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20 de março de 2019

Uma Dama em tentação

Série Irmãs Donovan
O Capitão William Langley conhecia bem o oceano, mas nada poderia prepará-lo para o que descobriu à deriva no frio Mar da Irlanda. 

O pequeno barco transportava dois passageiros: uma criança e Meg Donovan – o amor há muito perdido de Will. O desaparecimento de Meg no mar, oito anos atrás, foi um golpe devastador. Agora ela está de volta, tão bonita como sempre, e com segredos tão profundos como os de Will.
Depois de anos mantida em cativeiro por um pirata de sangue frio, Meg finalmente escapou com o pequeno Jake, o garoto que ela passou a amar como se fosse dela. Porém, o pirata quer vingança – e Meg deve fazer o que for preciso para proteger Jake da loucura daquele homem. Determinado a não perder Meg novamente, Will promete protegê-los, mas Meg não quer arriscar-se a colocar o único homem que ela já amou em perigo. Com a ameaça a sua segurança crescendo e sua paixão por Will ficando mais forte a cada dia, render-se pode ser um prazer tentador demais para resistir.

Capítulo Um

William Langley olhou por cima da proa de seu navio, o Liberdade, para a superfície cinzenta ondulante do oceano. Embora as águas finalmente tivessem se acalmado, uma mancha de espuma cobria tudo e metade de sua tripulação ainda estava roncando em seus beliches, exaustos do esforço de manter o navio flutuando durante a tempestade da noite anterior.
Will correu os dedos pelas gotas frias de água ao longo da borda superior da amurada. Provavelmente levaria um mês antes de secarem, mas não havia sinais de desgaste. Agora poderia voltar para a tarefa que tinha em mãos – procurar contrabandistas ao longo das Western Approaches.
Na manhã quase sem vento, o Liberdade deslocava-se na direção leste. Estavam a meio caminho entre Penzance e a costa irlandesa, embora a tempestade certamente os tivesse desviado do curso, e não conseguiriam uma leitura precisa de sua posição até que o céu clareasse. Só Deus sabia quando isto seria. Nesse ínterim, ele os manteria em direção ao leste, em direção à Inglaterra, para que pudessem patrulhar as águas mais perto da costa.
― Ele portou-se bem, não é?
Will olhou por cima do ombro para ver seu primeiro imediato, David Briggs, aproximando-se do convés de estibordo, recém-barbeado e calmo, muito longe de seu comportamento atormentado da noite anterior.
Will sorriu.
― Sim, de fato.
O Liberdade era uma escuna americana recém-construída, equipada com velas triangulares no estilo das Bermudas, uma visão raramente vista entre os veleiros, e cortadores de plataformas quadradas[2], comuns neste lado do Atlântico. Mas era uma escuna rápida e elegante – perfeita para o trabalho para o qual tinha sido designada a executar. E resistente, como provara por sua resposta corajosa à tempestade da noite passada.
Era, acima de tudo, dele. Will era dono de uma frota de navios capitaneada por vários homens envolvidos em seu negócio de importação, mas, antes mesmo que as primeiras tábuas fossem unidas, o Liberdade era dele. 
Três anos atrás, ele enviou seus projetos cuidadosamente elaborados para Massachusetts, com instruções detalhadas sobre como deveria ser construído. E, agora, a cada passo ao longo das tábuas brilhantes de seu convés, sentia-se duplamente orgulhoso: por sua criação e por sua propriedade.
A única área em que Will havia abandonado o controle do Liberdade estava no batismo do navio. O nome que ele queria era óbvio demais. Isso levantaria muitas sobrancelhas sorridentes na sociedade londrina. Até mesmo seus melhores amigos no mundo – o Conde de Stratford e sua esposa, Meg – franziriam a testa e questionariam sua sanidade, se tivesse dado ao navio o nome que seu coração e sua alma pediam.
Então, ao invés de Lady Meg, concordou com o nome sugerido pelo estaleiro americano – provavelmente como uma piada, já que sabiam perfeitamente que ele era um inglês consumado. Liberdade. Parecia que tudo o que os americanos criavam envolvia suas noções de liberdade ou orgulho nacional. No entanto, surpreendendo-se, Will descobrira que não se opunha ao nome. Para ele, esse navio representava a liberdade.
Estar aqui de novo, em mar aberto, nesta beleza de navio e cercado por sua tripulação resistente – tudo isso era libertador. Os laços que havia em torno de seu coração nos últimos dois anos, cada vez mais apertados, sufocando-o até ter certeza de que ele estouraria, estavam lentamente se desfazendo.
Aqui fora, pelo menos, podia respirar.
Olhou para Briggs, que estava esfregando a mão sobre os olhos.
― Dormiu bem?
― Como os mortos.
― Você deveria ter dormido mais.
Briggs ergueu uma sobrancelha para ele, fazendo com que a irritada cicatriz vermelha, que atravessava sua testa, se franzisse.
― Eu poderia dizer o mesmo a você, Capitão.
Will riu.
― Touché.








