2 de março de 2011

Conquistada pelo Amor







Para reviver o êxtase de seu primeiro beijo, Theola aceitaria qualquer sacrifício...

Theola assistia os oficiais austríacos entrarem no vale.
Somente algumas semanas atrás, ela estava na Inglaterra, aniquilada e infeliz, enfrentando uma vida de escravidão.

Agora estava casada, apenas no nome, com Alexius, um belo revolucionário, que lutava pela liberdade de seu país.


Theola sabia que qualquer perigo valeria a pena se ela pudesse novamente vibrar com as sensações despertadas por cada beijo dele....

Capítulo Um

1873

"Cheguei! Cheguei!", pensava Theola, con­tendo-se a custo para não gritar aquilo bem alto, pois parecia-lhe impossível, mesmo depois de te­rem deixado a Inglaterra, que ela pudesse che­gar à Kavonia.
O navio que os trouxera de Marselha estava agora firmemente ancorado, e podia ver-se no cais um grande número de dignatários imponen­tes esperando para recepcionar Catherine.
Para Theola era como um milagre lhe ter sido permitido viajar com seu tio, o Duque de Wellesbourne, e sua prima, Lady Catherine Bourne, numa viagem cujo fim era fazer de Catherine a rainha da Kavonia.
Theola sabia perfeitamente que não fora in­cluída no grupo por seus parentes lhe devotarem afeição, mas simplesmente porque acontecera não terem encontrado ninguém mais apresentável para desempenhar o papel de açafata de Catherine.
Os pais das primas mais ou menos de sua idade, que poderiam considerar uma honra o oferecimento para as filhas ocuparem tal
posi­ção, tinham declinado do convite, declarando ao duque que nunca se arriscariam a mandá-las para um país tão distante, quando havia tanta agitação na Europa.
— Medrosos idiotas! — resmungara o duque enquanto abria uma carta atrás da outra, à mesa do café matinal.
Cada resposta aos seus convites trazia a mesma desculpa: não consideravam a Kavonia como um lugar bastante seguro ou agradável para moças passarem lá dois ou três anos de suas vidas mal começadas.
— Espero sinceramente que seja um país sossegado — dissera a duquesa da outra extre­midade da mesa.
— Naturalmente que é! — afirmara o duque. — Sabe muito bem, Adelaide, que Kavonia, como Montenegro, foi durante muitos anos um Estado independente, e agora que a situação na Grécia
acalmou-se com o Rei George, não há motivos de apreensão quanto ao reinado de Ferdinand, pois afinal de contas ele tem reinado es­ses últimos doze anos sem qualquer problema.
A duquesa silenciara e Catherine exclamara com um arzinho petulante:
— Não quero afrontar nenhum perigo, papai!

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