Série Sayerne
Uma poderosa magia impregnava o ar!
França, 1101.
Vítima de um terrível encantamento, o cavaleiro Rolfe de Viandim só podia ser salvo pelo amor da primeira mulher que entrasse em seu castelo. Mas, quando apareceu a bela Annelise de Sayerne, Rolfe se recusou a revelar seu se-gredo, embora tivesse conseguido conquistar-lhe o coração...
Capítulo Um
Rolfe sentiu um frio como jamais havia sentido na vida.
O vento penetrava pela pesada capa, deixando-o com os dedos trêmulos e o corpo tenso. Enquanto cavalgava ele tremia, lembrando-se de que o inverno estava apenas começando.
Muito certamente os seis anos passados sob o sol da Terra Santa o haviam deixado com o sangue muito fino.
Lobos uivavam ali perto, bem mais perto do que ele gostaria.
Havia se esquecido de que, durante o inverno, uma floresta como a que o cercava podia ser fria demais, além de provocar aquela sensação de isolamento.
Os galhos desfolhados das árvores desenhavam estranhas formas contra o céu escuro. Poucas folhas verdes se espalhavam pelo chão, aparentemente resmungando entre si contra os intrusos indesejáveis.
Além dos lobos, nenhuma criatura viva se manifestava.
Nenhuma ave cantava.
Rolfe encolheu-se por baixo da capa. Não era dado a tirar conclusões fantasiosas, mas a sensação que tinha era de que a floresta não estava muito disposta a lhe dar passagem.
Talvez nem fosse boa idéia buscar um atalho na direção da estrada, porque dificilmente haveria uma estalagem decente nas proximidades.
Então ele pensou na casa onde havia nascido e crescido, o Castelo Viandin, sabendo que para chegar lá ainda teria que cavalgar durante uma semana inteira.
O irmão mais velho dele, Adalbert, àquela altura devia se sentir muito à vontade na posição de lorde de Viandin.
Rolfe permitiu-se ter esperanças de que Adalbert se mostraria disposto a fazer um favor a ele.
Evidentemente, como irmão mais novo, Rolfe não tinha direito a nenhum dos bens da família, mas o fato de ter servido as Cruzadas em nome da família tinha que fazê-lo merecedor de alguma coisa. Seis anos tinham sido um preço muito alto a pagar.
Agora ele queria alguma coisa de que pudesse se sentir dono.
Série Sayerne
1 - Sortilégio de Amor
2 - A Esposa Encantada
3 - A Mulher Desejada
Série Concluída
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18 de julho de 2009
1 de março de 2009
Sortilégio de Amor
Série Warrior´s
Um casamento fora predestinado....
No entanto, não era bem isso que Johnathan DeLanyea almejava.
A profetisa do vilarejo havia previsto seu casamento, mas não com a bela e fria normanda, e sim com a temperamental e atraente Samantha, que provocava e zombava de Johnathan desde a infância, e agora lhe oferecia a mais inconveniente e explícita paixão!
Embora fosse livre e sincera, Samantha de Craig Fawr tinha um segredo. Sir Johnathan DeLanyea havia conquistado seu coração para sempre. Porém, ele era filho de um poderoso barão, e ela, uma mera fabricante de cerveja.
Qualquer romance entre eles seria passageiro. Mas como Samantha poderia ignorar o homem que estava destinado a ela?
Capítulo Um
Ansioso por alguns momentos de silêncio, sir Johnathan DeLanyea retirou-se da barulhenta comemoração que se passava no saguão do castelo de seu pai.
Ao chegar no platô da fortaleza, inspirou o ar fresco.
A colheita e a safra de lã foram boas naquele ano, e todos os moradores dos arredores do condado de Craig Fawr, satisfeitos ante o resultado de tanto trabalho, festejavam com muito vinho, dança e brincadeiras.
Naquela altura da noite, o ambiente estava poluído de fumaça, misturada ao odor de corpos suados, perfumes caros e especiarias. Nada os detinha, o que importava era a celebração justa e merecida que representava prosperidade para os habitantes do feudo.
Johnathan respirou fundo e soltou o ar bem devagar, enquanto encostava o corpanzil no espesso merlão. Seu pai levara anos para construir aquelas muralhas após voltar das cruzadas.
Agora o castelo era tão protegido e confortável que se tornara motivo de orgulho a qualquer lorde que o possuísse, mas também era um imponente tributo à personalidade determinada e arguta do barão DeLanyea.
Ao vasculhar as dependências internas do castelo, Johnathan divisou o local onde, três anos atrás, havia atingido o centro do alvo com sua lança, uma façanha que nem Griffydd, seu irmão mais velho, considerado um campeão, fora capaz de executar.
