Série Regência Barrister
Algumas batalhas são travadas de maneira mais eficiente fora da sala de audiências…
Uma reivindicação disputada.
Bastardo por nascimento, James Devlin vive por seus próprios termos até que uma reviravolta do destino revela que ele é o verdadeiro Duque de Blackwood.
Apesar de saber a verdade sobre sua legitimidade como herdeiro James se agarra a sua liberdade. Tem a intenção de restaurar a casa onde viveu a maior parte de sua ingrata infância.
Mas em Wyndmoor Manor descobre um adversário difícil na pessoa de Bella Sinclair. Sua reivindicação de direito de propriedade da casa é divertida... e emocionante. É por isso que não tem planos de se retirar e pensa em tomar posse de tudo, começando com a Bella feiticeira...
Uma sensual rendição.
Bella fica furiosa quando o duque entra em sua casa declarando que é dele por direito! A Bella viúva não está disposta a desistir de seu sonho de retiro sem uma luta, não importa o quanto determinado seja o duque ou como se mostra sexy no campo de batalha. Mas uma vez que concorda em compartilhar a casa com o advogado sedutor ela sente o perigo de perder tudo a cada lento e profundo beijo.
Capítulo Um
10 de Maio de 1819, Londres, Old Bailey Courthouse.
Presidido pelo Honorável Barnard Bathwell.
— Você é um bastardo por nascimento. Como pode herdar alguma coisa?
— Meu pai queria que herdasse, explicou Pumpking O'Dool.
— Então invadiu a casa de sua madrasta e pegou? perguntou o promotor Abrams, com um relógio de bolso de ouro pendurado em seus dedos.
— Bem, eu bati na porta primeiro, disse Pumpking. Ela olhou para mim através das cortinas, mas nunca abriu a porta.
— E mesmo assim pegou o relógio. Sua ilegitimidade impede você de herdar as propriedades de seu pai, Abrams argumentou.
James Devlin ficou de pé atrás da mesa da defesa.
Objeção, Meritíssimo. Não é a ilegitimidade do Sr. O'Dool o que está sendo tratado. O que está em questão é a ausência do testamento. Se a acusação tivesse feito o mesmo esforço para localizar o testamento como está fazendo na tentativa de perseguir um filho em luto, não estaríamos no tribunal hoje.
O Juiz Bathwell, um velho atarracado cuja peruca mal chegava ao topo da sua cabeça, mordeu os lábios pensativo, olhando para Abrams, antes de dizer:
— Será que a acusação tem alguma ideia de onde está o testamento?
O promotor Abrams sacudiu a cabeça.
— Não, meu senhor. O advogado que redigiu o testamento morreu. O original foi dado à madrasta do Sr. O'Dool, mas ela não sabe onde está.
— Escondido sob o colchão, sem dúvida, disse James arrastando as palavras.
— Protesto! gritou o promotor.
Seis, dos doze membros do júri, soltaram uma gargalhada; outros dois olharam para o promotor com um olhar crítico.
E foi então que James Devlin soube que eram dele.
Os jurados gostavam menos dos promotores agressivos do que dos ladrões. Pumpking O'Dool era um bastardo empobrecido, e sem um testamento por escrito que dissesse o contrário, não possuía direito a nada.
Ninguém entendia isto melhor que James. Mas ao menos, O'Dool não seria condenado à morte nessa ocasião.
A luz do sol entrava pelas janelas e esquentava a sala cheia de gente. Os bancos dos espectadores estavam cheios de observadores, e o ar vibrava de emoção. Plebeus vestidos com jaquetas de veludo cotelê, gastas e remendadas, se sentavam ao lado dos comerciantes ricos e da nobreza com vestidos finos e laços firmemente atados. As mulheres se abanavam, avidamente, já que a temperatura na sala aumentava a cada minuto que passava e a transpiração pontuava as testas dos homens como gotas de água em uma boa manteiga.
Todos se sentiram atraídos à Corte, onde presenciariam o julgamento de um homem condenado à forca e, agora, encontravam-se defendendo sua causa. A Corte, como o teatro, mostrava os extremos do comportamento do homem.
James voltou sua atenção aos doze membros do júri. Pessoas rústicas, tal como havia pensado inicialmente. Um dos membros do júri possuía o rosto curtido pelas rugas, nenhuma delas era linha marcada pelo riso. Outro membro do júri possuía as mãos tingidas da cor café escuro e uma barba descuidada. Um curtidor, sem dúvida. E outro teria por volta de vinte anos, com cachos dourados e a face de um querubim.
Um gorjeio de risadas femininas e um grito lhe fizeram voltar a cabeça. A madrasta de Pumpking, uma mulher corpulenta com o cabelo tingido de vermelho e os lábios pintados com uma cor grená, zombou de Pumpking O'Dool da primeira fila. Um homem calvo com a face avermelhada, característica de um bebedor, se sentava a seu lado, sua coxa roçando as saias dela.
