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3 de outubro de 2015

Dormindo com o Inimigo

Trilogia McJames
Laird Keir McQuade é um recém-chegado ao seu título, e tem muito trabalho pela frente para restaurar a honra de McQuade. Encontrar uma esposa é um excelente começo. Ele é obrigado a ir à corte e prestar homenagem ao seu rei de qualquer maneira, uma oportunidade perfeita - não fossem as mulheres da corte viciadas em modas estúpidas e corrompidas com falsos maneirismos. Claro, nem toda mulher se esconde atrás de um rosto maquiado...
Helena Knyvett pode ser uma filha da aristocracia, mas na verdade não é mais que um peão nos estratagemas de poder do irmão. Os mais pequenos atos de desafio carregam um preço alto. Mas um homem honrado entre uma multidão de dândis poderia dar-lhe tudo o que ela precisa para mudar sua sorte - e libertá-la...
Entre as ambições implacáveis dos poderosos da Inglaterra, o amor à primeira vista é um jogo perigoso. Mas a falsidade, escândalo e traição que se seguem podem desencadear tanto a paixão como a aventura...

Capítulo Um

Castelo Red Stone, Clã McQuade, Escócia, Primavera de1604
Laird... Laird..
Ele nunca tinha desejado o título. Nunca considerou como algo que poderia ser dele. Keir McQuade andava pelos corredores que tinha percorrido milhares de vezes no passado, mas hoje sentia que cruzava as pedras polidas pela primeira vez.
Hoje era Laird McQuade.
Uma paz inquieta se instalara pelas terras de seu pai. Umaque Keir não confiava. Todo mundo estava observando para ver o que o novo governo traria. Seu pai exercera o poder impiedosamente e seus dois irmãos mais velhos seguiram seu pai,com incursões noturnas sobre seus vizinhos que resultaram em sua única irmã sendo raptada.
Keir rosnou baixinho. Bronwyn foi o único membro da família que ele amava. Ele sentia falta dela, agora que se casara e que não foi um equívoco. Ele não lamentava a perda de seu pai ou irmãos, apenas o fato de que eles tinham sido tão cheios de ganância que não poderiam permanecer entre os vivos.
Ele executara seu irmão Sodac com suas próprias mãos, depois que ele tentou ajudar seu irmão mais velho a envenenar sua irmã.
E para quê?
Para negar-lhe um dote que sua mãe tinha estabelecido há muito tempo. Keir sacudiu a cabeça. Três meses depois, ele ainda se espantava ao abrir os olhos pela manhã e recordar os eventos que lhe fizeram herdar o título de Laird McQuade.
Ele se aproximou de seusaposentos e franziu a testa. Passos se arrastavamno chão e dois rapazes mais jovens dobraram a esquina com um tronco pesado entre eles.
"Laird." Ambos abaixaram a cabeça, incapazes de dar um puxão em seus gorros ou deixar cair seu fardo. Mas eles olharam para a parte superior do tronco, evitando seus olhos.
Uma criada veio em seguida, com os braços cheios. "Perdoe-me, laird." Ela deixou cair uma reverência sem quebrar seu ritmo e se abaixou ao seu redor rapidamente. "Perdoe-me, laird."
Keir franziu a testa.Cobrindo os últimos passos para a porta de seu quarto, olhou para dentro. As cortinas estavam abertas para que o ar primaveril entrasse. Uma aroma de novas plantas estava no ar, mas tudo o que ele sentia foi um aperto entre as omoplatas.
"O que faz aqui, Gwen?"
Sua amante estava de pé, perto da cama. Ela ficou tensa, a mão descansando sobre o reforço da cabeceira da cama. Ouviu-asuspirar antes que se virasse para ele.
"É hora, Keir."
"Está na hora?" Ele varreu a sala com o olhar. Todos os seus pertences pessoais estavam faltando. "Só que não melembro quando decidimos que vocêiria me deixar."
"Não decidimos porque você evitou o assunto." Ela parecia resignada, mas ao mesmo tempo havia um núcleo de força nela que ele admirava.Eu decidi.
"É o curso normal, não parece?" Ele se aproximou, estendendo-lhe a mão, mas Gwen se afastou de seu toque. Umaangústia suave passou por ele. "As coisas mudaram."Pare com esse seu complexoe vamos casar, agora que meu pai não está mais aqui para nos dizer não."
"Você não pode casar comigo, Keir." Gwen ofereceu-lhe um sorriso genuíno. "Não fale dessa maneira."
"Você me ama, Gwen, e vou me casar com você. Sou o laird agora e não respondo mais ao meu pai.Só recusei-lhe um bebê porque meu pai teria visto nascer um bastardo."
"Mas você não me ama."Seus olhos brilharam e ela respirou fundo. "Você esta certo, meu ciclo mensalestá vindo e está na hora de ir.Antes que eu perca a força para fazer o que sei em meu coração que é o certo."
"Não disse qualquer coisa."
Gwen levantou uma pequena mão para silenciar suas palavras. A difícil renúncia estampada em seu rosto "Você não dirá isso, porque sabe que te amo e você é um bom homem. Então, cabe-me dizer as palavras que ambos sabemos precisam ser ditas."
"Gwen..."