Tinha sido um dia de glória ... até o momento em que aquela impertinente rapariga, Samantha, surgira com a velocidade de um furacão em sua carroça carregada de cerveja e arruinara a alegria de Johnathan.
Ela comentara que o alvo, a cada ano, parecia aumentar e que, em pouco tempo, não seria difícil nem para uma criança acertar a mira.
Embora ele fosse filho do barão DeLanyea, Samantha jamais o respeitara.
Na verdade, não gostava dele. Sempre o provocara e debochara de suas habilidades desde a meninice. Johnathan não duvidada de que tudo seria diferente caso fosse o mais velho, como Griffydd, ou um barão por direito, tal qual seu primo e irmão adotivo, Dylan.
Mas não era. Para todos que viviam e freqüentavam Craig Fawr, Johnathan era apenas um garoto, a denominação que Dylan insistia em usar, mesmo depois de ter recebido o título de cavaleiro.
Um dia, com certeza, isso iria mudar, jurou para si mesmo, determinado.
Ele, sir Johnathan DeLanyea, pretendia se tornar o mais famoso, rico e respeitado DeLanyea.
Seria muito mais importante que seu pai, o barão que havia perdido um olho lutando ao lado do rei Richard para libertar os escravos, durante as últimas cruzadas na Terra Sagrada de Jerusalém.
Um sorriso sutil surgiu em seus lábios. Havia um meio muito prazeroso de iniciar a árdua jornada a caminho da fama e do sucesso: casar-se-ia com uma mulher pertencente à nobreza, a mais linda e desejável normanda que já conhecera, lady Rosamunde D'Heureux, que visitava o castelo na companhia do pai.
12 - A SUBSTITUTA
Fora um Assassinato Hediondo…
A primeira esposa de lorde Kirkheathe morrera e havia rumores que o comprometiam. Mas ele queria herdeiros, e apenas por isso aceitara casar-se com Elizabeth Perronet.
Um casamento fora predestinado....
No entanto, não era bem isso que Johnathan DeLanyea almejava.
A profetisa do vilarejo havia previsto seu casamento, mas não com a bela e fria normanda, e sim com a temperamental e atraente Samantha, que provocava e zombava de Johnathan desde a infância, e agora lhe oferecia a mais inconveniente e explícita paixão!
Embora fosse livre e sincera, Samantha de Craig Fawr tinha um segredo. Sir Johnathan DeLanyea havia conquistado seu coração para sempre. Porém, ele era filho de um poderoso barão, e ela, uma mera fabricante de cerveja.
Qualquer romance entre eles seria passageiro. Mas como Samantha poderia ignorar o homem que estava destinado a ela?
Capítulo Um
Ansioso por alguns momentos de silêncio, sir Johnathan DeLanyea retirou-se da barulhenta comemoração que se passava no saguão do castelo de seu pai.
Ao chegar no platô da fortaleza, inspirou o ar fresco.
A colheita e a safra de lã foram boas naquele ano, e todos os moradores dos arredores do condado de Craig Fawr, satisfeitos ante o resultado de tanto trabalho, festejavam com muito vinho, dança e brincadeiras.
Naquela altura da noite, o ambiente estava poluído de fumaça, misturada ao odor de corpos suados, perfumes caros e especiarias. Nada os detinha, o que importava era a celebração justa e merecida que representava prosperidade para os habitantes do feudo.
Johnathan respirou fundo e soltou o ar bem devagar, enquanto encostava o corpanzil no espesso merlão. Seu pai levara anos para construir aquelas muralhas após voltar das cruzadas.
Agora o castelo era tão protegido e confortável que se tornara motivo de orgulho a qualquer lorde que o possuísse, mas também era um imponente tributo à personalidade determinada e arguta do barão DeLanyea.
Ao vasculhar as dependências internas do castelo, Johnathan divisou o local onde, três anos atrás, havia atingido o centro do alvo com sua lança, uma façanha que nem Griffydd, seu irmão mais velho, considerado um campeão, fora capaz de executar.
Tinha sido um dia de glória ... até o momento em que aquela impertinente rapariga, Samantha, surgira com a velocidade de um furacão em sua carroça carregada de cerveja e arruinara a alegria de Johnathan.
Ela comentara que o alvo, a cada ano, parecia aumentar e que, em pouco tempo, não seria difícil nem para uma criança acertar a mira.
Embora ele fosse filho do barão DeLanyea, Samantha jamais o respeitara.
Na verdade, não gostava dele. Sempre o provocara e debochara de suas habilidades desde a meninice. Johnathan não duvidada de que tudo seria diferente caso fosse o mais velho, como Griffydd, ou um barão por direito, tal qual seu primo e irmão adotivo, Dylan.
Mas não era. Para todos que viviam e freqüentavam Craig Fawr, Johnathan era apenas um garoto, a denominação que Dylan insistia em usar, mesmo depois de ter recebido o título de cavaleiro.
