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2 de outubro de 2015

Seduzindo um Estranho

Série Radwell
Embora o tenente Godfrey nunca tivesse conhecido Victoria Paget, ele a desejava. As histórias do falecido capitão Paget sobre sua esposa - e seu retrato - foram suficientes para despertar sua inveja... e sua luxúria. Agora Tom voltou da península - e nunca esperou encontrar a jovem viúva em uma casa obscena!
A necessidade levara Victoria à casa de má reputação: era o único lugar em que ela podia confrontar Tom, que ela suspeitava ser responsável pela morte do marido. Mas quando ela encontra o soldado viril, sua bravura e a resposta apaixonada de seu corpo a tomam completamente de surpresa.
O que começou como uma sedução de uma noite pode levar a muito mais... mas eles ainda terão um futuro quando todos os seus segredos forem revelados?

Capítulo Um

A dona do bordel recebeu Victoria Paget na porta do mesmo, dando-lhe as boas-vindas sem dizer uma só palavra. Não pediu a Victoria que declinasse o nome nem o motivo pelo qual procurava um determinado homem. 
Não demonstrou nenhuma lealdade pelo cliente, tampouco demonstrou preocupação pelo que a desconhecida senhora que estava à porta do bordel ia fazer com o próprio tempo nem com a própria reputação.
Victoria desconfiou que o Conde de Stanton tivesse pagado muito bem à mulher para assegurar essa falta de curiosidade.
E daí se ela se via obrigada a bancar a prostituta para descobrir a verdade?
Valeria a pena qualquer sacrifício se isso significasse que podia superar a morte do marido. A traição de um subordinado havia provocado o fim dele e ela sabia disso, e já que sabia, como é que não ia fazer nada? Então ela teria falhado com ele, como viúva e como esposa. Até que se certificasse de que o pobre Charles descansava em paz, não teria paz ela mesma.
A mulher a conduziu através do salão principal e por um corredor enfeitado com cortinas vermelhas e arte obscena, e abriu a porta de um dos muitos quartos.
— Conheço o homem que você está procurando, e conheço também as preferências dele. – Virou-se para Victoria, olhando-a com olho crítico, como se estivesse inspecionando a mercadoria antes de mostrá-la. – Não haverá nenhuma dificuldade para conseguir que ele lhe procure, se você tem coragem suficiente para se encontrar com ele. – Esperou para ver se Victoria expressava abalo ou hesitação. Ao não ver nada, disse: – As meninas reconhecem que Tom Godfrey é limpo e é cavalheiresco. Você não correrá perigo se passar uma noite na companhia dele. –A mulher deu um pequeno sorriso de satisfação. – De fato. Há algumas que até ficarão com ciúmes da sua boa sorte.
Victoria duvidava disso sinceramente, mas não disse nada.
A madame lhe mostrou com um gesto o pequeno quarto diante delas. Depois se virou para uma cortina de seda junto à porta e a afastou para revelar um olho mágico de latão. A mulher não deu nenhuma explicação, mas Victoria podia adivinhar o que se esperava dela. O Tenente Godfrey iria pelo corredor até o quarto. A madame afastaria para o lado um retrato ou uma cortina para que ele pudesse dar uma olhada na mulher que ali aguardava. Ela deveria seduzi-lo com movimentos insinuantes, fingindo que não sabia que estava sendo observada.
Ela assentiu com a cabeça para a dona do bordel.
A mulher lhe respondeu assentindo também com a cabeça.
— Espere aqui que eu vou me encarregar de que ele lhe procure.
Em seguida se foi, fechando a porta atrás de si. Victoria examinou o quarto, surpresa de ver que não diferia de um quarto comum. As paredes eram forradas de seda cor creme, mas não havia quadros nem nenhum tipo de enfeite. O quarto estava vazio, exceto por um armário, um pequeno toucador com espelho e uma grande cama macia com lençóis imaculadamente brancos.
Ela se perguntou se o quarto tinha um propósito específico: a perda da virgindade. Sem dúvida, esse não era o caso dela, já que a havia perdido fazia muito tempo. E, no entanto, quando pendurou a capa sentiu um calafrio que não tinha nada a ver com a temperatura ambiente.

Série Radwell
1 - A Duquesa Rebelde
2 - Uma Proposta Imprópria
3 - Uma Relação Perigosa
4 - Seduzindo um Estranho
Série Concluída

24 de junho de 2015

A Duquesa Rebelde

Série Radwell
De plebeia a duquesa em um dia!

