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29 de agosto de 2009

Fato Consumado

Série Deed


Emmaline Eberhart e Amaury do Aneford, sem dúvida, estão em situações desesperadas. 

Forçados pelo rei a unir-se e levar adiante esse matrimônio como podem.

Um pequeno detalhe... Se o matrimônio não é consumado, não tem validade. E sem validade, sem propriedade e sem os meninos tão desejados.
Então, é imprescindível consumar o fato...
E esse é o ponto de partida desta maravilhosa comédia romântica medieval.
Pode imaginar...... Ter que dizer em voz alta em uma audiência ante o rei e seus oficiais que seu marido não... Não cumpre com...Não te encostou um dedo na noite das bodas dois anos atrás?
Se como Emma, sua maior ambição na vida é ter filhos pode imaginar-se atravessando essa situação?
Pode imaginar...... Ter que casar com uma mulher desconhecida? Com uma mulher que vai a sua boda vestida de luto e cobre sua cara com um véu negro?
Se como Amaury sua maior ambição na vida é ter uma propriedade que te pertença, pode imaginar te casando até com uma... Ovelha?

Capítulo Um

- Maldita seja, Alden! Dê um golpe em seus ouvidos!
Não te disse a túnica verde?
- Si... Sim, meu Lorde – Alden se encolheu e deu um nervoso passo para trás.
Só vestido com umas meias e uns calções, seu amplo peito estava nu.
Lorde Amaury do Aneford parecia tão temível como se estivesse inteiramente vestido para uma batalha. Sobre tudo com esse humor negro que mostrava agora.
Alden só estava com o guerreiro umas duas semanas.
Apesar de que era pouco tempo, não achava que o presente humor de seu Lorde fosse normal. Ao menos não era no Aneford.
Ele apoiava seu julgamento nas reações de outros soldados e na exasperante diversão que Lorde Blake tinha mostrado a respeito do comportamento do homem.
Alden não sabia exatamente o que tinha causado o desgosto do homem, mas sabia que tinha algo para ver com a mensagem do rei. Um mensageiro a tinha entregue ao Amaury enquanto ele estava concluindo um assunto com Lorde Chesterford no dia anterior.
O guerreiro tinha empalidecido quando leu a missiva, logo a tinha enrugado fazendo uma bola arrojando-a ao fogo, e tinha saído amaldiçoando, ordenando que seu cavalo fosse selado.
Segundos mais tarde tinha cancelado a ordem, havia tornado a entrar, e tinha se embebedado.E tinha estado comportando-se assim após.
Mal-humorado e perturbado, para depois começar a embebedar-se e passar o tempo.
Sua conduta errática estava além da compreensão do jovem Alden, e o faziam ficar terrivelmente nervoso na presença de seu amo.
O golpe da túnica contra sua cara quando foi jogada com desgosto tirou Alden de seus pensamentos e lhe fez dar um passo para trás para terminar caindo.
Engatinhando rapidamente para levantar-se, ele começou a mover-se furtivamente para se afastar.
- Eu... Eu vou procurar a v... Verde, meu Lorde. Agora mesmo.
Amaury observou como seu escudeiro se afastava com os olhos entrecerrados, logo girou para olhar atentamente o frio lago de que acabava de sair.
- Não deveria descarregar sua irritação com o moço.
Amaury olhou sobre o ombro ao ouvir aquelas risonhas palavras.
Seu desgosto era óbvio quando olhou a seu amigo.
- É um idiota...


Série Deed
1 - Fato Consumado
2 - A Chave
3 - A Perseguição
Série Concluída

A Chave

Série Deed

O erotismo, que cada um desperta no outro é a única coisa que não se encaixa na guerra...

