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13 de novembro de 2011
Um Homem Como Poucos
Londres, 1813
Bailey Spencer fica chocada ao acordar e se descobrir prisioneira de Cole Leighton, um homem determinado a se vingar da honra ferida de sua família e a usá-la como chamariz para seu inimigo.
Em toda a sua vida Bailey nunca conheceu um homem tão atraente como Cole.
Ela sabe que precisa fugir, mas o olhar sedutor dele e suas carícias são irresistíveis...
Agora que encontrou a peça que faltava em seu plano de vingança, Cole não tem intenção de libertar Bailey, embora fique intrigado com a beleza, a coragem e a simplicidade daquela jovem.
Entretanto, dividido entre a inesperada paixão por Bailey e sua promessa de vingança. Cole reluta em expor sua amada ao perigo...
E até mesmo em deixá-la partir algum dia...
Capítulo Um
Beaufort, Carolina do Norte, 1817
Espirais de fumaça negra subiam ao céu e turvavam a claridade da lua.
Bailey Spencer identificou três sombras perto de sua casa, entre o bosque e a praia.
Piratas! Eram três... Não... Quatro!
Ela observou, apavorada, que o fogo já atingira o telhado de sua pequena casa.
Podia apenas esperar que a fumaça atraia a atenção dos notívagos da pacata cidadezinha portuária.
Mas isso não aconteceria depressa o suficiente para garantir a vida de seu pai e de seu irmão, se eles estivessem presos lá dentro.
O medo quase a sufocou.
Não tinha como saber se os dois haviam escapado da casa e se estavam agora em segurança. Precisava saber.
Cobrindo a camisola branca com o manto escuro, Bailey correu em direção á casa no momento em que um grito agonizante ecoou acima do barulho da madeira que estalava. Sentiu o coração falhar quando um dos piratas saiu da casa com o corpo tomado pelo fogo.
Bailey sufocou um grito enquanto dois homens corriam para ajudar o companheiro.
Aquela era a sua oportunidade.
Saiu do bosque e correu em direção à estrutura em chamas.
Os olhos arderam, e a fumaça queimou seus pulmões enquanto lutava para ver, através da janela, se o pai e o irmão se encontravam lá dentro.
— Adam! — Papai!
Por favor, Deus, não os deixe morrer!
O intenso calor a forçou a recuar e cair de joelhos.
Naquele momento, o lado esquerdo do telhado caiu, espalhando labaredas pelo ar.
Não havia esperança alguma de conseguir entrar na casa.
Talvez Adam e seu pai tivessem corrido para o bosque ou para a praia.
Sim, eles deviam estar esperando por ela na praia.
Tinha de se apressar, antes que o pai decidisse voltar e...
— Ora, ora! — Como vai, doçura? — Que surpresa agradável!
Dedos brutais agarraram os cabelos de Bailey e a levantaram no ar.
O pânico sufocou seu grito, tornando-o apenas um gemido.
Ela se viu diante de um pirata mascarado.
Chutou-o violentamente, mas ele apenas riu. Continuou segurando-a pelos cabelos enquanto Bailey tentava se libertar.
— Admiro a sua coragem, doçura, mas isso não vai adiantar nada. — Vai morrer esta noite.
— Não! — Bastardo! — ela sibilou. — Largue-me!
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