Série Filhos da Lua
O homem lobo Chrechte Caelis, deu as costas a sua amante humana Shona para se manter leal a sua alcateia. Seis anos mais tarde, acha que ela está morta. Mas estava errado...
Ao ser rejeitada por Caelis, Shona foi obrigada a se casar com um barão inglês.
Agora está fugindo do herdeiro do falecido barão. Determinada a proteger seus filhos, se dirige para o norte, à ilha Balmoral, para a única família que lhe restava.
E em sua fuga encontra o único homem que gostaria de nunca voltar a ver... e também o único que seria capaz de salvá-la.
Tão poderoso e carismático como sempre, Caelis recebeu a responsabilidade de salvar sua alcateia do corrupto lorde que os governava. No entanto, nesta ocasião, negou-se a abandonar sua companheira sagrada. Perdeu Shona uma vez e jura que nunca mais voltará a separar-se dela.
A paixão e o amor impulsionam Shona a unir-se a ele. Mas ela se pergunta se realmente está antes de sua alcateia ou se nada mudou entre eles...
- O Início
Milênios atrás Deus criou uma raça de pessoas tão ferozes que até suas mulheres eram temidas em batalha. Essas pessoas eram guerreiros em todos os sentidos, recusando-se a se submeter às regras de qualquer um que não fosse um dos seus... sem importar o tamanho das tropas enviadas para subjugá-los.
Seus inimigos diziam que lutavam como animais. Seus inimigos vencidos nada diziam, pois estavam mortos.
Eram considerados primitivos e selvagens porque marcavam sua pele com tatuagens de tinta azul.
Capitulo Um
1150 D.C Propriedade Sinclair, Highlands Escocesa,
Reinado de Dabíd MacMaíl Choluim, Rei da Escócia.
— Mamãe, eles são gigantes!
Não foi o grito excitado de seu filho o que enviou uma dor aguda através da cabeça de Shona, mas a visão dos guerreiros vestidos com as cores dos Sinclair se aproximando a toda velocidade em cavalos tão grandes quanto seus donos.
E nenhum deles sorria em sinal de boas vindas.
A dor de cabeça chegou junto com o grande lobo marrom, que trotou junto com sua comitiva durante grande parte da manhã. Mas, o martelar em sua cabeça não se foi quando a fera o fez.
Com medo de que o animal atacasse, cavalgou tensa em sua cela de montar com um punhal pronto.
Ele manteve distância, finalmente distanciando-se justo antes do sol do meio-dia lançar sua sombra.
A mente e os sentidos de Shona que já estavam tensos ao ponto da exaustão com o ocorrido antes desta viagem, e graças ao aparecimento do lobo estavam muito mais perto do colapso.
Mas ela não desistiria. As vidas de seus filhos e de dois amigos leais dependiam de que mantivesse a sanidade e a compostura.
Então, pegou sua filha, quem estava montando em turnos com os companheiros de Shona, Audrey e seu irmão gêmeo, Thomas e levou a pequena Marjory para seu próprio cavalo. E logo ela continuou como se o lobo não lhe tivesse causado o maior susto de sua vida.
Shona esperava que sua sorte continuasse, como milagrosamente aconteceu por quase duas semanas em sua louca fuga para o norte, mas isto já não seria assim.
Muito avançado na noite anterior alcançaram as terras dos Sinclair, de alguma maneira conseguiu escapar de quem quer que seu enteado pudesse ter enviado atrás deles, assim como evitou os habitantes dos territórios pelos quais ela e seu pequeno grupo haviam passado. Até agora.
Não tinha problema em compreender como seu filho de cinco anos confundiu os guerreiros que se aproximavam com gigantes.
Como alguns homens de seu antigo clã, estes guerreiros facilmente eram uma cabeça mais alta e meio corpo mais largo que qualquer cavaleiro que houvesse jurado lealdade a seu falecido esposo.
Considerando o horror do qual fugia, Shona desejava que estes homens imponentes fossem do clã pelo qual foi ao norte buscar refúgio. Seriam mais que capazes de proteger seu pequeno grupo, mas não tinha nenhum amigo ou família entre os Sinclair.
E não receberiam bem o que perceberiam como transgressão por parte de uma inglesa invadir suas terras sem permissão. Apenas esperava que o laird lhes permitisse atravessar a salvo suas terras, ainda que apenas fosse para se desfazer dela e seus companheiros.
Ela tinha que chegar à ilha Balmoral.
Era a única chance que tinham de segurança, sua única esperança de preservar a vida de seu filho e sua própria virtude. Ou o que sobrou dela.
Ali, pelo menos, tinha família. Apesar da relação ser um pouco distante e não tinha nenhuma dúvida de que sua chegada seria um choque. Unicamente poderia orar para que fosse bem recebida.
— Eles não são gigantes, meu coração, são simplesmente guerreiros do clã aos quais estas terras pertencem. — Shona tentou infundir confiança em seu tom, enquanto sua própria mente corria com advertências e preocupações.