Até que a guerra se transforme em realidade: tentativas de assassinatos, um castelo assediado e uma mulher que deverá recorrer a sua esperteza para salvá-lo.
Salvar o matrimônio ?
Ah! Não, essa é outra história e para saber como o fará terão que ler esta divertida e sensual novela...
Se acreditavam que humor e época medieval é uma combinação impossível esperem para ler “A Chave”

Capítulo Um

A fortaleza de Dunbar, Escócia Junho De 1395
–Me casar com o que?
–Não com O que a não ser com Quem. E como já lhe disse, o rei consideraria um grande favor se você se casasse com Lady Iliana Wildwood
-Lorde Rolfe Kenwick olhou fixamente ao escocês diante dele , silenciosamente amaldiçoando ao Rei Richard II por enviá-lo nesta missão.
Este era o segundo casamento que ele tinha arrumado em vários meses, o primeiro tinha sido o de sua própria prima Emmalene com Amaury De Aneford.
Ele supôs que ele deveria estar agradecido de que essa casamento tivesse sido fácil. Este perecia ser um caso quase impossível.
-Uma Inglesa -Duncan Dunbar fez uma careta com a desagradável ideia.
- Sim. Certamente que ele vai considerar um grande favor se eu lhe tirar uma de suas vacas de suas mãos. Quem é ela? É de alguma de suas bastardas?
-Seu ...- Seu temperamento finalmente explodiu e Rolfe agarrou o punho de sua espada.
-Não!
Com a metade da espada fora de sua bainha, Rolfe fez uma pausa e olhou o homem que tinha falado. Era o bispo Wykeham.
O rei Richard tinha pressionado ao sacerdote aposentado para que voltasse para o serviço para casar Emmalene com Amaury.
Com essa tarefa cumprida, ele ainda não tinha recebido a permissão para retornar a sua tranqüila vida. Não. A sua chegada a corte para dar conta do êxito de sua missão, souberam que outro matrimônio devia ser realizado depressa, um casamento para proteger Lady Wildwood.
Por estranho que parecesse, para oferecer esse ajuda a Lady Wildwood, sua filha devia casar-se logo que fosse possível, e com alguém que vivesse o mas longe possível do feudo de Wildwood ao sul da Inglaterra e fazê-lo o mas breve possível.
A Escócia tinha parecido a melhor opção.
O problema era que precisavam de um nobre que fosse solteiro e que pudesse ser subornado para aceitar o matrimônio.
Havia poucos homens com essas características.
A maior parte da nobreza prometia em matrimônio a seus filhos desde que eram crianças. O único homem que se aproximou do perfil de candidato que precisavam tinha sido Angus Dunbar, um viúvo de meia idade e chefe do clã dos Dunbars.
Infelizmente, Angus lhes tinha deixado mais que claro que ele não tinha nenhum interesse em voltar a se casar, sem importar quão alto fosse o suborno.
Sua negativa foi tal que Rolfe tinha pensado que teria que retornar a seu rei com um fracasso como resultado, mas o velho Angus tinha sugerido que lhe fizessem a oferta a seu filho, Duncan.
Embora tinha trinta anos , ele era ainda solteiro.
Sua prometida tinha morrido muito jovem , e em vez de arrumar outro matrimônio para seu filho, Angus Dunbar tinha deixado que Duncan procurasse uma esposa no momento que considerasse apropriado.
-Não, não é bastarda do rei - o Bispo Wykeham repetiu agora , em resposta ao escocês. -Lady Wildwood é a filha de um barão rico que morreu recentemente servindo ao rei na Irlanda.
Suspirando, Rolfe deixou que sua espada se deslizasse de volta na bainha e adicionou -Ela tem uma dote mais que abundante.
-Hmm - Os lábios de Duncan se franziram com uma desilusão óbvia. - Quanto?
Rolfe repetiu a quantidade que o Rei Richard lhe tinha mencionado e franziu o cenho ligeiramente quando o escocês não esboçou nenhuma reação.
Vacilando , ele adicionou reticentemente , - Se isso não for suficiente, o rei está de acordo em aumentar o dote.
Duncan continuou fitando-o com o olhar , aparentemente sem estar impressionado.
-Quanto está disposto a acrescentar o rei?- Angus perguntou , falando pela primeira vez desde que os tinha conduzido ao seu filho.
- Ele estaria disposto a duplicar o dote - Rolfe admitiu reticentemente , embora temeu que não seria suficiente com a falta de resposta dos Dunbars.
Para seu assombro, Dunbar filho amaldiçoou com suas palavras, tirou sua espada,a brandiu no ar com um rugido, e saiu correndo


