27 de dezembro de 2010
Segredos Marcantes
Quando o Coronel Ancroft aceita escoltar uma viuva idosa para Yorkshire, nem imagina que a dama em questão é a linda herdeira Caroline Duval.
Seu disfarce só é revelado quando ele a surpreende, sem as vestes de viúva, nadando nua em um lago perto de uma cachoeira... Caroline ainda tem muitos segredos guardados e um deles é capaz de provocar um escândalo que pode arrumar sua vida e também a de Ancroft.
Prólogo
Bruxelas, 15 de junho de 1815
O coronel John Ancroft assistia da tribuna enquanto seus melhores oficiais juntavam-se à multidão no salão de baile da duquesa de Richmond.
A noite estava abafada, e o salão estava cheio.
Observou com aprovação Adam Calthorpe tranqüilizar a condessa Karnska, depois dos boatos sobre o avanço francês.
Ivo Trenchard estava, claro, cortejando a mulher mais bonita do salão. Tom Payne estava girando uma pobre menina pelo salão com mais energia do que estilo. Voltou para o pequeno cômodo, pegando os papéis.
Relatórios, nenhum deles preciso nem tranqüilizador.
Onde estava Bonaparte? Alguns patrulheiros diziam que estava a poucos quilômetros da fronteira, mas tudo era vago, nada estava claro.
Entretanto, havia uma certeza: os dois maiores generais da Europa, Wellington e Napoleão, se enfrentariam em breve numa batalha.
Enquanto a nata da sociedade européia dançava e ria no salão da duquesa de Richmond, Wellington estava trancado na biblioteca do duque de Richmond, com sua equipe de oficiais superiores, planejando estratégias de batalha.
Quando terminassem, caberia a ele, coronel Ancroft, providenciar para que Calthorpe, Trenchard e os homens sob seu comando levassem as ordens de avanço para os regimentos fora de Bruxelas.
Até lá, não teria nada a fazer, a não ser esperar escutando a música vinda do salão.
O coronel era um homem extremamente disciplinado.
Não costumava deixar-se vagar pelo passado nem pensar no futuro.
O passado era muito doloroso; o futuro, muito incerto.
Mas naquela noite permitiu que esses pensamentos vagassem.
Se ele, John Ancroft, sobrevivesse a próxima batalha, o que faria de sua vida? Para onde iria?
Enquanto seu tio vivesse, ainda remoendo o ódio que tomara conta depois da morte do filho, o castelo Marrick estaria fechado para John Marrick...
Evitara até pensar em Marrick por anos, afastando as lembranças de sua infância com Philip, de estar sempre em segundo lugar, após Philip, na atenção e no carinho do tio.
Era muito jovem quando seus pais morreram, e ele e Philip foram criados como irmãos em Marrick.
Enquanto cresciam, é claro que houve rivalidade.
Mas antes de Gabriella Ainderby aparecer, tudo era natural.
Foi o amor por Gabriella que fez o relacionamento entre os primos mudar drasticamente, e desde aquela época ele quase esquecera o que era o amor... Quatorze anos atrás, mas a lembrança ainda tinha força para machucar...
Isso não podia dar certo!
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!