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17 de abril de 2019

A Escolha

Série Crônicas do Relógio de Bolso
Sessenta dias em outra vida, outro tempo… é tentador.

Agora a decisão de aceitar o relógio de bolso é sua. 
Qual escolha fará?
Sara Wells está em Veneza, se preparando para sair em um cruzeiro de quatorze dias para a Grécia, quando Gertrude lhe oferece o relógio de bolso. 
Ela irá aceitá-lo? Você decide.
Se você aceitar o relógio, Sara viajará a Veneza do século XVIII onde conhecerá um jovem expatriado que possui uma pequena companhia marítima. O amor deles será suficiente para superar todos os obstáculos? Se você recusar o relógio, Sara permanecerá no século XXI, onde ela encontrará um viajante do passado e mais intrigas que ela pode escrever em seus livros. Assim que ler um, você pode voltar e escolher o outro.Uma escolha, duas almas, dois finais felizes diferentes.

Capítulo Um

Domingo, 9 de julho de 2006
Um café ao ar livre perto do Rialto - Veneza, Itália
Sara Wells estava ansiosa por estas férias há meses. Nunca havia visitado Veneza. Todos diziam que era uma das cidades mais bonitas e românticas da Europa. Um escritor de romances deve visitar a cidade mais romântica da Europa, não é? Mas toda vez que sugeriu isso para Mark, seu namorado, ele encontrou razões para não ir. E cada vez que ele explicava essas razões, elas pareciam perfeitamente lógicas.
Então fizeram canoagem na Pensilvânia e na Virgínia Ocidental, jogaram em Las Vegas e em Atlantic City, e esquiaram em Aspen e Tahoe.
O fato de que ela não gostava de fazer rafting e não sabia como jogar ou esquiar realmente não importava; adorava estar com ele. Ele sempre parecia trabalhar seu charme e ela ficava animada com qualquer coisa que fizessem juntos. E tudo que eles fizeram foi feito em grande estilo.
A família de Mark fez milhões com a Holland Imports, uma série de concessionárias de automóveis que vendiam carros de luxo usados ​​anteriormente. Mark era um vendedor brilhante e já um milionário por direito próprio.
Então foi um choque total quando ele sugeriu que voassem para Veneza, passando alguns dias lá e depois embarcassem em um navio para um cruzeiro de catorze dias pelas ilhas gregas. Finalmente, iam fazer algo que eu desejava fazer, e essa ideia fora dele.
Ficou tão animada que fez as malas três dias antes e mal conseguiu dormir na noite anterior à partida. Nem se importava com o fato de que o melhor amigo de Mark, Benjamin Talbot, e sua mais nova namorada, Daphne Cheswick, estavam indo com eles. Não se importava com quem estava com eles; era Veneza e as ilhas gregas.
Agora, estava sentada sozinha, tomando café no Grande Canal, à vista da Ponte Rialto. Se isso não fosse ruim o suficiente, este era o segundo dia em que vagava sozinha pelas ruas da romântica Veneza.
Quando chegaram no dia anterior, Mark havia desistido.
― Sara, querida, o jetlag me drenou. Me dê um dia para descansar e então serei cem por cento seu. Acho que Benjamin está indo para o cassino. Talvez você possa acompanhá-los.
― Eu não vou acompanhar Benjamin e sua boneca Barbie.
― Faça como quiser. Mas é uma pena você perder os pontos turísticos de Veneza só porque sou um viajante fraco.
― Não tenho intenção de perder Veneza. Eu só queria que você viesse comigo. Você vai acabar com o jetlag mais rápido se simplesmente ficar acordado.
― Querida, se isso significa muito para você, eu vou. Embora, eu tenha medo de ser um tremendo desmancha-prazeres. Estou realmente exausto. Não consigo dormir em um avião como você.
― Foi classe executiva, Mark. Você poderia colocar-se completamente esticado e ainda assim não dormiu?
― Não é uma piscadela. Estava muito encantado vendo minha linda garota dormir para fechar meus próprios olhos.
Ela riu.
― Pare. Você não me assistiu dormir a noite toda.
Ele sorriu para ela.
― Como você sabe? Você estava dormindo.
― Eu suponho que estava.
― E é por isso que você está fresca como uma margarida e pronta para explorar, enquanto eu estou batido. Mas se você realmente quer que eu...








28 de fevereiro de 2011

A Escolha

Trilogia McJames
Dormindo com o inimigo!