Um dia, com certeza, isso iria mudar, jurou para si mesmo, determinado.
Ele, sir Johnathan DeLanyea, pretendia se tornar o mais famoso, rico e respeitado DeLanyea.
Seria muito mais importante que seu pai, o barão que havia perdido um olho lutando ao lado do rei Richard para libertar os escravos, durante as últimas cruzadas na Terra Sagrada de Jerusalém.
Um sorriso sutil surgiu em seus lábios. Havia um meio muito prazeroso de iniciar a árdua jornada a caminho da fama e do sucesso: casar-se-ia com uma mulher pertencente à nobreza, a mais linda e desejável normanda que já conhecera, lady Rosamunde D'Heureux, que visitava o castelo na companhia do pai.
12 - A SUBSTITUTA
A primeira esposa de lorde Kirkheathe morrera e havia rumores que o comprometiam. Mas ele queria herdeiros, e apenas por isso aceitara casar-se com Elizabeth Perronet.
Aquele homem severo realmente não era um selvagem, mas por que teria a reputação de ser tão indomável e rude?
Traição, teu nome é mulher!
Traição, teu nome é mulher!
Pelo menos era assim que pensava Raymond D'Estienne, graças à decepção que tivera no primeiro casamento.
Como poderia, então, lidar com a admirável Elizabeth, que acabara de sair do convento e que estava determinada a mudar-lhe a vida de uma maneira que ele jamais ousara sonhar?
Capítulo Um
— Pare de fazer gracejos como se fosse uma simplória! — advertiu lorde Perronet, o nariz adunco voltado, com arrogância, em direção à sobrinha, esperando que ela colocasse o cavalo junto ao seu.
Elizabeth deixou de olhar para o castelo que se erguia à sua frente. A estrutura maciça erguia-se por entre a bruma como se fosse uma enorme fera à espreita da presa.
— Considerando-se todas as coisas inesperadas que me aconteceram nos últimos três dias, não seria de se esperar que meus miolos estivessem um tanto desarranjados? — a moça resmungou, provocando mais um olhar de aborrecimento no tio.
— Havia tamanho desprazer no modo com que a tratava desde que fora buscá-la no convento, que seria impossível disfarçar seu mau humor.
— Você continua a mesma!— comentou sardônico. — Pensei que as piedosas irmãs já a tivessem domado…
— Bem, meu tio, tudo que posso dizer é que elas tentaram bastante.
Lorde Perronet resmungou seu descontentamento num grunhido sem significado. Olhou-a de cima a baixo, com atenção.
Elizabeth sabia que ele não deveria estar gostando do que via. Se estivesse, ela não teria sido enviada para aquela morte em vida em meio às freiras, treze anos antes. Teria ficado com lady Katherine DuMonde para terminar seus estudos, sua preparação para o casamento e seus deveres como castelã. Teria, também, se casado e tido filhos.
— Deve esforçar-se por comportar-se decentemente, como uma moça de alta linhagem — ordenou seu tio.
— Imagino que gostaria de me ver mais parecida com minha prima Genevieve…
— Aquela rameira?! Não, certamente que não!
Capítulo Um
— Pare de fazer gracejos como se fosse uma simplória! — advertiu lorde Perronet, o nariz adunco voltado, com arrogância, em direção à sobrinha, esperando que ela colocasse o cavalo junto ao seu.
Elizabeth deixou de olhar para o castelo que se erguia à sua frente. A estrutura maciça erguia-se por entre a bruma como se fosse uma enorme fera à espreita da presa.
— Considerando-se todas as coisas inesperadas que me aconteceram nos últimos três dias, não seria de se esperar que meus miolos estivessem um tanto desarranjados? — a moça resmungou, provocando mais um olhar de aborrecimento no tio.
— Havia tamanho desprazer no modo com que a tratava desde que fora buscá-la no convento, que seria impossível disfarçar seu mau humor.
— Você continua a mesma!— comentou sardônico. — Pensei que as piedosas irmãs já a tivessem domado…
— Bem, meu tio, tudo que posso dizer é que elas tentaram bastante.
Lorde Perronet resmungou seu descontentamento num grunhido sem significado. Olhou-a de cima a baixo, com atenção.
Elizabeth sabia que ele não deveria estar gostando do que via. Se estivesse, ela não teria sido enviada para aquela morte em vida em meio às freiras, treze anos antes. Teria ficado com lady Katherine DuMonde para terminar seus estudos, sua preparação para o casamento e seus deveres como castelã. Teria, também, se casado e tido filhos.
— Deve esforçar-se por comportar-se decentemente, como uma moça de alta linhagem — ordenou seu tio.
