Viúva de um famoso bispo, Grace Marlowe está escandalizada e intrigada pelas aventuras amorosas de suas amigas as Viúvas Alegres.
Apesar de ter aceitado o pacto, não pode imaginar entregando-se à paixão até que o libertino mais célebre de Londres põe os olhos nela.
John Grayston, sétimo visconde Rochdale, nunca rechaçou uma aposta, sobre tudo quando esta implica seduzir a uma mulher formosa para levá-la à cama.
John está disposto a apostar sua mais apreciada posse de que não há uma só mulher em toda a Inglaterra que seja imune a seus encantos.
Mas quando o objeto da aposta é a afetada e decente Grace Marlowe, tem que empregar-se a fundo e lançar mão de todo seu atrativo sedutor.
A inquebrável virtude de Grace é posta a prova quando o infame cafajeste mostra um inesperado interesse nela.
Indignada, adulada, e reticentemente atraída, não demora em começar a sucumbir ao feitiço do homem que se oculta atrás de sua escandalosa reputação, Rochdale, pelo contrário, sente-se contente ao descobrir a ardente paixão que esconde a devota fachada de Grace.
Mas quando os corações e as vidas se misturam no jogo, os verdadeiros motivos de sua sedução pôr tudo a perder.
Capítulo Um
Londres, maio de 1813.
—Não há uma só mulher em Londres que não possa levar a cama sem muito esforço.
John Grayston, sétimo visconde do Rochdale, estava um pouco embriagado por causa dos eflúvios do álcool depois de ter passado a última hora e meia na sala de cartas da casa dos Oscott. Os serviçais lacaios se encarregavam de que sua taça estivesse sempre cheia. Mas a afirmação que acabava de fazer não era um frívolo alarde avivado por uma excessiva quantidade de bordeaux. Era um fato, simples e sinceramente.
Seu acompanhante, lorde Sheane, tinha comentado que algumas mulheres jamais se deixariam convencer para iniciar uma aventura amorosa e Rochdale não podia consentir que tal afirmação ficasse sem rebater. As mulheres, todas as mulheres, ardiam no desejo de serem seduzidas, algumas abertamente, outras sem ser conscientes disso. Não era necessário levar nenhuma delas à cama. Só era necessário fazer uma rápida valorização da partida para determinar se desejavam ao grande amante ou, pelo contrário, ao conhecido libertino. Sua considerável experiência no tema lhe dizia que a maioria das mulheres da alta sociedade se viam intrigadas pela escandalosa natureza de sua reputação, pelas sujas e desagradáveis historia a ele associadas, grande parte das quais eram verdadeiras. Inclusive as damas de maior posição da aristocracia desfrutavam com a sensação de estar flertando com o perigo.
Não obstante, havia umas poucas que simplesmente o desejavam por suas habilidades amorosas. Seus indiferentes ou torpes maridos as obrigavam a procurar a satisfação sexual em outra parte, e Rochdale gostava de estar ali para agradá-las.
Depois, havia aquelas que não sabiam que o desejavam, que em geral achavam não querer ter nada que ver com ele. As que se aborreciam com suas aventuras amorosas e seus escândalos e faziam tudo o que estivesse em suas mãos para evitá-lo. Essas mulheres sim supunham uma provocação real. Mas, uma vez que se propunha, nunca fracassava na hora de seduzir a uma dessas mulheres supostamente virtuosas.
Não, não tinha sido um frívolo alarde. Sabia como fazer com que qualquer mulher o desejasse.
Lorde Sheane entrecerrou os olhos e observou ao Rochdale por cima do bordo de sua taça de vinho.
—Seriamente? Teve que elevar a voz para fazer-se ouvir por cima da música da sala de baile contigua e o alvoroço de vozes e risadas na sala de cartas. —Nenhuma mulher de Londres resiste?
Rochdale deu de ombros. Não era um tema que pudesse ser objeto de debate. É claro, um homem como Sheane, com incipientes barriga e papada, taxaria Rochdale de arrogante antes de admitir sua própria inveja.
—Quer que o ponhamos a prova, amigo?
Rochdale arqueou uma sobrancelha.
—Perdão?
—Disse que podia seduzir qualquer mulher de Londres. A boca de lorde Sheane adquiriu uma expressão desdenhosa. —Está disposto a demonstrá-lo?
Rochdale sentiu um estremecimento na base de sua coluna vertebral que lhe era muito familiar. A sedutora e irresistível chamada de uma possível aposta. Adotando um ar de suprema indiferença, disse:
—O que tem em mente?
—Aposto Albion que posso lhe nomear uma mulher a que não pode seduzir.
Albion? Maldição. Sheane, o grande canalha, sabia que Rochdale tinha cobiçado ter esse cavalo desde que ganhara o segundo prêmio no Oatlands no ano anterior. Havia tentado comprar duas vezes aquele cavalo castrado, mas Sheane se negara a vender-lhe Albion que era um cavalo ganhador e a estrela das cavalariças de Sheane. E, entretanto, aí estava ele, lhe oferecendo o cavalo em uma aposta que ia perder. Era muito bom para ser verdade. Estava tão bêbado que não era consciente do que estava fazendo?
—Machucou-se Albion — perguntou Rochdale. —Parece desejoso de livrar-se dele.
Sheane jogou a cabeça para trás e se pôs a rir.
—Maldito seja, é um bastardo arrogante. Tanto que estou seguro de que não terá nenhum reparo em oferecer ao Serenity como parte da aposta.
—Acredita que pode me arrebatar Serenity — Rochdale riu entre dentes. —Não acredito.
