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9 de abril de 2016

Uma Chama no Horizonte

Série Ventos da Campina

Uma jovem pioneira, um forte índio lakota e uma terra onde os dois precisam começar um legado. 
Capturada por um sioux lakota, numa campina do Nebraska, Jesse King se perguntava como iria adaptar-se à vida entre os índios. 
Mas como ela ora por uma fé sustentadora, descobre a misericórdia compassiva de Deus em sua amizade com uma índia e em seu amor pelo valente sioux, Cavalga o Vento. 
Encontrando uma paz inesperada e um senso de pertencer à tribo, Jesse aprende que os sioux lakotas têm uma linda cultura. E ao aprender a amar essa cultura, torna-se para sempre dividida entre dois mundos. 


Capítulo Um

O bom desejo do meu coração e a oração a Deus... é para sua salvação. Romanos 10:1 Ele tinha visto a cólera dizimar o povo da caravana do comércio de peles em Bellevue, e tinha resistido à zombaria dos homens rudes da montanha. Tinha lutado para ficar em cima de sua mula, quando a doença o fizera tão fraco que não mais podia montar sem ajuda. 
Sua pulsação tinha disparado ao sinal dos galopes de índios aproximando-se da caravana do oeste - e, em seguida, voltado ao normal novamente quando eles atiraram para o ar a fim de mostrarem suas intenções amigáveis. Eleja havia-se medicado, sofrido, passado fome e orado. Mas nada disso havia preparado Marcus Whitman para a cena de um campo indígena com dois mil habitantes. 
A vila estendia-se por milhas ao longo do Rio Laramie, bem acima do lugar onde ele desaguava no Platte. 
O encontro dos dois rios era uma esquina natural onde comerciantes de peles tinham construído o Forte Laramie. A caravana de peles deveria parar ali, em sua viagem ao grande lugar do encontro no Rio Green. Whitman e seu colega missionário, o reverendo Samuel Parker, 4 tinham-se juntado à caravana de peles em Bellevue, Nebraska, e viajariam com ela até seu destino em Oregon. 
Eles tinham ouvido que os índios naquela terra desejavam saber sobre o Deus do homem branco. No local do encontro, eles teriam oportunidade de investigar a veracidade de tais rumores. Então eles viajariam ao Oeste para levar o evangelho 
— Até aos confins da terra. A chegada da caravana de peles causou uma grande comoção na tribo lakota. As crianças saíam pulando das tendas, saudando com gritos estridentes e fazendo muitas perguntas. 
Os cachorros juntavam-se ao desfile tumultuado, ganindo nos cascos da mula teimosa de Whitman até que o animal escoiceasse com fúria. 
Ao alcançar o forte, Whitman desmontou cuidadosamente, grato pela recuperação de suas forças. Ele sorvia famintamente cada detalhe da cena à sua frente, cheio de compaixão pela vasta nação de almas não alcançadas. 
Porém, mais tarde, quando os barris de uísque foram trazidos e a bebedeira prevaleceu, à compaixão do missionário misturou-se o desgosto. Ao chegar a noite, os lakotas divertiram seus visitantes brancos com a dança do búfalo, saltando alto na fogueira, cambaleando num êxtase bêbado.
Quando Whitman se retirava para a privacidade de sua tenda, sua atenção voltou-se para um belo guerreiro pele-vermelha, parado à beira da fogueira. Brincos grandes de metal pendiam das orelhas do guerreiro e penas de águia enfeitavam suas tranças grossas e escuras. 
Um colar de garras de urso decorava o pescoço musculoso. Whitman ficou pensando por que o índio não se juntava aos seus amigos naquela celebração selvagem. Ele estudou sua face. Olhos escuros e inteligentes observavam de soslaio, examinando cada movimento dos dançarinos. 
Descansando uma mão no ombro de uma linda e jovem índia ao seu lado, ele gesticulava e cochichava. Os cantos de sua boca bem formada moveram-se num meio sorriso. Algumas rugas na testa alta e no canto dos olhos faziam-no parecer mais velho que a mulher. 
Ela continuava a olhar para ele com expectativa e com certeza divertindo-se com suas atenções. Enquanto Whitman olhava o índio virou para o lado e deu um passo em direção à sua mulher. As sombras da fogueira acentuaram seu maxilar quadrado e o buraco do queixo. 
De repente o meio sorriso desapareceu... 