Trilogia McJames
1 - A Outra
2 - A Escolha
3 - Dormindo com o Inimigo
Trilogia Concluída


28 de fevereiro de 2011

A Escolha

Trilogia McJames
Dormindo com o inimigo!

Cullen Mcjames não permitirá que sua honra seja manchada, muito menos pelo inimigo de seu clã, lorde Erik McQuade.
Por isso, quando McQuade declara, no tribunal, que Cullen roubou a virtude de sua filha, ele decide roubar a filha propriamente dita...
Desde o casamento de seu irmão com uma mulher maravilhosa, Cullen tem pensado seriamente em encontrar uma esposa também.
Além disso, uma união por matrimônio poderia acabar de vez com aquela rixa entre os dois clãs.
E bastou olhar uma vez para Bronwyn McQuade para que ele sonhasse com ela a semana inteira...
Bronwyn, porém, não cederá tão facilmente.
Ela se recusa a ser punida por algo que não fez, mas também não está nem um pouco disposta a conviver com o rancor de sua família.
Por mais charmoso e corajoso que seja Cullen, ele ainda tem muito que aprender sobre a personalidade feminina e a determinação de uma mulher.
No entanto, como Bronwyn está prestes a descobrir, ele também tem muito a lhe ensinar...

Capítulo Um

Castelo Red Stone, Terras McQuade, 1603
— Papai diz que o rei lhe deu permissão para deixar a Corte.
Bronwyn McQuade estremeceu.
Mesmo disfarçando bem os sentimentos quanto ao desdém que o pai sempre lhe dirigia, a verdade era uma só.
Temia sua volta.
Erik McQuade, senhor de um vasto domínio, gostava de deixar claro que cada homem, mulher e criança nascida em seus domínios tinham o dever de contribuir para a melhoria do clã.
Este estava acima de tudo.
E sendo filha dele, Bronwyn sentia na pele essa expectativa.
— Espero que ele faça uma boa viagem de volta para casa — ela murmurou sem entusiasmo algum.
O irmão riu com ironia.
Keir McQuade não conseguia disfarçar os seus sentimentos.
Como terceiro filho, fora relegado à tarefa mais mundana de administrar a propriedade, enquanto os irmãos mais velhos estavam sempre ao lado do pai.
Ele não se sentia inclinado a imitar os irmãos.
Liam e Sodac gostavam de saquear as terras vizinhas, um feito que os favorecia junto ao pai. Keir abominava essas pilhagens.
Balançou a cabeça antes de colocar a carta novamente no envelope e guardá-la dentro da escrivaninha.
— Pelo menos o rei James não o mandou para casa com a neve cobrindo as estradas. — A expressão no rosto dele assombreou-se. — Não que eu culpasse o nosso monarca se fizesse isso.
Bronwyn não respondeu. Segurou a língua com a prática cultivada por anos.
O pai jamais demonstrara qualquer afeição por sua única filha.
Na verdade, Erik McQuade não gostava nem de vê-la à sua frente.
Em sua concepção, uma filha não tinha qualquer utilidade.
Bem ao contrário, e ela crescera ouvindo-o lamentar o fato de que algum dia seria pressionado a favorecê-la com um dote.
Havia, porém, pouca chance de isso acontecer.Bronwyn suspirou.
Nunca fizera planos de casamento, ainda assim o desdém de seu pai a magoava.
Não havia homem algum usando as cores do clã McQuade que ousasse flertar com ela.
Liam e Sodac contribuíam com isso espalhando a todos que a irmã era dotada de um temperamento insuportável.
— Não precisa ficar assim.
— Assim como? — Bronwyn voltou-se para o irmão.
— Eu a conheço muito bem. — Keir estalou a língua.
— Mas papai não conhece.
Ele não verá nada a não ser aquilo que desejar.
O irmão resmungou algo incompreensível, que levou Bronwyn a se lembrar de que não era a única na família a ser desvalorizada pelo pai. A falta de interesse pelas guerras valera a Keir o desprezo de Erik.
O rapaz não era um covarde, simplesmente se dedicava às atividades que considerava mais interessantes e não exigiam o uso de uma espada.
— Você tem razão e ainda assim vejo a dor em seus olhos.
— Minha vida não é assim tão difícil, Keir. Não mais do que as das outras pessoas de nosso clã. — Um sorriso suave surgiu nos lábios de Bronwyn.
Ela não queria mostrar fraqueza nem ressentimento.
Nem precisava. Mantendo o queixo erguido, pressionou o pedal do enorme tear em que trabalhava. O instrumento em si era uma posse valiosa do clã McQuade.
Moderno e eficiente, produzia tecidos de qualidade igual aos melhores encontrados em Edimburgo.
Deslizando os dedos sobre o tecido, ela sorriu satisfeita com a maciez.— Seu trabalho è magnífico.


