Série Rose
Paixão proibida de um nobre por uma linda plebéia!
Filha de um tecelão, Adela Toisserand levava uma vida dedicada ao trabalho. Havia poucas cores na trama de seus sonhos, até o dia em que um rico cavaleiro, enfeitiçado por sua exuberante beleza, jurou conquistá-la...
Roland d'Aalgen tinha a responsabilidade de salvaguardar a honra e a nobreza da família. Mas era impossível resistir aos encantos da maravilhosa Adela — mulher que fazia pouco caso de suas tentativas de sedução e que lhe incendiava o desejo!
Prólogo
Château Fontaine, junho de 1251
Roland estava inquieto e seu estado de espírito nada tinha a ver com as manifestações de dor vindas do segundo andar. Com os cotovelos firmados nas coxas, apoiou o rosto nas mãos e pensou no que faria da vida daí em diante.
Outro grito cortou o ar do salão dessa vez, Roland percebeu que Armand não disfarçava mais a tensão provocada pelo trabalho de parto da mulher.
Apreensivo, o cavaleiro mais velho levantou-se.
Triste, refletiu Roland notando a expressão de simpatia no olhar de Hugues, sentado do outro lado da lareira. Ergueu-se e serviu uma dose generosa de eau-de-vie para o amigo.
— Sem dúvida não pode levar muito tempo mais — comentou Armand ao aceitar a bebida.
— Cada coisa a seu tempo — disse Hugues provocando um ríctus de irritação em Armand.
Este, alarmado com outro grito vindo do segundo andar, olhou para a bebida forte e a ingeriu de uma vez só.
Roland, que esperava alguma reação à eau-de-vie, desapontou-se. A potência da bebida passou despercebida ao amigo.
Trágico. Como um homem forte e corajoso podia ficar desarvorado por causa de um grito de mulher?, indagou-se Roland.
Precisava se precaver e jamais permitir ao coração a oportunidade de colocá-lo em situação semelhante.
— O pior é o fato de eu não poder fazer nada — queixou-se Armand voltando a se sentar diante da lareira.
— Ah, pode, sim. Simplesmente não a toque mais e esse negócio de ter filhos não se repetirá — Roland sugeriu com um sorriso malicioso.
Armand lançou-lhe um olhar furioso e Hugues abafou o riso.
— Foi apenas uma brincadeira — desculpou-se Roland enquanto Armand, pondo-se de pé, começou a andar de um lado para o outro.
— O nascimento das duas outras crianças devia tê-lo deixado mais resistente para enfrentar a situação — Hugues comentou em voz baixa.
Roland concordou com um gesto de cabeça, mas acrescentou:
— Na verdade, ele piorou. Desta vez, está mais aflito.
Se o casamento fazia isso a um homem, poderia viver muito bem sem ele, disse a si mesmo. Armand, que jamais se perturbava diante dos maiores perigos, encontrava-se dominado por um nervosismo sem limites.
— Mulher tola — resmungou o amigo lançando olhares aflitos para Roland e Hugues. — Ela devia ter se contentado com Michel e Eloise. Por que persistiu nessa loucura de ter mais um filho?
Outro grito chegou-lhes aos ouvidos como se a própria Alex desejasse enfatizar as palavras do marido. Empalidecendo, Armand fechou os olhos.
— Continue a andar. Isso lhe acalmará os nervos — recomendou Hugues em voz suave.
Armand reabriu os olhos e fitou-o com expressão estranha. Roland considerou o conselho, com o leve toque de provocação bem humorada, típico de Baudouin. Hugues podia ter dito qualquer outra bobagem.
Péssima hora para lembrar Armand do pai recentemente falecido. Afinal, o pobre estava preocupado com a vida da mulher.
Antes de poder dizer algo que pudesse desviar a atenção do amigo, Sophie apareceu no topo da escada. Desgostoso, Roland percebeu que, a um simples gesto de dedo da curandeira, Armand já galgava os degraus de dois em dois.