Série Deed
1 - Fato Consumado
2 - A Chave
3 - A Perseguição
Série Concluída

23 de agosto de 2009

A Perseguição

Série Deed


Essa não foi sua primeira opção, mas a escocesa Seonaid Dunbar

— Que foi educada como um guerreiro sob a tutela de seu pai, ao igual de seu irmão
— Prefere vestir o hábito antes de matar Blake Sherwell com sua espada, que é o que vai fazer se a obrigarem a casar-se com ele.
Não... Ela não caminhará submissa para o altar, nem jurará obediência a esse homem a quem a corte inglesa chama “Anjo”. 
O cabelo dourado e os olhos azuis não demonstram a valentia de nenhum homem. Além disso, na Inglaterra não existe nada parecido aos anjos... Só há demônios, e existem muitas formas de evitar um pretendente vindo do inferno, embora tivesse sido o próprio rei Henry o que ordenou o casamento.
Não, a futura condessa de Sherwell não ficará bordando no castelo à espera de que seu marido chegue, como Blake pensa que fará.
Ela escapará da sua fortaleza e preparará seu plano de defesa.
Espadas e beijos... Esta guerra requer todas as armas disponíveis e a perseguição está a ponto de começar.

Capítulo Um

—Como é ela?
Rolfe ignorou a pergunta. Tinham chegado ao topo da colina e Dunbar apareceu diante sua visão. Suspirou com alívio. O castelo simbolizava o final da triste tarefa que levava sobre seus ombros, um final que gostaria de ver. 

Embora leal ao rei, começava a pensar que Ricardo II estava perdendo a cabeça. Rolfe Kenwick, barão de Kenwickshire, não era nenhum Cupido, mas se tinha visto obrigado a arranjar dois casamentos, estava encarregado de um terceiro nesse momento, e sem dúvida alguma o encomendariam outro a sua volta a Corte. Se retornasse a Corte, pensou com tristeza.
Seria mais útil para Ricardo em outras tarefas. 

Havia muitas coisas melhores nas quais poderia empregar seu tempo que dedicando-o a arranjar matrimônios e a perseguir noivos que não estavam dispostos a casar-se. E este noivo, realmente, não estava desejoso de fazê-lo.
Teria sido mais sensato enviar um dos mensageiros do rei para procurar Blake, com a ordem de que viajasse para Dunbar. Certamente teria sido mais fácil. Ao menos, não teria passado a escutar os contínuos protestos de Blake, nem sofrer tantos absurdos atrasos. Tampouco teria tido que responder às incessantes perguntas de Blake a respeito da beleza e disposição de sua prometida, nem se teria visto obrigado a mentir nos dois casos.
Rolfe levantou a mão para fazer um sinal às duas longas filas de homens de armas que os seguiam. 

A bandeira do rei foi levantada imediatamente para fazê-la mais visível aos homens que prestavam serviço de guarda nas muralhas.
—Como é ela? — Voltou a perguntar Blake, dirigindo nervosamente o olhar para o castelo que se via no horizonte.
Rolfe se voltou finalmente e olhou o guerreiro forte e loiro que estava a seu lado. Blake Sherwell, herdeiro do conde de Sherwell, um dos senhores mais enriquecidos do reino. As mulheres da Corte o chamavam de o “Anjo”. O nome o fazia justiça. 

Tinha sido abençoado com a aparência de um anjo; não porque tivesse a doce inocência de um querubim, mas sim porque possuía as feições fortes, limpas e puras de um dos guerreiros do céu. Seus olhos eram tão azuis quanto o próprio firmamento, seu nariz aquilino. 
O rosto era de uma vez fino e duro, e a formosa cabeleira caía sobre os ombros formando cachos dourados e brilhantes. Media pouco mais de um metro e oitenta, seus ombros eram largos e musculosos, o porte fino e as pernas longas e endurecidas pelos anos passados a cavalo. Inclusive Rolfe teve que admitir que a aparência daquele homem era assombrosa. Desgraçadamente, Blake também tinha sido abençoado com uma língua tão doce como o mel; as palavras ternas brotavam de sua boca como gotas de orvalho sobre uma pétala de rosa, habilidade que utilizava para fazer méritos com as damas. 
Dizia-se que teria sido capaz de convencer a Santa Inês de que se fosse à cama com ele se tivessem vivido na mesma época. Esta era a razão pela qual os homens, geralmente, ao referir-se a ele diziam que era “o próprio diabo”. As mulheres de muitos deles tinham sucumbido a seus encantos.
—Como ela é?


Série Deed
1 - Fato Consumado
2 - A Chave
3 - A Perseguição
Série Concluída