9 de fevereiro de 2011
Num Vale Encantado
Só os obstinados se aventuram a atravessar o território do Arizona: o conflito entre brancos e índios chega ao limite da desumanidade!
April Manning resolve desafiar o destino e empreender a aventura e viajar pela América com o filho.
Ela precisa chegar a Fort Defiance onde está a única pessoa que pode lhe assegurar a felicidade.
Mas a viagem muda inesperadamente de rumo. Prevalece a realidade da violência. April e o pequeno são feitos reféns por Mackenzie, um índio mestiço. Ele também sonha, mas com a liberdade. Precisa fugir de Fort Defiance, pois a condenação à morte pelos crimes de que é acusado é certa.
Uma estranha relação se inicia entre o algoz e suas vítimas.
Sentimentos e desejos afloram com força indomável.
Torna-se impossível determinar o certo e o errado… e arriscado demais apostar nos descaminhos da paixão!
Capítulo Um
Boston, agosto de 1865
Liberdade. O apito do trem parecia gritar essa palavra aos ouvidos de April Manning. Adeus à escuridão, ao luto, à tristeza, a um mundo de sombras e angústia.
Liberdade para mais uma vez ver as cores da vida: o brilho prateado de um riacho, o verde exuberante de uma floresta sob os raios dourados do sol.
Nada disso deixara de existir durante os últimos quatro anos, mas ela não pudera apreciá-lo.
Agora, porém, seria possível sorrir, largar o luto, redescobrir a vida.
E o mais importante: seu filho, tão jovem e tão sério, teria a oportunidade de brincar e ser uma criança de verdade.
O trem, resfolegando, começou a se mover. O coração de April disparou e ela lançou um olhar a Davon… Não, Davon, não.
Era um nome muito pesado para um garoto. A família do marido, porém, sempre o chamara assim, e ela, como sempre, curvara-se à sua vontade.
Mas agora ele seria Davey.
A família do marido com certeza estava na plataforma de embarque.
Mas April não olharia para trás.
Aquelas pessoas não estavam ali para lhe demonstrar carinho, e sim reprovação.
Não, não olharia para elas. I
maginava com nitidez o que veria.
A Sra. Manning, mãe de seu marido, e as irmãs dele, Emily, Dorothy e Margaret, todas vestindo o mesmo luto pesado que haviam usado durante quatro anos, as bocas contraídas e tensas, expressões severas no rosto, todas as quatro iguais no seu medo da vida e no apego à dor.
A velocidade do trem aumentava. April continuou a olhar para Davey, que continuava sentado à sua frente no mais absoluto silêncio.
Ele não conhecera a alegria da infância naquela casa lúgubre e sufocante.
Nada de risadas, nada de brincadeira, apenas sermões.
April quisera deixar a casa bem antes, mas julgara que fosse seu dever esperar pelo marido, desaparecido logo no início da guerra.
Queria que ele a encontrasse onde a deixara. E isso deveria ter acontecido em poucos meses.Mas não aconteceu.
O marido não voltou, e os meses transformaram-se em anos de espera.
A notícia só veio ao final da guerra.
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Olá!
ResponderExcluireu baixei este livro,mas infelizmente não estou conseguindo abrir, ele está em PDF.Não tem em outro arquivo?
Obrigada.
Olá Janaina,
ResponderExcluirÉ uma pena., estão aparecendo vários ebooks em PDF.
Inclusive todos os ebook de um grupo que já publiquei vários aqui, agora são em PDF, e protegidos.
Então nem posso copiar em word para poder te mandar se fosse o caso.Porque word é a maioria dos arquivos.
Eu não mudo nenhum ebook aqui publicado, do jeito que baixo nos grupos ou sites eu publico.
Sugiro que faça como eu, baixei o PDF para poder abrir no "Baixaki" tem em vários outros sites.
Mais informações, deixe seu e-mail.
Bjs!
Obrigada Jenna.
ResponderExcluirTudo bem... Mas gostaria de saber mais como baixar o PDF.
Janaina
Janaina,
ResponderExcluirComo vc deixou seu e-mail entrarei em contato.
Mas tem vários sites que tem êle para baixar.
Bjs...me aguarde!!!