Patético. Acomodou-se melhor na cadeira.
Sabia que a inquietação nada tinha a ver com a dedicação do amigo à família. Tentou descobrir a razão exata pela qual tinha desprezado a oportunidade de ser chefe dos soldados ali em Fontaine.
Não se tratava de uma pequena responsabilidade encarregar-se dos guerreiros a serviço de Armand e, por causa de sua pouca idade, não receberia ofertas semelhantes.
Racionalmente, deveria tê-la agarrado com unhas e dentes. Afinal, era o passo acertado para um cavaleiro que ainda não jurara fidelidade a ninguém, além do fato de não ter ele o encargo de gerenciar propriedade alguma.
Hugues pôs-se de pé e Roland seguiu-lhe o olhar até Sophie que continuava no alto da escada.
Sorrindo, ela chamava os dois com o mesmo gesto de dedo feito a Armand um pouco antes. Só então, Roland deu-se conta de que os gritos de Alex tinham cessado.
— Ela quer ver os dois — explicou a curandeira para Roland que continuava sentado.
Ele achava tratar-se de um momento íntimo, familiar.
Série Rose
1 - O Romance da Rosa
2 - A Feiticeira
3 - Insensatez
Série Concluída
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14 de outubro de 2010
A Feiticeira
Série Rose
Uma paixão regida pelo destino!
Certa manhã, ao se deparar com um belo cavaleiro, Sofie Mauclerc o reconheceu: era o homem que sempre aparecia em seus sonhos.
E pelo misterioso poder de que era dotada, Sofie sabia que Alain de Pontesse era mais que a realização de uma fantasia. Era o seu próprio destino!
Capítulo Um
Bordeaux, outubro de 1226.
As brumas rolavam preguiçosamente sobre as colinas. Sofie estremeceu, incapaz de resistir ao fascínio das suaves ondulações a seu redor.
À medida que se aproximava, podia discernir negras silhuetas, cuja existência pressentira antes mesmo de vislumbrá-las ao cair da noite. Como sempre, a névoa as obscurecia. Sofie percebia seus vultos altos e avançava por entre eles cautelosamente.
Mais uma vez, estremeceu. De frio. De medo do que poderia encontrar pela frente.
Mas a curiosidade a impelia a prosseguir.
Tão longe quanto à vista alcançava, a paisagem era sombreada em sutis tons de azul, verde e cinza.
Cores recobertas por um manto de bruma.
Parecia que Sofie não se achava sozinha em sua expectativa: a própria terra dava impressão de reter o fôlego e aguardar por algo.
Algo que aconteceria naquela clareira. Naquela noite.
Ela apurou a audição e escutou as ondas se quebrando na praia ali perto.
Quase pôde sentir o cheiro de sal. Deteve-se quando chegou ao cume, ciente de que se postava no centro de vultos maciços.
O terror apoderou-se dela Tentou refreá-lo desesperadamente. Virou-se devagar, já sabendo com o que se defrontaria.
Não obstante, ficou chocada ao deparar com a misteriosa figura encapuzada que esperava seu sinal. Não houve acenos ou saudações.
Apenas o peso do silêncio.
O olhar de Sofie recaiu sobre os restos de uma fogueira que ardia e voltou a fitar a figura encapuzada, tentando divisar seus olhos.
Crispou as mãos nervosamente quando a figura velada pareceu ganhar vida e deu um passo em sua direção, a silhueta negra recortada contra as últimas chamas douradas da fogueira, sobressaindo na névoa azulada.
O coração de Sofie falhou uma batida. De súbito, constatou que havia ocorrido uma sutil alteração na cena.
A figura que se aproximava era grande, muito grande. Não poderia ser a mulher que imaginara encontrar. Todavia, forçou-se a permanecer onde estava.
O medo crescia em seu peito. Ela procurava a todo custo se controlar e compreender aquela inesperada mudança.
O manto de lã tremulava enquanto o estranho vencia a distância que os separava.
O coração de Sofie disparou.