Série Ventos da Campina
1 - Uma Chama no Horizonte
2 - Águia que Voa Alto
3 - Pássaro Vermelho
Série Concluída


Pássaro Vermelho

Série Ventos da Campina
Toda sua vida Carrie sonhou com a Águia Voando.
Agora todos Estão crescidos, pode o amor de Carrie sobreviver ao seu novo modo de vida?

Capítulo Um

Empoleirada na beira da cadeira no salão da Escola Preparatória Chouteau, em St. Louis, no Missouri, Carrie Brown fez um pequeno movimento com a mão esquerda para repelir Everett. Ele tinha se inclinado em sua direção para cochichar algo, mas quando ela levantou sua pequena mão vestida com a luva, ele se sentou bruscamente, resistindo ao desejo de arrumar um dos cachinhos vermelhos que tinham caído de seu abundante cabelo preso. 
Dia de formatura e ele vai me cochichar alguma coisa boba, pensou Carrie. "O céu é só um reflexo de seus olhos hoje, Carrie. Hones-tamente." Carrie dava batidinhas nervosas no chão, com seu pé calçado em uma elegante bota. 
O mais disfarçadamente possível, virava a cabeça de um lado para o outro, procurando algo na multidão. Quando o orador da formatura começou a falar, Carrie endireitou-se, arrumando o cabelo. 
Pegou o buquezinho de flores de sua lapela, inalando o doce perfume do lírio do vale, sem perceber que Everett observava, num estado de adoração, cada um de seus movimentos - interpretando erroneamente a causa de seu nervosismo. 
O orador finalmente concluiu seu discurso. Ao levantar-se para cantar um hino, Everett inclinou-se na direção dela, sorvendo o aroma de verbena e lírio do vale que acompanhava Carrie durante toda a manhã. Ela sentiu a respiração dele em seu pescoço enquanto ele cochichava: "Relaxe, Carrie. Você vai falar bem. Seu discurso está perfeito". 
Carrie virou-se para encará-lo, mas um movimento da multidão no fundo da sala chamou sua atenção. Ela era baixa demais para ver quem havia acabado de chegar, mas com certeza alguém estava atrasado para a formatura. Carrie parou de cantar e seu coração disparou. LisBeth falou que viria e traria uma surpresa - alguém que me deixaria muito feliz. 
O hino terminou. Everett cutucou Carrie por trás e ela se virou para ele furiosa. Mas Everett simplesmente deu-lhe um sorriso e apontou para o palco. Carrie enrubesceu com embaraço, percebendo que era hora de seu discurso pela classe. Apressou-se em direção ao palco, mas, quando chegou lá, gastou um tempinho olhando os rostos familiares até o fim do salão, na esperança de ver LisBeth ... "mas LisBeth não estava lá. Os olhos de Carrie procuraram seus avós. 
Eles estavam sentados na fileira da frente, sorrindo para encorajá-la. Olhando seus colegas de classe, pensou em quão rapidamente o tempo havia passado no Chouteau. Entre os colegas estava Clara Delacroix, tão orgulhosa de seus pais terem sido uns dos pioneiros franceses a fundar St. Louis. Philip Canard, que contava piadas todos os dias e nunca parecia se importar com sua própria linhagem, aliás, muito mais nobre que a de Clara. E Everett. 

Série Ventos da Campina
1 - Uma Chama no Horizonte
2 - Águia que Voa Alto
3 - Pássaro Vermelho
Série Concluída

Águia que Voa Alto

Série Ventos da Campina

A viúva LisBeth King retorna a Nebraska e o mundo assombra com violência.
Conseguirá ela unir um bravo guerreiro e um desiludido soldado pavimentando o caminho de volta a seu lar? As regras mudaram. A vida que ela conhecia acabou.
O que será de Águia Que Voa Alto e sua meia-irmã LisBeth King?