A viúva aflita não perdera tempo na busca de um amante, pensou James.
Os traços da madrasta se retorceram em uma careta enlouquecedora. Com um dedo, assinalou Pumpking e gritou — Ladrão! Depois se voltou para olhar para James com sua peruca e sua toga negra de advogado, com desdém.
James levantou uma sobrancelha e seus lábios se torceram pela diversão.
O restante do julgamento consistiu no promotor Abrams argumentando a falta de um testamento e James insistindo no motivo da madrasta para que o testamento não fosse encontrado, seguido de três testemunhas que declararam a respeito do caráter respeitável de Pumpking.
No meio do fechamento do promotor Abrams, uma sombra de chateação cruzou o rosto do Juiz.
— Isso será suficiente advogado. Como já é hora do almoço e todas as provas pertinentes foram apresentadas, peço aos senhores do júri que considerem seu veredicto.
Era a quinta reunião do júri na manhã, com uma meia dúzia de julgamentos para concluir antes do final do dia. Reuniram-se no canto com as caras animadas, enquanto gesticulavam violentamente uns para os outros. Falavam em sussurros, entretanto, cada palavra era ouvida em toda a sala: culpado! bastardo! dura sentença!
Três minutos mais tarde, o presidente do júri, um alquimista de meia idade com olhos marrons atrás de óculos grossos e o peitilho da camisa manchado, ficou de pé.
— O júri acredita que Pumpking O'Dool é inocente da acusação de invasão de moradia e roubo.
Pumpking O'Dool gritou de alegria; seu sorriso foi de orelha a orelha, enquanto estreitava a mão de James. Os espectadores deram gritos de ânimo pelo veredicto e zombaram da madrasta de Pumpking.
A mulher levantou-se e partiu da sala ofendida, com seu amante correndo para manter-se perto
dela.
O secretário da Corte passou o relógio de bolso para James, que por sua vez o entregou a seu
cliente.
— O júri acreditou em sua história, de que seu pai queria que tivesse isto, disse James.
―Agora não volte a se colocar em problemas, Pumpking. E que eu não o surpreenda tratando de vender esse relógio ou “entrando” em qualquer outra moradia.
Pumpking deu uma piscada. — O relógio é o menos que meu velho podia me deixar. Você me entende, não é? É obvio. Só que nunca poderei ter um maldito relógio de meu pai, refletiu James.
O martelo do Juiz Bathwell golpeou o estrado, enquanto um detento, com grilhões, se aproximava ladeado por dois guardas. James acenou para Abrams, cuja aflição pela perda era bastante evidente a julgar pelos lábios apertados do promotor. Abrams virou-se, para se preparar para o caso seguinte. Nem um segundo era desperdiçado na Corte.
James recolheu seus papéis e se dispôs a abandonar a sala, consciente de que todos os olhares dos espectadores estavam fixos nele. Era estranho que um acusado fosse representado por um advogado, muito menos, que ganhasse contra o promotor da Coroa.
James chegou às portas duplas quando uma voz o deteve.
—Um momento, senhor Devlin.
Ele voltou e olhou nos olhos de uma anciã, da última fila. Usava um vestido cinza com um grande broche de ônix, que se assemelhava a uma enorme arranha pousada em seu ombro. Estava sentada rigidamente no banco de madeira, com as mãos cruzadas sobre o colo.
Não pode ser, ele pensou.
Entretanto, o inconfundível aroma de seu enjoativo perfume floral flutuou até ele. A Duquesa viúva de Blackwood.
O que faz aqui? Ele perguntou.
— Essa é a maneira de saudar sua avó?
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14 de junho de 2018
27 de março de 2017
Circunstâncias Atenuantes
Série Regência Barrister
Brincando com o perigo
O primeiro amor de Evelyn Darlington foi a lei. Mas desde que uma mulher erudita não encontra nos homens senão desprezo, ela decidiu escolher um futuro marido.
Randolph parece adequado para o efeito: providencia uma conversação inteligente e não a aborrece demasiado. É claro que, antes que possam se comprometer, ela terá de fazer alguma coisa acerca das acusações de homicídio que pairam sobre a cabeça de seu futuro noivo.
Se apenas o advogado mais famoso de Londres não fosse Jack Harding, o objeto das fantasias amorosas de sua adolescência.
Sedução e escândalo
Jack Harding se recorda muito bem de Evelyn – mas a ideia de que aquela bela mulher que está ante si seja Evie, a filha de seu antigo professor, é incrível. Ele sabe bem que não deve entrar numa relação de negócios quando tudo o que ele quer é perseguir o prazer. Contudo, por mais desejável que ela seja agora, Evie ainda é Evie – teimosa, inteligente e nunca aceitando um não como resposta. Ainda que a tentativa de provar a inocência de seu noivo lhe possa custar a sua…
Capítulo Um
5 de abril de 1814, Londres
Tribunal Old Bailey Preside o honorável Tobias Townsend
— Não são putas!