Mas ela estava petrificada, tão imóvel quanto às formas sombreadas que se elevavam à sua volta. O homem agora se achava a poucos passos, as feições ainda invisíveis sob o pesado capuz.
O desconhecido parou diante dela.
Era alto e tinha ombros largos. Lançou uma sombra fria sobre Sofie, que teve um calafrio mas sustentou o olhar. O momento chegara.
O homem era como as sombras que a rodeavam envoltas na névoa. Gélido, inatingível, enigmático. Gradualmente, porém, Sofie captou o calor que dele emanava. Um calor que contrastava com seus olhos de pedra.
Pela primeira vez, Sofie não teve medo do que poderia acontecer.
Série Rose
1 - O Romance da Rosa
2 - A Feiticeira
3 - Insensatez
Série Concluída
Uma paixão regida pelo destino!
Certa manhã, ao se deparar com um belo cavaleiro, Sofie Mauclerc o reconheceu: era o homem que sempre aparecia em seus sonhos.
E pelo misterioso poder de que era dotada, Sofie sabia que Alain de Pontesse era mais que a realização de uma fantasia. Era o seu próprio destino!
Capítulo Um
Bordeaux, outubro de 1226.
As brumas rolavam preguiçosamente sobre as colinas. Sofie estremeceu, incapaz de resistir ao fascínio das suaves ondulações a seu redor.
À medida que se aproximava, podia discernir negras silhuetas, cuja existência pressentira antes mesmo de vislumbrá-las ao cair da noite. Como sempre, a névoa as obscurecia. Sofie percebia seus vultos altos e avançava por entre eles cautelosamente.
Mais uma vez, estremeceu. De frio. De medo do que poderia encontrar pela frente.
Mas a curiosidade a impelia a prosseguir.
Tão longe quanto à vista alcançava, a paisagem era sombreada em sutis tons de azul, verde e cinza.
Cores recobertas por um manto de bruma.
Parecia que Sofie não se achava sozinha em sua expectativa: a própria terra dava impressão de reter o fôlego e aguardar por algo.
Algo que aconteceria naquela clareira. Naquela noite.
Ela apurou a audição e escutou as ondas se quebrando na praia ali perto.
Quase pôde sentir o cheiro de sal. Deteve-se quando chegou ao cume, ciente de que se postava no centro de vultos maciços.
O terror apoderou-se dela Tentou refreá-lo desesperadamente. Virou-se devagar, já sabendo com o que se defrontaria.
Não obstante, ficou chocada ao deparar com a misteriosa figura encapuzada que esperava seu sinal. Não houve acenos ou saudações.
Apenas o peso do silêncio.
O olhar de Sofie recaiu sobre os restos de uma fogueira que ardia e voltou a fitar a figura encapuzada, tentando divisar seus olhos.
Crispou as mãos nervosamente quando a figura velada pareceu ganhar vida e deu um passo em sua direção, a silhueta negra recortada contra as últimas chamas douradas da fogueira, sobressaindo na névoa azulada.
O coração de Sofie falhou uma batida. De súbito, constatou que havia ocorrido uma sutil alteração na cena.
A figura que se aproximava era grande, muito grande. Não poderia ser a mulher que imaginara encontrar. Todavia, forçou-se a permanecer onde estava.
O medo crescia em seu peito. Ela procurava a todo custo se controlar e compreender aquela inesperada mudança.
O manto de lã tremulava enquanto o estranho vencia a distância que os separava.
O coração de Sofie disparou.
Mas ela estava petrificada, tão imóvel quanto às formas sombreadas que se elevavam à sua volta. O homem agora se achava a poucos passos, as feições ainda invisíveis sob o pesado capuz.
O desconhecido parou diante dela.
Era alto e tinha ombros largos. Lançou uma sombra fria sobre Sofie, que teve um calafrio mas sustentou o olhar. O momento chegara.
