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19 de março de 2017

Uma Temporada Roubada

Um pequeno erro no passado vai mudar tudo sobre o seu futuro...

A arqueóloga Sarah Baxter acaba de quebrar uma das maiores regras de viagem no tempo: deixou um dispositivo do século XXI na Inglaterra Regencial do século XIX. Infelizmente, quando volta para recuperá-lo, ela faz uma confusão ainda maior das coisas – resultando na morte de um conde inglês. Agora seu irmão não está apenas atrás de vingança, mas ele também tem o dispositivo de Sarah. 
O que significa que será necessária uma abordagem completamente diferente. Não ocorre ao novo conde de Earnston que sua encantadora desconhecida é responsável pela morte de seu irmão. 
Ele é simplesmente varrido por uma paixão que ameaça a sua própria reputação. Mas ele tem a impressão de que a senhorita Baxter está escondendo alguma coisa dele. Agora Sarah deve encontrar uma maneira de roubar seu dispositivo, esconder a verdade sobre o irmão do conde e, o mais importante, não se apaixonar...

Capítulo Um

Inglaterra1817 - Kent
Sarah cambaleou na sela, suas roupas encharcadas pesando em seus ombros e dificultando manter-se em seu assento. Os cascos do cavalo, tão fortes como um tambor, ecoavam em seus ouvidos. Ela chutou sua montaria e a exortou sobre uma pequena sebe, sua determinação de não ser apanhada, superando seu bom senso.
A chuva escorria pelo seu rosto, mas ela não conseguia parar. O futuro da TimeArch dependia disso. Os anos de pesquisa de seu pai. As centenas de horas passadas trabalhando na maior e mais desejada capacidade do homem. Sarah retardou sua montaria para galopar através de um riacho turbulento, as pedras fazendo com que o cavalo tropeçasse, tornando a curta travessia dolorosamente lenta. O tempo acabou. Ela tinha de ir. Embora o cavalo se agarrasse e deslizasse para o outro lado da margem lamacenta para continuar, a apreensão ainda ameaçava fechar sua garganta em pânico.
A montaria perdeu um passo, e Sarah agarrou a sela, amaldiçoando o clima. Ela lançou um olhar sobre seu ombro e gritou sua frustração para a cortina de chuva, ao ver o conde de 1 Condado situado no sudeste da Inglaterra, próximo de Londres, com capital em Maidstone.
Uma Temporada Roubada – Tamara Gill
LRTHistóricos 6
Earnston, nem dois cavalos atrás2.
Seu olhar segurou o dela e, com intrépida determinação, ele instou sua montaria a emparelhar com a dela, agarrando suas rédeas.
— Deixe-me ir. — Sarah deu um soco em sua mão e chutou, tentando afastá-lo. Tudo em vão, já que nada parecia impedir sua determinação.
— O que isso faz? — Ele gritou, puxando as rédeas dela.
Os cavalos bateram duro, e Sarah lutou pelo equilíbrio.
— Vamos, Lorde Earnston.Você vai matar-nos.
Ele soltou as rédeas por um momento, enquanto um grande arbusto os separava. Mas, a uma velocidade incontrolável, ele se aproximou novamente.
— O que é tão importante para que você arrisque sua vida? — Ele gritou sobre a tempestade.
Sarah sacudiu a cabeça. Por que ele não a deixava em paz? Maldita fosse a sua falta de jeito na biblioteca. Se ela não tivesse derrubado o vaso – se não tivesse tropeçado –, o conde nunca teria investigado o som. Mas ele tinha, e encontrou suas mãos enfiadas em sua coleção de peculiares3, roubando um dispositivo de outro tempo.
— Esqueça isto. Esqueça-me. — Gritou ela através do dilúvio. — Vá para casa!
— Não. — Ele disse, incitando seu cavalo a ficar diante dela.
Um ramo de árvore baixo bateu em seu rosto. Sarah se encolheu com dor. A noite era perfeita para o roubo, mas não para uma fuga a uma velocidade vertiginosa. Se continuassem a perseguição, seria apenas uma questão de tempo até que um deles fosse morto.
— Pare seu cavalo!
Sarah sacudiu a cabeça e chutou a montaria. Não importava os perigos, ela não podia obedecer. O futuro, o negócio de seu pai, tudo o que ela considerava importante dependia de sua fuga.
— Eu não posso. Milorde, por favor, deixe-me.
Ele apertou as rédeas dela e puxou com força. O cavalo de Sarah resistiu à agressividade, e ela se inclinou desajeitadamente para um lado. Sentindo-se prestes a cair, ela estendeu a mão e agarrou o conde. Suas rédeas escorregaram do aperto dele, enquanto seu braço forte rodeava a cintura de Sarah Sarah, lutando para impedi-la de cair entre os dois cavalos. Mas não foi muito eficiente. Seu cavalo se desviou, e ela caiu duramente contra a montaria de Sua Senhoria. Seus dedos, frios e molhados, deslizaram para agarrar a sela, mas seu cavalo se afastou dela.
— Espere, eu peguei você. — Praguejando, o conde tentou puxá-la para cima, mas a gravidade estava contra eles.
— Estou escorregando. Deixe-me ir. Eu vou derrubá-lo.
Os pés de Sarah arrastavam na estrada lamacenta e cheia de pedras, e ela se preparou para uma queda dolorosa. Um cavalheiro até ao fim, ele balançou a cabeça e tentou puxar o cavalo.
— Por favor, deixe-me ir. Mas era tarde demais.
Veja Vídeo do lançamento