7 de maio de 2018

Como Conquistar um Libertino

Série Clube de Livros Belles Society
Rejeitar sua proposta de casamento.

Nathaniel Sherringham voltou a Hawcombe Prior, um homem mudado. Partiu como um libertino imprudente que teve sua proposta de matrimônio, a Diana Makepiece, rejeitada há três anos. Agora, a atual e misteriosa riqueza de Nate tem
causado rumores na cidade. Para agitar as coisas (e chamar a atenção de Diana),Nate ousadamente anuncia seus planos de se casar com “qualquer garota adequada” com menos de 25 anos.
Fugir.
Diana, agora com 27 anos e ainda solteira, está plenamente consciente do retorno de Nate. Quando sua mãe sugere uma viagem para visitar uma prima em
Bath, Diana abraça a chance para escapar do desgosto, do arrependimento e de não conseguir deixar de sentir a presença de Nate... E evitar a sua irritante charada
para encontrar uma noiva.
Mas para Nate, Diana sempre foi única. Ele a seguiria até Bath, e mais uma vez colocaria seu coração na linha de frente para atrair sua atenção e seu coração.

Capítulo Um

1815 A meio caminho até a árvore... Às vezes, um homem tinha que “sair em um membro”. Capitão Nathaniel Sherringham, um apostador inveterado que ultimamente tinha se pendurado em um grande número de membros literais, e com certa frequência perdia suas camisas lá, não era nada, se não persistente. Mas, por uma vez, ele se encontrou literalmente numa árvore e potencialmente arriscando perder mais do que uma camisa de linho. Mesmo que ele tenha rasgado suas calças e ficou preso ao escalar esta árvore, não poderia ser por uma causa melhor. Esperançosamente, a nota que ele carregava no bolso do casaco, estava prestes a impressionar Diana Makepiece o suficiente, para que ela lhe desse outra chance de aceitar sua proposta, desta vez enquanto estivesse sóbrio. Seja qual fosse o meio que essa nota chegasse às suas mãos, a nota a afetaria. Ele chegou a divertir-se, ficando preso nos ramos ou ameaçado por melros no processo de entrega, muito bem. Apesar de sua maneira arrogante, Diana lutava para esconder sua risada quando ele entrava no salão e era pressionado contra uma parede, ou tocado nos olhos por uma pluma de avestruz de alguma dama. Com seu perverso senso de humor, ela se deleitaria em vê-lo encalhado lá, e se ele caísse alguns metros e quebrasse algum osso, ela ficaria ainda mais divertida. Talvez ele pudesse arrumar um olho roxo também. A hilaridade seguramente dobraria seu esforço, mas só quando ninguém pudesse testemunhar os elegantes ombros relaxados dela. — Capitão Sherringham, ela diria com sua voz sombria, e com suas sobrancelhas desenhadas em alerta: — Eu teria lhe costurado algumas asas, se eu soubesse que você estava tentando voar. Ah, sim, as desgraças de Nathaniel eram frequentemente sua fonte de alegria privada. No entanto, por mais perverso que isso possa parecer, essa era a mulher que ele desejava e não estava desistindo, ainda. Diana sugeriu recentemente, que seu otimismo em face às probabilidades impossíveis era parte de seu “miserável” encanto. Isso, era o suficiente para lhe dar esperança. Agora, ele estava se atrapalhando em meio a raivosos membros de árvores, fazendo uma última tentativa de conquistar Diana, antes de deixar Hawcombe Prior, arriscando suas calças de camurça novas no processo. Sentiu-se afortunado por embora o ar da manhã lhe abotoasse a pele com gotículas frias, a geada ainda não havia chegado. Certamente, havia pouco mais a seu favor quando ele escalou o carvalho atrás da casa, onde morava Diana e sua severa mãe. Nada mais do que um ato de bravura imprudente. Ele olhou para as raízes nodosas, onde ele deixou o jovem Jamie Bridges em guarda. Quando ele assobiou bruscamente, o menino virou o rosto sonolento. Nathaniel estalou os dedos em direção a seus olhos e então apontou para a casa. Jamie acenou com a cabeça, franzindo o cenho e recostou-se contra o tronco da árvore, esperando pelo tostão que lhe tinha prometido e o retorno seguro de sua funda. Ele era, possivelmente o vigia mais desinteressado do mundo. Nathaniel não conseguiu chegar muito mais alto na árvore, então, chegou a hora de aproveitar sua chance. Ele conhecia sua janela; Estava aberta. Diana lhe havia dito uma vez — em um momento raro e sem vigilância — que gostava de dormir com o ar fresco, mesmo quando era inverno. Ele tirou a nota dobrada do bolso. O pequeno quadrado de papel, estava amarrado com um barbante a uma pequena maçã, que ele estimou que isso desse apenas peso suficiente. Com cuidado, ele apontou a funda e disparou. Sua mensagem voou graciosamente através da curta distância e até de sua janela, ignorando outras barreiras. Tal como a mãe dela.








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