra as casamenteiras da boa sociedade, tinha atenuado sua impaciência e acalmado sua inquietação durante alguns meses.
Mas agora Tristan Wemyss e Tony Blake haviam encontrado esposa, enquanto ele, com sua necessidade cada vez mais forte, e mais desesperado e inquieto, ainda aguardava que aparecesse sua dama.
Teve que passar aquelas últimas semanas em Londres, consumido pela agitação dos preparativos para os intensos meses da Temporada, para fazer uma verdadeira ideia do porquê de sua impaciência. 
Durante treze anos, esteve afastado, isolado da sociedade em que nasceu. Passou treze tensos anos oculto em território inimigo, sem relaxar nunca e sempre alerta. E, embora agora soubesse que estava em casa e que a guerra havia terminado, ainda se descobria nas festas, baile e em qualquer outro grande evento, isolado mentalmente. Sentia-se ainda como o intruso que observava, que estudava, sem ser capaz em nenhum momento de baixar a guarda e relacionar-se livremente.

12 de agosto de 2013

A Honra De Um Cavalheiro

Série Bastion Club 

A temporada está a ponto de começar, e o segundo membro do Bastion Clube, o alto e belo Visconde Torrington

Anthony Blake, é o alvo ideal para todas as mães casamenteiras de Londres; mas nenhuma de suas caprichosas filhas chama sua atenção...bem, exceto uma. 
Alicia Pevensey está vivendo um engano. 
O desespero fez com que, sem dinheiro, devesse, corajosamente, apresentar em sociedade a sua encantadora irmã mais nova, para que faça um bom casamento. 
Por isso, se disfarça, adotando a aparência de uma viúva chamada "Mrs. Carrington", já que, desta forma, pode agir como a perfeita acompanhante de sua irmã... 
Mas as elegantes damas são acusadas de assassinato. 
Quando Tony Blake descobre Alicia vigiando um morto no jardim de sua madrinha, todos seus instintos lhe indicam que é inocente. 
Suas conexões o permitem tomar o controle da investigação, e sua importância nos círculos sociais lhe dá respaldo, publicamente; mas é mais que a honra que o obriga a protegê-la e fazer todo o possível para seduzi-la. 

Comentário revisora Ana Mayara: O Toni me surpreendeu, quase ganha do Vane Cynster – que é o meu mocinho preferido dessa autora. Que mocinho mais safado! Além de muito fofo e se declarar para a mocinha em francês. Fiquei toda mole por ele! Ele só foi burro, mas no fim tem uma justificativa até que aceitável. Sem contar que o mistério foi muito bem desenvolvido. Adorei! 

Capítulo Um

Londres.
15 de março de 1816
—Falta um mês para que comece a Temporada e as harpias já saíram para a caça em bando. — Charles St. Austell se deixou cair em uma das oito poltronas de respaldo reto que havia ao redor da mesa de mogno na sala de reuniões do clube Bastion.
—Como prevíamos. — Anthony Blake, sexto visconde de Torrington, sentou-se na poltrona em frente — A atividade no mercado matrimonial parece quase frenética.
—Então, viu muita? — Deverell se sentou junto a Charles — Devo reconhecer que estou aguardando o momento oportuno; reservo-me até que comece a Temporada.
Tony fez uma careta.
—Pode ser que minha mãe resida em Devon, mas conta com uma valiosa substituta em minha madrinha, lady Amery. Se não aparecer, pelo menos, nos eventos que ela organiza, posso estar seguro de que receberei uma severa nota, na manhã seguinte, me perguntando pelos motivos de minha ausência.
Outros explodiram em gargalhadas, umas risadas resignadas, cínicas e de comiseração, enquanto tomavam assento Christian Allardyce, Gervase Tregarth e Jack Warnefleet. Logo, ao mesmo tempo, todos os olhos se dirigiram à cadeira vazia ao lado de Charles.
—Trentham nos apresenta suas desculpas. — Na cabeceira da mesa, Christian não se incomodou em ficar sério — Não soava muito preocupado. Escreveu-me dizendo que tinha compromissos mais urgentes, mas que nos desejava sorte em nossos esforços. Entretanto, espera estar de retorno em uma semana e está impaciente para nos ajudar a suportar nossas próximas tribulações.
—Muito amável por sua parte — brincou Gervase, mas todos sorriam.
Trentham — Tristan Wemyss — fora o primeiro deles a conseguir, com êxito, seu objetivo, o mesmo que todos estavam decididos a alcançar. 

Os sete precisavam casar-se; esse objetivo comum tinha dado lugar àquilo, a formação de seu clube, seu último bastião contra as casamenteiras da boa sociedade.
Dos seis ainda solteiros, reunidos essa noite para compartilhar as últimas notícias, Tony estava convencido de que ele era o que estava mais desesperado. 
Embora não pudesse compreender por que se sentia tão nervoso, tão frustrado, como se estivesse preparado para entrar em ação, mas não houvesse nenhum inimigo à vista. 
Fazia tempo que não estava de tão mau humor. Embora fosse certo que não era um civil, um cavalheiro corrente, fazia muitos anos.
—Voto para que nos reunamos a cada quinze dias — sugeriu Jack Warnefleet — Temos que nos manter a par dos acontecimentos, por assim dizê-lo.
—Estou de acordo. — Gervase assentiu, do outro lado da mesa — E, se alguém tiver algo urgente que comunicar, convocaremos uma reunião sempre que for necessário. Em vista do ritmo com que se desenvolvem as coisas entre a boa sociedade, duas semanas é o limite...

