Série Ragnarsson
Confiaria em um demônio viking?
Sua vida foi destroçada e Wulfgar Ragnarsson tinha decidido viver só o momento, enganando a morte e forjando sua lenda como mercenário.
Seu coração se tornou de gelo, mas lady Anwyn, uma valente viúva que necessitava de sua proteção, estava fazendo com que este gelo derretesse.
Anwyn estava disposta a arriscar tudo para salvar seu filho, e aquele guerreiro viking a ensinaria que nem todos os homens eram monstros, embora ele parecesse incapaz de amar…
Comentário revisora Maristela: Meninas amei a historia!!! Depois de um período tenso de tanto chicotes, palmadas e algemas, ai vai um livrinho que a Zel vai amar, muito romantismo e cavalheirismo.
Um viking romântico e cavalheiro na medida certa e TDB, aprovadissimo! Vocês vão adorar!!!
Capítulo Um
East Anglia, Ano 896 DC.
Wulfgar estava de pé na proa do navio, estudando atentamente a curva de areia amarela e as dunas suaves atrás, mas a pequena baía estava deserta; só as gaivotas navegavam em suas correntes de ar. Umas nuvens pesadas pendiam baixas sobre a terra, restos da tormenta da noite anterior. Os únicos sons eram o do vento e o vaivém da maré na costa, onde a areia quente e uma linha de algas e restos de madeira davam fé ao seu passo.
—Este lugar vai servir — disse— embarcaremos aqui.
Hermund, de pé a seu lado, concordou.
—Reconhece esta costa?
—Acredito que estamos na Anglia, embora seja difícil ter certeza.
—Certamente tudo parece tranquilo, meu senhor.
—Em qualquer caso, enviaremos uma patrulha para inspecionar.
—Perfeito.
Wulfgar deu a ordem uns minutos mais tarde e a quilha do navio encalhou na areia.
A tripulação recoou os remos e Wulfgar, junto com meia dúzia de homens, saltaram pela amurada à água e nadaram até a margem. Sem perder um minuto cruzaram a praia e subiram pelas dunas.
Mais adiante os aguardava uma extensão de urzes salpicados por uma grama áspera e alongada. À distância se viam manchas de árvores.
—Servirá.
Hermund observou a paisagem que os rodeava com um ar pensativo em seu rosto sulcado de rugas e a seus olhos cinza com um olhar agudo não parecia escapar nada.
Aos trinta e três era seis anos mais velho que seu companheiro e alguns fios de cinza já apareciam entre seu cabelo castanho, mas a deferência com que tratava ao outro homem revelava a posição que cada um deles ocupava no mundo.
—Sim, meu senhor. De qualquer maneira, esses campos terão seu dono.
—Posicionaremos vigilância.
—Também há a possibilidade de que os habitantes locais sejam amistosos.
—Talvez, embora não tenha pensado em ficar o suficiente para conhecê-los. Temos um encontro.
—Rollo não porá objeções. Necessita de guerreiros e quer aos melhores.
—E os terá, sempre que pagar generosamente por esse privilegio.
Hermund sorriu.
—É obvio.
Voltaram para navio. Os homens já haviam se organizaram em grupos e arrastavam a embarcação sobre a areia.
—Fomos bem nestes últimos seis anos — continuou Hermund— Se a sorte nos acompanhar, poderemos nos retirar logo.
Wulfgar não respondeu, mas seu silêncio não se devia a que estivesse distraído.
Tinha escutado Hermund e interiormente tinha lhe dado razão.
Capitaneava um esquadrão de guerreiros cuja reputação os precedia e garantia o pagamento da quantidade que pedissem por seus serviços, uma soma que sempre era abonada sem regatear .
E a sorte os tinha acompanhado nesse sentido, até tal ponto que havia quem dissesse que seu líder estava abençoado porque sempre saía ileso dos combates.
Não tinha medo de morrer. Inclusive houve um tempo em que procurou morrer, mas a morte parecia zombar perversamente dele, aproximando-se no fragor da batalha, mas ficando sempre longe de seu alcance.
Já tinha se resignado com sua sorte e agora se dedicava a contemplar com cinismo como aumentavam suas riquezas.
Com os pensamentos de seu chefe, Hermund examinava os danos sofridos pelo navio.
—Uma vela rasgada, o leme danificado…
Série Ragnarsson
1 - A Desafiante Noiva do Viking
2 - O Toque Do Viking
3 - Defiantin the Viking's Bed
4 - Surrender to the Viking
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24 de fevereiro de 2013
13 de setembro de 2011
A Desafiante Noiva Do Viking
Série Ragnarsson
Northumbria, 867 d.C.
Formosa e valente, lady Elgiva é um prêmio tão grande como a terra que o conquistador viking agora controla.
O conde Wulfrum tomou seu lugar, e agora tomará a ela como sua noiva resistente.
Wulfrum é um guerreiro legendário, mas a voluntariosa Elgiva prova ser o maior desafio a que jamais enfrentara.
Entretanto a resposta a suas caricias lhe diz que ela sente o ardor avassalador tanto como ele.
Sua batalha apaixonada pode terminar só de uma maneira: no leito nupcial!
Comentário revisora final Ana Julia : Uma invasão Viking, um casamento forçado, uma luta não só para conquistar um povo, mas também para se conquistar a confiança, o respeito e o amor.
Capítulo Um
Elgiva estava sentada na manta de pele de cabra ante o fogo com os braços ao redor de seus joelhos e o olhar fixo nas chamas.
Dizia-se que alguns tinham a habilidade de ler o futuro ali.