— Se não é um bordel, que nome daria a uma casa onde vivem sete mulheres? — perguntou o promotor Abrams dando umas passadas.
— São minhas amigas — explicou Slip Dawson.
— As sete?
— Minha mãe sempre disse que eu tinha mãos muito boas com as mulheres —replicou Slip.
— Disse-lhe então sua mãe que compartilhasse livremente suas mulheres com todos os homens do centro financeiro de Londres? — perguntou-lhe Abrams bruscamente, lançando ao acusado um olhar pétreo.
O imponente advogado da mesa de defesa ficou de pé de um salto: — Protesto, senhor. A acusação não trouxe nenhum homem do ―centro financeiro de Londres‖ que ateste haver se deitado com alguma das damas amigas do senhor Dawson.
O juiz suspirou e apoiou o queixo na mão, com expressão de absoluto aborrecimento. Quatro dos doze membros do júri puseram os olhos em branco; os outros riram baixinho.
Evelyn Darlington estava sentada na borda de um banco de madeira no centro da tribuna de espectadores. Seus olhos não se separavam do advogado de defesa, Jack Harding, que era o único homem na sala que conhecia. Ele era a razão pela qual estava ali, sendo testemunha desse espetáculo junto ao resto do público que lotava o tribunal.
O sol do entardecer entrava pelas janelas, elevando em vinte graus a temperatura da abarrotada sala. Tantos corpos sujos, em um espaço tão pequeno, normalmente deve-la-iam ter repelido.
Contudo, permanecia em seu assento completamente cativada.
Jack Harding estava exatamente como recordava, e só umas poucas rugas, ao redor de seus olhos, delatavam os anos que tinham passado desde a última vez que o vira. Era alto, com mais de um metro e noventa e seus traços cinzelados lhe conferiam um perfil anguloso e confiante. O verde profundo de seus olhos lembrava o das samambaias que cresciam nos meses de verão. Seus lábios se curvavam formando um sorriso, mas ela sabia que podiam ser maliciosos, encantadores, ou ambos.
Sabia também que, sob a peruca de advogado, seu espesso cabelo castanho tinha uma mecha rebelde que frequentemente jogava para o lado com impaciência quando se concentrava em um texto legal. Usava uma toga negra de advogado que em qualquer homem faria com que a tez adquirisse um tom cítrico, mas, no seu caso, realçava sua pele bronzeada.
Mas possivelmente seu atrativo mais fascinante fosse sua atitude completamente relaxada, como se não o perturbasse nem o juiz, nem o júri, nem o promotor, e nem sequer o público do tribunal que o olhava fixamente. Tinha tal confiança em si mesmo que as pessoas ficavam absortas com cada palavra que saía de seus lábios. Sem dúvida, Jack Harding tinha muitas mulheres de todas as classes sociais pairando em seu redor.
Uma fala a seu lado despertou sua atenção.
—Tem-os agarrados pelo cangote.
Evelyn se voltou para olhar o homem que tinha sentado à sua esquerda, um tipo rechonchudo com olhos redondos e brilhantes, e papada carnuda. De sua pele emanava um poderoso fedor a cebola. Ao sorrir revelava que não tinha dentes e que suas gengivas estavam inchadas.
Ela se moveu uns centímetros para a direita, roçando-se em uma mulher corpulenta com um avental machado de sangue, arregaçada por cima dos cotovelos e com as mãos gastas pelo trabalho. Sem dúvida, seria a esposa de um açougueiro.
— Vai passar muito tempo antes que o velho Abrams se renda — sorriu a mulher e esfregou os calos das mãos. — Ninguém pode com este Jack Harding.
— Tal e qual como nos velhos tempos — pensou Evelyn. — Jack Harding pode estar seduzindo a uma monja e ao mesmo tempo argumentar, sutilmente, os mais complicados assuntos legais.
Essa era a razão pela qual ela estava ali, observando-o...
Série Regência Barrister
1 - Circunstâncias Atenuantes
2 - Na Cama do Advogado
Série Concluída
Brincando com o perigo
O primeiro amor de Evelyn Darlington foi a lei. Mas desde que uma mulher erudita não encontra nos homens senão desprezo, ela decidiu escolher um futuro marido.
Randolph parece adequado para o efeito: providencia uma conversação inteligente e não a aborrece demasiado. É claro que, antes que possam se comprometer, ela terá de fazer alguma coisa acerca das acusações de homicídio que pairam sobre a cabeça de seu futuro noivo.