Capítulo Um

"Os nossos perseguidores foram mais ligeiros do que as aves dos céus; sobre os montes nos perseguiram, no deserto nos armaram ciladas." Lamentações 4:19
"Estão todos mortos?", Búfalo Sentado perguntou.
Águia que Voa Alto apeou e aproximou-se do chefe. "Wicunkasotapelo! (Nós matamos todos eles!)"
Búfalo Sentado balançou a cabeça e virou-se. "Então vamos voltar ao acampamento."
Águia que Voa Alto refreou seu pônei, que se mexia como se estivesse dançando, e seguiu Búfalo Sentado até o lugar onde as mulheres, agitadas, tratavam de seus feridos e levantavam tablados para colocar seus mortos.
Ouviu-se um pequeno grito vindo do meio de um grupo de mulheres enquanto Águia que Voa Alto cavalgava entre elas. Uma índia, ainda jovem, correu até seu pônei. "Você está ferido", ela disse, estendendo o corpo para tocar o fluxo de sangue fresco em seu braço.
Águia que Voa Alto rispidamente desviou-se do toque dela. Mas sua voz ainda foi gentil ao responder: "Não é nada".
A índia deu um suspiro profundo e fez uma careta. "É possível sentir a morte no ar aqui."
Águia que Voa Alto balançou a cabeça concordando e virou-se para trás, olhando para a colina pintada com corpos vestidos de azul. "Nós teremos de mudar o acampamento." Ele impeliu seu pônei a andar para frente. 
A jovem índia aproximou-se de novo. Dessa vez colocou a mão no joelho dele e sussurrou: "Vou cozinhar hoje à noite, Águia que Voa Alto. Você não gostaria de vir até a fogueira de meu pai, para compartilhar a história dessa grande vitória?". Seus olhos brilhavam ao olharem para ele. "Você ganhou muitas penas hoje. Ouvi o Urso Andante e Lobo Solitário conversando sobre você. Disseram que você golpeou o inimigo, pelo menos umas quatro vezes!"
Ele queria terminar a conversa abruptamente, mas sabia que o grupo de jovens mulheres, com quem Winona conversava antes, estava observando. Águia que Voa Alto sorriu graciosamente enquanto procurava uma resposta. Quando a encontrou, não era o que a jovem queria ouvir. 
"Não vou compartilhar canções sobre vitória hoje." Tiros a distância deram a ele uma desculpa. "Ainda há soldados lá em cima da ribanceira. Quero dar uns tiros neles." Águia que Voa Alto virou o pônei rapidamente e saiu depressa, deixando Winona em pé na poeira.
"Ele vai vir até a sua fogueira hoje à noite?", perguntou, insolentemente, uma das índias jovens. "Ele tem um pedaço de ouro dos soldados. Não ofereceu a você!?", falou, escarnecendo de Winona. "De qualquer modo ele é muito velho para alguém da sua idade. Você deveria procurar um homem mais novo."
O escárnio teve o efeito desejado. Winona apressou-se até o grupo de mulheres e respondeu de volta: "Águia que Voa Alto é o melhor caçador do nosso bando. É o guerreiro mais bravo - e não há homem na aldeia que ousaria apostar uma corrida com seus pôneis!". 

Série Ventos da Campina
1 - Uma Chama No Horizonte
2 - Águia Que Voa Alto
3 - Pássaro Vermelho
Série Concluída

1 de junho de 2011

Caminhando nas Chamas

Uma jovem pioneira, um forte índio lakota e uma terra onde os dois precisam começar um legado

O índio bateu no peito com a mão fechada e repetiu:
— Conhecer Deus aqui. — Abrindo a mão, tocou a têmpora:
— Precisar Deus aqui. Missionário fala esse livro ensinar Deus, Você ensinar.
Capturada por um sioux lakota, numa campina do Nebraska, Jesse King se perguntava como iria adaptar-se à vida entre os índios: 
Mas como ela ora por uma fé sustentadora, descobre a misericórdia compassiva de Deus em sua amizade com uma índia e em seu amor pelo valente sioux, Cavalga o Vento. Encontrando uma paz inesperada e um senso de pertencer à tribo, Jesse aprende que os sioux lakotas têm uma linda cultura. E ao aprender a amar essa cultura, torna-se para sempre dividida entre dois mundos.

