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17 de abril de 2017
Um Engano Mascarado
Uma noiva aturdida…
Margaret Wells é profundamente apaixonada pelo atraente Richard Adair, conde de Brampton, desde que o conheceu em um baile de máscara, há seis anos.
A paixão havia surgido entre eles, naquele baile, mas, ela fugira antes da hora em que todos tirariam as máscaras e revelariam suas identidades.
Agora, Richard só precisa de uma esposa para lhe dar um herdeiro, e a calma e recatada
Senhorita Wells parece tão adequada quanto qualquer outra mulher. Desejando viver algum tipo de paixão em seu matrimônio maçante, se pergunta o que aconteceria, se ela se tornasse aquela mascarada feiticeira, mais uma vez, e encontrasse seu marido, por acaso, em algum ambiente isolado e romântico.
Margaret, suspeita, que Richard nunca conseguirá esquecer a encantadora dama, sem identidade, por quem ele procurou, em vão, por semanas e meses, após o baile de máscaras. E suspeita, muito menos, que ele está se apaixonando, de verdade, por sua calma esposa.
Capítulo Um
Richard Adair, o sétimo conde de Brampton, não tinha certeza se ele estava se sentindo apenas desconfortável ou realmente entediado. Nenhum dos sentimentos em que ele, geralmente, se deixava aprisionar. Levantou a delicada xícara de chá, de porcelana, até os lábios, apenas para descobrir que estava vazia.
Colocou-a de volta no pires e deixou, ambos, sobre a mesa lateral.
Ele olhou para sua companheira, que parecia estar bem absorvida em seu bordado. Seus olhos viajaram, com algum desgosto, para a touca de renda que ela usava em seu cabelo castanho, que foi puxado suavemente e enrolado em tranças pesadas na parte de trás.
Que idade tinha ela, pelo amor de Deus? Brampton se perguntou irritado. Vinte e seis? Vinte e sete? Ela se comportava como se fosse uma tia, solteirona, em sua velhice.
Seus olhos percorreram o rosto plácido, os olhos fixos em seu trabalho, com surpreendentes cílios longos e escuros fazendo sombra em bochechas pálidas, o nariz reto e curto, uma boca que poderia ser descrita como doce, mas, certamente, não era convidativa.
Chamavam seu tipo de rosto de formato de coração? Ele se admirava daquilo. Ou, isso era exagerar muito? Ele observou a ascensão e queda de seus seios pequenos, que eram evidenciados pela cintura alta de seu vestido, de dia, em musselina azul. Ele olhou para seus pequenos pés dispostos, lado a lado, envolvidos com sapatilhas azul escuro. Definitivamente, concluiu silenciosamente e sem rodeios, ela não podia ser vista como um prêmio.
Margaret Wells fez uma pausa em seu trabalho e ergueu os olhos para ele.
Ele foi sacudido de volta à realidade, de repente, consciente de seu silêncio mal-educado.
– Tem notícias de seu irmão, milorde? – Ela perguntou, sua voz baixa e melódica, mas totalmente desprovida do tipo de inflexão que poderia capturar seu interesse.
– Minha mãe recebeu uma carta, dele, há apenas uma semana. – Ele respondeu. – Ele, ainda, está na Espanha, suportando a chuva, a lama e as constantes marchas de um lugar para outro, mas, até agora escapou sem lesões.
– Fico feliz em ouvir isso, milorde. – Comentou ela. E isso esgotava esse tópico, ele decidiu, de forma sombria. Ele respirou fundo e finalmente chegou ao ponto final de sua visita.
– Senhorita Wells, – começou ele, cruzando uma perna elegantemente sobre a outra – você deve saber, creio, que falei com seu pai e recebi a permissão para lhe cortejar. Você me daria uma grande honra se consentisse em se tornar minha esposa.
Ele manteve os olhos fixos sobre a pequena figura sentada no sofá, em frente a ele. Seus olhos ficaram no bordado, mas suas mãos haviam parado.
– Sim, milorde, eu conhecia o motivo da sua visita. – Respondeu Margaret, com a voz calma. – Você se engana milorde, a honra é toda minha, e ficarei feliz em aceitar sua proposta.
Veja vídeo do lançamento.
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