Série Irmãs Donovan
1 - Confissões de uma Noiva Inadequada
1.5 - Uma Noite Perversa
2 - Segredos Acidentais de uma Duquesa
3 - Uma Dama em tentação
Série concluída





9 de janeiro de 2016

Segredos Acidentais de uma Duquesa

Série Irmãs Donovan


Ela era um anjo.

Maxwell Buchanan, o marquês de Hasley, tinha observado muitas mulheres bonitas nos seus trinta anos de vida.
Ele tinha conversado com elas, dançado com elas e deitado com elas. No entanto, nenhuma mulher já havia congelando-o no lugar antes desta noite.
Ele estava extasiado, ignorando as pessoas que passavam por ele, ele olhava para ela, incapaz de afastar seu olhar. 
A figura esbelta, leve, com feições delicadas, cabelos loiros densos, como uma coroa, ela era linda, mas não excepcional, pelo menos para os outros homens que enchiam o salão de baile. 
Tanto quanto Max sabia, a única cabeça que tinha virado quando ela tinha entrado havia sido ele próprio.

Capítulo Um

Sussex,
Sussex no outono era linda. Tendo passado a maior parte de sua vida em uma pequena ilha nas Antilhas, Olivia Donovan nunca havia visto antes estações marcadas com formas tão drásticas. As samambaias que rodeavam a propriedade, que pertencia a seu cunhado, mostravam agora tons intensos de castanho avermelhado. 
As moitas na fronteira da floresta abundavam com bagas vermelhas brilhantes das roseiras silvestres e espinheiros, as árvores exibiam uma riqueza de marrons, vermelhos e amarelos, cores profundas, acolhedoras que devam à Olivia uma sensação de paz e segurança. Antígua nunca tinha mostrado tantas cores diferentes em tal exibição brilhante.
Olivia se virou na janela da sala de desenho para sorrir para suas irmãs. Era tão bom estar juntas novamente, e nunca falhado para enviar a felicidade que surgia através dela quando ela via as outras três amontoadas.
Serena, que tinha mudado seu nome para Margaret, ou Meg, tinha se casado, e Phoebe, ela estava com vinte anos, um ano a menos que Olivia. Serena e Phoebe tinham chegado na Inglaterra no ano anterior.
Jessica e Olivia, vieram despois, tinha chegado no final de julho deste ano. Elas tinham ido direto para Londres e mergulhado no frenesi que era a estação.
Jessica tinha encontrado muitos pretendentes em potencial. Olivia não tinha conhecido ninguém, mas se você perguntasse à suas três irmãs, todas elas iriam dizer que era inteiramente culpa dela.
Ela era muito meticulosa, diriam. Ela era muito tranquila. Ela era muito tímida.
O que ela tinha tentado dizer para elas, repetidamente, era que talvez ela fosse exigente, tranquila e tímida, mas nada disso realmente importava. 
O que mais importava era o simples fato que suas irmãs pareciam serem incapazes de compreender: Nenhum cavalheiro iria querer ela, não uma vez ele soubessem de sua doença. Senhores queria mulheres resistentes, mulheres que eram capazes de terem filhos robustos e fortes. Eles não iriam querer mulheres que poderiam cair doente de uma recaída da malária e morrerem num piscar de olhos. Não mulheres pálidas, magras, propensas à desmaios e febres.
Ela tinha conhecimento desde da mais tenra idade que ela estava destinada a ficar sozinha. Não importava. Sabendo que isso não estavam destinado para ela, tinha desistido de suspirar por casamento e filhos há muito tempo.
Ela estava realmente feliz, totalmente realizada, enquanto estivesse cercada por suas irmãs.
- Droga, Phoebe murmurou, olhando para o relógio na cornija da lareira. Tenho de ir. Margie logo estará com fome, e eu simplesmente não suporto quando a enfermeira tem que alimenta-la.

Série Irmãs Donovan
1 - Confissões de uma Noiva inadequada
1.5 - Uma Noite Perversa
2 - Segredos Acidentais de uma Duquesa
3 - Uma Dama em tentação
Série concluída

30 de março de 2013

Confissões de uma Noiva Inadequada

Série Irmãs Donovan

Serena Donovan abandonou Londres fazia seis anos, com o coração partido e sua reputação em frangalhos pelo diabólico e belo Jonathan Dane.