O homem era como as sombras que a rodeavam envoltas na névoa. Gélido, inatingível, enigmático. Gradualmente, porém, Sofie captou o calor que dele emanava. Um calor que contrastava com seus olhos de pedra.
Pela primeira vez, Sofie não teve medo do que poderia acontecer.
Série Rose
1 - O Romance da Rosa
2 - A Feiticeira
3 - Insensatez
Série Concluída
11 de junho de 2010
O Romance da Rosa
Série Rose
O cavaleiro Armand D'Avigny iria lembrar-se de Alexandria de Fontaine sempre que aspirasse o perfume de rosas.. e levaria para as cruzadas a lembrança da bela jovem que lhe salvou a vida.
Agora, ao contemplar novamente o rosto encantado jurou que nunca se afastaria do lado de sua doce amada.
O coração de Alexa bateu mais forte ao reconhecer os olhos verdes de seu salvador. Mas, durante a fuga para a liberdade, soube que jamais poderia se entregar ao amor de Armand D'Avigny, porque o transformaria em vítima do inimigo que a estava perseguindo. Enquanto Pierre de Villiers, seu impiedoso raptor, vivesse, Alexa de Fontaine nunca seria 1 mulher livre para amar!
Capítulo Um
Setembro de 1242
Um raio de sol iluminou as pedras cobertas da limo das cavalariças, atraindo um olhar curioso de Armand. Ele continuava a pensar naquela cons¬trução como sendo de seu pai, esquecendo-se sempre que agora todo o feudo pertencia a seu irmão Guillaume.
Armand jamais compreendera a pressa de seu pai em legar todos os bens e o título de senhor de Avigny a Guillaume. Nos últimos três anos, essa decisão demons¬trara ser ainda mais incompreensível.
A pesada porta de madeira fechou-se com um estalido seco mas Armand continuou a escovar seu cavalo apesar de ouvir os passos leves e a risada sensual, característica da cunhada. Ele cerrou os maxilares, controlando o im¬pulso de raiva.
— O que quer de mim agora, Margrethe? — perguntou ele, sem virar para trás.
Ele fora completamente idiota e imprudente ao dis¬pensar o escudeiro a fim de tratar pessoalmente de seu cavalo. Passara três anos aperfeiçoando as táticas ideais para fugir da sensual Margrethe e, aparentemente, ainda tinha muito a aprender.
— Não sei como você pode ter dúvidas a esse respeito, querido...
Armand a viu se aproximar com passos lentos e um sorriso malicioso nos lábios cheios e, irritado por ter sido interrompido, voltou a se concentrar no trabalho, igno¬rando a presença dela. Era uma esperança muito tênue mas talvez sua grosseria ofendesse Margrethe.
Enquanto se aproximava da baia, Margrethe examinou o cunhado da cabeça aos pés e soltou um suspiro de antecipação. Esperava há muito tempo por esse momento e nada a impediria de realizar seu maior desejo.
Os ombros largos e os quadris estreitos de Armand revelavam uma juventude dedicada aos exercícios físicos. Ele era um dos cavaleiros mais famosos do reino e manejava a espada com uma perícia rara. Sem a menor dú¬vida, os dois irmãos não tinham nada em comum e Mar¬grethe desejava com desespero aquele jovem viril que não se deixava conquistar.
Antecipando os prazeres que descobriria sobre a palha dourada das cavalariças naquela tarde, Margrethe avançou, aproximando-se demais do cavalo que Armand con¬tinuava a escovar.
Tiberias relinchou, recuando subitamente. Forçado a se encostar ainda mais de encontro às pedras da baia, Armand praguejou em voz alta. Quantas vezes ele repetira àquela idiota que seu cavalo reagia mal à proximidade de qualquer mulher?
Com gestos deliberadamente lentos, Armand tentou acalmar o animal. Tiberias virou a cabeça e os olhos negros pareciam pedir desculpas ao seu dono.
— Quantas vezes já lhe pedi para manter uma prudente distância de Tiberias, madame? — Armand não disfarçava a raiva e seus olhos verdes brilhavam como esmeraldas na penumbra da cocheira. — Como pode perceber, ele não gosta de mulheres.