Lady Miranda noivou e casou com Marcus Radwell, o duque de Haughleigh em um único dia! 
Não tardou para descobrir que a vida de casada não era bem o paraíso… 
Uma mansão decadente e um marido reservado não faziam parte dos sonhos de nenhuma mulher.
Mas toda vez que olhava para seu taciturno marido sentia-se compelida e obstinada a não só conquistar o coração dele, mas também a transformar a união em um casamento feliz… e bastante sensual!

Capítulo Um

— É claro, você sabe que estou morrendo. — Sua mãe retirou os dedos magros debaixo das cobertas e bateu suavemente na mão que ele lhe oferecia.
Marcus Radwell, quarto duque de Haughleigh, manteve o rosto impassível, vasculhando a mente por uma resposta apropriada.
— Não. — O tom de voz era neutro. — Teremos, sem dúvida, esta conversa novamente no Natal, quando você se recuperar dessa doença momentânea.
— Só você usaria a teimosia como um modo de me animar no meu leito de morte.
E somente você usaria a morte como palco para um melodrama teatral. Ele não proferiu as palavras, lutando por decoro, mas observou cuidadosamente a cena arranjada. Ela escolhera tapeçarias de veludo cor de vinho para as paredes e luz difusa para acentuar sua já pálida pele. O cheiro enjoado dos lírios sobre a penteadeira deixava o ar fúnebre.
— Não, meu filho, não teremos esta conversa outra vez. As coisas que tenho para lhe revelar serão ditas hoje. Não tenho forças para contar duas vezes e, certamente, não estarei aqui no Natal para forçar outra promessa sua. — Gesticulou para o copo de água sobre o criado mudo.
Ele o encheu e lhe ofereceu, apoiando-a enquanto bebia.
Sem forças? Ainda assim, a voz dela parecia firme o suficiente.
Esta nova doença fatal não devia ser mais real do que a última. Ou a penúltima. Marcus olhou firme para o rosto da mãe, procurando por alguma indicação da verdade. O cabelo ainda tinha o mesmo tom loiro delicado sobre o travesseiro, mas seu rosto era cinzento sob a pele com aparência de porcelana que sempre lhe dera um falso ar de fragilidade.
— Se você estiver fraca demais… talvez mais tarde…
— Talvez mais tarde eu esteja fraca demais para dizer as palavras, e você não terá de ouvir. Boa tentativa, mas eu esperava mais.
— E eu esperava mais de você, mamãe. Pensei que havia deixado claro, na minha última visita a seu leito de morte — As palavras eram pesadas com uma ironia que ele não conseguia mais disfarçar — , que eu estava cansado de bancar o bobo nestes pequenos dramas que você insiste em encenar. Se quer algo de mim, poderia pelo menos ter a cortesia de estabelecer isso claramente numa carta.
— Para que você pudesse recusá-la pelo correio e livrar-se da viagem a nossa casa?
— Nossa casa? Esta é sua casa, seu lar. Não o meu.
A risada dela foi melancólica e terminou numa tosse áspera.
Velhos instintos o fizeram estender a mão, mas logo percebeu e a deixou cair para o lado. A tosse terminou abruptamente, como se a falta de compaixão fizesse com que ela repensasse a estratégia usada.
— Este é seu lar, Vossa Graça, mesmo que você escolha não morar aqui.
Desse modo, se o medo pela saúde dela não o movia, talvez a culpa por sua omissão sim. Ele deu de ombros.
A mão dela tremeu enquanto gesticulava em direção ao criado-mudo. Ele alcançou a garrafa de água para tornar a encher o copo.
— Não o copo. A caixa sobre a mesa.
Marcus passou a caixa trabalhada para ela, que a abriu e retirou um maço de cartas, afagando-as.
— Como meu tempo de vida é curto, trabalhei para reparar os erros do meu passado. Para acertar os erros que pude. Para fazer paz.
Para ficar bem com Deus antes do inevitável julgamento Dele, acrescentou Marcus para si mesmo.
— E, recentemente, recebi uma carta de uma amiga da juventude. Uma velha companheira que foi tratada muito mal.