Agora, com o futuro de sua família em perigo, aceita retornar a Inglaterra e assumir a identidade de sua falecida irmã gêmea.
O preço? Casar-se com um homem ao qual não ama e passar o resto de seus dias vivendo uma mentira. Jonathan Dane, Conde de Stratford, converteu-se em um incorrigível libertino, um bêbado e um jogador, enquanto tenta esquecer Serena Donovan.
Mas assim que lhe apresentam à recatada e decente «Meg», reconhece a sensual mulher que capturou seu coração.
Atormentado por seus enganos do passado nega-se a perder de novo a Serena.
Embora convencê-la de que confie nele não vai ser uma tarefa fácil.
Reclamar seu amor perdido significa revelar a verdade e destruir a vida que com tantos sacrifícios Serena reconstruiu.
Com o futuro de todos os Donovan em perigo e sua imperecível paixão capaz de provocar outro escândalo, quanto arriscarão Jonathan e Serena para ter a oportunidade de viver o amor verdadeiro?

Comentário revisora Ana Catarina: Um florzinha bacana. Vale a pena ler. Em minha humilde opinião, o que o mocinho fez, foi algo imperdoável. Porém temos as mocinhas “sados” que perdoam tudo.
Resumão: os dois se conhecem antecipam a lua de mel, a mocinha leva um pé e dança sozinha, o mocinho passa os próximos anos na esbórnia pegando todas, anos depois ela encontra o mequetrefe arrependido e logo vem a perdoá-lo.

Capítulo Um

Portsmouth, Inglaterra 1822

Serena não tinha subido em um navio em seis anos.
Não tinha nenhum desejo de aproximar-se de um navio. Mas levava várias semanas miseráveis em Islington velando por sua irmã mais nova, Phoebe, com olhos de falcão, assegurando que se mantinha fora de perigo afastada da coberta.
Phoebe gostava de sua liberdade e estava a ponto de retorcer o pescoço de Serena de frustração, mas a Serena não importava.
Era muito melhor ter uma irmã zangada a que o impensável voltasse a ocorrer. Estas semanas no mar lhe trouxeram tantas lembranças de Meg. Cada dia era um doloroso aviso do buraco deixado em sua vida.
Serena estava na amurada, dando as costas ao seu destino, um destino que não tinha pedido e nunca quis.
Atrás dela, os homens corriam ao redor e os oficiais ladravam ordens.
O forte aroma acre de pescado do porto de Portsmouth se apoderava da coberta do Islington, entre as ordens designadas e a cadeia baixando raspando a madeira. Os marinheiros jogavam a âncora nas sujas águas do porto.
Serena olhava fixamente por volta de alta mar.
Um navio solitário passava a torre redonda que marcava a entrada portuária, fazendo sua saída mar dentro com suas velas inchadas pelo vento.
Uma parte dela lamentava não estar nesse navio, afastando-se da Inglaterra.
Cedar era um refúgio seguro, um asilo, um lugar onde podia ser ela mesma. Inglaterra não seria nenhuma dessas coisas. Aqui, seria somente uma falsificação.
Uma má cópia de um original inestimável.
Uma vez que desembarcasse em Islington, começaria a tecer uma teia de mentiras que assegurariam o futuro de suas três irmãs vivas.
Uma pessoa que admirava a honestidade sobretudo, não obstante, tinha a intenção de viver uma vida de engano.
Como o dirigiria? Sobretudo em Londres, um lugar infestado de perigo, com sua sociedade, festas e damas com olhos agudos procurando a oportunidade de propagar qualquer intriga mordaz.
Se fosse apanhada, a sociedade a rasgaria em pedaços.
Serena e Phoebe se alojariam com sua tia Geraldine em São James.
A tia Geraldine era uma viscondessa, viúva de Lorde Alcott, um dos membros mais respeitados do parlamento em seus dias.
Serena sabia desde sua última visita a Londres que sua tia estava governada pelas expectativas da sociedade, e se inclinava a seus caprichos.
Quando as irmãs partiram em desgraça fazia seis anos, tia Geraldine desprezava a Serena e Meg por associação. Inclusive pior, vivia a duas casas do Conde de Stratford, o pai de Jonathan Dane.
Esta vez, rogou a sua mãe que organizasse seu alojamento em qualquer outra parte, mas não podiam permitir-se hospedagens adequadas em Londres. Tia Geraldine era a única opção razoável.
Serena fechou os olhos. Jonathan Dane provavelmente não viveria em Londres. Fazia seis anos, seu pai tinha ambições para que tomasse ordens sagradas e se isso tivesse acontecido, residiria em sua casa em Sussex, ou em algum outro presbitério longe da cidade.
Esperava fervorosamente que Jonathan não estivesse em Londres.
Se não estava, só seria um aviso de toda a dor e pena do passado, e de seu engano deliberado no presente.


