20 de novembro de 2011

Seu Guerreiro Guardião



A primeira vez que se viram foi em um campo de batalha.

Ele acreditou que ela era uma de suas partidárias.

Ela sabia que ele era seu inimigo.
Embora Rosamund Kinnersley estivesse decidida a lutar por sua honra, de vez em quando lhe passava pela cabeça a loucura de entregar-se à paixão daquele homem…

Rosamund e seu irmão, órfãos como consequência da sangrenta Guerra das Rosas, descobriram que a morte de seu pai, que lutava da parte dos
Lancaster, significa que suas terras poderiam passar às mãos dos York.
Simon era o cavalheiro inimigo designado como seu guardião.
O apaixonado vínculo entre Rosamund e Simon crescia em cada encontro.
Poderia esse amor recém-nascido sobreviver a velhas lealdades e traições?

Comentário revisora Rosangela Breda: O livro é florzinha, é um casal jovem que se apaixona no meio de uma guerra, e, para ela, eles são inimigos, mas ele só pensa em protegê-la. Eu não gostei muito, mas vale apena ler.

Capítulo Um

—Rosamund, Rosa… — disse uma voz em tom imperativo.
Rosamund suspirou, secou as mãos com um trapo e foi abrir a porta Martha, a mulher que fora sua babá e que, agora, era sua criada pessoal.
Rosamund, que estava desde o amanhecer no que foi o alambique de sua mãe, fazendo os preparativos necessários para recolher e armazenar as ervas de finais daquele mês de junho, secou o suor que estava se formando já na testa.
Desde o dia primeiro de maio daquele ano de nosso Senhor de 1472, fazia mais calor que de costume.
A sua madrasta, lady Sibyl, nunca se interessou muito em secar ervas e preparar remédios, assim, disso se encarregava Rosamund, uma tarefa que gostava de fazer. Sobretudo, desde que seu pai se foi há uma semana com uns quantos guerreiros, e a casa senhorial em que viviam ficou sumida na tristeza.
Rosamund era consciente que todos esperavam notícias de seu pai.
Todos queriam que voltasse. Sir Humphrey lutou fazia pouco na batalha de Barnet, em que o conde do Warwick, seu senhor, resultou vencido e aniquilado pelo rei dos York, Edward.
O pai de Rosamund conseguiu escapar com vida e voltou para Kinnersley Mannor, mas não ficou muito tempo, porque, ao se inteirar de que a rainha Margaret de Anjou desembarcara na Inglaterra em companhia de seu filho Edward de Lancaster e sua prometida, a filha do conde, lady Anne do Neville, sir Humphrey decidiu unir-se a seu exército, com a esperança de que a rainha conseguiria vencer ao usurpador da casa dos York e devolver a seu marido, Henry VI, o trono que lhe pertencia por direito.
Por isso, se encaminhou rumo a Tewkesbury, a umas doze milhas de sua casa, situada em Cotswolds, para unir-se ao exército da rainha, que se dirigia a Londres do oeste. Rosamund esperava que voltasse logo.
—O que ocorre, Martha? Há notícias de meu pai? — perguntou à mulher, que se sentou em um tamborete e estava se abanando com o trapo que ela deixou sobre a mesa.
Martha negou com tristeza. O calor estava matando aquela mulher grande, de rosto redondo e com bastante sobrepeso.
—Não, não, não se sabe nada de seu pai.

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