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24 de novembro de 2013

Mar De Fogo

Série Hale
A saga tempestuosa de Lady Catherine Aldley e do pirata Jonathan Hale, que começou em Paixão na Ilha, agora continua em Mar de Fogo... 

O que pode uma bela cativa dizer para um sensual pirata cruel? 
Ele era seu marido, seu amante, o pirata que tomou seu corpo, em seguida, roubou o seu coração. 
Lady Catherine Aldley fugiu da Inglaterra para construir uma casa com o infame Jonathan Hale na Carolina. Mas a sua vida perfeita foi quebrada quando Cathy foi convocada a voltar à Inglaterra por seu pai doente, e descobriu que seu casamento com Jonathan era uma farsa. 
Ele era um homem procurado, a um passo da forca. A única maneira que achou para salvá-lo era se casar com seu desprezível primo, e deixar Jonathan achar que tinha traído o seu amor. 
Qualquer coisa, menos "não". Com um preço sobre a sua cabeça e a vingança em sua alma, Jon Hale liderou um motim a bordo do navio-prisão Cristobel e recapturou a sua esposa infiel. 
Cathy disse que o odiava, mas se derreteu ao seu toque, mesmo quando Jon tentou desprezar o que mais desejava. 
 Em seguida, o destino ameaçou separá-los para sempre e Jon arriscou sua vida para resgatar a mulher que ele não poderia viver sem...

Capítulo Um

No final dos dias do verão de 1844, Lady Catherine tinha chegado à plenitude de sua beleza. Seus brilhantes cabelos avermelhados com reflexos dourados, uma espessa cabeleira de cachos que ao soltá-los chegavam à cintura, estavam recolhidos em um coque frouxo no alto da cabeça para lhe fornecer um pouco de ar fresco. O penteado formava uma radiante auréola dourada que lhe emoldurava o pequeno rosto cada vez que os raios do ardente sol da Carolina do Sul lhe acertavam de frente. Seu rosto era arrogantemente adorável, um oval quase perfeito onde predominavam incríveis olhos azuis celestes rodeados de sedosos cílios escuros e separados, o qual acrescentava um toque de exotismo a sua beleza loira. Quanto ao resto, tinha maçãs do rosto altas, aos que o sol tinha tingido de uma cor pêssego intensa, um nariz pequeno, delicado e reto, boca de lábios sensuais da cor das cerejas, que eram alvo das brincadeiras de seu marido, pois dizia que foram feitos expressamente para que os beijassem, e um pequeno queixo voluntarioso, claro indício de um caráter oculto muito forte.
Era uma moça pequena de ossos frágeis, mas seu corpo harmonizava perfeitamente com seu rosto, por sua delicadeza e elegância. Os peitos eram redondos e eretos, do tamanho exato para caber na palma em concha de uma mão máscula (isto, também, dito por seu marido). A cintura era estreita e os quadris deliciosamente curvados terminavam em pernas esbeltas e proporcionais.
Nesse dia particular de agosto, Cathy tinha posto um vestido informal devido ao intenso calor. Mas a mesma simplicidade do vestido decotado de musselina para as tardes, com saia ampla franzida e pequenas mangas bufantes, que eram a moda da temporada, lhe caia muito bem e acima de tudo, por causa do amarelo ofuscante do tecido que ressaltava a suavidade de porcelana de sua pele.

Tinha só dezenove anos, mas era mais mulher que menina. A expressão natural de doçura de seu rosto se acentuou quando, ao olhar pela janela da sala de estar, viu aparecer o homem que a tinha feito mulher. Era evidente que Jon vinha do trabalho e que acabava de deixar os campos cultivados. Um sorriso indulgente brincou nos lábios de Cathy ao ver que seu marido estava imundo, o suor escorria por seu rosto moreno e tinha deixado marcas de linhas mais escuras, a umidade da tarde lhe tinha cacheado mais que nunca os cabelos negros. Essas ondas rebeldes eram na verdade a grande aflição de sua existência. Os calções e a camisa de cor branca foram cobertos com uma fina camada de areia como as botas de cano alto que sempre usava e o chapéu de abas largas que nesse momento trazia na mão. Jon trabalhava até esgotar-se fiscalizando os cultivos de algodão nas vastas terras do Woodham. Cathy reconhecia que ele o fazia unicamente por ela e pelo pequeno filho de ambos, Cray, de apenas quinze meses de idade. Do fundo de seu coração acreditava que Jon, às vezes, tinha saudade da vida de pirata, errante e desenfreada, que tanto tinha desfrutado antes, o matrimônio e o nascimento de Cray lhe empurraram para a respeitabilidade. Mas sempre foi muito bom em piratarias pelos mares, como ela lhe repetia frequentemente, teria acabado sua vida da única forma possível: com uma corda no pescoço em algum andaime. Duas vezes tinha escapado dessa sorte, e Cathy não tinha nenhuma intenção de que voltasse a tentar o demônio uma vez mais.  O sorriso de Cathy aumentou ao ver, dobrando a esquina da casa, Cray nos braços da Martha, sua roliça babá que lhe cuidava com amor de avó. Martha também tinha sido a babá de Cathy, quase desde o dia de seu nascimento. Depois da morte de Lady Caroline Adley, a mãe de Cathy, quando a menina só tinha sete anos, Martha tinha assumido plenamente a tarefa de sua criação. Cathy amava profundamente Martha e esta por sua vez, protegia com ferocidade tanto a Cathy como Cray. Logo depois de certas desconfianças mútuas, Jon também tinha entrado no círculo mágico de sua devoção. Martha teria prazer de dar sua vida por qualquer um dos três, acreditava Cathy, mas de todos eles, e disso sim estava segura, Cray era o preferido de seu coração. Isso a fazia realmente feliz.