— De verdade? — Eadan perguntou os olhos do mesmo azul violeta de seu pai cheios de assombro.
— Estes são guerreiros Highlanders? — Audrey perguntou antes de Shona ter a chance de confirmar para seu filho. — Eles são enormes.
— É o modo das Highlands, eu suponho.
Série Filhos da Lua
0.5 - Corra com a Lua
1 - Lua que Desperta
2 - Desejo da Lua
3 - Lua Ardente
3.5 - Êxtase sob a Lua
4 - A Lua do Dragão
5 - Guerreiros da Lua
Série Concluída
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13 de agosto de 2014
5 de fevereiro de 2013
A Lua Do Dragão
Série Filhos da Lua
Quando Eirik, o único homem dragão vivo, e príncipe dos Ean, matou seu irmão, Ciara foi deixada sozinha para enfrentar seus sonhos proféticos.
Agora, a fim de encontrar a pedra sagrada dos lobos e salvar todos os Chrechte da destruição, ela precisa da ajuda do seu rival.
Eirik estava somente protegendo as crianças do seu povo, mas aquele dia na floresta também deixou uma marca nele.
Controlar o fogo do seu dragão é a coisa mais difícil que ele já fez — até que ele e Ciara são forçados a não somente enfrentar seu compartilhado tumultuoso passado, mas um laço sagrado mais forte do que eles percebem.
Como adversários declarados e companheiros predestinados, suas indagações os conduzem para um mundo de grande perigo, e uma paixão mais quente que o fogo do dragão.
Capítulo Um
—Tive outro sonho sobre a pedra sagrada dos lobos. — Ciara esperou até que sua mãe comeu seu mingau de aveia e retornou a seu minúsculo quarto para, mais uma vez, olhar fixamente a parede como se esta segurasse o significado da vida, para compartilhar este pouco de informação com seu irmão.
Sua cabeça estalou e suas mãos se sossegaram na amolação de sua espada.
Olhos de lobo do mesmo verde profundo como o dela próprio se enfocaram em Ciara, caladamente exigindo que ela continuasse. Costumava ser um jogo.
Ou pelo menos ela estivera segura de que era. Antes. Antes da morte de Da e do declínio de Mum.
Agora, Ciara sabia que por qualquer razão, seu irmão acreditava que os sonhos dela eram a salvação de seu povo.
Galen dizia que as velhas histórias eram verdade, que os lobos uma vez tiveram uma pedra mágica, usada na chegada da cerimônia da maioridade, para deixá-los mais fortes.
Até para tornar alguns em conriocht… lobisomens — não meramente uma pessoa que podia se transformar em um lobo, como se este dom não fosse espantoso o suficiente para seu povo.
Não, as velhas histórias reivindicavam que alguns se transformariam em conriocht, meio homem-meio lobo e maior do que qualquer outro.
Gigantes que não poderiam ser superados em batalha, até mesmo por outros lobos.
Certamente não pelos Éan. Ela não sabia se acreditava nisto.
E se acreditava, se ela queria ajudar tal coisa a acontecer. Mas Ciara amava seu irmão e passar o dia procurando pela pedra com pistas de seu sonho ainda era uma alegria.
Apesar de como Galen mudara nestes últimos dois anos.
—O Faolchú Chridhe. — Ele sussurrou o nome antigo, dado para a pedra por seu povo em histórias mais antigas do que a história dos lobos com os clãs, em uma voz atada com temor. O coração do lobo… como eles poderiam tê-lo perdido, como um povo, se realmente existiu?
—O que você sonhou? — ele exigiu, seus olhos de esmeralda cintilando com o brilho de um fanático.
Medo que ela não entendia deslizou abaixo por sua espinha, fazendo suas mãos tremerem enquanto ela guardava seus pratos matutinos. Pois uma coisa de que ela nunca duvidou era que seu irmão a amava.
—Era como os outros — Ciara forçou por entre os lábios, de repente secos, sua garganta apertada com aquele medo inexplicável. —Eu vi uma pedra que poderia ter sido uma esmeralda, exceto pelo fato de que era tão grande quanto um punho de laird.
— Seguramente nenhuma esmeralda daquele tamanho existia em nenhum lugar no mundo.
—Estava em um altar de pedra escura, em uma caverna que brilhava com uma luz verde pálida como eu nunca vi antes.
—O brilho, isto é novo. Não era, mas ela o achou muito fantástico para mencionar antes. A recente pressão de Galen por mais e mais informações, a guiou para admiti-lo agora, entretanto.
—Onde estava a caverna? — Ele perguntava isto toda vez, como se fazendo assim, a faria saber.
Nunca fez. Entretanto, ela tentou dizer a ele tudo que podia lembrar que poderia ajudar.
—Senti como se eu estivesse profunda na Terra.
—Você sentiu? — ele perguntou com uma dúvida que a aborrecia, embora ela nunca o dissesse.
—Sim. —Você podia ver a entrada para a caverna? —Não, senti como se estivesse atrás de mim, mas não podia me afastar do Faolchú Chridhe em meu sonho.