Nesse momento ela teria dado tudo por tal poder para ajudar a resolver o caos de seus pensamentos.
O presente dilema era desesperado, mas o que fazer para melhorar?
Olhou uma vez mais a sua companheira, agradecida por aquela presença reconfortante. Para Elgiva, Osgifu tinha sido tanto uma mãe como uma confidente.
A mulher mais velha tinha começado a servir lorde Egbert como babá quando seu marido morreu.
Aos quarenta ainda era atraente, uma alta e elegante figura e, contudo, havia linhas em seu rosto e fios brancos em seu cabelo escuro.
Seus olhos cinzas viam mais que outras pessoas, já que se sabia que ela tinha um sexto sentido, via aquelas coisas ocultas à visão dos mortais comuns.
Sua habilidade recaía nas runas, não no fogo, mas a exatidão de suas palavras era suficiente para que o povo a respeitasse, inclusive temesse.
Elgiva nunca tinha tido medo, só curiosidade.
A mãe de Osgifu era dinamarquesa, filha de um comerciante, que se casou com um marido saxão. Dela tinha herdado o dom da visão e uma abundância de histórias além disso.
Quando Elgiva era uma menina, Osgifu a tinha entretido com contos de deuses nórdicos: de Thor, que brandia os raios; de Loki o enganador de Odin e Fenrir o lobo.
Elgiva tinha escutado encantada as histórias de Jotenheim, o reino dos gigantes de gelo, e do dragão Nidhoggr, quem constantemente roia as raízes de Yggdrasil, o poderoso fresno (árvore sagrada da mitologia nórdica) que conectava a terra e o céu.
Osgifu também lhe tinha ensinado a língua dinamarquesa, embora em segredo, já que sabia que lorde Egbert não teria aprovado.
Quando estavam sozinhas, as duas falavam sua língua secreta e sabiam que suas palavras estariam a salvo de outros ouvidos.
Só ela sabia os segredos do coração de Elgiva e este estava, para sua Elgiva, passando por tempos difíceis.
A mulher mais jovem suspirou e desviou seu olhar das chamas acesas na lareira, olhando totalmente a sua mentora.
— Não sei o que fazer Gifu.
Série Ragnarsson
1 - A Desafiante Noiva do Viking
2 - O Toque do Viking
3 - Defiantin the Viking's Bed
4 - Surrender to the Viking
Northumbria, 867 d.C.
Formosa e valente, lady Elgiva é um prêmio tão grande como a terra que o conquistador viking agora controla.
O conde Wulfrum tomou seu lugar, e agora tomará a ela como sua noiva resistente.
Wulfrum é um guerreiro legendário, mas a voluntariosa Elgiva prova ser o maior desafio a que jamais enfrentara.
Entretanto a resposta a suas caricias lhe diz que ela sente o ardor avassalador tanto como ele.
Sua batalha apaixonada pode terminar só de uma maneira: no leito nupcial!
Comentário revisora final Ana Julia : Uma invasão Viking, um casamento forçado, uma luta não só para conquistar um povo, mas também para se conquistar a confiança, o respeito e o amor.
Capítulo Um
Elgiva estava sentada na manta de pele de cabra ante o fogo com os braços ao redor de seus joelhos e o olhar fixo nas chamas.
Dizia-se que alguns tinham a habilidade de ler o futuro ali.
Nesse momento ela teria dado tudo por tal poder para ajudar a resolver o caos de seus pensamentos.
O presente dilema era desesperado, mas o que fazer para melhorar?
Olhou uma vez mais a sua companheira, agradecida por aquela presença reconfortante. Para Elgiva, Osgifu tinha sido tanto uma mãe como uma confidente.
A mulher mais velha tinha começado a servir lorde Egbert como babá quando seu marido morreu.
Aos quarenta ainda era atraente, uma alta e elegante figura e, contudo, havia linhas em seu rosto e fios brancos em seu cabelo escuro.
Seus olhos cinzas viam mais que outras pessoas, já que se sabia que ela tinha um sexto sentido, via aquelas coisas ocultas à visão dos mortais comuns.
Sua habilidade recaía nas runas, não no fogo, mas a exatidão de suas palavras era suficiente para que o povo a respeitasse, inclusive temesse.
Elgiva nunca tinha tido medo, só curiosidade.
A mãe de Osgifu era dinamarquesa, filha de um comerciante, que se casou com um marido saxão. Dela tinha herdado o dom da visão e uma abundância de histórias além disso.
Quando Elgiva era uma menina, Osgifu a tinha entretido com contos de deuses nórdicos: de Thor, que brandia os raios; de Loki o enganador de Odin e Fenrir o lobo.
Elgiva tinha escutado encantada as histórias de Jotenheim, o reino dos gigantes de gelo, e do dragão Nidhoggr, quem constantemente roia as raízes de Yggdrasil, o poderoso fresno (árvore sagrada da mitologia nórdica) que conectava a terra e o céu.
Osgifu também lhe tinha ensinado a língua dinamarquesa, embora em segredo, já que sabia que lorde Egbert não teria aprovado.
Quando estavam sozinhas, as duas falavam sua língua secreta e sabiam que suas palavras estariam a salvo de outros ouvidos.
Só ela sabia os segredos do coração de Elgiva e este estava, para sua Elgiva, passando por tempos difíceis.
A mulher mais jovem suspirou e desviou seu olhar das chamas acesas na lareira, olhando totalmente a sua mentora.
— Não sei o que fazer Gifu.
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1 - A Desafiante Noiva do Viking
2 - O Toque do Viking
3 - Defiantin the Viking's Bed
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