— Ora... que tolice...
Série Rose
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Série Concluída
O cavaleiro Armand D'Avigny iria lembrar-se de Alexandria de Fontaine sempre que aspirasse o perfume de rosas.. e levaria para as cruzadas a lembrança da bela jovem que lhe salvou a vida.
Agora, ao contemplar novamente o rosto encantado jurou que nunca se afastaria do lado de sua doce amada.
O coração de Alexa bateu mais forte ao reconhecer os olhos verdes de seu salvador. Mas, durante a fuga para a liberdade, soube que jamais poderia se entregar ao amor de Armand D'Avigny, porque o transformaria em vítima do inimigo que a estava perseguindo. Enquanto Pierre de Villiers, seu impiedoso raptor, vivesse, Alexa de Fontaine nunca seria 1 mulher livre para amar!
Capítulo Um
Setembro de 1242
Um raio de sol iluminou as pedras cobertas da limo das cavalariças, atraindo um olhar curioso de Armand. Ele continuava a pensar naquela cons¬trução como sendo de seu pai, esquecendo-se sempre que agora todo o feudo pertencia a seu irmão Guillaume.
Armand jamais compreendera a pressa de seu pai em legar todos os bens e o título de senhor de Avigny a Guillaume. Nos últimos três anos, essa decisão demons¬trara ser ainda mais incompreensível.
A pesada porta de madeira fechou-se com um estalido seco mas Armand continuou a escovar seu cavalo apesar de ouvir os passos leves e a risada sensual, característica da cunhada. Ele cerrou os maxilares, controlando o im¬pulso de raiva.
— O que quer de mim agora, Margrethe? — perguntou ele, sem virar para trás.
Ele fora completamente idiota e imprudente ao dis¬pensar o escudeiro a fim de tratar pessoalmente de seu cavalo. Passara três anos aperfeiçoando as táticas ideais para fugir da sensual Margrethe e, aparentemente, ainda tinha muito a aprender.
— Não sei como você pode ter dúvidas a esse respeito, querido...
Armand a viu se aproximar com passos lentos e um sorriso malicioso nos lábios cheios e, irritado por ter sido interrompido, voltou a se concentrar no trabalho, igno¬rando a presença dela. Era uma esperança muito tênue mas talvez sua grosseria ofendesse Margrethe.
Enquanto se aproximava da baia, Margrethe examinou o cunhado da cabeça aos pés e soltou um suspiro de antecipação. Esperava há muito tempo por esse momento e nada a impediria de realizar seu maior desejo.
Os ombros largos e os quadris estreitos de Armand revelavam uma juventude dedicada aos exercícios físicos. Ele era um dos cavaleiros mais famosos do reino e manejava a espada com uma perícia rara. Sem a menor dú¬vida, os dois irmãos não tinham nada em comum e Mar¬grethe desejava com desespero aquele jovem viril que não se deixava conquistar.
Antecipando os prazeres que descobriria sobre a palha dourada das cavalariças naquela tarde, Margrethe avançou, aproximando-se demais do cavalo que Armand con¬tinuava a escovar.
Tiberias relinchou, recuando subitamente. Forçado a se encostar ainda mais de encontro às pedras da baia, Armand praguejou em voz alta. Quantas vezes ele repetira àquela idiota que seu cavalo reagia mal à proximidade de qualquer mulher?
Com gestos deliberadamente lentos, Armand tentou acalmar o animal. Tiberias virou a cabeça e os olhos negros pareciam pedir desculpas ao seu dono.
— Quantas vezes já lhe pedi para manter uma prudente distância de Tiberias, madame? — Armand não disfarçava a raiva e seus olhos verdes brilhavam como esmeraldas na penumbra da cocheira. — Como pode perceber, ele não gosta de mulheres.
— Ora... que tolice...
Série Rose
1 - O Romance de Rosa
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