Série Filhos da Lua
0.5 - Corra com a Lua
1 - Lua que Desperta
2 - Desejo da Lua
3 - Lua Ardente
3.5 - Êxtase sob a Lua
4 - A Lua do Dragão
5 - Guerreiros da Lua
Série Concluída
Quando Eirik, o único homem dragão vivo, e príncipe dos Ean, matou seu irmão, Ciara foi deixada sozinha para enfrentar seus sonhos proféticos.
Agora, a fim de encontrar a pedra sagrada dos lobos e salvar todos os Chrechte da destruição, ela precisa da ajuda do seu rival.
Eirik estava somente protegendo as crianças do seu povo, mas aquele dia na floresta também deixou uma marca nele.
Controlar o fogo do seu dragão é a coisa mais difícil que ele já fez — até que ele e Ciara são forçados a não somente enfrentar seu compartilhado tumultuoso passado, mas um laço sagrado mais forte do que eles percebem.
Como adversários declarados e companheiros predestinados, suas indagações os conduzem para um mundo de grande perigo, e uma paixão mais quente que o fogo do dragão.
Capítulo Um
—Tive outro sonho sobre a pedra sagrada dos lobos. — Ciara esperou até que sua mãe comeu seu mingau de aveia e retornou a seu minúsculo quarto para, mais uma vez, olhar fixamente a parede como se esta segurasse o significado da vida, para compartilhar este pouco de informação com seu irmão.
Sua cabeça estalou e suas mãos se sossegaram na amolação de sua espada.
Olhos de lobo do mesmo verde profundo como o dela próprio se enfocaram em Ciara, caladamente exigindo que ela continuasse. Costumava ser um jogo.
Ou pelo menos ela estivera segura de que era. Antes. Antes da morte de Da e do declínio de Mum.
Agora, Ciara sabia que por qualquer razão, seu irmão acreditava que os sonhos dela eram a salvação de seu povo.
Galen dizia que as velhas histórias eram verdade, que os lobos uma vez tiveram uma pedra mágica, usada na chegada da cerimônia da maioridade, para deixá-los mais fortes.
Até para tornar alguns em conriocht… lobisomens — não meramente uma pessoa que podia se transformar em um lobo, como se este dom não fosse espantoso o suficiente para seu povo.
Não, as velhas histórias reivindicavam que alguns se transformariam em conriocht, meio homem-meio lobo e maior do que qualquer outro.
Gigantes que não poderiam ser superados em batalha, até mesmo por outros lobos.
Certamente não pelos Éan. Ela não sabia se acreditava nisto.
E se acreditava, se ela queria ajudar tal coisa a acontecer. Mas Ciara amava seu irmão e passar o dia procurando pela pedra com pistas de seu sonho ainda era uma alegria.
Apesar de como Galen mudara nestes últimos dois anos.
—O Faolchú Chridhe. — Ele sussurrou o nome antigo, dado para a pedra por seu povo em histórias mais antigas do que a história dos lobos com os clãs, em uma voz atada com temor. O coração do lobo… como eles poderiam tê-lo perdido, como um povo, se realmente existiu?
—O que você sonhou? — ele exigiu, seus olhos de esmeralda cintilando com o brilho de um fanático.
Medo que ela não entendia deslizou abaixo por sua espinha, fazendo suas mãos tremerem enquanto ela guardava seus pratos matutinos. Pois uma coisa de que ela nunca duvidou era que seu irmão a amava.
—Era como os outros — Ciara forçou por entre os lábios, de repente secos, sua garganta apertada com aquele medo inexplicável. —Eu vi uma pedra que poderia ter sido uma esmeralda, exceto pelo fato de que era tão grande quanto um punho de laird.
— Seguramente nenhuma esmeralda daquele tamanho existia em nenhum lugar no mundo.
—Estava em um altar de pedra escura, em uma caverna que brilhava com uma luz verde pálida como eu nunca vi antes.
—O brilho, isto é novo. Não era, mas ela o achou muito fantástico para mencionar antes. A recente pressão de Galen por mais e mais informações, a guiou para admiti-lo agora, entretanto.
—Onde estava a caverna? — Ele perguntava isto toda vez, como se fazendo assim, a faria saber.
Nunca fez. Entretanto, ela tentou dizer a ele tudo que podia lembrar que poderia ajudar.
—Senti como se eu estivesse profunda na Terra.
—Você sentiu? — ele perguntou com uma dúvida que a aborrecia, embora ela nunca o dissesse.
—Sim. —Você podia ver a entrada para a caverna? —Não, senti como se estivesse atrás de mim, mas não podia me afastar do Faolchú Chridhe em meu sonho.
Série Filhos da Lua
0.5 - Corra com a Lua
1 - Lua que Desperta
2 - Desejo da Lua
3 - Lua Ardente
3.5 - Êxtase sob a Lua
4 - A Lua do Dragão
5 - Guerreiros da Lua
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