Serenity era seu melhor cavalo. Seu cavalo favorito. Aquela égua castanha tinha ganhado mais corridas que qualquer outro cavalo dos estábulos de Rochdale, incluída a corrida de Nottingham e duas taças em Newmarket. Cortaria um braço antes de dar Serenity a lorde Sheane.
Mas, é claro, se aceitasse a aposta, tal coisa não ocorreria, pois não podia perder.
—Se estiver tão seguro de si mesmo — disse Sheane — então não terá nenhum reparo em apostar meu Albion contra sua Serenity que não pode seduzir a uma mulher de minha escolha. O que me diz?
Capítulo Um
Londres, maio de 1813.
—Não há uma só mulher em Londres que não possa levar a cama sem muito esforço.
John Grayston, sétimo visconde do Rochdale, estava um pouco embriagado por causa dos eflúvios do álcool depois de ter passado a última hora e meia na sala de cartas da casa dos Oscott. Os serviçais lacaios se encarregavam de que sua taça estivesse sempre cheia. Mas a afirmação que acabava de fazer não era um frívolo alarde avivado por uma excessiva quantidade de bordeaux. Era um fato, simples e sinceramente.
Seu acompanhante, lorde Sheane, tinha comentado que algumas mulheres jamais se deixariam convencer para iniciar uma aventura amorosa e Rochdale não podia consentir que tal afirmação ficasse sem rebater. As mulheres, todas as mulheres, ardiam no desejo de serem seduzidas, algumas abertamente, outras sem ser conscientes disso. Não era necessário levar nenhuma delas à cama. Só era necessário fazer uma rápida valorização da partida para determinar se desejavam ao grande amante ou, pelo contrário, ao conhecido libertino. Sua considerável experiência no tema lhe dizia que a maioria das mulheres da alta sociedade se viam intrigadas pela escandalosa natureza de sua reputação, pelas sujas e desagradáveis historia a ele associadas, grande parte das quais eram verdadeiras. Inclusive as damas de maior posição da aristocracia desfrutavam com a sensação de estar flertando com o perigo.
Não obstante, havia umas poucas que simplesmente o desejavam por suas habilidades amorosas. Seus indiferentes ou torpes maridos as obrigavam a procurar a satisfação sexual em outra parte, e Rochdale gostava de estar ali para agradá-las.
Depois, havia aquelas que não sabiam que o desejavam, que em geral achavam não querer ter nada que ver com ele. As que se aborreciam com suas aventuras amorosas e seus escândalos e faziam tudo o que estivesse em suas mãos para evitá-lo. Essas mulheres sim supunham uma provocação real. Mas, uma vez que se propunha, nunca fracassava na hora de seduzir a uma dessas mulheres supostamente virtuosas.
Não, não tinha sido um frívolo alarde. Sabia como fazer com que qualquer mulher o desejasse.
Lorde Sheane entrecerrou os olhos e observou ao Rochdale por cima do bordo de sua taça de vinho.
—Seriamente? Teve que elevar a voz para fazer-se ouvir por cima da música da sala de baile contigua e o alvoroço de vozes e risadas na sala de cartas. —Nenhuma mulher de Londres resiste?
Rochdale deu de ombros. Não era um tema que pudesse ser objeto de debate. É claro, um homem como Sheane, com incipientes barriga e papada, taxaria Rochdale de arrogante antes de admitir sua própria inveja.
—Quer que o ponhamos a prova, amigo?
Rochdale arqueou uma sobrancelha.
—Perdão?
—Disse que podia seduzir qualquer mulher de Londres. A boca de lorde Sheane adquiriu uma expressão desdenhosa. —Está disposto a demonstrá-lo?
Rochdale sentiu um estremecimento na base de sua coluna vertebral que lhe era muito familiar. A sedutora e irresistível chamada de uma possível aposta. Adotando um ar de suprema indiferença, disse:
—O que tem em mente?
—Aposto Albion que posso lhe nomear uma mulher a que não pode seduzir.
Albion? Maldição. Sheane, o grande canalha, sabia que Rochdale tinha cobiçado ter esse cavalo desde que ganhara o segundo prêmio no Oatlands no ano anterior. Havia tentado comprar duas vezes aquele cavalo castrado, mas Sheane se negara a vender-lhe Albion que era um cavalo ganhador e a estrela das cavalariças de Sheane. E, entretanto, aí estava ele, lhe oferecendo o cavalo em uma aposta que ia perder. Era muito bom para ser verdade. Estava tão bêbado que não era consciente do que estava fazendo?
—Machucou-se Albion — perguntou Rochdale. —Parece desejoso de livrar-se dele.
Sheane jogou a cabeça para trás e se pôs a rir.
—Maldito seja, é um bastardo arrogante. Tanto que estou seguro de que não terá nenhum reparo em oferecer ao Serenity como parte da aposta.
—Acredita que pode me arrebatar Serenity — Rochdale riu entre dentes. —Não acredito.
Serenity era seu melhor cavalo. Seu cavalo favorito. Aquela égua castanha tinha ganhado mais corridas que qualquer outro cavalo dos estábulos de Rochdale, incluída a corrida de Nottingham e duas taças em Newmarket. Cortaria um braço antes de dar Serenity a lorde Sheane.
Mas, é claro, se aceitasse a aposta, tal coisa não ocorreria, pois não podia perder.
—Se estiver tão seguro de si mesmo — disse Sheane — então não terá nenhum reparo em apostar meu Albion contra sua Serenity que não pode seduzir a uma mulher de minha escolha. O que me diz?
Série Viúvas Alegres
1 - Na Paixão da Noite
2 - Tão Somente uma Aventura
3 - Se Deixe Levar
4 - A Partir Deste Momento
Série Concluída
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!