Série Radwell
1 - A Duquesa Rebelde
2 - Uma Proposta Imprópria
3 - Uma Relação Perigosa
4 - Seduzindo um Estranho
Série Concluída

11 de fevereiro de 2013

Uma Proposta Imprópria

Série Radwell 
Ele seria sua perdição… Ou sua redenção.

O brutal pai da senhorita Esme Canville estava decidido a casá-la; mas ela não se submeteria docilmente a seus intuitos.
Em lugar disso, ofereceu-se a um famoso mulherengo, St. John Radwell, para desfrutar da liberdade de ser sua amante.
Entretanto, St. John estava tentando se reformar e se negou a seduzir uma virgem.
Mas Esme era decidida, bela e extraordinariamente tentadora.

Comentário revisora Waléria : O livro é uma gracinha, quase um florzinha. Mostra uma mulher que apesar de sofrer muito com seu pai que tentou de todas as formas mostrar que ela era inferior, mas ela não se deixou vencer, superou as dificuldades e tentou uma forma de conseguir recuperar a sua dignidade.

Encontrou um TDB cheio de problemas e de bolsos vazios, mas o amor acabou vencendo entre outras coisas que ocorreram para juntar os dois.
O livro é uma delícia, não dá vontade de para de ler. Espero que gostem como eu gostei.

Capítulo Um

—Se estiver com frio, senhorita Esme, posso pedir a um lacaio que avive o fogo.
Esme Canville resistiu ao impulso de fechar o xale um pouco mais.
—Não, Meg, estou cômoda. Não necessito de nada. Me encontro perfeitamente bem.
A criada seguiu andando pelo quarto, ordenando coisas que estavam ordenadas há várias horas antes.
—Está segura, senhorita? Faz um pouco de frio…
A resposta de Esme foi firme, mas não tanto para despertar sua curiosidade.
—Estou segura. Já pode ir. Dedicarei a manhã para ler.
Esme se perguntou por que a criada a olhava com tanto interesse, mas não tinha como saber.
Meg era nova e completamente leal ao senhor da casa; não podia considerá-la uma aliada, mas esperava que tampouco fosse sua inimiga.
Além disso, se seu pai pediu que o informassem sobre qualquer comportamento incomum, seria melhor que não levantasse suspeitas.
Sentou-se no sofá e pegou um livro.
Meg duvidou antes de falar outra vez.
—Se é o que deseja… Mas faz frio de verdade.
Esme reagiu com tanta altivez como pôde. Não podia permitir que uma criada tomasse decisões por ela.
—Eu o encontro tonificante, e muito econômico. Sei que meu pai desaprovaria que esbanjasse carvão pela manhã quando a tarde esquentará as estadias.
Meg assentiu sempre disposta a aprovar qualquer das decisões da senhorita Canville.
—Se for o desejo de seu pai… Mas se precisar de mim, só têm que chamar.
—Assim farei, certamente. Pode ir, Meg.
A donzela saiu do quarto. Esme suspirou, aliviada, e correu à lareira. Meg tomava suas responsabilidades novas com excesso de zelo.
Esme preferia que Bess seguisse em seu posto, mas seu pai considerava que as duas mulheres se levavam muito bem; assim, quando o serviço a sua senhora entrou em contradição com a obediência devida a seu senhor, a despediu. E agora, a muita mais cooperativa Meg se empenhava em avivar o fogo quando ninguém o pedia.
Esme tirou o xale, jogou-o sobre os restos apagados da lareira e se ajoelhou, dando graças aos criados pela limpeza do chão.
Sabia que o xale se mancharia de cinza, mas era de cor cinza e não se notaria.
Depois, abriu a grade, apertou bochecha contra os tijolos do fundo e ouviu vozes no escritório de seu pai, que se encontrava justo debaixo e compartilhava a lareira apagada com seu quarto.
Fechou os olhos e tentou concentrar-se.
—Agradeço que veio. Não duvido que encontraremos um acordo satisfatório para todas as partes —dizia seu pai nesse momento.
—Mas, sem manter um só encontro? Está seguro de que…?
A voz do visitante se apagou quando se afastou da lareira.
Esme chiou frustrada. Se não ficavam quietos, não poderia ouvir.
—Esse encontro seria desnecessário. Ela fará o que eu mande. Além disso, já viu seu retrato em miniatura, não é certo? Asseguro que é fidedigno.
Esme levou uma mão ao cabelo. Seu pai tinha razão ao afirmar que o retrato fazia justiça; mas o pintaram tempos atrás e agora, a seus vinte anos, já não era aquela jovenzinha de olhos inocentes de antes.
—Sim, é encantador — disse o homem, que se aproximou outra vez à lareira— E devo acrescentar que de acordo com meu gosto…

Série Radwell
1 - A Duquesa Rebelde
2 - Uma Proposta Imprópria
3 - Uma Relação Perigosa
4 - Seduzindo um Estranho
Série Concluída




26 de maio de 2012

Uma Relação Perigosa

Série Radwell
Ela era uma dama convencional, ele um ladrão singular...