Se apenas o advogado mais famoso de Londres não fosse Jack Harding, o objeto das fantasias amorosas de sua adolescência.
Sedução e escândalo
Jack Harding se recorda muito bem de Evelyn – mas a ideia de que aquela bela mulher que está ante si seja Evie, a filha de seu antigo professor, é incrível. Ele sabe bem que não deve entrar numa relação de negócios quando tudo o que ele quer é perseguir o prazer. Contudo, por mais desejável que ela seja agora, Evie ainda é Evie – teimosa, inteligente e nunca aceitando um não como resposta. Ainda que a tentativa de provar a inocência de seu noivo lhe possa custar a sua…
Capítulo Um
5 de abril de 1814, Londres
Tribunal Old Bailey Preside o honorável Tobias Townsend
— Não são putas!
— Se não é um bordel, que nome daria a uma casa onde vivem sete mulheres? — perguntou o promotor Abrams dando umas passadas.
— São minhas amigas — explicou Slip Dawson.
— As sete?
— Minha mãe sempre disse que eu tinha mãos muito boas com as mulheres —replicou Slip.
— Disse-lhe então sua mãe que compartilhasse livremente suas mulheres com todos os homens do centro financeiro de Londres? — perguntou-lhe Abrams bruscamente, lançando ao acusado um olhar pétreo.
O imponente advogado da mesa de defesa ficou de pé de um salto: — Protesto, senhor. A acusação não trouxe nenhum homem do ―centro financeiro de Londres‖ que ateste haver se deitado com alguma das damas amigas do senhor Dawson.
O juiz suspirou e apoiou o queixo na mão, com expressão de absoluto aborrecimento. Quatro dos doze membros do júri puseram os olhos em branco; os outros riram baixinho.
Evelyn Darlington estava sentada na borda de um banco de madeira no centro da tribuna de espectadores. Seus olhos não se separavam do advogado de defesa, Jack Harding, que era o único homem na sala que conhecia. Ele era a razão pela qual estava ali, sendo testemunha desse espetáculo junto ao resto do público que lotava o tribunal.
O sol do entardecer entrava pelas janelas, elevando em vinte graus a temperatura da abarrotada sala. Tantos corpos sujos, em um espaço tão pequeno, normalmente deve-la-iam ter repelido.
Contudo, permanecia em seu assento completamente cativada.
Jack Harding estava exatamente como recordava, e só umas poucas rugas, ao redor de seus olhos, delatavam os anos que tinham passado desde a última vez que o vira. Era alto, com mais de um metro e noventa e seus traços cinzelados lhe conferiam um perfil anguloso e confiante. O verde profundo de seus olhos lembrava o das samambaias que cresciam nos meses de verão. Seus lábios se curvavam formando um sorriso, mas ela sabia que podiam ser maliciosos, encantadores, ou ambos.
Sabia também que, sob a peruca de advogado, seu espesso cabelo castanho tinha uma mecha rebelde que frequentemente jogava para o lado com impaciência quando se concentrava em um texto legal. Usava uma toga negra de advogado que em qualquer homem faria com que a tez adquirisse um tom cítrico, mas, no seu caso, realçava sua pele bronzeada.
Mas possivelmente seu atrativo mais fascinante fosse sua atitude completamente relaxada, como se não o perturbasse nem o juiz, nem o júri, nem o promotor, e nem sequer o público do tribunal que o olhava fixamente. Tinha tal confiança em si mesmo que as pessoas ficavam absortas com cada palavra que saía de seus lábios. Sem dúvida, Jack Harding tinha muitas mulheres de todas as classes sociais pairando em seu redor.
Uma fala a seu lado despertou sua atenção.
—Tem-os agarrados pelo cangote.
Evelyn se voltou para olhar o homem que tinha sentado à sua esquerda, um tipo rechonchudo com olhos redondos e brilhantes, e papada carnuda. De sua pele emanava um poderoso fedor a cebola. Ao sorrir revelava que não tinha dentes e que suas gengivas estavam inchadas.
Ela se moveu uns centímetros para a direita, roçando-se em uma mulher corpulenta com um avental machado de sangue, arregaçada por cima dos cotovelos e com as mãos gastas pelo trabalho. Sem dúvida, seria a esposa de um açougueiro.
— Vai passar muito tempo antes que o velho Abrams se renda — sorriu a mulher e esfregou os calos das mãos. — Ninguém pode com este Jack Harding.
— Tal e qual como nos velhos tempos — pensou Evelyn. — Jack Harding pode estar seduzindo a uma monja e ao mesmo tempo argumentar, sutilmente, os mais complicados assuntos legais.
Essa era a razão pela qual ela estava ali, observando-o...
Série Regência Barrister
1 - Circunstâncias Atenuantes
2 - Na Cama do Advogado
Série Concluída
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