Mostrando postagens com marcador Sylvia Andrew. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Sylvia Andrew. Mostrar todas as postagens

20 de janeiro de 2011

Uma Promessa Honrada




Lorde Adam Calthorpe fora precipitado ao prometer cuidar da irmã de um amigo morto na batalha de Waterloo.

A senhorita Katharine Payne, além de ser implicante e mal-humorada, tinha prazer em desdenhar dos cuidados de Adam.
Por isso, ele duvidava que uma mulher tão teimosa pudesse, algum dia, encontrar um marido.
Até que um homem inescrupuloso começa a importunar Katharine.
E Adam percebe que o cumprimento da promessa implica, na verdade, tornar-se o marido de uma senhorita bastante mimada...


Capítulo Um

Junho, 1815
Adam Calthorpe, parado à porta do salão de baile da duquesa de Richmond, observava a cena.
A duquesa não poupara esforços para fazer com que este baile fosse um dos mais importantes eventos da estação e parecera ter su­cesso, apesar da considerável competição.
Desde que o Duque de Wellington, comandante-chefe das forças alia­das, fizera da capital belga sua base, pessoas do mundo inteiro em busca de diversão juntavam-se para aproveitar a glamourosa vida social, e, por semanas, Bruxelas estava sendo palco de um turbilhão de festas, concertos, apresen­tações de dança, piqueniques, desfiles de cavalaria e ou­tros tipos de diversão.
Com um esforço, ele deixou de lado todos os pensa­mentos nas notícias preocupantes que vinham da fronteira francesa.
Teria tempo para isto mais tarde. Estavam em Bruxelas para espalhar confiança, para tranqüilizar.
Olhou para o salão e sorriu. Tudo parecia normal no salão da duquesa.
Tom Payne estava dando seus passos de dan­ça com mais entusiasmo do que graça, Ivo Trenchard in­clinava em direção à linda esposa de um diplomata belga, como se ela fosse a única mulher no mundo para ele.
No entanto, pensou Adam cinicamente, apenas por meia hora.
Todos estavam a trabalho — distribuídos para rep­resentar os funcionários do duque — todos vestiam uni­formes.
A noite estava muito quente. Adam sentia-se um tanto desconfortável em sua gravata alta, seu cordão escarlate e dourado, o rosto de Tom brilhava por causa de seu empenho, mas Ivo estava frio e controlado como nun­ca em seu magnífico uniforme de hussardo.
Ainda assim, esta roupa adornada de pele devia ser insuportavelmente quente.
Mesmo quando Adam olhou, Ivo ofereceu seu braço para a dama e ambos caminharam em direção às grandes portas e saíram para o jardim...
— Lorde Calthorpe!
Adam virou-se. Uma senhora mais velha coberta de diamantes segurou seu braço ansiosamente. Adam pegou a mão, que parecia uma garra, e beijou-a. Conforme levantava o corpo, sorriu com tranqüilidade.
— Como posso ajudá-la, Condessa Karnska?
— O duque. Ele não está aqui?
— Ainda não, condessa. Mas a senhora sabe que sua alteza adora dançar. Ele estará presente.
— Mas por que ele está atrasado? É verdade o que es­tão dizendo? Que Bonaparte cruzou as fronteiras da Bél­gica? O duque sabe disso? Devemos deixar Bruxelas en­quanto podemos?

DOWNLOAD

27 de dezembro de 2010

Segredos Marcantes








Quando o Coronel Ancroft aceita escoltar uma viuva idosa para Yorkshire, nem imagina que a dama em questão é a linda herdeira Caroline Duval.

Seu disfarce só é revelado quando ele a surpreende, sem as vestes de viúva, nadando nua em um lago perto de uma cachoeira... Caroline ainda tem muitos segredos guardados e um deles é capaz de provocar um escândalo que pode arrumar sua vida e também a de Ancroft.

Prólogo

Bruxelas, 15 de junho de 1815
O coronel John Ancroft assistia da tribuna enquanto seus melhores oficiais juntavam-se à multidão no salão de bai­le da duquesa de Richmond.
A noite estava abafada, e o salão estava cheio.
Observou com aprovação Adam Cal­thorpe tranqüilizar a condessa Karnska, depois dos boatos sobre o avanço francês.
Ivo Trenchard estava, claro, cor­tejando a mulher mais bonita do salão. Tom Payne estava girando uma pobre menina pelo salão com mais energia do que estilo. Voltou para o pequeno cômodo, pegando os papéis.
Relatórios, nenhum deles preciso nem tranqüiliza­dor.
Onde estava Bonaparte? Alguns patrulheiros diziam que estava a poucos quilômetros da fronteira, mas tudo era vago, nada estava claro.
Entretanto, havia uma certe­za: os dois maiores generais da Europa, Wellington e Napoleão, se enfrentariam em breve numa batalha.
Enquanto a nata da sociedade européia dançava e ria no salão da duquesa de Richmond, Wellington estava tranca­do na biblioteca do duque de Richmond, com sua equipe de oficiais superiores, planejando estratégias de batalha.
Quando terminassem, caberia a ele, coronel Ancroft, pro­videnciar para que Calthorpe, Trenchard e os homens sob seu comando levassem as ordens de avanço para os regimentos fora de Bruxelas.
Até lá, não teria nada a fazer, a não ser esperar escutando a música vinda do salão.
O coronel era um homem extremamente disciplinado.
Não costumava deixar-se vagar pelo passado nem pensar no futuro.
O passado era muito doloroso; o futuro, muito incerto.
Mas naquela noite permitiu que esses pensamen­tos vagassem.
Se ele, John Ancroft, sobrevivesse a próxi­ma batalha, o que faria de sua vida? Para onde iria?
Enquanto seu tio vivesse, ainda remoendo o ódio que tomara conta depois da morte do filho, o castelo Marrick es­taria fechado para John Marrick...
Evitara até pensar em Marrick por anos, afastando as lembranças de sua infância com Philip, de estar sempre em segundo lugar, após Philip, na atenção e no carinho do tio.
Era muito jovem quando seus pais morreram, e ele e Philip foram criados como irmãos em Marrick.
Enquanto cresciam, é claro que houve rivalidade.
Mas antes de Gabriella Ainderby aparecer, tudo era natural.
Foi o amor por Gabriella que fez o relacionamento entre os primos mudar drasticamente, e desde aquela época ele quase esquecera o que era o amor... Quatorze anos atrás, mas a lembrança ainda tinha força para machucar...
Isso não podia dar certo!