— Imagino que gostaria de me ver mais parecida com minha prima Genevieve…
— Aquela rameira?! Não, certamente que não!
13- APELO DA PAIXÃO
Um casamento forçado por uma atitude impulsiva.
Sir Reece surpreendera a todos e a si mesmo ao seguir e abordar a dama desconhecida. O problema é que a francesa lady Anne tinha irmãos com interesses políticos bastante perigosos na corte inglesa - e eles estavam dispostos a usá-la para obter todo tipo de vantagem possível. Anne não queria ter se casado, não queria ser um peão no interesse dos irmãos e não queria se sentir tão interessada pelo marido como se sentia...
Sir Reece surpreendera a todos e a si mesmo ao seguir e abordar a dama desconhecida. O problema é que a francesa lady Anne tinha irmãos com interesses políticos bastante perigosos na corte inglesa - e eles estavam dispostos a usá-la para obter todo tipo de vantagem possível. Anne não queria ter se casado, não queria ser um peão no interesse dos irmãos e não queria se sentir tão interessada pelo marido como se sentia...
Só queria mesmo manter o irmão caçula por perto, para evitar que ele fosse influenciado pelos mais velhos. Reece não queria uma esposa e jurou que não se renderia à paixão que ela despertava
Capítulo Um
No enorme salão do castelo do rei em Winchester, lady Anne Delasaine partiu um pouco do pedaço de veado que se encontrava numa bandeja, diante dela, e deu-o ao podengo.
Capítulo Um
No enorme salão do castelo do rei em Winchester, lady Anne Delasaine partiu um pouco do pedaço de veado que se encontrava numa bandeja, diante dela, e deu-o ao podengo.
O enorme animal de pêlo castanho, cujas costelas tremiam de expectativa, esticou
— se para apanhar o saboroso manjar dos dedos de lady Anne. Depois de o engolir, pareceu sorrir, à espera de mais.
Ela devolveu-Lhe o sorriso e tirou outro pedaço.
Podia desculpar-se ao restante dos cortesãos que faziam parte do banquete por pensarem que, para lady Anne, mitigar o apetite do cão tornava-se um di vertimento agradável que requeria toda a sua atenção feminina.
Mas; na realidade, lady Anne ouvia com atenção a conversa dos seus meios-irmãos, sentados ao seu lado.
— É o que te digo, é só uma questão de tempodizia firmemente Damon, o mais velho, numa voz baixa e conspiratória.
— É o que te digo, é só uma questão de tempodizia firmemente Damon, o mais velho, numa voz baixa e conspiratória.
Os seus olhos castanhos reluziam debaixo das sobrancelhas espessas, que pareciam partidas por causa da proeminência abrupta do nariz.
— Henrique deve compreender que só faria bem em dar ouvidos a Leonor e à familia. Devemos fazer parte do conselho.
Enquanto dava outro pedaço ao podengo, Anne tentou fazer com que o desagrado e a pena causados pelo tom arrogante e pela ambição desmedida do irmão não transparecessem no seu rosto.
Enquanto dava outro pedaço ao podengo, Anne tentou fazer com que o desagrado e a pena causados pelo tom arrogante e pela ambição desmedida do irmão não transparecessem no seu rosto.
No fim de contas, não estava a falar de uma familia nobiliária qualquer, senão da do rei e da rainha de Inglaterra.
O jovem Henrique tinha-se casado recentemente com Leonor de Aquitânia, num desposório político que já estava a causar mais tensões do que aquelas que já tinham sido ultrapassadas.
Anne e os seus irmãos eram parentes afastados de Leonor, por parte do seu falecido pai, e Damon tinha tentado de imediato tirar proveito desse vínculo ténue, abrindo caminho por meio de astúcias no ambiente social de Leonor e na corte de Henrique.
Inclusive tinha conseguido incluir o resto da familia nesse ambiente, se bem que para proveito próprio
1- Alma Guerreira
2- Paixão de Guerreiro
3- Virgem Indomável
4- A Chama do Amor
5- A Esposa Rebelde
6- O Último Desafio
7- A Esposa do Guerreiro
8- A Honra de Um Guerreiro
9- Uma Batalha de Honra
10- A Dama e o Sedutor
11- sortilégio de amor/
12- A substituta/
13-Apelo da Paixão
14- Guerreiro em Missão
Série Concluída
1- Alma Guerreira
2- Paixão de Guerreiro
3- Virgem Indomável
4- A Chama do Amor
5- A Esposa Rebelde
6- O Último Desafio
7- A Esposa do Guerreiro
8- A Honra de Um Guerreiro
9- Uma Batalha de Honra
10- A Dama e o Sedutor
11- sortilégio de amor/
12- A substituta/
13-Apelo da Paixão
14- Guerreiro em Missão
Série Concluída
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