Cullen Mcjames não permitirá que sua honra seja manchada, muito menos pelo inimigo de seu clã, lorde Erik McQuade.
Por isso, quando McQuade declara, no tribunal, que Cullen roubou a virtude de sua filha, ele decide roubar a filha propriamente dita...
Desde o casamento de seu irmão com uma mulher maravilhosa, Cullen tem pensado seriamente em encontrar uma esposa também.
Além disso, uma união por matrimônio poderia acabar de vez com aquela rixa entre os dois clãs.
E bastou olhar uma vez para Bronwyn McQuade para que ele sonhasse com ela a semana inteira...
Bronwyn, porém, não cederá tão facilmente.
Ela se recusa a ser punida por algo que não fez, mas também não está nem um pouco disposta a conviver com o rancor de sua família.
Por mais charmoso e corajoso que seja Cullen, ele ainda tem muito que aprender sobre a personalidade feminina e a determinação de uma mulher.
No entanto, como Bronwyn está prestes a descobrir, ele também tem muito a lhe ensinar...

Capítulo Um

Castelo Red Stone, Terras McQuade, 1603
— Papai diz que o rei lhe deu permissão para deixar a Corte.
Bronwyn McQuade estremeceu.
Mesmo disfarçando bem os sentimentos quanto ao desdém que o pai sempre lhe dirigia, a verdade era uma só.
Temia sua volta.
Erik McQuade, senhor de um vasto domínio, gostava de deixar claro que cada homem, mulher e criança nascida em seus domínios tinham o dever de contribuir para a melhoria do clã.
Este estava acima de tudo.
E sendo filha dele, Bronwyn sentia na pele essa expectativa.
— Espero que ele faça uma boa viagem de volta para casa — ela murmurou sem entusiasmo algum.
O irmão riu com ironia.
Keir McQuade não conseguia disfarçar os seus sentimentos.
Como terceiro filho, fora relegado à tarefa mais mundana de administrar a propriedade, enquanto os irmãos mais velhos estavam sempre ao lado do pai.
Ele não se sentia inclinado a imitar os irmãos.
Liam e Sodac gostavam de saquear as terras vizinhas, um feito que os favorecia junto ao pai. Keir abominava essas pilhagens.
Balançou a cabeça antes de colocar a carta novamente no envelope e guardá-la dentro da escrivaninha.
— Pelo menos o rei James não o mandou para casa com a neve cobrindo as estradas. — A expressão no rosto dele assombreou-se. — Não que eu culpasse o nosso monarca se fizesse isso.
Bronwyn não respondeu. Segurou a língua com a prática cultivada por anos.
O pai jamais demonstrara qualquer afeição por sua única filha.
Na verdade, Erik McQuade não gostava nem de vê-la à sua frente.
Em sua concepção, uma filha não tinha qualquer utilidade.
Bem ao contrário, e ela crescera ouvindo-o lamentar o fato de que algum dia seria pressionado a favorecê-la com um dote.
Havia, porém, pouca chance de isso acontecer.Bronwyn suspirou.
Nunca fizera planos de casamento, ainda assim o desdém de seu pai a magoava.
Não havia homem algum usando as cores do clã McQuade que ousasse flertar com ela.
Liam e Sodac contribuíam com isso espalhando a todos que a irmã era dotada de um temperamento insuportável.
— Não precisa ficar assim.
— Assim como? — Bronwyn voltou-se para o irmão.
— Eu a conheço muito bem. — Keir estalou a língua.
— Mas papai não conhece.
Ele não verá nada a não ser aquilo que desejar.
O irmão resmungou algo incompreensível, que levou Bronwyn a se lembrar de que não era a única na família a ser desvalorizada pelo pai. A falta de interesse pelas guerras valera a Keir o desprezo de Erik.
O rapaz não era um covarde, simplesmente se dedicava às atividades que considerava mais interessantes e não exigiam o uso de uma espada.
— Você tem razão e ainda assim vejo a dor em seus olhos.
— Minha vida não é assim tão difícil, Keir. Não mais do que as das outras pessoas de nosso clã. — Um sorriso suave surgiu nos lábios de Bronwyn.
Ela não queria mostrar fraqueza nem ressentimento.
Nem precisava. Mantendo o queixo erguido, pressionou o pedal do enorme tear em que trabalhava. O instrumento em si era uma posse valiosa do clã McQuade.
Moderno e eficiente, produzia tecidos de qualidade igual aos melhores encontrados em Edimburgo.
Deslizando os dedos sobre o tecido, ela sorriu satisfeita com a maciez.— Seu trabalho è magnífico.


Trilogia McJames
1 - A Outra
2 - A Escolha
3 - Dormindo com o Inimigo
Trilogia Concluída