9 de junho de 2011

Implacavél Sedução!



Um jogo audacioso... Uma recompensa tentadora!

Genevieve Latour não dava importância a escândalos... a menos, é claro, que ameaçassem o bom nome de sua família.
E quando se interpôs no caminho de Dominic Delacroix, a fim de impedi-lo de chantagear seu pai, ela não estava preparada para enfrentar o homem sedutor que encontrou sob o disfarce de um perigoso corsário, empenhado em derrubar o bloqueio britânico de mercadorias.
Com a guerra eclodindo à volta deles, e com tudo o que Genevieve mais amava em jogo, seria seguro confiar a Dominic a sua vida... e o seu coração?

Capítulo Um

Bastante quente para aquela época do ano, o sol de abril se despejava pela janela da sala no segundo piso do edifício.
Impaciente, Dominic afastou a cadeira de sua escrivaninha e se levantou, no entanto o deslizar do móvel sobre o soalho encerado foi abafado pelo burburinho que se erguia do mercado de escravos no pavimento térreo.
Lá, apesar do calor, o leilão prosseguia sob a sempre eficiente arenga e o sempre resoluto martelo de Jean Maspero.
Contando com uma eventual lufada de brisa, Dominic foi até a janela.
Doce ilusão!
E se já estava quente assim na primavera, melhor nem pensar como seria nos meses de verão...
Porém a verdade era que só mesmo um desavisado ou um sonhador esperariam clemência do clima da Louisiana.
Os demais, tão logo a temporada de eventos sociais chegasse ao fim, correriam a trocar a capital e a ameaça da febre amarela pelo relativo frescor de suas plantations, as imensas propriedades rurais onde cultivavam produtos tropicais para exportação.
Mas Dominic Delacroix não se deixava atrair pelo campo, e sim pelo oceano.
E nas correntes de vento em alto-mar que encontrava o alívio ao calor e aos mosquitos das áreas baixas de Nova Orleans, era na promessa de copiosos ganhos junto à Armada britânica que encontrava seu conforto.
Se bem que, naquele ano de 1814, os britânicos estivessem muito mais cuidadosos com relação a seus na¬vios mercantes.
Dominic não conteve um sorriso malicioso.
Por mais irônico que parecesse, burlar o bloqueio imposto pelas for
ças britânicas vinha se mostrando um negócio mais promissor do que simplesmente rapinar as inábeis embarcações comerciais, visto que as mercadorias que sua intrépida frota de corsários trazia aos Estados sitiados do Sul em muito contribuíam para levar um sorriso satisfeito ao rosto dos aristocratas latifundiários.
Não só deles como também de suas esposas mimadas, e ainda dos influentes homens de negócios e de suas amantes, pessoas para quem a perspectiva de uma redução, mesmo que insignificante, nos luxos a que estavam acostumados era encarada com verdadeiro pavor.

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