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1 - A Outra
2 - A Escolha
3 - Dormindo com o Inimigo
Trilogia Concluída

27 de fevereiro de 2011

A Outra

Trilogia McJames
Unidos pelo destino...

Para assegurar o futuro de seu clã, Brodick McJames precisa se casar.
E Mary Stanford, filha de um conde inglês, é a escolha perfeita!
Brodick nunca viu sua noiva, mas isso é irrelevante, pois tudo o que ele quer é uma mulher que lhe dê um herdeiro.
Ao descobrir que está prometida a um homem a quem não ama, Mary decide mandar a meio-irmã Anne em seu lugar.
A mulher que chega a Alcaon é bem diferente do que Brodick esperava, e a paixão que floresce entre eles promete mais do que um simples casamento de conveniência.
Enciumada ao perceber a felicidade da irmã, Mary fará de tudo para desfazer a troca...
No entanto, quando o destino aproxima um homem e uma mulher apaixonados, é preciso muito mais do que um plano para separá-los...

Capítulo Um

Castelo de Warwick, 1578
— Ela não deve tocar nas minhas pérolas. — A bela condessa de Warwick encarava a amante de seu marido.
— Aquiete-se. Ela usará as pérolas e está dito. — O conde entrou e falou em um tom sereno, mas com uma inconfundível nota de autoridade.
Os criados presentes abaixaram a cabeça em sinal de deferência ao senhor da casa. Mas eles ouviram cada palavra.
O descontentamento da senhora do castelo espa­lhou uma onda de agitação entre a criadagem.
Sua ira vinha fermentando desde que ela descobrira que a amante do lorde estava grávida.
Aquele era um acerto de contas esperando para ser ajustado.
— Ela deve usar as pérolas e o vestido novo que mandei você encomendar para depois do nascimento da criança.
Philipa mordeu o lábio, contendo a resposta sarcástica que lhe viera à mente. Abaixou a cabeça para esconder a fisiono­mia contraída e fez uma mesura ao marido.
Quando ergueu o rosto, seus lábios estavam lisos como antes, uma testemunha dos anos de treinamento nas mãos de sua governanta.
As mulheres precisavam ser muito mais controladas do que os homens em um mundo governado por eles.
— Não terei nenhum consolo, milorde? Será que devo ser reduzida a testemunhar meu próprio lugar sendo ocupado por sua amante? O senhor me fará passar vergonha diante de todos os meus criados?
O conde ergueu um dedo em riste bem diante do nariz da esposa.
— Você não vale nada! Não passa de uma vadia mimada que não tem vergonha de agir descaradamente! 


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Trilogia Concluída