**Este livro é uma narrativa extraordinária de uma pioneira que ama, sofre e triunfa em sua fé.
Caminhando nas Chamas leva você de um carroção na campina a uma tenda, de um forte na fronteira a uma nova capital do estado em crescimento.

Capítulo Um

Ele tinha visto a cólera dizimar o povo da caravana do comércio de peles em Bellevue, e tinha resistido à zombaria dos homens rudes da montanha.
Tinha lutado para ficar em cima de sua mula, quando a doença o fizera tão fraco que não mais podia montar sem ajuda. Sua pulsação tinha disparado ao sinal dos galopes de índios aproximando-se da caravana do oeste — e, em seguida, voltado ao normal novamente quando eles atiraram para o ar a fim de mostrarem suas intenções amigáveis.
Eleja havia-se medicado, sofrido, passado fome e orado. Mas nada disso havia preparado Marcus Whitman para a cena de um campo indígena com dois mil habitantes.
A vila estendia-se por milhas ao longo do Rio Laramie, bem acima do lugar onde ele desaguava no Platte. O encontro dos dois rios era uma esquina natural onde comerciantes de peles tinham construído o Forte Laramie. A caravana de peles deveria parar ali, em sua viagem ao grande lugar do encontro no Rio Green.Whitman e seu colega missionário, o reverendo Samuel Parker, tinham-se juntado à caravana de peles em Bellevue, Nebraska, e viajariam com ela até seu destino em Oregon.
Eles tinham ouvido que os índios naquela terra desejavam saber sobre o Deus do homem branco.
No local do encontro, eles teriam oportunidade de investigar a veracidade de tais rumores.
Então eles viajariam ao Oeste para levar o evangelho — Até aos confins da terra.
A chegada da caravana de peles causou uma grande comoção na tribo lakota.
As crianças saíam pulando das tendas, saudando com gritos estridentes e fazendo muitas perguntas. Os cachorros juntavam-se ao desfile tumultuado, ganindo nos cascos da mula teimosa de Whitman até que o animal escoiceasse com fúria.
Ao alcançar o forte, Whitman desmontou cuidadosamente, grato pela recuperação de suas forças.
Ele sorvia famintamente cada detalhe da cena à sua frente, cheio de compaixão pela vasta nação de almas não alcançadas. Porém, mais tarde, quando os barris de uísque foram trazidos e a bebedeira prevaleceu, à compaixão do missionário misturou-se o desgosto.
Ao chegar a noite, os lakotas divertiram seus visitantes brancos com a dança do búfalo, saltando alto na fogueira, cambaleando num êxtase bêbado.
Quando Whitman se retirava para a privacidade de sua tenda, sua atenção voltou-se para um belo guerreiro pele-vermelha, parado à beira da fogueira. Brincos grandes de metal pendiam das orelhas do guerreiro e penas de águia enfeitavam suas tranças grossas e escuras.
Um colar de garras de urso decorava o pescoço musculoso.
Whitman ficou pensando por que o índio não se juntava aos seus amigos naquela celebração selvagem. Ele estudou sua face.
Olhos escuros e inteligentes observavam de soslaio, examinando cada movimento dos dançarinos.
Descansando uma mão no ombro de uma linda e jovem índia ao seu lado, ele gesticulava e cochichava. Os cantos de sua boca bem formada moveram-se num meio sorriso.
Algumas rugas na testa alta e no canto dos olhos faziam-no parecer mais velho que a mulher.
Ela continuava a olhar para ele com expectativa e com certeza divertindo-se com suas atenções.
Enquanto Whitman olhava, o índio virou para o lado e deu um passo em direção à sua mulher.
As sombras da fogueira acentuaram seu maxilar quadrado e o buraco do queixo.
De repente o meio sorriso desapareceu...
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