Constance Townley, a duquesa de Wellford, sempre tinha tido um comportamento impecável. Assim, por que de repente sentia um selvagem desejo de rebelar-se? 
Anthony de Portnay Smythe era uma figura misteriosa. 
Um cavalheiro de dia que roubava segredos para o governo de noite. Quando Constance encontrou um homem em seu dormitório no meio da noite, seu primeiro instinto foi pedir ajuda, mas algo a deteve. 
O ladrão se desculpou e se despediu elegantemente, lhe roubando um beijo... E Constance soube que essa não seria a última vez que veria aquele fascinante pilantra... 

Comentário revisora M Emilia: Gostei deste livro. Nunca tinha lido nada desta autora antes e me surpreendi. Um livro leve, com enredo. Bons diálogos, situações interessantes e saiu da situação padrão dos livros da regência: a mocinha é viúva e o mocinho um ladrão! 

Capítulo Um 

Anthony de Portnay Smythe estava sentado em sua mesa habitual no canto mais escuro do pub Blade and Scabbard. 
A lã cinza de sua jaqueta se fundia com as sombras que o rodeavam, fazendo com que fosse virtualmente invisível para o resto. 
Dissimuladamente, já que o contrário seria tremendamente grosseiro, podia observar os outros clientes: batedores de carteira, ladrões, criminosos mesquinhos e receptadores de bens roubados. Desordeiros e, pelo que lhe dizia respeito, assassinos. Claro que teve muito cuidado. 
A habitual sensação de encontrar-se cômodo em um lugar, como em sua casa, resultou anormalmente desconcertante. 
Deixou cair o trabalho de uma boa semana sobre a mesa e o empurrou para seu velho amigo, Edgar. 
«Sócio de negócios», recordou-se. 
Embora fizesse anos que se conheciam, seria um engano qualificar como «amizade» sua relação com Edgar. 
—Rubis — Tony remexeu as gemas com o dedo, fazendo com que resplandecessem sob a luz da vela que cintilava sobre a mesa— Pedras soltas. É mais fácil comercializar com elas. Nem sequer tem que arrancá-las do engaste. Já fizeram o trabalho. 
—Lixo — respondeu Edgar— Daqui posso ver que as pedras têm defeitos. Cinquenta pelo lote. Aí era onde Tony tinha que apontar que as pedras eram um grande investimento, roubadas do escritório de um marquês. 
O homem havia sido péssimo julgando personalidades, mas excelente julgando joias. 
Depois, Tony lhe faria uma contra oferta de cem, e Edgar tentaria convencê-lo do contrário. 
Mas de repente, ele cansou-se de todo esse assunto e empurrou as pedras sobre a mesa. 
—Cinquenta. Edgar o olhou com receio. 
—Cinquenta? O que você sabe que eu não sei? 
—Mais do que posso contar em uma noite, Edgar. Muito mais. Mas não sei nada sobre as pedras com o que deva preocupar-se. Agora, me dê o dinheiro. 
O jogo não consistia nisso e, portanto, Edgar se negou a admitir que tivesse ganhado. 
—Sessenta então. 
—Muito bem. Sessenta — Tony sorriu e estendeu a mão para receber o dinheiro. 
Edgar apertou os olhos e o olhou, como se tentando descobrir a verdade. 
—Você se rendeu com muita facilidade. 
Foi como uma larga e dura batalha no bando de Tony. 
Os entendimentos dessa noite não eram mais que uma batalha no final de uma guerra. Suspirou. 
—Tenho que regatear? Muito bem. Setenta e cinco e nenhum penny a menos. —Não poderia te oferecer mais de setenta. 
—Feito

Série Radwell
1 - A Duquesa Rebelde
2 - Uma Proposta Imprópria
3 - Uma Relação Perigosa
4 - Seduzindo um Estranho
Série Concluída