 







Série Bastion Club
0.5 - A Mulher do Capitão Jack - tradução
1 - A Noiva Perfeita
2 - A Honra de um Cavalheiro 
3 - Primeiro e Único Amor
4 - Paixão Inesperada
5 - Um Amor Surpreendente
6 - Não é só Sedução
7 - O Limite do Desejo
8 - Domada por Amor

12 de janeiro de 2013

A Noiva Perfeita

Série Bastion Club

Tristan Wemyss, conde de Trentham, nunca esperou ter de casar-se no prazo de um ano para não perder sua herança. 

Mas ele não se submeterá aos desejos das mães casamenteiras da sociedade. 
Não, ele se casará com uma dama de sua própria escolha. 
E a dama que escolheu é sua encantadora vizinha.  
A senhorita Leonora Carling tem beleza, espírito e paixão; desgraçadamente, o casamento é a última coisa em sua mente. 
Para Leonora, os beijos de Tristan são muito tentadores.
Mas, como diz o ditado, quem erra uma vez, no futuro terá mais cuidado, e ela decidiu se afastar do casamento. 
Tristan é um veterano experiente e não aceitará a derrota. Por isso, quando um misterioso homem tenta afugentar Leonora e sua família de sua casa, Tristan compreende que tem a desculpa perfeita para oferecer seus serviços como protetor, amante e marido. 

Comentário revisora Déia: Li este livrinho em três dias!! Adorei!! 
Não conhecia nenhuma história desta autora.
Amei a forma como ela conduz as tramas paralelas, dando uma deixa para os próximos livros da série!
Super recomendado!! 

Capítulo Um 

Luxúria e uma mulher virtuosa… só um tolo combinava ambas as coisas. Tristan Wemyss, quarto Conde de Trentham, refletiu a respeito de que raramente o chamavam de tolo, e, ainda assim, lá estava ele, olhando através da janela para uma mulher indubitavelmente virtuosa, e permitindo-se toda classe de pensamentos luxuriosos. 
Talvez fosse compreensível; a dama era alta, de cabelo escuro e possuía uma figura esbelta e sutilmente curvilínea, convenientemente exposta, enquanto passeava pelo jardim traseiro da casa ao lado e se detinha aqui e lá, inclinando-se para examinar as plantas e as flores que havia nos abundantes e estranhamente desproporcionais canteiros do jardim. 
Estavam em fevereiro, e o clima era tão desolado e frio como estava acostumado a ser nesse mês, e, ainda assim, o jardim da casa ao lado ostentava um abundante crescimento, com grossas folhas de escuros verdes e incomuns plantas de cor bronze que pareciam crescer apesar das geadas. 
Reconhecia que havia árvores e arbustos sem folhas e que a erva escasseava em todos os profundos canteiros, mas, mesmo assim, o jardim exalava um ar de vida invernal bastante ausente na maioria dos jardins de Londres nessa época do ano. 
Não era que estivesse interessado absolutamente na horticultura; era a dama a que retinha seu interesse, com seu elegante e bonito andar, com a inclinação da cabeça, quando observava um broto. 
Seu cabelo, de uma viva cor mogno estava recolhido em um coque sobre a cabeça; dessa distância não podia ver sua expressão, mas, ainda assim, seu rosto era oval e pálido, as feições delicadas e puras. 
Um cão peludo, de pelo desgrenhado, cheirava, preguiçosamente, seus calcanhares; normalmente a acompanhava cada vez que passeava por ali. 
Seus instintos bem afiados e confiáveis, informaram-no que hoje a atenção da dama era superficial, estava em suspense, estava matando o tempo enquanto esperava algo. Ou alguém. 
—Milord? Tristan se voltou. Estava de pé em frente à janela na sacada da biblioteca do primeiro andar, no canto traseiro da casa com varadas número 12 da Rua Montrose Place. 
Ele e seus seis conspiradores, os membros do Bastion Clube, compraram a casa fazia três semanas; estavam no processo de equipá-la para que lhes servisse como fortaleza particular, como o último bastião contra as casamenteiras da aristocracia. 
Situada em uma área tranquila da Belgravia a poucos quarteirões da parte sudeste do parque, atrás do qual estava Mayfair, onde todos eles possuíam casas, a moradia era perfeita para suas necessidades. 








Série Bastion Club
0.5 - A Mulher do Capitão Jack - tradução
1 - A Noiva Perfeita 
2 - A Honra de um Cavalheiro
3 - Primeiro e Único Amor
4 - Paixão Inesperada
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6 - Não é só Sedução
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