Série Hale
1 - Paixão da Ilha
2 - Mar de Fogo
Série Concluída

13 de outubro de 2013

Paixão Na Ilha

Série Hale

Lady Catherine Aldley estava a caminho de Londres quando piratas atacaram seu navio.

Bem a tempo o capitão Jonathan Hale a salvou de seus próprios homens, varrendo-a em seus braços, mostrando sua reivindicação sobre a filha mimada do embaixador da Inglaterra em Portugal. 
Tudo que Catherine tinha eram sua inteligência e vontade para vencer seu captor em seu próprio jogo. 
Seus beijos tórridos acenderam paixões estranhas, mas ela prometeu fazer dele seu prisioneiro do desejo... 
Ele era um pirata lendário, ousado, triunfante, livre. Jonathan Hale nunca tomou cativos e sempre escapou das armadilhas da paixão, até que viu a beleza teimosa que não podia deixar para trás. 
Ela era fogo e gelo, uma senhora indignada perante todos e uma tigresa em seus braços. 
Cathy se recusou a ser tratada como uma cativa, mas cedeu ante a sensualidade de Jonathan, que conquistou seu corpo e alma. 
Ele a fez amar o verdadeiro perigo, e ela o fez expor os seus medos mais profundos e seu coração rebelde... 
Este best-seller premiado da autora Karen Robards dá vida a dois personagens extraordinários, uma beleza aristocrática e um pirata famoso, em uma história de amor apaixonante repleta de aventura e desejo desenfreado...

Capítulo Um


Lady Catherine Aidley era linda e ela sabia disso. Era muito consciente da sua aparência, apoiada contra o corrimão do convés do navio Anna Creer, com a brisa que lhe agitava os cabelos e o pôr do sol que transformava em uma chama esplendorosa sua cabeleira em um vermelho dourado. O vento que vinha do mar batia direto em suas bochechas e os olhos azuis brilhavam.
Só tinha dezessete anos e durante toda sua vida sempre a mimaram e protegeram. A mãe tinha morrido dez anos antes e ela foi criada por uma babá e por várias governantas cujo único dever era ensinar a jovem pupila as coisas que, em 1842, eram importantes para uma dama: tocar harpa e piano, pintar aquarelas sem graça, falar francês tão bem como a língua nativa, parecer doce, olhar ingênuo e infantil todo o tempo. Neste último aspecto, as governantas foram bem sucedidas - apenas em parte, embora Cathy fosse capaz de cumprir o papel de uma jovem bem educada quando lhe convinha, mas do contrário era uma verdadeira moleca, mais de uma governanta foi embora se desmanchando em muitas lágrimas por suas explosões, jurando não voltar, o que na opinião de Cathy dava igual. Não desejava aprender nada do que continham os livros. Queria viver a vida, não ler a respeito dela!
— Essa moça é uma ignorante! – Seu pai resmungou, indignado, em certa ocasião, sem faltar nem um pouco com a verdade.
Cathy mantinha uma suprema indiferença diante da insistência das governantas que a forçavam para colocar alguma educação em sua cabecinha impertinente. Era um grande sofrimento para seu pai, descobrir que as poucas coisas que aprendia tinham que ser a força.
Ao conhecer seus planos Cathy chorou e esperneou, mas quando o seu pai se decidia era tão teimoso como ela. Finalmente, a moça se cansou e o pai, com ajuda da babá, conseguiu convencê-la da conveniência de seu plano. Era verdade que adoraria ser apresentada à rainha Vitória, que no quinto ano de reinado tinha vinte e três anos e, portanto, não era muito mais velha que a própria Cathy, mas a Inglaterra ficava muito longe e foi a quase sete anos que a deixaram. E se os homens não a achassem atraente? Talvez em Londres a moda fosse às morenas e não as loiras encantadoras. O pai e a babá, cada um a sua maneira, asseguraram-lhe que sua beleza era incomum e se sairia vitoriosa de qualquer comparação e Cathy se deixou convencer. No começo da sua adolescência era bela e formosa e nem lhe passava pela imaginação que algum homem não a admirasse.
Uma vez que a tempestade de acusações passou, o conde suspirou aliviado e disse a si mesmo que quando se reunisse com sua filha na Inglaterra teria que cuidar de corrigir seus caprichos. Depois se concentrou em fazer os acertos para a viagem de sua menina, coisa nada fácil nessas épocas turbulentas. Nos últimos tempos se falava muito de um bando de piratas que infestavam as águas portuguesas e faziam prisioneiros os navios que não navegavam armados. O conde se estremeceu diante da ideia de que sua filha caísse nas mãos de sujeitos que não teriam respeito pela sua inocência e a posição elevada da jovem.
Quando o conde ouviu mencionar de um amigo que zarparia no navio Anna Creer para a Inglaterra, pareceu-lhe uma resposta as suas preces. O navio Anna Creer estava emprestado da Inglaterra pela Marinha portuguesa, estava com proteção contra armas de fogo e equipado com artilharia. Nenhum pirata se atreveria a atacar um navio tão formidável!
Foi surpreendentemente fácil arranjar uma passagem para Cathy a bordo do Anna Creer. Fazia parte de um reduzido grupo de passageiros do navio que, até essa viagem, só realizava operações militares. Nem o conde nem a filha se perguntaram por que, de repente, o navio Anna Creer lhe permitia transportar civis.

Série Hale
1 - Paixão na Ilha
2 - Mar de Fogo
Série Concluída