Série Irmãs Donovan
1 - Confissões de uma Noiva Inadequada
1.5 - Uma Noite Perversa
2 - Segredos Acidentais de uma Duquesa
3 - Uma Dama em tentação
Série concluída

23 de setembro de 2012

Uma Noite Perversa

Série Irmãs Donovan

Toda a sociedade de Londres aguarda o baile anual da duquesa viúva de Clayworth.

Pois não importa o quanto à matrona se esforce para sediar um evento elegante, os escândalos sempre acontecem...
Sete anos atrás, Serena Donovan e Jonathan chocaram a sociedade quando foram descobertos em uma posição mais que comprometedora.
Hoje à noite eles retornam pela primeira vez como o conde e a condessa de Stratford.
E enquanto Serena espera por uma noite tranquila para apresentar sua irmã Olivia à sociedade, o desejo de seu marido é continuar de onde pararam há tanto tempo atrás...
Embora a inocente Olivia secretamente anseie pelo tipo de paixão que sentem sua irmã e o marido, nenhum dos homens que ela conheceu acendeu o fogo dentro de seu coração, pelo menos, não o famoso Marquês de Fenwicke.
Quando o seu pedido de uma valsa se transforma em algo sinistro, Olivia deve usar sua inteligência e astúcia para escapar de um homem poderoso que promete que se não puder tê-la, nenhum outro homem a terá...

Comentário revisora Ana Paula G.: Este livro é uma espécie de final do primeiro volume, "Uma Noiva Inadequada" e um prólogo para o segundo, a história da Olivia.
Como já li o primeiro fiquei curiosa por saber como estariam o Jonathan e a Serena depois de casados.
A história é curtinha e nos apresenta os próximos personagens e as coisas que Olivia vai ter que superar no segundo volume.
Vale a pena para se conhecer um pouco do que vai passar no próximo.

Capítulo Um

À medida que a orquestra tocava as primeiras notas da próxima dança, Olivia Donovan olhava o jovem de pé diante dela, sem saber por que parecia tão nervoso. Serena lhe deu uma cotovelada nas costelas.
—Estenda sua mão —sussurrou no ouvido de Olivia. Olivia o fez, e o Senhor Elward deixou escapar um suspiro, pelo visto de alívio.
Tomou a mão e se inclinou tanto que seu cabelo loiro roçou seu antebraço.
Pressionou os lábios na parte superior de sua luva. —Foi um prazer, senhorita Donovan.
Com um olhar furtivo a Serena, que assentiu com a cabeça, satisfeita, Olivia sorriu.
—O prazer foi meu. Obrigado. O baile foi agradável, muito mais do que ela tinha previsto.
Em sua primeira incursão em uma pista de baile de um brilhante salão de Londres, tinha mantido uma conversação apropriada e cortês com seu par, enquanto tentava não pisar os dedos dos pés deste.
Foi um grande êxito, na verdade. Depois de inclinar-se diante de Serena murmurando,
—Lady Stratford. — o Senhor Elward desapareceu entre a multidão, deixando Olívia com sua irmã. Voltou-se para confrontar Serena e suspirou profundamente.
Serena sorriu, obviamente, lendo corretamente sua expressão:
Graças a Deus tudo terminou e graças a Deus consegui não fazer nada estúpido!
—Esteve muito bem. —Falou com voz suficiente alta para que Olivia a ouvisse acima do barulho da orquestra.
— Viu? Não foi tão mau.
—Tem razão —admitiu Olivia—. Não foi nada mal. —Surpreendente, considerando que estava convencida que faria o ridículo diante de toda a alta sociedade de Londres
—. Tenho a sensação de que quanto mais faço isto, mais eu gosto.
Ergueu a mão para tocar seu cabelo, o qual foi arrumado em cachos, depois recolhido por uma cinta adornada com plumas brancas.
O vestido de Olivia foi encomendado por Serena e veio de Paris, e era a coisa mais bonita que a jovem já tinha visto, cetim branco adornado com azul claro abrindo-se em uma ampla saia, o corpete ajustado, e as mangas tão bufantes que Olivia mal podia baixar os braços.
Vendo o gesto nervoso de Olivia, Serena sorriu.
—Seu cabelo está perfeito — assegurou—. Perfeitamente penteado, juro.

Irmãs Donovan
1 - Confissões de uma Noiva Inadequada
1.5 - Uma Noite Perversa
2 - Segredos Acidentais de uma Duquesa
3 - Uma Dama em tentação
Série concluída